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Changes of attributes of soil submitted to the fallow on core desertification / AlteraÃÃes de atributos de solos submetidos ao pousio em nÃcleo de desertificaÃÃoMirele Paula da Silva Ferreira 29 January 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Soil degradation can occur because of inadequate management, which may result in soil unproductive and, in certain situations, lead to the desertification process. One of the causes of degradation is overgrazing, causing loss of biodiversity of plant strata by the pressure of ramoneio and soil compaction by excessive trampling of animals, bringing implications to the ground in the physical, chemical and biological properties, thereby undermining the sustainability of the agroecosystem. An alternative to recover soil degradation is the practice of fallow, because that is easy to perform and inexpensive to restore soil properties that provides input of organic matter, important soil conditioner. With that aimed to prove the hypothesis that the time of 14 year fallow improves the physical and chemical soil in degraded areas in the process of desertification. The areas selected for the study are located in the municipality of IrauÃuba in the state of CearÃ, Brazil. Soil samples were taken in five areas of overgrazing, in five areas of fallow and in a forest area, is serving as the reference area. Physical and chemical analysis of the soil as soil density, total porosity, flocculation, pH, electrical conductivity, cation exchange capacity (CTC), total organic carbon, carbon management index and physical fractions of organic carbon, were done to assess the changes the physical and chemical attributes of these areas. The management of fallow showed improvements in physical and chemical soil when assessed after 14 years of withdrawal of animals, but when compared to the work done in the same area in 2009, with 7 years of fallow, evidence that the areas are still in the process of degradation. The organic carbon content was higher in the areas of fallow and the fraction with the highest proportion was the organic carbon associated to minerals. / A degradaÃÃo do solo pode ocorrer em funÃÃo do manejo inadequado, o qual pode acarretar na improdutividade do solo e, em certas situaÃÃes, levar ao processo de desertificaÃÃo. Uma das causas da degradaÃÃo à o sobrepastejo, ocasionando perda da biodiversidade do estrato vegetal pela pressÃo do ramoneio e compactaÃÃo do solo pelo pisoteio excessivo dos animais, trazendo implicaÃÃes ao solo nas propriedades fÃsicas, quÃmicas e biolÃgicas, comprometendo assim a sustentabilidade do agrossistema. Uma alternativa para recuperar a degradaÃÃo do solo à a prÃtica do pousio, pois essa à de fÃcil execuÃÃo e de baixo custo para restaurar as propriedades do solo que proporciona aporte de matÃria orgÃnica, importante condicionador do solo. Com isso, objetivou-se comprovar a hipÃtese que o tempo de pousio de 14 anos melhora os atributos fÃsicos e quÃmicos do solo em Ãreas degradadas em processo de desertificaÃÃo. As Ãreas selecionadas para o estudo estÃo localizadas no municÃpio de IrauÃuba, no Estado do CearÃ, Brasil. Foram realizadas coletas de solo em cinco Ãreas de sobrepastejo, em cinco Ãreas de pousio e em uma Ãrea de mata, esta servindo como Ãrea de referÃncia. AnÃlises fÃsicas e quÃmicas do solo como: densidade do solo, porosidade total, grau de floculaÃÃo, pH, condutividade elÃtrica, capacidade de troca de cÃtions (CTC), carbono orgÃnico total, Ãndice de manejo de carbono e fracionamento fÃsico do carbono orgÃnico, foram feitas a fim de avaliar as modificaÃÃes nos atributos fÃsicos e quÃmicos destas Ãreas. O manejo de pousio apresentou melhorias em atributos fÃsicos e quÃmicos do solo quando avaliado apÃs 14 anos de retirada dos animais, mas quando comparada ao trabalho realizado na mesma Ãrea em 2009, com 7 anos de pousio, evidÃncia que as Ãreas ainda estÃo em processo de degradaÃÃo. O teor de carbono orgÃnico foi maior nas Ãreas de pousio e a fraÃÃo com maior proporÃÃo foi o carbono orgÃnico associado aos minerais.
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Blue carbon em solos de manguezais do semiÃrido: importÃncia, mÃtodos de quantificaÃÃo e emissÃo de gases C-CO2 / Blue Carbon in semi-arid mangrove soils: Importance, Quantification methods and C-CO2 gases emissionGabriel Nuto NÃbrega 14 June 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho foi dividido em trÃs capÃtulos e teve por objetivos: 1) Quantificar o estoque de blue carbon nos solos do CearÃ; 2) Avaliar os mÃtodos de quantificaÃÃo de carbono orgÃnico dos solos (COS) nos manguezais; 3) Avaliar a emissÃo de gases de efeito estufa (CO2 e CH4) oriunda dos solos dos manguezais cearenses. No primeiro capÃtulo, foram feitas associaÃÃes das unidades fitoecolÃgicas (UF) com os tipos de solos cearenses por meio de tÃcnicas de geoprocessamento, combinando as informaÃÃes da densidade do solo e dos teores de carbono nas classes de solo contidas em cada UF. Os resultados mostram que a massa de carbono contido no solo cearense à estimada em 374.123.384,15 Mg. Os manguezais contribuem com 0,35 % da massa de carbono, uma vez que suas Ãrea nÃo ultrapassa 0,1% do CearÃ. Por outro lado, os dados do estoque de carbono (EC) indicam que os manguezais armazenam 8.241,39 Mg C km-2 , equivalente a 3 vezes o EC das demais UF. Este resultado poderia ser ainda mais importantes caso os manguezais cearenses estivessem sob um menor impacto antrÃpico. No segundo capÃtulo, os teores de COS foram quantificados por meio de diferentes mÃtodos quÃmicos (variaÃÃes do mÃtodo Walkley & Black), reflectÃncia espectral e termogravimetria cujos resultados foram comparados com os obtidos por meio do analisador elementar (AE). No tocante Ãs anÃlises quÃmicas, a secagem das amostras favoreceu a acurÃcia do mÃtodo quÃmico, uma vez que esta promoveu a oxidaÃÃo dos compostos reduzidos causadores de interferÃncia. A utilizaÃÃo de fontes externas de aquecimento acarretou em maior interferÃncia no mÃtodo quÃmico e, sob uma concentraÃÃo de H2SO4 6 M, o mÃtodo quÃmico apresentou-se viÃvel para a quantificaÃÃo do COS em manguezais. A utilizaÃÃo da tÃcnica de reflectÃncia espectral apresentou correlaÃÃes fracas com os valores de carbono via AE, o que impossibilitou a utilizaÃÃo deste mÃtodo, fazendo necessÃrio um estudo mais aprofundado para a adequaÃÃo deste mÃtodo ao estudo do COS em manguezais. Os resultados obtidos pela termogravimetria apresentaram a correlaÃÃo mais forte com AE (r = 0,927), caracterizando como o mÃtodo mais adequado para a quantificaÃÃo do COS, desde que utilizado um fator de correÃÃo (f = 0,27) para a conversÃo dos valores de matÃria orgÃnica do solo em COS. No Ãltimo capÃtulo, foram quantificados os fluxos mÃdios de CO2 e CH4 correlacionando os valores de fluxo com os atributos do solo. Os fluxos de CO2 variaram entre 16,4Â3,7 e 44,4Â2,2 mg m-2 h-1. A maior emissÃo de CO2 foi determinada pelas condiÃÃes edÃficas (maior EC, maior concentraÃÃo de carbono orgÃnico dissolvido e menor grau de piritizaÃÃo). Em mÃdia, os emissÃes de CO2 em solos de mangue corresponde a apenas 2% da emissÃo causada pela agricultura. As concentraÃÃes de CH4 estiveram abaixo do limite de detecÃÃo do equipamento utilizado e, portanto, o fluxo mÃdio de metano nÃo pode ser quantificado. O baixo fluxo de metano està relacionado à abundÃncia de aceptores de elÃtrons mais energÃticos que impendem a metanogÃnese, alÃm da presenÃa de microrganismos que oxidam o CH4 antes deste alcanÃar a atmosfera / This work was divided into three chapters and aimed to: 1) Quantify the blue carbon soils stock at Cearà state (NE-Brazil); 2) Evaluate the methods for quantifying soil organic carbon (SOC) in the mangroves; and 3) evaluate the greenhouse gas (CO2 and CH4) emission from mangrove soils. In the first chapter, associations of the phytoecological units (PU) with soil types from Cearà were processed through geoprocessing techniques, combining the information of soil bulk density and carbon content in the soil classes contained in each PU. Results show that the carbon mass in the soils are estimated in 374,123,384.15 Mg. The mangrove contribute to 0.35 % of the carbon mass, since their area does not exceed 0.1% of the state. On the other hand, the carbon stock (CS) data indicate that mangroves store 8241.39 Mg C km-2, equivalent to 3 times the CS mean of the remaining states. This result could be even more important if the mangroves were under less human impact. The second chapter SOC contents were quantified by different chemical (variations in the Walkley & Black), spectral reflectance and thermogravimetric methods and the results were compared with those obtained using elemental analyzer (EA). Regarding chemical analysis, the use of dried samples favored the accuracy of the chemical method, since it promoted the oxidation of the reduced compounds which causes interference. The use of external heating sources resulted in a greater interference in the chemical method and, in a 6M H2SO4 concentration, the chemical method presented viable to quantify COS in mangroves. The spectral reflectance technique showed weak correlations with carbon values obtained by AE, precluding the use of this method and making necessary further studies to the suitability of this method to quantify SOC in mangroves. The results obtained by thermogravimetry showed the strongest correlation with AE (r = 0.927), characterized as the most suitable method for the quantification of SOC, since a correction factor (f = 0.27) is applied for the conversion of soil organic matter values in SOC. In the last chapter, the average CO2 and CH4 flow were quantified and the values were correlated with soil attributes. CO2 fluxes ranged from 16.4  3.7 to 44.4  2.2 mg m-2 h-1. The highest CO2 emission was determined by soil conditions (higher EC, higher concentration of dissolved organic carbon and lower degree of pyritization). The CO2 emissions in mangrove soils corresponds to only 2% of the flow caused by agriculture. The CH4 concentrations were below the detection limit of the equipment used, and thus the average flow of methane cannot be quantified. The low methane flow is related to the abundance of electron acceptors more energetic which prevent methanogenesis and to the presence of microorganisms that oxidize CH4 before it reach the atmosphere.
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