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Memórias póstumas e romance: um estudo sobre gênero, ficcionalidade e vazio / Memorias Postumas and novel: a study about genre, fictionality and nothingness

Luísa Chaves de Melo 31 March 2006 (has links)
Na primeira parte desta tese, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881, serve de ponto de partida para se desenvolver a idéia de que no romance de ficção assumida, quando o leitor começa a ler a obra o personagem já está morto, uma vez que ele não tem vida para além da ficção. Ou seja, romances que desnudam sua ficcionalidade serão sempre memórias póstumas daquele ou daqueles personagens. Assim, o romance de Machado configura-se como alegoria do gênero romanesco. E na experiência da leitura, a morte anunciada do personagem ajuda o leitor a se preparar para a sua própria, pois vive um pouco como sua essa morte. Em seguida, argumenta-se que o gênero romanesco, por sua vez, é alegoria da tragicidade da existência humana. A recorrente metáfora da vida como um livro, usada no romance de Machado, possibilita transpor a categorização do ato de leitura, elaborada pelo teórico alemão Wolfgang Iser, para a relação que temos com os fatos de nossa existência. Assim, pela analogia construída, o vazio do romance a ser lido realça o vazio existencial a que todos nós somos sujeitos.Na segunda parte, a pesquisa se detém em dois momentos da abordagem do vazio na literatura do século XX, para perceber como os vazios e as indeterminações do texto se relacionam com o vazio existencial dos personagens. Em São Bernardo, de Graciliano Ramos, a perda da esposa detona a crise que faz o narrador questionar a própria vida; em Que pensam vocês que ele fez, de Carlos Sussekind, a obsessão do pratagonista pelo diário escrito por seu desaparecido pai leva o leitor a questionar o sentido da sua vida. / In the first part of this thesis, Machado de Assis Memórias Póstumas de Brás Cubas, published in 1881, serve as a starting point to develop the idea that in novels wich do not disguise their fictional nature, when the reader begins to read it the character is already dead, as it has no life beyond fiction. That is, novels that bluntly manifest their fictional aspect will always be posthumous memories of this or those characters. Therefore, Machados novel becomes an allegory of the Romanesque gender. In the reading experience, the characters announced death aids the reader to be prepared for its own, as he or she live such death as their own. Afterwards, the thesis raise the argument that the Romanesque gender by its turn is an allegory of the tragic human existence. The recurring metaphor of picturing life as a book, used in Machados novel, enables one to hurdle the categorization of the act of reading, elaborated by the German theorist Wolfgang Iser, towards the relation we maintain with the facts of our own existence. Therefore, through that analogy, the emptiness of the novel to be read highlights the existential emptiness we are all subject to. In the second part, the research is focused in two moments of the approach of emptiness by the 20th Century literature, to realize how the emptiness and the indeterminations of the text relate to the characters existential emptiness. In Graciliano Ramos São Bernardo, the loss of the wife triggers the crisis that make the storyteller question his own life; In Carlos Sussekinds Que pensam vocês que ele fez, the protagonists obsession for the diary written by his late father leads the reader to question the sense of life itself.
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Memórias póstumas e romance: um estudo sobre gênero, ficcionalidade e vazio / Memorias Postumas and novel: a study about genre, fictionality and nothingness

Luísa Chaves de Melo 31 March 2006 (has links)
Na primeira parte desta tese, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881, serve de ponto de partida para se desenvolver a idéia de que no romance de ficção assumida, quando o leitor começa a ler a obra o personagem já está morto, uma vez que ele não tem vida para além da ficção. Ou seja, romances que desnudam sua ficcionalidade serão sempre memórias póstumas daquele ou daqueles personagens. Assim, o romance de Machado configura-se como alegoria do gênero romanesco. E na experiência da leitura, a morte anunciada do personagem ajuda o leitor a se preparar para a sua própria, pois vive um pouco como sua essa morte. Em seguida, argumenta-se que o gênero romanesco, por sua vez, é alegoria da tragicidade da existência humana. A recorrente metáfora da vida como um livro, usada no romance de Machado, possibilita transpor a categorização do ato de leitura, elaborada pelo teórico alemão Wolfgang Iser, para a relação que temos com os fatos de nossa existência. Assim, pela analogia construída, o vazio do romance a ser lido realça o vazio existencial a que todos nós somos sujeitos.Na segunda parte, a pesquisa se detém em dois momentos da abordagem do vazio na literatura do século XX, para perceber como os vazios e as indeterminações do texto se relacionam com o vazio existencial dos personagens. Em São Bernardo, de Graciliano Ramos, a perda da esposa detona a crise que faz o narrador questionar a própria vida; em Que pensam vocês que ele fez, de Carlos Sussekind, a obsessão do pratagonista pelo diário escrito por seu desaparecido pai leva o leitor a questionar o sentido da sua vida. / In the first part of this thesis, Machado de Assis Memórias Póstumas de Brás Cubas, published in 1881, serve as a starting point to develop the idea that in novels wich do not disguise their fictional nature, when the reader begins to read it the character is already dead, as it has no life beyond fiction. That is, novels that bluntly manifest their fictional aspect will always be posthumous memories of this or those characters. Therefore, Machados novel becomes an allegory of the Romanesque gender. In the reading experience, the characters announced death aids the reader to be prepared for its own, as he or she live such death as their own. Afterwards, the thesis raise the argument that the Romanesque gender by its turn is an allegory of the tragic human existence. The recurring metaphor of picturing life as a book, used in Machados novel, enables one to hurdle the categorization of the act of reading, elaborated by the German theorist Wolfgang Iser, towards the relation we maintain with the facts of our own existence. Therefore, through that analogy, the emptiness of the novel to be read highlights the existential emptiness we are all subject to. In the second part, the research is focused in two moments of the approach of emptiness by the 20th Century literature, to realize how the emptiness and the indeterminations of the text relate to the characters existential emptiness. In Graciliano Ramos São Bernardo, the loss of the wife triggers the crisis that make the storyteller question his own life; In Carlos Sussekinds Que pensam vocês que ele fez, the protagonists obsession for the diary written by his late father leads the reader to question the sense of life itself.

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