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Emancipação no cotidiano: iniciativas igualitárias em sociedades de controle / Emancipation in everyday life: equalitarian initiatives in control societies

Cedeño, Alejandra Astrid León 23 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese ALEJANDRA ASTRID LEON CEDENO.pdf: 2109192 bytes, checksum: 8ffba45e5d87f9cc991ca39f3d9a1102 (MD5) Previous issue date: 2006-06-23 / Is it possible for equalitarian initiatives to work in unequal societies? And if it is, how does it happen? This question guided a dialogue between academic and activist voices in the process of doing this work. Through the academic voices, Chapter 1 presents a way of understanding power and emancipation nowadays. Chapter 2 presents the situated knowledge episthemological view (Haraway, 1995), and with this base, the constructive exchange method. As a part of the activist voices, chapter 3 discusses coexistance through two experiences with an equalitarian interest in Catalonia: the Les naus squat and Coop57 Ethical and solidarity financing cooperative. Chapter 4 relates the collective life of two equalitarian experiences in Venezuela - the Santo Domingo Brazil Cooperative and People 94.5 FM Community Radio . After that encounter, the research question is revisited. First, a temporary and situated understanding of power and emancipation is presented: Of power, trying to comprehend some dynamics that initiatives like these must take care of, so they avoid staying trapped in them; and of emancipation, to understand how can they do it and create new forms of life. Chapter 5, consequently, uses chapter 1 to review of the concepts of power, domination and control. Through this, it proposes power-domination-control as a way of capturing collective potencial, aiming to touch everything and everybody in everyday life, and to do this in multiple and complex ways, which could seem as incoherent between them. It tends to operate ungrounded, without having a center and expanding itself to all of society, and that is what justifies the importance of situating it. Chapter 6 proposes emancipation as a process, or a micro-process of squatting (not invading, but occupying what was ours and was taken from us). Squatting spaces of endless possibilities, that can articulate themselves in ways of struggle in a bigger scale, are constructed in resistance processes in an everyday practical way, in molecular revolution experiences (Guattari, 1984). It is proposed to look at everyday life, place, action and time in an active way, and also defends the importance of anarchist practices in constructing emancipation. For a possible conclusion, chapter 7 discuss initiatives as an alternative of the hegemonic words of group and organization ; it then proposes four methods, or key practices which could serve temporarily to answer the question of how equalitarian initiatives work in control societies, by looking at these very different experiences of four initiatives to get an overall understanding / É possível que iniciativas igualitárias funcionem em meio a sociedades desiguais? E se é, como acontece? Essa indagação guiou um diálogo entre vozes acadêmicas e ativistas no percurso desta tese. Dentre as vozes acadêmicas, a tese apresenta , no capítulo 1, uma compreensão sobre os âmbitos do poder e a emancipação na atualidade. No capítulo 2, apresenta a epistemologia dos conhecimentos situados (Haraway, 1995) e, com essa base, o método da troca construtiva. Dentre as vozes ativistas, relata-se a convivência com quatro experiências de preocupação igualitária: duas na Catalunha o Centro Social Okupado Les nauS e Coop57, Cooperativa de Financiamento Ético e Solidário, narradas no capítulo 3- e duas na Venezuela - a cooperativa Santo Domingo Brasil e a rádio comunitária Gente 94.5 FM, que aparecem no capítulo 4. A partir desse encontro, a pergunta de pesquisa é revisitada. Primeiramente, apresenta-se um olhar provisório e situado sobre o poder e a emancipação. Do poder, tentando entender dinâmicas das quais as iniciativas devem se cuidar para não ficarem presas a elas; da emancipação, para compreender como podem fazê-lo e criar vida nova. No capítulo 5, depois de revisar os conceitos de poder, dominação e controle, é proposto o poder-dominação-controle como forma de captura da potência coletiva, que cresce em extensão e intensidade, buscando atravessar tudo e a todos/as no dia-a-dia, de formas múltiplas e complexas que podem parecer incoerentes entre si. Tende a se desterritorializar, a funcionar sem centro e a diluir-se por todo o corpo social, e justamente isso justifica a importância de situá-lo. No capítulo 6, propõe-se a emancipação como processo ou microprocesso de okupar (não invadir e sim ocupar o que era nosso e nos foi tomado). Okupar espaços de possibilidades liberadoras, que podem se articular em formas de luta a maior escala, que se constroem em processos de potência e resistência, de forma cotidiana e fractal, em experiências de revolução molecular (Guattari, 1984). Propõe-se uma compreensão ativa do cotidiano do lugar, da ação e do tempo, bem como a importância das práticas libertárias na construção da emancipação. Para uma conclusão possível, no capítulo 7, discute-se a noção de iniciativas como alternativa às palavras hegemônicas grupo e organização , e propõem-se também quatro jeitos de fazer ou práticas-chave que poderiam servir temporariamente para responder a pergunta de como iniciativas igualitárias funcionam em sociedades de controle, ajudando a que experiências tão diferentes quanto estas quatro sejam inteligíveis entre si

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