Submitted by PPGE PPGE (pgedu@ufba.br) on 2015-11-26T16:26:42Z No. of bitstreams: 1 Leonardo Rangel_Versão final.pdf: 2923200 bytes, checksum: e15291f0a586b29fab1ed109127f4d51 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2015-12-18T14:28:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Leonardo Rangel_Versão final.pdf: 2923200 bytes, checksum: e15291f0a586b29fab1ed109127f4d51 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-18T14:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardo Rangel_Versão final.pdf: 2923200 bytes, checksum: e15291f0a586b29fab1ed109127f4d51 (MD5) / A presente dissertação é resultado de reflexões no campo da Educação, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia. O estudo tem a tradição filosófica com base na sua configuração metodológica e emerge em meio aos objetos que vêm construindo o campo específico dos processos formativos. Neste caso, procuramos compreender de que modo a subjetividade vem sendo problematizada e quais suas implicações na vida/formação dos seres humanos. Tal investigação surgiu a partir das inquietações e provocações tencionadas pela problemática que parece a ssumir nos dias de hoje, quase a força de um princípio categórico, e que pode ser traduzida nas expressões: “A vida como obra”, “A vida como projeto”, ou ainda, na expressão mais utilizada no campo da educação: “Ser ou tornar-se autor de sua própria vida”; afirmação que ressalta o caráter de agência dos processos subjetivos e assinala a tendência contemporânea do fenômeno de ampliação dos espaços outrora tidos como da ordem da “interioridade”, “intimidade” ou do “privado”. Pois, a modernidade que se iniciou com o processo da I Revolução Industrial, modificou-se drasticamente com as posteriores revoluções empreendidas no modo de produção capitalista. Em grande parte, essas transformações foram impulsionadas pela introdução de novas tecnologias. Deste modo, os processos formativos emergentes apontam para toda uma reconfiguração dos espaços e dos tempos, tanto os exteriores quanto os interiores, e nos levam rumo a novos tipos de embate, rumo a novas formas de se fazer e experimentar a vida, o mundo, o trabalho, a educação, a política etc. Utilizando o cuidado como um dispositivo fundante e um dos modos prioritários de se situar no mundo em nossa atualidade, o presente trabalho tem como escopo uma problematização da relação entre o conhecimento e o modo de subjetivação dominante na cultura ocidental, no intuito de caracterizar suas influências na fundação das perspectivas formativas, com o propósito de levantar alguns impasses e armadilhas legadas pelo projeto iluminista. Ao fim dessa jornada, compreendemos que a referência aos valores constitui hoje, uma das mais importantes fontes de transcendência, e talvez uma das últimas, a nos convidar a viver e reconstruir os sentidos da vida, em suas dimensões individuais e coletivas, em um tipo de formação centrada no cuidado e no princípio de mais vida. / ABSTRACT This dissertation is a result of some thoughts about the education field developed in the Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia (Master’s Program of Education at Federal University of Bahia ). The study uses a philosophical tradition as the basis of the theoretical method. It emerges from events which are building the specific research field of formative procedures. At this case, we are looking to understand how subjectivity has been questioned, and what are it life’s implications in the formation of the human being. The investigation has started with questioning issues, about life as a project or a masterpiece. Furthermore, these issues can be known within the Education field by the expressions: “To be or become the author of your own life”. Such an assertion highlights the human agency in the subjective process, and points out the contemporary tendency of the enlargement of the spaces once understood and called “privacy”, “intimacy” and “inner behavior”. Modernity started after the First Industrial Revolution and changed drastically the other capitalist revolution that was about to come. Theses transformations were largely motivated by the introduction and improvement of new technology. Thus, the ruse of formative procedures shows the new set of time and space, both inner and outside processes of development, taking us to new ways of experiencing life, trying different worlds, others concepts of job, education, politics, etc. Using care as a base apparatus, and also as one of the most important ways in which one fits into this world, this research has the purpose to debate the relationship between knowledge and dominant and occidental processes of subjectivity. My goal is to feature the influences in the formative perspectives foundation in order to bring up the traps and impasses of the Enlightment’s legacy. At the end it is possible to realize that the value references compose, nowadays, the most relevant transcendental source, or one of the last invitations to live and rebuild life’s meanings in its collective and individual aspects, focused on care and the principle of more life.