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Dinitrato de isossorbida contribui para a regeneração muscular em modelo experimental da distrofia muscular de Duchenne

Luz, Marcus Alexandre Mendes 18 January 2005 (has links)
Orientador: Humberto Santo Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:11:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luz_MarcusAlexandreMendes_D.pdf: 10697442 bytes, checksum: 222db13a72b848e524a1daccb1c17b92 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma miopatia ligada ao cromossomo X, provocada pela ausência de distrofina, uma proteína da membrana da fibra muscular esquelética, cuja função está relacionada à manutenção da estab11idade do sarcolema. A ausência de distrofina, abera a integridade estrutural do sarcolema fazendo com que a fibra muscular sofra necrose e posterior regeneração. Com o surgimento de uma linhagem de camundongos mutantes (mdx) cujas fibras musculares à semelhança dos pacientes humanos são deficientes em distrofina, diversos trabalhos vêm sendo desenvolvidos com estes animais. Até o início da senilidade, os camundongos não apresentam fraqueza muscular e não vão a óbito. Outra diferença fenotipica fundamenta} entre a DMD humana e a dos camundongos é o fato de que, nestes últimos, as fibras musculares mantém a capacidade de regeneração. É certo que a ausência de distrofina seja a responsável direta pela necrose das fibras musculares, entretanto, é possível que a perda da capacidade regenerativa esteja relacionada a outros fatores. Um desses fatores, fundamental no presente trabalho, refere-se às células satélites das fibras musculares precursoras dos mioMastos e que originam novas fibras musculares. Estudos in vitro com células satélites de pacientes com DMD, demonstram que elas perdem, com o avançar da idade, a capacidade de se dividir. Dessa forma o presente traba1ho procura demonstrar experimenta1mente a capacidade regenerativa das fibras do músculo tibial anterior através de uma série de injeções de doridrato de lidocaína 2%. Os animaís de ambos os grupos (Grupo A - mdx; Grupo B -Black 10) foram submetidos a 20 e 55 aplicações de cloridrato de lidocaína, induzindo-se ciclos de degeneração e regeneração das fibras musculares. Os músculos coletados foram incluídos em historresina e corados pelos métodos da Hematoxilina-Eosina e Picrosirius-hematoxilina (para análise de tecido conjuntivo). Após a quantificação das populações das fibras musculares, os resu1tados mostraram que ao final 55 aplicações, a população de fibras regeneradas nos animais mdx sofreu uma redução de 48% em relação ao grupo controle, sendo que, ao final de 20 aplicações a redução da população de fibras foi de 0.2%. Não foi constatado o desenvolvimento de fibrose, o que exclui a tese sustentada por a1guns pesquisadores, de que este fator 100... seria o responsáve{ pe{a redução da capacidade regenerativa das fibras. De acordo com nossos resultados, podemos concluir que a redução da capacidade regenerativa das fibras está diretamente ligada a exaustão da capacidade miogênica das células satélites, não se encontrando qualquer evidência de que a redução desta atividade esteja associada ao aparecimento de fibrose intersticial / Abstract: The Duchenne (Dl / Doutorado / Histologia / Doutor em Biologia Celular e Estrutural

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