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Espaço escolar como forma silenciosa de ensino : análise do Centro Educacional Menino Jesus em Florianópolis/SC (1973-2006)

Hofstatter, Carla Regina 10 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carla.pdf: 3058194 bytes, checksum: 42ae68226414cb76578e98c76da50262 (MD5) Previous issue date: 2012-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa, ao nível de Mestrado, objetiva analisar o espaço escolar de uma escola privada e católica de Florianópolis: o Centro Educacional Menino Jesus - CEMJ, fundado em 1955 e dirigido pela congregação das Irmãs Franciscanas de São José, que, a partir de 1973, introduziu o método Montessori, desenvolvido pela médica italiana Maria Montessori no início do século XX, adaptando seus pressupostos ao currículo da escola, confessional e católica. Vinculado ao contexto da Escola Nova, este Método propõe, dentre outras especificidades, um novo desenho espacial para a escola e, especificamente para a sala de aula, adaptando-o as necessidades infantis e tornando-o auto-educativo, ou seja, capaz de produzir a autonomia na criança. Tendo como ferramenta de análise as teorizações dos historiadores espanhóis Agustín Escolano Benito e Antonio Viñao Frago (2001), parto do pressuposto de que o espaço escolar é um mediador cultural em relação à gênese e formação dos primeiros esquemas cognitivos e motores, ou seja, um elemento significativo do currículo, uma ¿fonte de experiência e aprendizagem¿, sendo uma ¿forma silenciosa de ensino¿. (ESCOLANO, 2001, p. 26-27). Assim, a forma como o espaço é projetado e utilizado na sala de aula e em outros ¿lugares¿ da escola, contribui para o engendramento de uma determinada cultura escolar, capaz de produzir subjetividades e identificações bastante particulares. Nesta perspectiva, procuro entender as mudanças provocadas no espaço do colégio pelas modificações em seu encaminhamento metodológico, especificamente com a questão: O que o espaço do CEMJ pretendia/pretende ensinar? Para tal análise, utilizo como fontes básicas documentos, a entrevista com a irmã dirigente, depoimentos da coordenação pedagógica e professores (atuais e aposentados), o currículo da instituição e seus projetos político-pedagógicos, jornais da época, livros administrativos, o filme ¿Maria Montessori ¿ Uma vida dedicada as crianças¿ e, ainda, materiais do curso de formação para professores montessorianos do CEMJ, mais o acervo do Memorial da instituição, (fotografias, jornais da época, materiais e registros pedagógicos e administrativos). A delimitação do recorte temporal vai do ano em que o colégio introduz em seu desenho curricular o método chamado Montessori-Lubienska (1973), até o ano de 2006, por dois motivos: primeiro, porque naquele período no CEMJ (após longo trabalho de fusão interna), o modelo de versão norte-americana é considerado produzindo novas mudanças e, segundo, por coincidir com o momento em que realizo meu estágio de pesquisa na graduação

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