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Como a participação do extrativista e o uso do GPS podem contribuir para o manejo da castanha (Bertholletia excelsa)?

Maroccolo, Julianna Fernandes 31 July 2013 (has links)
Submitted by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2016-08-29T14:48:26Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2016-08-31T12:52:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2016-08-31T12:55:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-31T12:57:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / O extrativismo de castanha (Bertholletia excelsa), além de ser uma atividade tradicional dos povos amazônicos, que gera renda e contribui para a conservação da floresta, é a principal forma de aquisição desse alimento de grande importância local, regional e até mesmo internacional. No entanto, o funcionamento do sistema extrativista num marco da sustentabilidade está determinado em grande parte pelo conhecimento ecológico dos extrativistas sobre a distribuição espacial, produtividade e suas formas de exploração e manejo. Assim, tanto os mapeamentos e inventários como a participação dos extrativistas nas diversas etapas da cadeia de valor da castanha se tornam essenciais para o manejo desta espécie. Diante das inovações tecnológicas e da necessidade de serem estabelecidas diretrizes técnicas para o manejo desta espécie, este trabalho buscou identificar quais contribuições podem ser adquiridas a partir do uso de GPS e da participação do extrativista, seja ele como indivíduo ou organização. Para tanto, este trabalho foi estruturado em quatro objetivos: 1- mapear a produção de castanha em diferentes escalas espaciais; 2 – avaliar variáveis que possam estar interferindo na variação da produção de frutos das árvores de B. excelsa; 3 – analisar a estrutura demográfica desta espécie em quatro castanhais com diferentes históricos de uso recente; e 4 – elaborar trilhas para coleta de castanha. Todo o trabalho foi desenvolvido no município de Manicoré – AM, especialmente em castanhais das comunidades agroextrativistas Jatuarana e Boa Esperança, ambas localizadas na RDS Rio Amapá. Os dados do mapeamento da produção de castanha foram coletados a partir de registros da Cooperativa Verde de Manicoré (COVEMA), registros do paioleiro e mapeamento das árvores de B. excelsa, em que foram registrados basicamente o DAP, a localização e produção histórica das árvores. Essas informações foram essenciais para planejar o censo de todas as árvores de B. excelsa com DAP ≥ 10 cm nesses castanhais, avaliar variáveis que podem estar interferindo na produção das árvores nos dois castanhais de Jatuarana e elaborar trilhas de coleta nos castanhais de Boa Esperança. Toda a metodologia foi adaptada do Modelo Digital de Exploração Florestal (MODEFLORA) e para isso foi imprescindível a participação dos extrativistas e o uso de aparelhos de GPS. A análise dos dados foi basicamente descritiva, sendo que para compreender a variação da produção das árvores foi utilizado o teste estatístico Qui-quadrado e regressão linear múltipla. Os resultados nos indicam que esse tipo de trabalho é possível de ser feito junto com os extrativistas e que as informações geradas podem contribuir para as discussões e pesquisas atuais sobre manejo de castanha e da espécie B. excelsa, bem como para uma melhor gestão do território e da cooperativa. Além de disso, ao integrar os extrativistas, faz com que eles e suas famílias, especialmente os jovens, passem a ter outro olhar sobre a floresta e sobre suas atividades, promovendo maior valorização do seu conhecimento e de seu trabalho. / O extrativismo de castanha (Bertholletia excelsa), além de ser uma atividade tradicional dos povos amazônicos, que gera renda e contribui para a conservação da floresta, é a principal forma de aquisição desse alimento de grande importância local, regional e até mesmo internacional. No entanto, o funcionamento do sistema extrativista num marco da sustentabilidade está determinado em grande parte pelo conhecimento ecológico dos extrativistas sobre a distribuição espacial, produtividade e suas formas de exploração e manejo. Assim, tanto os mapeamentos e inventários como a participação dos extrativistas nas diversas etapas da cadeia de valor da castanha se tornam essenciais para o manejo desta espécie. Diante das inovações tecnológicas e da necessidade de serem estabelecidas diretrizes técnicas para o manejo desta espécie, este trabalho buscou identificar quais contribuições podem ser adquiridas a partir do uso de GPS e da participação do extrativista, seja ele como indivíduo ou organização. Para tanto, este trabalho foi estruturado em quatro objetivos: 1- mapear a produção de castanha em diferentes escalas espaciais; 2 – avaliar variáveis que possam estar interferindo na variação da produção de frutos das árvores de B. excelsa; 3 – analisar a estrutura demográfica desta espécie em quatro castanhais com diferentes históricos de uso recente; e 4 – elaborar trilhas para coleta de castanha. Todo o trabalho foi desenvolvido no município de Manicoré – AM, especialmente em castanhais das comunidades agroextrativistas Jatuarana e Boa Esperança, ambas localizadas na RDS Rio Amapá. Os dados do mapeamento da produção de castanha foram coletados a partir de registros da Cooperativa Verde de Manicoré (COVEMA), registros do paioleiro e mapeamento das árvores de B. excelsa, em que foram registrados basicamente o DAP, a localização e produção histórica das árvores. Essas informações foram essenciais para planejar o censo de todas as árvores de B. excelsa com DAP ≥ 10 cm nesses castanhais, avaliar variáveis que podem estar interferindo na produção das árvores nos dois castanhais de Jatuarana e elaborar trilhas de coleta nos castanhais de Boa Esperança. Toda a metodologia foi adaptada do Modelo Digital de Exploração Florestal (MODEFLORA) e para isso foi imprescindível a participação dos extrativistas e o uso de aparelhos de GPS. A análise dos dados foi basicamente descritiva, sendo que para compreender a variação da produção das árvores foi utilizado o teste estatístico Qui-quadrado e regressão linear múltipla. Os resultados nos indicam que esse tipo de trabalho é possível de ser feito junto com os extrativistas e que as informações geradas podem contribuir para as discussões e pesquisas atuais sobre manejo de castanha e da espécie B. excelsa, bem como para uma melhor gestão do território e da cooperativa. Além de disso, ao integrar os extrativistas, faz com que eles e suas famílias, especialmente os jovens, passem a ter outro olhar sobre a floresta e sobre suas atividades, promovendo maior valorização do seu conhecimento e de seu trabalho.
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Estudo da ocorrência e caracterização dos castanhais nas encostas do platô Almeidas - Mineração Rio do Norte, Porto Trombetas, PA

Azevedo, Isabel Maria Gonçalves de 28 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-13T12:17:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 isabel1.pdf: 376605 bytes, checksum: 4daff1cf905da1d04ea261aa6bd10efe (MD5) Previous issue date: 2009-07-28 / This study aimed to locate and characterize the Brazil nuts tree on the slopes of the plateau Almeida Mineração Rio do Norte, Porto Trombetas, PA and study the occurrence and Biometric of the Brazil nut trees of each area, within the National Forest Saracá-Taquera, managed by IBAMA, where is installed the project for the mining of bauxite of Mineração Rio Norte S/A company, in the District of Porto Trombetas, Oriximiná (PA). The identification of areas was made with information of chestnuts trees from neighboring communities. In each area was made a central ath in the direction of greater length, where the wooden markers were laced every 100 m. On each point were opened side trails until the last nut found. Landmarks were placed at that point with the distance of central path and geographic coornates in UTM, Datum "Sth Amrcn 69." The perimeter and area of each were calculated and plotted on a map of the plateau Almeida. The forest inventory of 100% of Brazil nut trees in categories Adult and Natural Regeneration was done with the demarcation of areas of 20 m long by 50 m wide on the right and left side in each row. Were measured the total height of the trunk, the circumference at breast height (CAP) and the diameters of the crown in the way North-South and East-West. Were calculated for each area, the number of Brazil nut trees, percentage of occurrence, number of trees/ha (density), average of total height and the trunk, DBH, crown diameter, basal area per tree, the stem volume per tree. Analyses of variance were performed with different number of observations and averages compared by Tukey test at 5% probability of the data of variables measured and calculated. The nuts areas found were Veado Pequeno with 4.93 ha,Veado Grande with 32.19 ha, Josefa with 26.95 ha, Tauari with 47.39 ha, Viana with 12.92 ha, Pedra with 31.50 ha, Moreira with 39.08 ha,Paiol with 68.00 ha and Severino with 19.96 ha, totaling 282.92 ha. The density ranged from 2.98 to 5.84 individuals/ha; the height from 36 to 19.5 m; the DAP from 53.95 to 139.43; the crown diameter from 14.68 to 23.66 m, resulting in a coverage of 1803.63 m2/ha with Brazil nut trees; the basal area from 1.15 to 1.80 m2/tree and 2.41 m2 to 8.53 m2/ha, the height of the trunk from 25,15 to 12.24 m and the trunk volume from 29.01 to 7.26 m3. The absence or low frequency of Brazil nut trees in the Seedling class indicates that the nuts trees areas need management and planting of seedlings in gaps and/or in places more opened to ensure the existence of individuals in various stages of development of the species. / Este trabalho teve como objetivos localizar e caracterizar os castanhais nas encostas do Platô Almeidas Mineração Rio do Norte, Porto Trombetas, PA e estudar a ocorrência e a biometria das castanheiras nesses castanhais, situados nas encostas do platô Almeidas, dentro da Floresta Nacional Saracá-Taquera, sob gestão do IBAMA, onde está instalado o projeto de mineração de bauxita da empresa Mineração Rio do Norte S/A, no Distrito de Porto Trombetas, Município de Oriximiná (PA). A identificação dos castanhais foi feita com as informações dos coletores de castanha de comunidades vizinhas. Em cada castanhal foi feita uma trilha central, no sentido do maior comprimento, onde foram colocados marcos de madeira a cada 100 m. Nestes pontos foram abertas trilhas laterais até a última castanheira encontrada. Nesse ponto foram colocados marcos contendo a distância da picada central e as coordenadas em UTM, Datum Sth Amrcn 69 . O perímetro e a área de cada castanhal foram calculados e plotados em mapa do platô Almeidas. O inventário de 100% das castanheiras nas categorias Regeneração Natural e Adulta foi feito com a demarcação de áreas de 20 m de comprimento por 50 m de largura para a direita e esquerda em cada linha lateral. Foram medidas as alturas do tronco e total, a circunferência à altura do peito (CAP) e os diâmetros da copa nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste. Foram calculados para cada castanhal, o número de castanheiras, porcentagem de ocorrência, número de castanheiras/ha (densidade), alturas média total e do tronco, DAP, diâmetro da copa, área basal/ha e por árvore, volume do tronco/árvore. Foram feitas análises de variância com diferente número de observações e as médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade dos dados das variáveis medidas e calculadas. Os castanhais encontrados foram Veado Pequeno com 4,93 ha, Veado Grande com 32,19 ha, Josefa com 26,95 ha, Tauari, com 47,39 ha, Viana com 12,92 ha, Pedras com 31,50 ha, Moreira com 39,08 ha, Paiol com 68,00 ha e Severino com 19,96 ha, totalizando 282,92 ha. A ocorrência variou de 2,98 a 5,84 indivíduos/ha; a altura de 36 a 19,5 m; o DAP de 53,95 a 139,43; o diâmetro da copa de 14,68 a 23,66 m, resultando numa cobertura de até 1.803,63 m2/ha com castanheiras; a área basal de 1,15 a 1,80 m2/árvore e de 2,41 m2 a 8,53 m2/ha; a altura do tronco de 25,15 a 12,24 m e o volume do tronco de 29,01 a 7,26 m3. A ausência ou baixa freqüência de castanheiras na classe Plântula indica que os castanhais necessitam de intervenção através do manejo e plantio de mudas em clareiras e/ou em locais mais abertos para garantir a existência de indivíduos em diversos estágios de desenvolvimento da espécie.
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Os castanhais do sudeste do Pará: cotidianos e discursos (1930-1964)

CARNEIRO, Aldair José Dias 11 July 2018 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-10-10T17:34:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_CastanhaisSudestePara.pdf: 9092954 bytes, checksum: b34e2f3c4213e8e953c9766519629255 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-10-16T12:38:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_CastanhaisSudestePara.pdf: 9092954 bytes, checksum: b34e2f3c4213e8e953c9766519629255 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-16T12:38:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_CastanhaisSudestePara.pdf: 9092954 bytes, checksum: b34e2f3c4213e8e953c9766519629255 (MD5) Previous issue date: 2018-07-11 / O objetivo central desta pesquisa é mostrar que os fatores políticos foram determinantes na formação da estrutura econômica dos castanhais do sudeste do Pará, e que o seu desenvolvimento se deu conforme as ideologias e os engajamentos partidários de três lideranças, a saber: Deodoro Machado de Mendonça, Joaquim de Magalhães Cardoso Barata e Nagib Mutran. Com eles, os castanhais do sudeste paraense foram regulamentados, e o período de maior intervenção partidária na região foi registrado entre 1930 e 1964. Destacamos, inicialmente, a regulamentação empregada aos castanhais em 1930, pelo então interventor paraense Magalhães Barata, atitude que contrariou as pretensões patrimonialistas de governos anteriores, representados por Deodoro de Mendonça. Neste momento, nasceram às disputas políticas que determinaram à dinâmica de funcionamento dos castanhais da região, caracterizadas pelo baratismo e o antibaratismo. Essa rivalidade em âmbito estadual foi adequada aos castanhais do sudeste paraense pelo líder local, Nagib Mutran. Assim, a disputa política em torno dos castanhais permaneceu até 1951, quando Barata foi derrotado nas eleições para governador do Pará. A partir de então, os projetos federais para a valorização econômica da Amazônia, iniciados em 1952, aceleraram as apropriações de terras no sudeste do Estado, o que gerou o enfraquecimento da economia extrativista e a derrocada econômica dos castanhais da região em início de 1960. Porém, os castanhais do sudeste paraense não se resumiram aos discursos e aos projetos econômicos, paralelo a eles, no interior dos castanhais, haviam os castanheiros locais com suas ações cotidianas peculiares ao espaço da floresta. Por ser a economia da castanha uma atividade sazonal, esses habitantes dos castanhais se acostumaram a realizar outras ações que, por sua vez, passaram a fazer parte do dia-a-dia na floresta. Os habitantes dos castanhais, não eram apenas castanheiros, eram também agricultores, caçadores, pescadores e devotos. Essas atividades, por serem todas elas importantes e rotineiras, orientavam os habitantes dos castanhais a regularem suas ações cotidianas munidos de certa autonomia, não sempre condizentes com as decisões políticas. / The main objective of this research is to show that political factors were fundamental in the formation of the economic structure of Brazil Nut Zones in southeastern Pará, and that their development was marked by the ideologies and the political engagement of three leaders, namely Deodoro Machado de Mendonça, Joaquim de Magalhães Cardoso Barata and Nagib Mutran. With them, the Brazil Nut Zones in southeastern Pará were regulated, and the main period of political partisan intervention was registered between 1930 and 1964. We highlight, initially, the regulations employed in 1930, by the Intervenor of Pará Magalhães Barata, whose attitude contradicted the claims of the of previous Governments, representing the traditional landowner elite, especially Deodoro de Mendonça. At that moment, were born the political disputes that determined the dynamics of the Brazil Nut production in the region, characterized by baratism and antibaratism. This rivalry at state level was transferred to the Brazil Nut Zones of southeastern Pará by the local leader, Nagib Mutran. Thus, the political dispute over the Brazil Nut Zones remained until 1951, when Barata was defeated in the elections for governor of Pará. Since then, the federal projects for the economic valorization of the Amazon region, initiated in 1952, accelerated the appropriations of lands in the southeastern part of the state, which led to the weakening of the extractive economy and the economic collapse of the region's Brazil Nut Zones in the early 1960s. However, the Brazil Nut Zones in southeastern Pará were not confined to discourses and economic projects. Parallel to them, inside the production zones, there were the local Brasil Nut gatherers with their daily actions, peculiar to the environment of the forest. Because the Brazil nut economy is a seasonal activity, these inhabitants of the zones have become accustomed to other activities that, in turn, made part of the daily life in the forest. The inhabitants of the Brazil Nut Zones were not only gatherers, they were also farmers, hunters, fishermen and devotees. These activities, because they were all important and routine, directed the inhabitants of the Brazil Nut Zones to regulate their daily actions with a certain autonomy, not always in accordance with the political decisions.

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