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Entre mobilidades e disputas: o sertÃo do Rio Piranhas, Capitania da ParaÃba do Norte (1670-1750) / Mobility and conflicts: the hinterland of Rio Piranhas, Captaincy North ParaÃba (1670-1750)Ana Paula da Cruz Pereira de Moraes 19 August 2015 (has links)
nÃo hà / ApÃs a expulsÃo dos neerlandeses da AmÃrica Portuguesa, a Coroa retomou os esforÃos pelo desenvolvimento econÃmico e ocupaÃÃo da sua colÃnia no Novo Mundo. Chegara o tempo de expandir seus limites na direÃÃo oeste, voltando-se para os sertÃes ermos, investindo nas guerras e na criaÃÃo do gado, como um propulsor de abertura de estradas e nÃcleos de ocupaÃÃo. Partindo da perspectiva de uma HistÃria Social do SertÃo, esta pesquisa buscou contribuir com o debate em torno da formaÃÃo espacial e social dos sertÃes coloniais, tomando como base o SertÃo do Rio Piranhas, entre 1670 e 1750, localizado na Capitania da ParaÃba do Norte. Nesse contexto de interiorizaÃÃo dos domÃnios lusos, o mencionado sertÃo foi envolvido em um jogo de poder sobre seus espaÃos, articulado por aÃÃes estratÃgicas dos colonizadores, que culminou na reconfiguraÃÃo de territÃrios, por meio da desterritorializaÃÃo das naÃÃes indÃgenas que, por sua vez, empreenderam aÃÃes de resistÃncia de diferentes maneiras, desde o confronto direto, a guerra contra as forÃas coloniais, atà a tessitura de alianÃas com os forasteiros. Utilizando documentos do Arquivo HistÃrico Ultramarino, cartas de sesmarias e material cartogrÃfico, entre outras fontes, buscou-se lanÃar um olhar historiogrÃfico sobre a trama desse sertÃo, que se tornara uma zona de mÃltiplas fronteiras, perpassadas pela capacidade mÃvel dos seus atores sociais, que se articulavam em redes de caminhos e redes sociais que apontam um sertÃo em movimento. / After the expulsion of the Dutch of Portuguese America, the Lusitanian Crown returned to efforts for economic development and occupation of their colony in the New World. The time had come to expand its boundaries westward, turning to the distant hinterlands, investing in wars and raising cattle, as a impeller of the opening of paths and of occupation areas. From the perspective of a Social History of the Hinterland, this research sought to contribute to the debate on the spatial and social formation of the colonial hinterlands, building upon the Hinterland of Rio Piranhas, between 1670 and 1750, located in the Captaincy of North ParaÃba. In this context of internalization of the lusos domains, the aforementioned hinterland was involved in a play of power over their spaces articulated by strategic actions of the colonizers, which resulted in the reconfiguration of territories, through the deterritorialization of indigenous nations, which in turn, they did resistance actions of different ways, from direct confrontation, the war against the colonial forces, to the formation of alliances with outsiders. Using documents of the Overseas Historical Archive, land grants registers and cartographic documents, among other sources, sought to launch a historiographic view at the plot of this hinterland, which had become a zone of multiple frontiers, pervaded by the mobile capability of their social agents, which articulated in paths networks and social networks that points a moving hinterland.
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