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Desenhando uma história: a formação da imagem mental e a representação gráfica de alunos cegos precoces e tardiosMorais, Diele Fernanda Pedrozo de 29 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the present investigation was intended to observe and analyze the graphic representation of four (4) blind children. The goal was to pinpoint the existing differences in the logic process of those who were born blind (nearly totally blind) and those who lost their sight at some age (older totally blind). The research took place at the Escola de Educação Especial Professor Osny Macedo Saldanha , kept by the Instituto Paranaense de Cegos , in which the researcher is the Arts Program Teacher since 2006. At first, a social historical profile is rescued and presented, based on daily basis reports of the Art classes, pointing the importance of mediation in this process. This research was fundamented in some aspects about children s drawings pointed by the Authors Luquet (1969), Darras (1998), Gombrich (1999), Arnheim (1980), Wilson & Wilson (1997) and Cox (2007). Three drawing teaching methods for blind children are also presented: Duarte s (2005) research, the methodology created by Bardisa (1992), and the notes about the practice of tactile drawings made by Lima (2001). The investigation took place with a pre-collection that consisted in: propositions of drawing their own bodies, drawings off the top of their heads objects, drawings after touching miniatures, and drawings places and actions. From the pre-collection, a history based on the students daily lives was created, containing drawings elements already known by them, but this time presented as a text to be drawn. In the data collection it was observed that: a) nearly totally blind and older totally blind students use different resources of graphic representation; b) the narrative is necessary in the understanding of the graphic representation of the nearly totally blind; c) the older totally blind s drawings that had previous experiences drawing resemble the nearly totally blind s drawings; d) teaching a blind child to draw requires a systematic teaching method; e) the way students were stimulated as a child and the social-historical-cultural context that they live in are determinant in their capacity of representing the world by drawing / Na presente investigação, buscou-se observar e analisar a representação gráfica de quatro alunos cegos já iniciados no desenho. O objetivo foi apontar as diferenças presentes nos processos de raciocínio entre aqueles que nasceram cegos (cegos precoces) e aqueles que perderam a visão com determinada idade (cegos tardios). A pesquisa ocorreu nas dependências da Escola de Educação Especial Professor Osny Macedo Saldanha, mantida pelo Instituto Paranaense de Cegos, na qual a pesquisadora é professora de Artes desde 2006. No primeiro momento, é apresentado um resgate histórico-social com relatos de vivências das aulas de Artes, salientando a importância da mediação neste processo. Esta pesquisa fundamentou-se em alguns aspectos do desenho infantil apontados pelos autores Luquet (1969), Darras (1998), Gombrich (1999), Arnheim (1980), Wilson e Wilson (1997) e Cox (2007). São apresentadas também três propostas metodológicas de ensino de desenho para cegos: a pesquisa de Duarte (2005), a metodologia criada por Bardisa (1992) e os apontamentos dos treinos de desenhos táteis realizados por Lima (2001). A investigação iniciou-se com uma précoleta que consistiu em: proposições do desenho de seu corpo, desenhos de memória de objetos, desenhos no contato com miniaturas e desenhos de espaços e ações. A partir da pré-coleta, foi criada uma história baseada no dia a dia dos alunos, contendo elementos de desenho já conhecidos por eles, mas que agora estavam apresentados em forma de um texto a ser ilustrado. Observou-se na coleta de dados que: a) alunos cegos precoces e tardios utilizam recursos diferentes de representação gráfica; b) a narrativa se faz necessária no entendimento da representação gráfica dos alunos cegos precoces; c) os desenhos dos alunos cegos tardios que tiveram experiências anteriores com o desenho se assemelham aos desenhos de crianças videntes; d) ensinar desenho para uma criança cega requer um método de ensino sistemático; e) a forma com que os alunos foram estimulados quando pequenos e o contexto sócio-histórico-cultural em que vivem são determinantes na sua capacidade de representar o mundo pelo desenho
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