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Avaliação da reatividade microvascular e da rigidez arterial em pacientes com diabetes tipo 1 / Microvascular reactivity and atrial stiffness assessment in tipe 1 diabetesAlessandra Saldanha Matheus Fernandes da Costa 03 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A disfunção endotelial tem sido sugerida como evento precoce na patogênese das complicações vasculares do DM1. O presente estudo objetivou avaliar a função endotelial na microcirculação e rigidez arterial no diabetes tipo 1 comparando com controles não diabéticos e correlacionando com variáveis clínicas, demográficas e laboratoriais. Foram avaliados 57 pacientes com diabetes tipo 1 com idade de 32,5 (13-61) anos e duração de doença de 15 (1-48) anos e 53 controles através de fluxometria cutânea por laser-Doppler após iontoforese de Acetilcolina(ACh) (resposta endotélio dependente), hiperemia reativa pós oclusiva(HRPO) e a capacidade máxima de vasodilatação após hiperemia térmica. Já a resposta endotélio independente foi avaliada após iontoforese de Nitroprussiato de sódio (NPS). A rigidez arterial foi mensurada através da análise da onda de pulso digital com os índices de rigidez arterial e de reflexão. Os pacientes diabéticos foram submetidos à avaliação clínica e laboratorial (histórico de tabagismo, dose diária de insulina, duração do diabetes, uso de drogas que alteram a função endotelial como anti-hipertensivos e estatinas, níveis pressóricos, índice de massa corporal, excreção urinária de albumina, perfil lipídico, controle glicêmico e níveis de proteína C-reativa). O fluxo microvascular médio em repouso não foi diferente entre pacientes e controles , assim como a complacência arterial mensurada através do índice de rigidez arterial e do índice de reflexão. A resposta vascular a vasodilatação mediada pela ACh encontrou-se significantemente reduzida nos pacientes (p=0,002). No entanto, apesar da diferença verificada na área abaixo da curva de NPS em relação ao controle, a análise por medidas repetidas não apontou diferença entre os grupos em relação às doses entre os grupos (p=0,15). A vasodilatação cutânea máxima induzida pela hiperemia térmica foi maior entre os controles em comparação com os diabéticos 93,6(24,5-379-,9) e 56,6(31,5-204,5), respectivamente p=0,04. Por outro lado, durante a HRPO, o aumento máximo no fluxo e a área abaixo da resposta hiperêmica não divergiram entre pacientes e controles, embora o tempo para alcançar o fluxo máximo tenha sido maior nos diabéticos do que nos controles(p=0,02). As principais variáveis correlacionadas com a microcirculação foram o ácido úrico, a hemoglobina glicada, a idade e a proteína C reativa, e com a rigidez arterial, foram a duração do Diabetes, a Pressão arterial diastólica e o HDL. Apesar da correlação entre o uso de drogas com propriedades hemorreológicas e a rigidez arterial, a exclusão dos pacientes usuários daqueles medicamentos não alterou os resultados obtidos. Concluímos que, na população de diabéticos tipo 1 estudada, a resposta vascular endotélio dependente, e a capacidade máxima de vasodilatação estão significativamente reduzidas. Não houve diferença entre diabéticos e controles quanto à rigidez arterial. Ademais, a vasodilatação microcirculatória mediada pela Acetilcolina pode ser correlacionada com a rigidez arterial em diabéticos. Estudos posteriores devem ser realizados no intuito de avaliar a influência exercida pelas drogas que alteram a função endotelial sobre a reatividade micro e macrovascular. / Endothelial dysfunction in patients with type 1 diabetes appears to be an early event in the genesis of vascular complications. The purpose of the present study is to assess endothelial function in the microcirculation and arterial stiffness, by comparing with non-diabetic controls, and correlating with clinical, demographic and laboratorial parameters. We evaluated 57 patients with type 1 diabetes aged 32.5 (13-61) years and with a disease duration of 15 (1-48)years, and 53 controls using laser Doppler flowmetry during low-current iontophoresis of acetylcholine (ACh) (endothelium dependent response), post occlusive reactive hyperemia(PORH) and maximum vasodilator function during thermal hyperemia. Endothelium-independent response was measured after iontophoresis of sodium nitroprusside (SNP).The peripheral pressure waveform was analyzed to assess the arterial stiffness. Diabetic patients underwent clinical and laboratory evaluation (smoking, disease duration, daily insulin dose, use of medications that could improve endothelial function such as antihypertensive drugs and statins, blood pressure, body mass index, urinary albumin excretion, lipid profile, glycemic control and C-reactive protein levels-CRP). Mean resting microvascular flux did not differ between control subjects and patients with type 1 diabetes, as well as arterial stiffness assessed through stiffness index and reflection index. Microvascular response to ACh was significantly reduced in patients (p=0,002). However, despite the reduction ofAUC NPS, the analysis with repeated measures disclosed no difference between the groups in relation to the doses (p=0,15). Maximal skin microvascular vasodilation induced by thermal hyperemia was found to be higher in the control group than among patients (93,6(24,5-379-,9) e 56,6(31,5-204,5), respectively p=0,04). On the other hand, during PORH, maximal increase in flux and area under the curve of the hyperemic response did not differ between patients and controls, although the time frame to reach maximum flux and the time to half recovery after hyperemia was longer in patients than in controls (P=0.02) . Uric acid, hba1c, age and CRP were the most important contributing factors to the variation of microvascular reactivity, while disease duration, the diastolic arterial pressure and HDL cholesterol were independently associated to arterial stiffness. Despite the correlation between drugs with hemorheologycal properties and arterial stiffness, the exclusion of patients who were taking such substances did not affect the results. We conclude that in the studied population of type 1 diabetic patients, the endothelium-dependent vascular responses and maximal vasodilator capacity are significantly reduced. In what concerns arterial stiffness, our study disclosed no difference between diabetics and controls. Moreover, Acetylcholine response can be correlated to arterial stiffness in diabetics, and further studies aiming at the evaluation of the micro and macrovascular reactivity should be performed with consumers of drugs which may be likely to affect the endothelial function.
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Polimorfismo I/D do gene da enzima conversora de angiotensina e C242T do gene do componente p22phox da NADPH oxidase em pacientes com diabetes tipo 1 / Angiotensin converting enzyme I/D and naphoxidase p22phox C242T polymorphism in patients with type 1diabetesRoberta Arnoldi Cobas 07 October 2009 (has links)
O sistema renina-angiotensina e o estresse oxidativo têm participação importante na fisiopatologia das complicações crônicas do diabetes. No presente estudo, foram avaliados 103 pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) com idade de 28,810,6 anos e duração de doença de 13,18,5 anos e 158 controles não diabéticos quanto à presença dos polimorfismos I/D da ECA e C242T do p22phox, componente essencial para a ativação da NADPH oxidase. Esta análise foi realizada por reação de polimerase em cadeia para ambos os polimorfismos, seguida de restrição enzimática para avaliação do polimorfismo C242T p22phox. Ambas as distribuições genotípicas obedeciam ao princípio do equilíbrio de Hardy-Weinberg. Os pacientes diabéticos foram submetidos a avaliação clínica e laboratorial quanto à presença de fatores associados ao risco de complicações (história de tabagismo e antecedentes familiares de diabetes tipo 2, dose diária de insulina, níveis pressóricos, índice de massa corporal, relação cintura-quadril, excreção urinária de albumina, taxa de filtração glomerular, perfil lipídico, controle glicêmico, níveis de proteína C-reativa) e rastreados quanto à presença de nefropatia diabética, considerada presença de micro ou macroalbuminúria; retinopatia diabética não proliferativa ou proliferativa e hipertensão arterial. Não houve diferença significativa entre a presença dos alelos D e I da ECA ou C e T do p22phox entre diabéticos e controles. Os polimorfismos avaliados não apresentaram associação com a presença de nefropatia, retinopatia ou hipertensão arterial. Pacientes portadores do alelo D apresentaram maiores níveis de pressão arterial diastólica (72,2 12,3 vs 65,4 11,6 mmHg , p=0,047) e proteína C-reativa comparados aos portadores do genótipo II [0,18 (0,04-0,38) vs 0,09 (0,04-0,16) mg/dl, p=0,05] , porém ambas as análises perderam significância estatística após correção para duração do diabetes. A combinação dos polimorfismos não esteve associada à presença de complicações microvasculares ou hipertensão arterial. Concluímos que, na população de diabéticos tipo 1 estudada, a frequência dos polimorfismos I/D da ECA e C242T do p22phox , isoladamente ou em combinação, não apresentou diferença em pacientes com ou sem complicações microvasculares precoces ou hipertensão arterial. Os níveis dos diferentes marcadores de risco cardiovascular também não apresentaram diferença nos pacientes com os polimorfismos acima descritos. Entretanto, estudos prospectivos poderão determinar a possível interação entre estes polimorfismos e a duração do diabetes na expressão clínica das complicações crônicas da doença. / The renin-angiotensin system and the oxidative stress play an important role in the pathogenesis of the diabetic complications.In the present study 103 patients with type 1 diabetes (T1DM) aged 28.8 10.6 years and with a disease duration of 13.1 8.5 years and 158 non-diabetic controls were evaluated for the presence of the I / D polymorphism of the angiotensin converting enzyme (ACE) and the C242T polymorphism of the p22phox, an essential component for NADPH oxidase activation. The analysis was performed using polymerase chain reaction for both polymorphisms, followed by enzymatic restriction for C242T p22phox polymorphism. Genotypic distributions of both polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium. Diabetic patients underwent clinical and laboratory evaluation for the presence of risk factors associated with complications of diabetes (smoking and family history of type 2 diabetes, daily insulin dose, blood pressure, body mass index, waist hip ratio, urinary albumin excretion, glomerular filtration rate, lipid profile, glycemic control, C-reactive protein levels) and screened for the presence of diabetic nephropathy, considered as the presence of micro or macroalbuminuria, diabetic retinopathy and hypertension. There was no significant difference between the presence of ACE D or I allele and p22phox C or T allele between diabetic patients and controls. The evaluated polymorphisms were not associated with the presence of nephropathy, retinopathy or hypertension. Patients with the D allele showed higher levels of diastolic blood pressure (72.2 12.3 vs 65.4 11.6 mmHg, p = 0.047) and C-reactive protein compared with those carrying the II genotype [0.18 (0.04-0.38) vs 0.09 (0.04-0.16) mg/dl, p = 0.05], but both analysis lost statistical significance after correction for duration of diabetes. The combination of both polymorphisms was not associated with microvascular complications or hypertension. We conclude that in the studied population of type 1 diabetic patients, the frequency of ACE I / D and C242T of p22phox polymorphisms, alone or in combination, was not different in patients with or without early microvascular complications or hypertension. Also, the levels of different markers of cardiovascular risk did not differ for patients with the polymorphisms described above. However, prospective studies may determine the possible interaction between these polymorphisms and duration of diabetes in the clinical expression of chronic complications of diabetes.
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Avaliação da reatividade microvascular e da rigidez arterial em pacientes com diabetes tipo 1 / Microvascular reactivity and atrial stiffness assessment in tipe 1 diabetesAlessandra Saldanha Matheus Fernandes da Costa 03 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A disfunção endotelial tem sido sugerida como evento precoce na patogênese das complicações vasculares do DM1. O presente estudo objetivou avaliar a função endotelial na microcirculação e rigidez arterial no diabetes tipo 1 comparando com controles não diabéticos e correlacionando com variáveis clínicas, demográficas e laboratoriais. Foram avaliados 57 pacientes com diabetes tipo 1 com idade de 32,5 (13-61) anos e duração de doença de 15 (1-48) anos e 53 controles através de fluxometria cutânea por laser-Doppler após iontoforese de Acetilcolina(ACh) (resposta endotélio dependente), hiperemia reativa pós oclusiva(HRPO) e a capacidade máxima de vasodilatação após hiperemia térmica. Já a resposta endotélio independente foi avaliada após iontoforese de Nitroprussiato de sódio (NPS). A rigidez arterial foi mensurada através da análise da onda de pulso digital com os índices de rigidez arterial e de reflexão. Os pacientes diabéticos foram submetidos à avaliação clínica e laboratorial (histórico de tabagismo, dose diária de insulina, duração do diabetes, uso de drogas que alteram a função endotelial como anti-hipertensivos e estatinas, níveis pressóricos, índice de massa corporal, excreção urinária de albumina, perfil lipídico, controle glicêmico e níveis de proteína C-reativa). O fluxo microvascular médio em repouso não foi diferente entre pacientes e controles , assim como a complacência arterial mensurada através do índice de rigidez arterial e do índice de reflexão. A resposta vascular a vasodilatação mediada pela ACh encontrou-se significantemente reduzida nos pacientes (p=0,002). No entanto, apesar da diferença verificada na área abaixo da curva de NPS em relação ao controle, a análise por medidas repetidas não apontou diferença entre os grupos em relação às doses entre os grupos (p=0,15). A vasodilatação cutânea máxima induzida pela hiperemia térmica foi maior entre os controles em comparação com os diabéticos 93,6(24,5-379-,9) e 56,6(31,5-204,5), respectivamente p=0,04. Por outro lado, durante a HRPO, o aumento máximo no fluxo e a área abaixo da resposta hiperêmica não divergiram entre pacientes e controles, embora o tempo para alcançar o fluxo máximo tenha sido maior nos diabéticos do que nos controles(p=0,02). As principais variáveis correlacionadas com a microcirculação foram o ácido úrico, a hemoglobina glicada, a idade e a proteína C reativa, e com a rigidez arterial, foram a duração do Diabetes, a Pressão arterial diastólica e o HDL. Apesar da correlação entre o uso de drogas com propriedades hemorreológicas e a rigidez arterial, a exclusão dos pacientes usuários daqueles medicamentos não alterou os resultados obtidos. Concluímos que, na população de diabéticos tipo 1 estudada, a resposta vascular endotélio dependente, e a capacidade máxima de vasodilatação estão significativamente reduzidas. Não houve diferença entre diabéticos e controles quanto à rigidez arterial. Ademais, a vasodilatação microcirculatória mediada pela Acetilcolina pode ser correlacionada com a rigidez arterial em diabéticos. Estudos posteriores devem ser realizados no intuito de avaliar a influência exercida pelas drogas que alteram a função endotelial sobre a reatividade micro e macrovascular. / Endothelial dysfunction in patients with type 1 diabetes appears to be an early event in the genesis of vascular complications. The purpose of the present study is to assess endothelial function in the microcirculation and arterial stiffness, by comparing with non-diabetic controls, and correlating with clinical, demographic and laboratorial parameters. We evaluated 57 patients with type 1 diabetes aged 32.5 (13-61) years and with a disease duration of 15 (1-48)years, and 53 controls using laser Doppler flowmetry during low-current iontophoresis of acetylcholine (ACh) (endothelium dependent response), post occlusive reactive hyperemia(PORH) and maximum vasodilator function during thermal hyperemia. Endothelium-independent response was measured after iontophoresis of sodium nitroprusside (SNP).The peripheral pressure waveform was analyzed to assess the arterial stiffness. Diabetic patients underwent clinical and laboratory evaluation (smoking, disease duration, daily insulin dose, use of medications that could improve endothelial function such as antihypertensive drugs and statins, blood pressure, body mass index, urinary albumin excretion, lipid profile, glycemic control and C-reactive protein levels-CRP). Mean resting microvascular flux did not differ between control subjects and patients with type 1 diabetes, as well as arterial stiffness assessed through stiffness index and reflection index. Microvascular response to ACh was significantly reduced in patients (p=0,002). However, despite the reduction ofAUC NPS, the analysis with repeated measures disclosed no difference between the groups in relation to the doses (p=0,15). Maximal skin microvascular vasodilation induced by thermal hyperemia was found to be higher in the control group than among patients (93,6(24,5-379-,9) e 56,6(31,5-204,5), respectively p=0,04). On the other hand, during PORH, maximal increase in flux and area under the curve of the hyperemic response did not differ between patients and controls, although the time frame to reach maximum flux and the time to half recovery after hyperemia was longer in patients than in controls (P=0.02) . Uric acid, hba1c, age and CRP were the most important contributing factors to the variation of microvascular reactivity, while disease duration, the diastolic arterial pressure and HDL cholesterol were independently associated to arterial stiffness. Despite the correlation between drugs with hemorheologycal properties and arterial stiffness, the exclusion of patients who were taking such substances did not affect the results. We conclude that in the studied population of type 1 diabetic patients, the endothelium-dependent vascular responses and maximal vasodilator capacity are significantly reduced. In what concerns arterial stiffness, our study disclosed no difference between diabetics and controls. Moreover, Acetylcholine response can be correlated to arterial stiffness in diabetics, and further studies aiming at the evaluation of the micro and macrovascular reactivity should be performed with consumers of drugs which may be likely to affect the endothelial function.
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Successful Spinal Cord Stimulation for Chronic Pancreatitis and Post-Laminectomy PainCox, Cody J., Wilkinson, Michael M., Erdek, Michael A. 01 March 2022 (has links)
Approximately one in five adults in the United States experiences chronic pain. Over the last 50 years, spinal cord stimulation has become increasingly recognized as a minimally invasive, efficacious treatment modality for the management of chronic pain. The authors report a case study of a 46-year-old female in the first documented spinal cord stimulation simultaneously targeting intractable neuropathic and visceral pain caused by post-laminectomy syndrome and chronic pancreatitis, respectively. This case study demonstrates near-total relief of the patient's neuropathic low back/leg pain and visceral epigastric pain, showing evidence of potential clinical usefulness for spinal cord stimulation as a treatment option in patients who present with a combination of visceral and somatic pain symptoms.
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