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Diversificação internacional no contexto brasileiro

Wertheimer, Guilherme 30 July 2013 (has links)
Submitted by Guilherme Wertheimer (guilherme.wertheimer@gmail.com) on 2013-08-21T23:07:28Z No. of bitstreams: 1 Diversificacao_Int_no_cont_brasileiro_.pdf: 417994 bytes, checksum: 2be5e161d6b22fa7e261b85514114f3f (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2013-08-22T18:14:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diversificacao_Int_no_cont_brasileiro_.pdf: 417994 bytes, checksum: 2be5e161d6b22fa7e261b85514114f3f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-22T18:20:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diversificacao_Int_no_cont_brasileiro_.pdf: 417994 bytes, checksum: 2be5e161d6b22fa7e261b85514114f3f (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / Este trabalho contribui a discussão de diversificação internacional no contexto de investidores brasileiros com referência na moeda local (Reais). O trabalho testa as seguintes hipóteses: (1) se a adição de ativos internacionais não aumenta a eficiência (melhora na relação retorno/risco) de carteiras somente com ativos brasileiros, (2) se carteiras de menor risco exigem mais alocações internacionais e, (3) se alocação de ativos é parecida para investidores com referências em dólar ou em reais. Esse trabalho utiliza modelos já conhecidos de fronteiras eficientes com aplicação de técnicas que utilizam rotinas de Monte Carlo para suavizar possíveis erros na estimação dos retornos das classes de ativos, que incorporam ainda incertezas sobre o câmbio. Nas simulações são utilizadas uma cesta de ativos locais e uma cesta de ativos que melhor representa o mercado internacional. Apesar da grande maioria dos investidores brasileiros utilizarem muito pouco ativos internacionais em suas carteiras, seja por motivos de Home Bias, fatores históricos macroeconômicos evidenciados pelas altas taxas de juros ou limitações regulatórias, os resultados empíricos demonstram que existem ganhos de eficiência para as carteiras de investidores brasileiros ao se incluir ativos internacionais na alocação de ativos. Esses ganhos de eficiência são evidenciados para todos os perfis de risco, desde os mais conservadores até os perfis mais agressivos. Os resultados mostram que quanto maior o perfil de risco da carteira, maior é a alocação internacional que maximiza a eficiência da carteira. E por último, a referência da moeda muda significativamente a alocação eficiente de carteiras, carteiras com referência em dólar exigem menos diversificação com ativos em reais do que carteiras com referência em Reais exigem diversificação com ativos internacionais. / This study contributes to the discussion of international diversification in the context of Brazilian investors with benchmarks in Reais (the local currency). Several hypotheses are tested: (1) whether the addition of international assets increases the efficiency of a portfolio that only holds Brazilian assets (2) whether lower risk Brazilian portfolios require higher international diversification than higher risk Brazilian portfolios, and (3) whether the asset allocation solutions are similar for investors who have benchmarks in Brazilian Reais versus those who have benchmarks in US dollars. This analysis uses already known efficient frontier models that apply Monte Carlo techniques to smooth possible errors in expected returns, that also incorporate exchange rate risks, for each of the asset classes. The simulations incorporate a basket of Brazilian assets and a basket of international assets that best represents the international markets. On average, the majority of Brazilian investors, individuals and institutions, have very small allocations to international assets in their portfolios. The primary reasons may be Home Bias and the historical Brazilian macroeconomic factors such as higher interest rates or regulatory limitations. In contrast to these current allocations, the empirical results demonstrate that there are significant gains to efficiency by adding international assets to the Brazilian investors’ asset allocations. These gains in efficiency are pronounced in all risk profiles from conservative to growth portfolios. Second, the results show that the higher the standard deviation of a portfolio the larger is the international allocation that maximizes the efficiency of the portfolio. Last, a change in the reference currency changes significantly the asset allocation Investors with benchmarks in US dollars require lower allocations to Brazilian asset classes than investors with benchmarks in Reais require in international asset classes.

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