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Excreção de sódio e taxa de filtração glomerular em afrodescendentes de Alcântara-MA / Sodium excretion and glomerular filtration rate in Afro-descendants of Alcântara-MA

SANTOS, Elisângela Milhomem dos 04 September 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-10-04T20:26:41Z No. of bitstreams: 1 ElisangelaSantos.pdf: 3205873 bytes, checksum: 0ea1c3dc20ca9f96a31dac45e32d26af (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T20:26:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ElisangelaSantos.pdf: 3205873 bytes, checksum: 0ea1c3dc20ca9f96a31dac45e32d26af (MD5) Previous issue date: 2017-09-04 / Introduction: Excessive salt consumption has been observed in most countries over the last years, ranging from nine to 12 grams per person per day, above the limit recommended by the World Health Organization which is five grams at the most. Currently, high sodium intake has been considered a major risk factor for development of diseases. The 24-hour urinary sodium excretion is considered the gold standard method for evaluation of sodium consumption; however, difficulties associated with accuracy of urine collections may interfere with the results. Estimation of sodium intake by spot urine samples, at population level, has been increasingly used as a suitable and inexpensive alternative. Methods: Cross-sectional study with 1,211 African descendants from Alcântara, Maranhão. Demographic, lifestyle, clinical and laboratory data were evaluated. The urinary excretion estimation of sodium and the estimated glomerular filtration rate (eGFR) were obtained using the Kawasaki and the CKDEPI equations, respectively. In order to identify variables related to sodium excretion, the multivariate linear regression model was used and the variables with p value < 0.20 were included in the analysis. A multivariate linear regression model was used to determine the relationship between eGFR and sodium excretion. A significance level of 5% was used and the data were analyzed using the STATA 14.0 software. Results: Most individuals were women (52.8%) with a mean age of 37.5 ± 11.7 years. The prevalence of hypertension was 21.3%. The mean excretion of sodium was 204.6 ± 15.3 mmol/d and the eGFR was 111.8 ± 15.3 mL / min / 1.73 m². Hypertensive individuals showed higher sodium excretion (217.9 ± 90.1 mmol / d vs 199.2 ± 83.0 mmol \ d; p = 0.002). After the adjusted analysis, the waist circumference (PR = 1.16), triglycerides (RP = 1.13), systolic blood pressure (RP = 1.19) and eGFR (RP = 1.24) remained related with urinary sodium excretion. According to the multivariate linear regression, the eGFR was correlated independently with sodium excretion (β = 0.11, p <0.001), age (β = -0.67, p <0.001), female gender (β = -0.20, p <0.001) and BMI (β=-0.09; p <0.001). Conclusion: Urinary excretion of sodium was high in spot urine sample. Furthermore, association with waist circumference, triglycerides, systolic blood pressure and eGFR was observed. The eGFR was negatively correlated with age, female gender and body mass index. Conversely, there was a positive correlation between eGFR and urinary sodium excretion. / Introdução: Nos últimos anos, o consumo de sal tem sido excessivo na maioria dos países, variando de nove a 12 gramas por pessoa por dia, ultrapassando o recomendado pela Organização Mundial de Saúde que é de cinco gramas de sal, no máximo. Atualmente o consumo elevado de sódio passou a ser considerado um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças. A avaliação do consumo, por meio da excreção em urina de 24h é considerada o método padrão ouro, entretanto, as dificuldades associadas com a acurácia da coleta da urina podem interferir nos resultados, estimativa a partir da coleta de urina isolada, a nível populacional, é cada vez mais utilizada como uma alternativa conveniente e acessível. Métodos: Estudo transversal realizado com 1211 afrodescendentes de Alcântra-Ma. Foram avaliados dados demográficos, de estilo de vida e clínico laboratoriais. A estimativa da excreção urinária de sódio foi avaliada por meio da equação de Kawasaki e a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) pela equação do CKD-EPI. Para identificar as variáveis relacionadas com a excreção de sódio foi utilizado o modelo de regressão linear multivariado e as variáveis com p-valor<0,20 foram consideradas na análise. Para determinar a relação entre TFGe e excreção de sódio foi utilizado um modelo de regressão linear multivariada. O nível de significância adotado para a análise foi de 5% e os dados foram analisados no software STATA 14.0. Resultados: A maioria dos indivíduos eram mulheres (52,8%), com média de idade de 37,5±11,7 anos. A prevalência de hipertensão foi de 21,3% e a média de excreção de sódio foi de 204,6±15,3 mmol/d e da TFGe de 111,8±15,3 ml/min/1,73m². Indivíduoas hipertensos apresentaram maior excreção de sódio (217.9±90,1mmol/d vs 199,2±83,0 mmol\dia; p=0,002). Após análise ajustada, a circunferência da cintura (RP=1,16), triglicerídeos (RP=1,13), pressão arterial sistólica (RP=1,19) e TFGe (RP=1,24) permaneceram associadas à excreção urinária de sódio. De acordo com a regressão linear multivariada, a TFGe se correlacionou independentemente com a excreção de sódio (β = 0,11; p <0,001), idade (β = -0,67; p <0,001), sexo feminino (β = -0,20; p <0,001) e IMC (β = -0,09; p <0,001). Conclusão: A excreção urinária de sódio, avaliada em amostra isolada de urina, foi elevada e aspresentou associação com a circunferência da cintura, triglicerídeos, pressão arterial sistólica e TFGe. A TFGe foi correlacionada negativamente com idade, sexo feminino e índice de massa corporal, e positivamente com a excreção urinária de sódio.

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