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Polimorfismos do gene MASP2 e concentrações séricas da proteína MASP-2 na febre reumática e cardiopatia reumática crônicaCatarino, Sandra Jeremias dos Santos January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Iara José de Mesias Reasson / Orientador: Prof. Dr. Angelica B. Winter Boldt / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 23/05/2014 / Inclui referências / Linha de pesquisa: Associação genética a doenças / Resumo: MASP-2, a serina protease 2 associada à lectina ligante de manose ou ficolinas, é uma proteína-chave na ativação da via das lectinas do complemento. Diversos polimorfismos do gene MASP2 estão associados com concentrações séricas ou grau de atividade funcional de MASP-2. Neste trabalho, investigamos uma possível associação entre polimorfismos de MASP2 e concentrações séricas de MASP-2 com a suscetibilidade à febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática crônica (CRC). Foram haplotipados 11 polimorfismos de MASP2 utilizando PCR multiplex sequência-específica em 145 pacientes com história de FR provenientes do sul do Brasil (103 com CRC e 42 sem acometimento cardíaco [FRo]) e 290 controles saudáveis. As concentrações de MASP-2 foram determinadas por ensaio de imunoadsorbância enzimática em 145 pacientes e 145 controles. Os polimorfismos p.377A e p.439H, associados à baixa produção de MASP-2, foram negativamente associados à CRC (p=0,02, OR=0,25). Em contraste, haplótipos com quatro polimorfismos, localizados do intron 9 ao exon 12 (CDVR) e associados a concentrações intermediárias de MASP-2, aumentaram a suscetibilidade a CRC (p=0,02, OR=4,9). Apesar disso, as concentrações de MASP-2 foram mais baixas nos pacientes, do que nos controles, provavelmente devido ao consumo da proteína pela ativação da via das lectinas (medianas 253 vs. 321 ng/ml respectivamente, p<0,0001). Logo, polimorfismos de MASP2 associados à concentração sérica de MASP-2 podem atuar como moduladores no desenvolvimento da FR. A elucidação do papel desempenhado por MASP-2 na suscetibilidade a FR poderá auxiliar no desenho de estratégias de prevenção e tratamento da doença. Palavras-chave: Febre reumática; cardiopatia reumática crônica; MASP-2; polimorfismos de MASP2 / Abstract: MASP-2, the serine protease 2 associated with mannose-binding lectin or ficolins, is a key protein in the activation of the lectin pathway of complement. Several MASP2 gene polymorphisms have been associated with serum levels or degree of functional activity of MASP-2. In this work, we investigated a possible association between MASP2 polymorphisms and MASP-2 serum levels with the susceptibility to Rheumatic Fever (RF) and Rheumatic Heart Disease (RHD). We haplotyped 11 MASP2 polymorphisms with multiplex sequence-specific PCR in 145 patients with history of RF from south Brazil (103 with RHD and 42 without cardiac lesion [RFo]) and 290 healthy controls. MASP-2 levels were determined by enzyme-linked immunoadsorbance assay in 145 patients and 145 controls. The p.377A and p.439H polymorphisms, associated with low MASP-2 production, were negatively associated with RHD (p=0.02, OR=0.25). In contrast, haplotypes comprising four polymorphisms, located from intron 9 to exon 12 (CDVR) and associated with intermediate MASP-2 concentrations, increased the susceptibility to RHD (p=0.02, OR=4.9). Nevertheless, MASP-2 levels were lower in patients than in controls, probably due to protein consumption by the activation of the lectin pathway (medians 253 vs. 321 ng/ml, p<0.0001). Thus, MASP2 polymorphisms associated MASP-2 production may act as immune modulators in the development of RF. The elucidation of the role of MASP-2 in RF susceptibility might help in the design of strategies for RF prevention and treatment. Keywords: Rheumatic fever; rheumatic heart disease; MASP-2; MASP2 polimorphysms.
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