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Transculturação, identidade e diferença cultural em O recurso do método e O reino deste mundo de Alejo Carpentier

Pereira, Tatiana Antonia Selva January 2006 (has links)
Este trabalho tem como objeto de estudo dois romances – O Reino deste Mundo e O Recurso do Método, do escritor cubano Alejo Carpentier, precursor do real maravilhoso, sob uma perspectiva comparatista a partir das teorias e noções que são de interesse da literatura comparada, como o processo de transculturação na América Latina, a intertextualidade, a descolonização cultural, a carnavalização do seu discurso, a desterritorialização, o hibridismo cultural e literário, a busca da identidade cultural e da consciência latino-americana no contexto sócio-político, histórico e cultural no qual essas obras se inserem. Fundamenta-se esse estudo nas contribuições de dois teóricos latino-americanos, o etnólogo cubano Fernando Ortíz, pioneiro do conceito de transculturação, e o crítico literário uruguaio Ángel Rama, teórico da transculturação narrativa na América Latina. Destaca-se, ainda, a relevância que o ato tradutório, em geral, e a tradução literária, em particular, têm como mediadores interculturais, apontando-se algumas questões de tradução cultural nas traduções das obras para o português e o importante papel do tradutor em obras dessa natureza.
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L'ombre des lumières chez Alejo Carpentier : étude narratologique de la métaphore lumineuse dans Le siècle des lumières (1962)

Pigeon, Julie 12 1900 (has links) (PDF)
Né à la Havane d'un père breton et d'une mère russe, Alejo Carpentier a séjourné de nombreuses années en France avant de revenir vers sa terre natale, Cuba. Sa vaste culture, où s'entrelacent le culturel européen et le mythique antillais, présente la conscience de deux mondes, conférant à ses romans un caractère d'universalité. À la fois poète, romancier, musicien et historien, Carpentier dévoile dans ses œuvres toute l'étendue de ses connaissances au moyen d'une information circonstanciée et personnelle. Dans Le Siècle des Lumières (1962), nous contemplons la Révolution française sous un angle peu abordé, celui de l'espace caraïbe. Le récit met en scène une conséquence tragique de « l'après-Lumières » : on y lit une vision déceptive des événements entourant la Révolution française dans l'espace-temps décalé des Antilles. Les personnages passent ainsi d'une vision idéalisée des Lumières à une perception plus critique de ses conséquences révolutionnaires. Au-delà de la saveur historique qui enrobe la trame romanesque, Le Siècle des Lumières exhale l'aspect profondément humain qui le caractérise. Sous un éclairage parfois cru, le roman relate la vaste aventure de l'homme et des peuples au cœur du mouvement historique. L'œuvre dévoile les aspects sombres et clairs qui ont marqué les Lumières dans une mise en scène où foisonnent les effets de clairs-obscurs. La diégèse romanesque se déploie selon une trajectoire parabolique qui s'élève d'abord vers la lumière avant de basculer dans la nuit. Toutes ces variations lumineuses connotent, de par leur intensité, les événements, les objets et les personnages du roman. Notre lecture du topos des Lumières, effectuée à partir de certains points d'ancrage narratologiques, tâchera de montrer comment le système narratif métaphorise les Lumières dans une œuvre teintée de « réalisme merveilleux ». ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Lumières, métaphore, Révolution, Caraïbes, Cuba, Alejo Carpentier, roman.
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Le réel merveilleux chez Yves Thériault et Alejo Carpentier /

Prud'homme, Annie-Claude January 2003 (has links)
This thesis is concerned with the "Americanity" of Quebec literature and the existence of a cultural formation specific to the New World, based on a context of renewal, distancing and rupture with respect to European influence. The "real maravilloso" is perceived as an inherent American mode of expression, and its presence is examined in the work of Yves Theriault and Alejo Carpentier. An analysis of the short stories, Contes pour un homme seul (1944) by Theriault and "Histoire de lunes" (1933) by Carpentier, and of the novels Agaguk (1958) and Le royaume de ce monde (1949), allows us to compare the evolution from primitivism to the "real maravilloso americano", revealed in the novel through the "figures of the Other" and the status of the character, characterized by duality (contrast between the primitive forces and civilized world), its quest, its integration with nature, and the importance of sacred ritual.
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Eroberte Eroberer

Rings, Guido January 2005 (has links)
Zugl.: Trier, Univ., Habil.-Schr., 2005
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Re: magical realism : the remythification, reconception, and regendering of narrative in Alejo Carpentier's El reino de este mundo, Gabriel García Marquez's cien años de soledad, and Isabel Allende's La casa de los espíritus /

Hatjakes, Alison. January 2008 (has links)
Thesis (M.A.)--University of Nevada, Reno, 2008. / "August, 2008." Includes bibliographical references (leaves 86-88). Library also has microfilm. Ann Arbor, Mich. : ProQuest Information and Learning Company, [2009]. 1 microfilm reel ; 35 mm. Online version available on the World Wide Web.
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Cielo de tambores : tradiciones Afrocubanas en Sóngoro cosongo, Motivos de son y West Indies Ltd. de N. Guillén y Viaje a la semilla de A. Carpentier /

Ashvo-Muñoz y Díaz, Alira. January 1999 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Texas at Austin, 1999. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 239-260). Available also in a digital version from Dissertation Abstracts.
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Feste und Proteste Literatur und Musik in der lateinamerikanischen Moderne bei Jorge Luis Borges, Mário de Andrade, Alejo Carpentier und José María Arguedas

Sträter, Thomas January 1998 (has links)
Zugl.: Köln, Univ., Habil.-Schr., 1998 u.d.T.: Das Wechselverhältnis von Literatur und Musik in Lateinamerika als Element narrativer Transkulturation / Literaturangaben
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(Des)concerto: o realismo maravilhoso em Concierto Barroco

Andreu, Thiago Miguel [UNESP] 10 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-10Bitstream added on 2014-06-13T18:47:40Z : No. of bitstreams: 1 andreu_tm_me_arafcl.pdf: 653142 bytes, checksum: 96b2b878d27346cd5cfc77dc7065b82d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O discurso realista maravilhoso, por não apresentar disjunção entre natural e sobrenatural, tornase um espaço de convergência e debate dos fatos de que se tem conhecimento sobre a América, dando margem para a transgressão do real, sem ruptura. O único enfrentamento seria com a própria história tida, até o momento, como hegemônica, característica que encontra na diegese, condições para proliferar a ideologia americanista, relacionada à formação da identidade no discurso literário hispano-americano, que está no cerne das discussões a respeito do subgênero. A partir da constatação de tais mecanismos narrativos típicos do realismo maravilhoso, propomos avançar para o campo analítico pragmático e fenomenológico, tendo como referencial teórico, em especial, os postulados de Irlemar Chiampi (1980), Alejo Carpentier (1949), William Spindler (1993) e David Roas (2001), aplicados na estrutura da narrativa do romance carpentieriano Concierto barroco, de 1974. Para nossa pesquisa, temos como objetivo analisar quais seriam os mecanismos textuais que instauram o subgênero realismo maravilhoso na narrativa do romance supracitado os quais, possivelmente, se articulam, em um segundo momento, com conceitos como a história e a ideologia. Estruturamos o primeiro capítulo da dissertação, como uma averiguação teórica do subgênero, perpassando questões como o realismo maravilhoso e a mimese literária, suas correlações com o surrealismo, e com o mágico sui generis, como também suas feições linguística, pragmática e ideológica. Isto feito, avançamos para a análise do romance, detendo-nos em cinco aspectos básicos de estruturação – fabricação de efeito de encantamento na narrativa (CHIAMPI), ausência de hesitação, cronologia e espaço diegéticos não-lineares, expressão linguística do subgênero e história como articulador textual / El discurso realista maravilloso, por no presentar la disyunción entre lo natural y lo sobrenatural, se convierte en un espacio de convergencia y discusión de los hechos que conocemos sobre América, dando lugar a la transgresión de lo real, sin irrupción. La confrontación sólo se hace con la historia hegemónica: una característica que encuentra en la diégesis, condiciones para proliferar la ideología americana, relacionada con la formación de la identidad en el discurso literario hispanoamericano, que está en el centro de los debates sobre el subgénero. Basados en la observación de estos mecanismos, típicos del realismo maravilloso, nos proponemos a avanzar al campo analítico, pragmático y fenomenológico, en particular, con los estudios de Irlemar Chiampi (1980), Alejo Carpentier (1949), William Spindler (1993) y David Roas (2001), aplicándolos en la narrativa de la novela carpentieriana Concierto barroco, de 1974. Para nuestra investigación, proponemos como objetivo analizar cuáles son los mecanismos textuales que establecen el subgénero realismo maravilloso en la narrativa de dicha novela que, posiblemente se relacionan a los conceptos de historia e ideología americana. Estructuramos el primer capítulo de la disertación, como una investigación teórica sobre el subgénero, los temas que abarca, como el realismo y la mimesis literaria, su correlación con el surrealismo y lo mágico sui generis, así como sus características lingüísticas e ideológicas. Pasamos, en seguida, al análisis de Concierto barroco, centralizado en cinco aspectos básicos de la estructura: el efecto de encantamiento narrativo (CHIAMPI), la ausencia de hesitación por parte del narrador y de los personajes, la cronología y el espacio diegéticos no lineales, la expresión lingüística del subgénero y la historia como articulador textual
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Le réel merveilleux chez Yves Thériault et Alejo Carpentier /

Prud'homme, Annie-Claude January 2003 (has links)
No description available.
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Lecturas de Carpentier y Cortázar bajo la perspective de la estética de la recepción

Bilodeau, Joanne 04 December 2019 (has links)
Depuis la conférence de Hans Robert Jauss intitulée L’histoire littéraire comme provocation à la science littéraire tenue à l’Université de Constance en 1967, de nombreuses études ont été publiées sur la relation communicative entre le texte et ses lecteurs et l’évolution de la critique littéraire. L’herméneutique, base philosophique de l’esthétique de la réception, a été remise à l’ordre du jour au cours des dernières décennies, tandis que l’esthétique de la réception s’est taillée une place non négligeable parmi une panoplie de thèses littéraires. L’objectif général du présent mémoire est d’étayer les thèses fondamentales de l’École de Constance représentée principalement par Hans Robert Jauss et Wolfgang Iser et de tenter de les appliquer à certaines oeuvres de l’auteur cubain Alejo Carpentier et l’écrivain argentin Julio Cortázar, tout en mettant l’accent sur le rôle du lecteur ou récepteur au niveau littéraire et, de façon incidente, historique, artistique et sociologique. Grosso modo, les théoriciens de l’École de Constance prétendent questionner les paradigmes qui concentrent leur attention sur l’écrit sans égard pour le rôle du lecteur dans le processus d’interprétation d’une oeuvre littéraire. Dans un premier temps, il importe de réfléchir sur le contexte académique, théorique et social dans lequel sont apparues les sept thèses de Jauss, soit la crise des conceptions de l’autonomie du texte et de la neutralité idéologique du chercheur en sciences humaines, de même que le contexte social des années soixante et les contestations massives contre la guerre du Vietnam. Ensuite, il convient d’analyser lesdites thèses relatives au rôle actif du lecteur dans le processus de lecture ou de réception qui ont mené les théoriciens de l’École de Constance à la conclusion qu’il n’existe pas d’interprétation définitive d’un texte puisqu’une oeuvre littéraire est non seulement une création ouverte à la critique, mais elle se construit à travers la critique.

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