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Análise da vegetação em cerrado hiperestacional e estacional no Brasil Central (Parque Nacional das Emas, GO).Cianciaruso, Marcus Vinicius 25 February 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-02-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / O Domínio do Cerrado é a segunda região fitogeográfica brasileira, originalmente cobrindo cerca de dois milhões de quilômetros quadrados, ou aproximadamente 23% do território brasileiro. O Parque Nacional das Emas (PNE) é uma das maiores e mais importantes reservas de Cerrado no Brasil e foi incluído na Lista dos Patrimônios Naturais da Humanidade por ser um dos sítios que contêm a flora, a fauna e os hábitats-chave que caracterizam o Cerrado. No Domínio do Cerrado, como o nome implica, predomina a vegetação de cerrado, cuja maior parte das fisionomias se enquadra na definição de 'savana'. Savanas são formações vegetais em que o componente herbáceo-subarbustivo é quase contínuo, interrompido apenas por arbustos e árvores em densidades variáveis, e em que os principais padrões de crescimento estão fortemente associados às estações úmida e seca alternantes. As savanas, de acordo com sua estacionalidade, podem ser divididas em: savanas semi-estacionais, savanas hiperestacionais e esteros. Em fevereiro, maio, agosto e novembro de 2003, estudamos duas comunidades vegetais no Parque Nacional das Emas, em cerrado hiperestacional e em cerrado estacional, no que diz respeito à composição florística, riqueza, diversidade, densidade, área basal e volume cilíndrico. Utilizando os dados florísticos de todas as coletas, encontramos 63 espécies, pertencentes a 18 famílias no cerrado hiperestacional e 107 espécies, pertencentes a 31 famílias no cerrado estacional. Em todas as estações a espécies dominante no cerrado hiperestacional foi a gramínes Andropogon leucostachyus e no cerrado estacional, a gramínea Tristachya leiostachya. Verificamos uma baixa similaridade florística entre os dois cerrados em todas as coletas, havendo maior variação na composição de espécies no cerrado hiperestacional ao longo do ano, em relação ao cerrado estacional. A densidade de espécies foi sempre maior no cerrado estacional e apenas no cerrado hiperestacional encontramos estacionalidade para esse descritor. A densidade de plantas somente aprensentou estacionalidade no cerrado hiperestacional, diferindo significativamente entre os tipos vegetacionais apenas em fevereiro, quando o hiperestacional estava alagado. No cerrado hiperestacional, encontramos os maiores valores de volume cilíndrico durante toda estação chuvosa e, no cerrado estacional, apenas em novembro e fevereiro. Os menores valores foram encontrados na estação seca para ambos os cerrados. A diversidade foi sempre maior no cerrado estacional. Portanto, concluímos que a comunidade do cerrado hiperestacional é mais dinâmica - florística e estruturalmente - do que a comunidade do cerrado estacional. Nossos resultados corroboram a idéia de que mudanças em curto prazo nos determinantes das savanas, como, por exemplo, a umidade disponível para as plantas, afetam tanto a composição florística quanto a estrutura dessas comunidades.
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Relações entre as variáveis edáficas e vegetacionais em cerrado hiperestacional, cerrado estacional e campo úmido no Parque Nacional das Emas (GO).Amorim, Priscilla Kobayashi 23 September 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-09-23 / Universidade Federal de Minas Gerais / The Cerrado Domain occupied formerly 2 million km2 of the Brazilian territory, especially in the Central Plateau. The cerrado vegetation is not uniform in physiognomy, ranging from grassland to tall woodland, but with most of its physiognomies within the range defined as tropical savanna. In
cerrado, there are few areas that become waterlogged during the rainy season due to the poor drainage of the soil, allowing the appearance of a hyperseasonal cerrado, characterized by two contrasting stresses, one induced by drought and fire during the winter, the other by soil saturation in the summer.
As long as soil is important in the ecology of the cerrado, limiting the cerrado distribution and the occurrence of its physiognomies, we investigated the soil-vegetation relationships in a cerrado core area in Emas National Park, in three vegetation forms: hyperseasonal cerrado, seasonal
cerrado, and wet grassland. We collected vegetation and soil samples in these three vegetation forms and submitted obtained data to a canonical correspondence analysis. Our results showed a distinction among hyperseasonal cerrado, seasonal cerrado and wet grassland, which presented
different floristic compositions and species abundances. The edaphic variables best related to the hyperseasonal and seasonal cerrados were sand, base saturation, pH, and magnesium. The wet grassland was related to higher concentrations of clay, organic matter, aluminium saturation,
aluminium, phosphorus, and potassium. We also investigated the relationships between number of species and soil characteristics, with simple multiple linear regressions, and found that aluminium and pH were the best predictors of species density, the former positively related to species density and the latter negatively related. / O Domínio do Cerrado ocupava aproximadamente dois milhões de km2 do território brasileiro, especialmente no Planalto Central. A vegetação de cerrado não é uniforme em sua fisionomia, pois varia desde o campo limpo até o cerradão, mas a maior parte de suas fisionomias podem ser definidas como savana. Em algumas raras áreas de cerrado, a drenagem do solo é muito baixa, provocando o seu alagamento na estação chuvosa e favorecendo o surgimento de cerrados hiperestacionais, em que há dois períodos de estresse, um induzido pela seca e pelo fogo no inverno, e outro induzido pelo alagamento no verão. Como o solo é um dos principais fatores que controlam a distribuição do cerrado, além de ser determinante para a ocorrência das diferentes fisionomias que o compõem, nosso objetivo neste trabalho foi estudar a relação solo-vegetação em uma área nuclear de cerrado, no Parque Nacional das Emas (GO), em três ambientes: cerrado hiperestacional, cerrado estacional e campo úmido. Amostramos o solo e a vegetação desses três ambientes e comparamos algumas variáveis edáficas e
vegetacionais por meio de análise de correspondência canônica. Nossos resultados apresentaram uma distinção florística entre o cerrado hiperestacional, o cerrado estacional e o campo úmido. As variáveis edáficas mais relacionadas com os cerrados hiperestacional e estacional foram porcentagem de areia, saturação por bases, pH e magnésio, enquanto que com o campo úmido foram argila, matéria orgânica, alumínio, saturação por alumínio e potássio. Também relacionamos
o número de espécies em cada parcela com algumas variáveis edáficas, por meio de análises de regressão, e encontramos que o pH foi relacionado negativamente, e o alumínio, positivamente, com o número de espécies.
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