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Efeitos da intervenção motora em diferentes contextos no desenvolvimento da criança com atraso motorMüller, Alessandra Bombarda January 2008 (has links)
O objetivo desta pesquisa, de delineamento quase-experimental, foi verificar os efeitos da intervenção motora em três diferentes contextos - abordagens individual no domicílio (ID), individual na creche (IC) e grupo na creche (GC) - no desenvolvimento motor e social de crianças com atrasos motores, na faixa etária entre 06 e 18 meses de idade, residentes em bairros da periferia do município de Porto Alegre/RS, assistidas por unidades básicas de saúde vinculadas ao Hospital Moinhos de Vento e amparadas por creches comunitárias conveniadas com a prefeitura. Descrições do comportamento de cada criança antes e após o período interventivo e características do seu ambiente domiciliar foram associadas ao seu desempenho motor. A amostra desta pesquisa foi voluntária, selecionada de forma não-probabilística e intencional. A partir de uma população de 96 crianças avaliadas, 40 apresentaram percentil de desempenho motor abaixo de 25%, e destas, 32 crianças finalizaram as 24 sessões de intervenção motora, no período de 12 semanas. Cada grupo interventivo ficou assim distribuído: ID n=12, IC n=7 e GC n=13. Os instrumentos utilizados neste estudo foram a escala comportamental das Bayley Scales of Infant Development II (BSID-II), a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e o questionário Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR). O programa de intervenção, realizado entre maio e novembro de 2007, foi constituído por atividades lúdicas com o intuito de alongar e adequar o tônus muscular, estimular o acompanhamento visual e auditivo, controlar as posturas em diferentes circunstâncias, manipular objetos e deslocar-se, a fim de oportunizar às crianças a experimentação de novas condições de movimento e a superação de desafios. Todos os dados coletados foram analisados através do programa estatístico SPSS para Windows, versão 13.0. Para estas análises, o nível de significância adotado foi p≤0,05. O resultado do Teste de Normalidade Shapiro-Wilk, aplicado nos escores de desempenho motor na primeira avaliação, sugere que os dados não se apresentaram normalmente distribuídos (p=0,04). Desta forma, foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação das variáveis nos dois períodos avaliativos (pré e pós intervenção), o Teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e, na presença de diferença significativa entre os grupos, o Teste Complementar de Mann-Whitney. Na comparação do percentil de desempenho motor de cada grupo ao longo do tempo (antes e após o período interventivo), com a finalidade de verificar o efeito do programa de intervenção motora, aplicou-se o Teste de Wilcoxon. Na descrição dos resultados, utilizou-se a mediana e a amplitude interquartílica (P25-P75). Os resultados evidenciaram mudanças significativas no desempenho motor nos três diferentes grupos (ID p=0,014, IC p=0,028 e GC p=0,005), e suportam a hipótese de que crianças com atrasos motores participantes do programa de intervenção apresentariam incremento no seu desempenho motor quando comparadas à avaliação inicial. As observações do comportamento das crianças desta amostra corroboram o pressuposto de que elas apresentariam, após a intervenção, incremento no seu desempenho social. A análise da variação dos escores totais de oportunidades de estimulação no lar, utilizando-se o Teste Qui-quadrado de McNemar, não evidenciou mudanças estatisticamente significativas nos diferentes grupos do estudo (p=1,000), rejeitando o pressuposto de que o programa de intervenção teria impacto positivo no contexto familiar, favorecendo mudanças significativas de engajamento nas diferentes atividades infantis rotineiras, bem como nas atitudes familiares frente às restrições destas crianças. Estratégias interventivas vinculadas ao contexto do desenvolvimento de crianças com atrasos motores promovem incremento em seu desempenho motor e social, e a identificação da criança de risco permite o acompanhamento precoce e a compreensão de suas necessidades. Estes achados sugerem a necessidade de programas de intervenção para famílias de baixa renda que otimizem as oportunidades de estimulação também no ambiente domiciliar. / The purpose of the present study, of quasi-experimental design, was to verify the effects of a motor intervention in three different contexts - individual at home (ID), individual at the daycare (IC) and in groups at the daycare (GC) - on motor and social development of children with motor delays, between 06 and 18 month-old, living in the suburbs of the city of Porto Alegre/RS, who were assisted by basic units of health affiliated to Moinhos de Vento Hospital and supported by communitarian daycare centers linked to the City Hall. Descriptions of the behavior of each child before and after the interventive period and characteristics of their home environment were associated to their motor performance. The sample for this research was voluntary, selected in a non probabilistic and intentional form. From a total of 96 assessed children, 40 presented percentile ranking below 25%, and, of those, 32 finished the 24 sessions of motor intervention, in a period of 12 weeks. Each interventive group was thus distributed: ID n=12, IC n=7 and GC n=13. The instruments used in this study were the behavior rating scale of Bayley Scales of Infant Development II (BSID-II), the Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and the inventory Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR). The intervention program, carried out between May and November of 2007, was composed by playful activities which were planned to stretch and adjust the muscular tonus, to stimulate visual and auditory accompaniment, to control postures in different circumstances, to manipulate objects and to move around, in order to allow the children to experiment with new movement conditions and the overcoming of challenges. All the collected data were analyzed through the SPSS statistical program for Windows, version 13.0. In all the analyses, it was considered a significance level of p≤0,05. The result of the Shapiro-Wilk Normality Test, applied in the scores of motor performance in the first evaluation, suggested that the data was a non-normal distribution (p=0,04). Thus, non-parametric tests were used. In the comparison of the variables in the two evaluative periods (pre and post intervention), the Kruskal-Wallis’ Test was used and, when this test demonstrated significant differences between groups, the Mann-Whitney’s U Test was used. In the comparison of the percentile of motor performance of each group throughout time (before and after the interventive period), intending to verify the effect of the motor intervention program, the Wilcoxon Test was applied. In the description of the results, the median and the interquartilic range were used (P25-P75). The results showed significant improvement in the motor performance in the three different groups (ID p=0,014, IC p=0,028 and GC p=0,005), supporting the conviction that children with motor delays taking part in the intervention program would present increase in their motor performance when compared to the initial evaluation. The observations of children’s behavior from this sample corroborate with the conviction that they would show, after the intervention, increase in their social performance. The analysis of the variation of the total scores for opportunities of home stimulation, using McNemar Test, did not show evidence of significant statistical changes in the different study groups (p=1,000), rejecting the conviction that the intervention program would have a positive impact in the home environment, favoring significant changes of engagement in different infant routine activities, as well as in a shift in family attitude towards these children’s restrictions. Interventive strategies tied to the context of development of children with motor delays promote increase in their motor and social performance, and the identification of a risk child allows early accompaniment and the understanding of their necessities. These findings suggest the need of programs of intervention for low income families who also optimize the chances of stimulation in the home environment.
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Efeitos da intervenção motora em diferentes contextos no desenvolvimento da criança com atraso motorMüller, Alessandra Bombarda January 2008 (has links)
O objetivo desta pesquisa, de delineamento quase-experimental, foi verificar os efeitos da intervenção motora em três diferentes contextos - abordagens individual no domicílio (ID), individual na creche (IC) e grupo na creche (GC) - no desenvolvimento motor e social de crianças com atrasos motores, na faixa etária entre 06 e 18 meses de idade, residentes em bairros da periferia do município de Porto Alegre/RS, assistidas por unidades básicas de saúde vinculadas ao Hospital Moinhos de Vento e amparadas por creches comunitárias conveniadas com a prefeitura. Descrições do comportamento de cada criança antes e após o período interventivo e características do seu ambiente domiciliar foram associadas ao seu desempenho motor. A amostra desta pesquisa foi voluntária, selecionada de forma não-probabilística e intencional. A partir de uma população de 96 crianças avaliadas, 40 apresentaram percentil de desempenho motor abaixo de 25%, e destas, 32 crianças finalizaram as 24 sessões de intervenção motora, no período de 12 semanas. Cada grupo interventivo ficou assim distribuído: ID n=12, IC n=7 e GC n=13. Os instrumentos utilizados neste estudo foram a escala comportamental das Bayley Scales of Infant Development II (BSID-II), a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e o questionário Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR). O programa de intervenção, realizado entre maio e novembro de 2007, foi constituído por atividades lúdicas com o intuito de alongar e adequar o tônus muscular, estimular o acompanhamento visual e auditivo, controlar as posturas em diferentes circunstâncias, manipular objetos e deslocar-se, a fim de oportunizar às crianças a experimentação de novas condições de movimento e a superação de desafios. Todos os dados coletados foram analisados através do programa estatístico SPSS para Windows, versão 13.0. Para estas análises, o nível de significância adotado foi p≤0,05. O resultado do Teste de Normalidade Shapiro-Wilk, aplicado nos escores de desempenho motor na primeira avaliação, sugere que os dados não se apresentaram normalmente distribuídos (p=0,04). Desta forma, foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação das variáveis nos dois períodos avaliativos (pré e pós intervenção), o Teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e, na presença de diferença significativa entre os grupos, o Teste Complementar de Mann-Whitney. Na comparação do percentil de desempenho motor de cada grupo ao longo do tempo (antes e após o período interventivo), com a finalidade de verificar o efeito do programa de intervenção motora, aplicou-se o Teste de Wilcoxon. Na descrição dos resultados, utilizou-se a mediana e a amplitude interquartílica (P25-P75). Os resultados evidenciaram mudanças significativas no desempenho motor nos três diferentes grupos (ID p=0,014, IC p=0,028 e GC p=0,005), e suportam a hipótese de que crianças com atrasos motores participantes do programa de intervenção apresentariam incremento no seu desempenho motor quando comparadas à avaliação inicial. As observações do comportamento das crianças desta amostra corroboram o pressuposto de que elas apresentariam, após a intervenção, incremento no seu desempenho social. A análise da variação dos escores totais de oportunidades de estimulação no lar, utilizando-se o Teste Qui-quadrado de McNemar, não evidenciou mudanças estatisticamente significativas nos diferentes grupos do estudo (p=1,000), rejeitando o pressuposto de que o programa de intervenção teria impacto positivo no contexto familiar, favorecendo mudanças significativas de engajamento nas diferentes atividades infantis rotineiras, bem como nas atitudes familiares frente às restrições destas crianças. Estratégias interventivas vinculadas ao contexto do desenvolvimento de crianças com atrasos motores promovem incremento em seu desempenho motor e social, e a identificação da criança de risco permite o acompanhamento precoce e a compreensão de suas necessidades. Estes achados sugerem a necessidade de programas de intervenção para famílias de baixa renda que otimizem as oportunidades de estimulação também no ambiente domiciliar. / The purpose of the present study, of quasi-experimental design, was to verify the effects of a motor intervention in three different contexts - individual at home (ID), individual at the daycare (IC) and in groups at the daycare (GC) - on motor and social development of children with motor delays, between 06 and 18 month-old, living in the suburbs of the city of Porto Alegre/RS, who were assisted by basic units of health affiliated to Moinhos de Vento Hospital and supported by communitarian daycare centers linked to the City Hall. Descriptions of the behavior of each child before and after the interventive period and characteristics of their home environment were associated to their motor performance. The sample for this research was voluntary, selected in a non probabilistic and intentional form. From a total of 96 assessed children, 40 presented percentile ranking below 25%, and, of those, 32 finished the 24 sessions of motor intervention, in a period of 12 weeks. Each interventive group was thus distributed: ID n=12, IC n=7 and GC n=13. The instruments used in this study were the behavior rating scale of Bayley Scales of Infant Development II (BSID-II), the Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and the inventory Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR). The intervention program, carried out between May and November of 2007, was composed by playful activities which were planned to stretch and adjust the muscular tonus, to stimulate visual and auditory accompaniment, to control postures in different circumstances, to manipulate objects and to move around, in order to allow the children to experiment with new movement conditions and the overcoming of challenges. All the collected data were analyzed through the SPSS statistical program for Windows, version 13.0. In all the analyses, it was considered a significance level of p≤0,05. The result of the Shapiro-Wilk Normality Test, applied in the scores of motor performance in the first evaluation, suggested that the data was a non-normal distribution (p=0,04). Thus, non-parametric tests were used. In the comparison of the variables in the two evaluative periods (pre and post intervention), the Kruskal-Wallis’ Test was used and, when this test demonstrated significant differences between groups, the Mann-Whitney’s U Test was used. In the comparison of the percentile of motor performance of each group throughout time (before and after the interventive period), intending to verify the effect of the motor intervention program, the Wilcoxon Test was applied. In the description of the results, the median and the interquartilic range were used (P25-P75). The results showed significant improvement in the motor performance in the three different groups (ID p=0,014, IC p=0,028 and GC p=0,005), supporting the conviction that children with motor delays taking part in the intervention program would present increase in their motor performance when compared to the initial evaluation. The observations of children’s behavior from this sample corroborate with the conviction that they would show, after the intervention, increase in their social performance. The analysis of the variation of the total scores for opportunities of home stimulation, using McNemar Test, did not show evidence of significant statistical changes in the different study groups (p=1,000), rejecting the conviction that the intervention program would have a positive impact in the home environment, favoring significant changes of engagement in different infant routine activities, as well as in a shift in family attitude towards these children’s restrictions. Interventive strategies tied to the context of development of children with motor delays promote increase in their motor and social performance, and the identification of a risk child allows early accompaniment and the understanding of their necessities. These findings suggest the need of programs of intervention for low income families who also optimize the chances of stimulation in the home environment.
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Efeitos da intervenção motora em diferentes contextos no desenvolvimento da criança com atraso motorMüller, Alessandra Bombarda January 2008 (has links)
O objetivo desta pesquisa, de delineamento quase-experimental, foi verificar os efeitos da intervenção motora em três diferentes contextos - abordagens individual no domicílio (ID), individual na creche (IC) e grupo na creche (GC) - no desenvolvimento motor e social de crianças com atrasos motores, na faixa etária entre 06 e 18 meses de idade, residentes em bairros da periferia do município de Porto Alegre/RS, assistidas por unidades básicas de saúde vinculadas ao Hospital Moinhos de Vento e amparadas por creches comunitárias conveniadas com a prefeitura. Descrições do comportamento de cada criança antes e após o período interventivo e características do seu ambiente domiciliar foram associadas ao seu desempenho motor. A amostra desta pesquisa foi voluntária, selecionada de forma não-probabilística e intencional. A partir de uma população de 96 crianças avaliadas, 40 apresentaram percentil de desempenho motor abaixo de 25%, e destas, 32 crianças finalizaram as 24 sessões de intervenção motora, no período de 12 semanas. Cada grupo interventivo ficou assim distribuído: ID n=12, IC n=7 e GC n=13. Os instrumentos utilizados neste estudo foram a escala comportamental das Bayley Scales of Infant Development II (BSID-II), a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e o questionário Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR). O programa de intervenção, realizado entre maio e novembro de 2007, foi constituído por atividades lúdicas com o intuito de alongar e adequar o tônus muscular, estimular o acompanhamento visual e auditivo, controlar as posturas em diferentes circunstâncias, manipular objetos e deslocar-se, a fim de oportunizar às crianças a experimentação de novas condições de movimento e a superação de desafios. Todos os dados coletados foram analisados através do programa estatístico SPSS para Windows, versão 13.0. Para estas análises, o nível de significância adotado foi p≤0,05. O resultado do Teste de Normalidade Shapiro-Wilk, aplicado nos escores de desempenho motor na primeira avaliação, sugere que os dados não se apresentaram normalmente distribuídos (p=0,04). Desta forma, foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação das variáveis nos dois períodos avaliativos (pré e pós intervenção), o Teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e, na presença de diferença significativa entre os grupos, o Teste Complementar de Mann-Whitney. Na comparação do percentil de desempenho motor de cada grupo ao longo do tempo (antes e após o período interventivo), com a finalidade de verificar o efeito do programa de intervenção motora, aplicou-se o Teste de Wilcoxon. Na descrição dos resultados, utilizou-se a mediana e a amplitude interquartílica (P25-P75). Os resultados evidenciaram mudanças significativas no desempenho motor nos três diferentes grupos (ID p=0,014, IC p=0,028 e GC p=0,005), e suportam a hipótese de que crianças com atrasos motores participantes do programa de intervenção apresentariam incremento no seu desempenho motor quando comparadas à avaliação inicial. As observações do comportamento das crianças desta amostra corroboram o pressuposto de que elas apresentariam, após a intervenção, incremento no seu desempenho social. A análise da variação dos escores totais de oportunidades de estimulação no lar, utilizando-se o Teste Qui-quadrado de McNemar, não evidenciou mudanças estatisticamente significativas nos diferentes grupos do estudo (p=1,000), rejeitando o pressuposto de que o programa de intervenção teria impacto positivo no contexto familiar, favorecendo mudanças significativas de engajamento nas diferentes atividades infantis rotineiras, bem como nas atitudes familiares frente às restrições destas crianças. Estratégias interventivas vinculadas ao contexto do desenvolvimento de crianças com atrasos motores promovem incremento em seu desempenho motor e social, e a identificação da criança de risco permite o acompanhamento precoce e a compreensão de suas necessidades. Estes achados sugerem a necessidade de programas de intervenção para famílias de baixa renda que otimizem as oportunidades de estimulação também no ambiente domiciliar. / The purpose of the present study, of quasi-experimental design, was to verify the effects of a motor intervention in three different contexts - individual at home (ID), individual at the daycare (IC) and in groups at the daycare (GC) - on motor and social development of children with motor delays, between 06 and 18 month-old, living in the suburbs of the city of Porto Alegre/RS, who were assisted by basic units of health affiliated to Moinhos de Vento Hospital and supported by communitarian daycare centers linked to the City Hall. Descriptions of the behavior of each child before and after the interventive period and characteristics of their home environment were associated to their motor performance. The sample for this research was voluntary, selected in a non probabilistic and intentional form. From a total of 96 assessed children, 40 presented percentile ranking below 25%, and, of those, 32 finished the 24 sessions of motor intervention, in a period of 12 weeks. Each interventive group was thus distributed: ID n=12, IC n=7 and GC n=13. The instruments used in this study were the behavior rating scale of Bayley Scales of Infant Development II (BSID-II), the Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and the inventory Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR). The intervention program, carried out between May and November of 2007, was composed by playful activities which were planned to stretch and adjust the muscular tonus, to stimulate visual and auditory accompaniment, to control postures in different circumstances, to manipulate objects and to move around, in order to allow the children to experiment with new movement conditions and the overcoming of challenges. All the collected data were analyzed through the SPSS statistical program for Windows, version 13.0. In all the analyses, it was considered a significance level of p≤0,05. The result of the Shapiro-Wilk Normality Test, applied in the scores of motor performance in the first evaluation, suggested that the data was a non-normal distribution (p=0,04). Thus, non-parametric tests were used. In the comparison of the variables in the two evaluative periods (pre and post intervention), the Kruskal-Wallis’ Test was used and, when this test demonstrated significant differences between groups, the Mann-Whitney’s U Test was used. In the comparison of the percentile of motor performance of each group throughout time (before and after the interventive period), intending to verify the effect of the motor intervention program, the Wilcoxon Test was applied. In the description of the results, the median and the interquartilic range were used (P25-P75). The results showed significant improvement in the motor performance in the three different groups (ID p=0,014, IC p=0,028 and GC p=0,005), supporting the conviction that children with motor delays taking part in the intervention program would present increase in their motor performance when compared to the initial evaluation. The observations of children’s behavior from this sample corroborate with the conviction that they would show, after the intervention, increase in their social performance. The analysis of the variation of the total scores for opportunities of home stimulation, using McNemar Test, did not show evidence of significant statistical changes in the different study groups (p=1,000), rejecting the conviction that the intervention program would have a positive impact in the home environment, favoring significant changes of engagement in different infant routine activities, as well as in a shift in family attitude towards these children’s restrictions. Interventive strategies tied to the context of development of children with motor delays promote increase in their motor and social performance, and the identification of a risk child allows early accompaniment and the understanding of their necessities. These findings suggest the need of programs of intervention for low income families who also optimize the chances of stimulation in the home environment.
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