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ESTUDO DE POLIMORFISMOS NULOS NOS GENES GSTT1 E GSTM1 E SUAS ASSOCIAÇÕES AO TABAGISMO E AO CÂNCER DE COLO UTERINO.Tacca, Ana Lúcia Munaro 10 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-10 / The main risk factor for cervical cancer is infection with the Human Papillomavirus
(HPV). However, other risk factors are required for the development of cervical
cancer, among them, smoking and genetic susceptibility have been proven relevant.
Enzymes named Glutathione-S-Transferase (GST) are responsible for the
metabolism of tobacco carcinogens and the genes encoding these enzymes are
highly polymorphic. The objective of this study was to compare the frequencies of
GSTM1 and GSTT1 null polymorphisms in women with cervical cancer and in women
with no history of cancer, as well as the possible associations between such genetic
polymorphisms, cigarette smoking and the prognosis of cervical cancer. The series
consisted of 135 patients with cervical cancer and 100 participants without cancer.
Genotypes were investigated by means of polymerase chain reaction (PCR). The
results were compared using the Chi-square test or Fisher's exact test, and survival
analysis by Kaplan-Meier tests and Log-rank. Among the cases, the frequency for
GSTM1 gene null polymorphism was 22,2%, and for the GSTT1 gene, it was 48,5%.
Among the controls, the frequency of the GSTM1 gene null polymorphism was
45.0%, while for the GSTT1 gene null polymorphism it was 56.0%. Important
association was demonstrated between smoking and cervical cancer (p= 0.0062; OR
= 2.16). The results showed that the GSTM1 and GSTT1 null genotypes were not
associated with cervical cancer in the population studied. In addition, GSTM1
genotype was significantly associated to a better prognosis of the tumors, decreasing
the risk of metastasis (p= 0.014; OR = 3.45). The overall survival rate for the group
was 78.5% and, when stratified by genotypes studied, survival was higher in patients
with positive genotypes, indicating a higher risk of death in the presence of dual
nullity (p= 0.031; RR = 2.458). / O principal fator de risco para o câncer do colo uterino é a infecção pelo
Papilomavírus humano (HPV), porém, sabe-se que outros fatores são necessários
para o desenvolvimento do câncer. Dentre os fatores estudados, destacam-se o
tabagismo e os fatores de suscetibilidade genética. As enzimas denominadas
Glutationas-S-Transferase (GST) são responsáveis pela metabolização dos
carcinógenos do tabaco e os genes que codificam essas enzimas são altamente
polimórficos. O principal objetivo deste estudo foi comparar as frequências dos
polimorfismos nulos de GSTT1 e GSTM1 em mulheres com câncer de colo uterino e
em mulheres sem história de câncer, bem como as possíveis associações entre os
polimorfismos genéticos, o tabagismo e o prognóstico dos tumores de colo uterino. A
casuística consistiu de 135 pacientes com câncer e 100 participantes sem câncer.
Os genótipos foram investigados por meio de reação em cadeia da polimerase
(PCR). Os resultados foram comparados pelo teste Chi-quadrado ou teste exato de
Fisher e as análises de sobrevida pelos testes de Kaplan-Meier e comparadas por
Log-rank. Entre os casos, a frequência do polimorfismo nulo para o gene GSTM1 foi
de 22,2% e para o gene GSTT1 foi de 48,5%. Entre os controles, a frequência do
polimorfismo nulo no gene GSTM1 foi de 45,0%, enquanto para o gene GSTT1 nulo
foi de 56,0%. Importante relação entre o hábito tabagista e o câncer do colo uterino
foi observada (p=0,0062; OR=2,16). Os resultados demonstraram que os genótipos
nulos de GSTM1 e GSTT1 não conferiram risco para o câncer cervical na população
estudada. Além disso, o genótipo GSTM1 presente esteve associado
significativamente ao melhor prognóstico dos tumores, diminuindo o risco de
metástases (p=0,014; OR=3,45). A sobrevida global foi de 78,5% e, quando
estratificada pelos genótipos estudados, foi superior em pacientes com genótipos
positivos, indicando maior risco de óbito na presença de dupla nulidade (p=0,031;
RR=2,458).
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