Made available in DSpace on 2015-03-26T13:44:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 4233628 bytes, checksum: e04345ad9cb7a3b2102015cfcd67c228 (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa teve por objetivo a investigação das crenças de alunos adolescentes de uma escola pública sobre a impossibilidade de aprendizagem da língua inglesa nesse contexto. O estudo de natureza interventiva foi realizado em uma turma de 32 alunos adolescentes com idade entre 13 e 15 anos em uma escola pública do estado de Minas Gerais (Brasil). O referencial teórico foi baseado em estudos da teoria sociocultural (Gallimore & Tharp, 1996; Johnson, 2006; John-Steiner & Mahn, 1996; Kinginger, 2002; Kozulin, 2003, 2004; Kozulin et al, 2003; Lantolf, 1994, 2007; Lantolf & Appel, 1994; Lantolf & Thorne, 2006; Moll, 1996; van der Veer & Valsiner, 1993, 1994, Vygotsky, 1978, 1986), crenças e mudança de crenças (Alanen, 2003; Barcelos, 2000, 2001, 2003, 2006; Barcelos & Kalaja, 2011; Basso, 2006; Conley et al, 2004; Johnson, 1999; Negueruela-Azarola, 2011; Pajares, 1992; Pintrich, Marx & Boyle, 1993; Richards & Lockhart, 1996; Richards, 1998; Tanaka & Ellis, 2003; Taylor, 2009; Tobin et al, 1994; Vieira-Abrahão, 2006; Wilkins & Ma, 2003; Yang & Kim, 2011), assim como características da adolescência (Arnett, 1999, 2006; Bandura, 2006; Basso, 2008; Buchanan, 1990, 1992; Macowski, 1993; Schunk & Meece, 2006; Pajares, 2006; Tiba, 1985; Vygotsky, 1994a, 1994b, 1998a, 1998b, 1998c). Para a metodologia, foram utilizados dois questionários semi-estruturados, uma narrativa da professora, feedback cards dos alunos, gravações de aulas em áudio, notas de campo e um grupo focal. Os resultados apontaram uma descrença dos alunos por cinco razões: indisciplina dos colegas, poucas aulas, material insuficiente, excesso de alunos por turma e a falta de um conhecimento básico na língua inglesa. Após a intervenção com o grupo, com a implementação de diferentes atividades para envolver os alunos na aprendizagem em sala de aula, suas crenças foram comparadas em termos de mudança. Os sinais de mudança nas crenças dos alunos sobre aprender inglês na escola pública foram observados como resultado de experiências positivas de aprendizagem na intervenção. Embora alguns fatores contextuais ainda influenciaram o grupo, o estudo mostrou que a mudança de crenças, apesar de difícil, é um processo que envolve prontidão, tempo e novas experiências de aprendizagem, que neste caso, foram oferecidas nas novas atividades propostas e as contínuas interpretações positivas dos alunos sobre elas. / This study aimed at investigating the beliefs of adolescent learners in a public school about the impossibility of learning English in that context. This was an intervention study carried out with 32 adolescent language learners aged between 13 and 15 years old in a public school in the state of Minas Gerais (Brazil). The theoretical framework was based on studies from sociocultural theory (Gallimore & Tharp, 1996; Johnson, 2006; John-Steiner & Mahn, 1996; Kinginger, 2002; Kozulin, 2003, 2004; Kozulin et al, 2003; Lantolf, 1994, 2007; Lantolf & Appel, 1994; Lantolf & Thorne, 2006; Moll, 1996; van der Veer & Valsiner, 1993, 1994, Vygotsky, 1978, 1986) on belief and belief change (Alanen, 2003; Barcelos, 2000, 2001, 2003, 2006; Barcelos & Kalaja, 2011; Basso, 2006; Conley et al, 2004; Johnson, 1999; Negueruela-Azarola, 2011; Pajares, 1992; Pintrich, Marx & Boyle, 1993; Richards & Lockhart, 1996; Richards, 1998; Tanaka & Ellis, 2003; Taylor, 2009; Tobin et al, 1994; Wilkins & Ma, 2003; Yang & Kim, 2011) as well as adolescence and its characteristics (Arnett, 1999, 2006; Bandura, 2006; Basso, 2008; Buchanan et al, 1990, 1992; Macowski, 1993; Schunk & Meece, 2006; Pajares, 2006; Tiba, 1985; Vygotsky, 1994a, 1994b, 1998a, 1998b, 1998c). The methodology comprised two semi-structured questionnaires, a teacher narrative, students feedback cards, audio-recorded classes, field notes and a focus group. The results suggested that students did not believe in learning English in public schools for five reasons: students disruptive talk and behavior, too few classes, insufficient materials, crowded classroom and lack of a basic knowledge in the English language. After an intervention with the group, with the implementation of different activities to engage students in classroom learning, their beliefs were compared in terms of change. Signs of change were observed in students beliefs about learning English in public school as a result of positive learning experiences in the intervention. Though contextual factors still had influence upon them, the study revealed that belief change, despite difficult, is a process that involves readiness, time and new learning experiences, which in this case, were provided in the new activities proposed and students ongoing positive interpretations of them.