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Utilização do conceito de inimigo no sistema punitivo: análise crítica a partir de um modelo integrado de ciências criminaisLeonardo Rodrigues Santos, Hugo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Esta dissertação tem como objetivo analisar as conseqüências da utilização do conceito
de inimigo no sistema punitivo. Para tanto, valeu-se de um modelo integrado de ciências
criminais, o qual inclui os conhecimentos advindos da Dogmática jurídico-penal, mas
também da Criminologia e da Política Criminal, sem se olvidar da Filosofia Política,
respeitando as suas respectivas metodologias. Destarte, os reflexos da adoção do
paradigma da inimizade foram apontados relativamente a cada um desses enfoques.
Com relação à Filosofia Política, foram identificadas similaridades dessa lógica do
inimigo com o estado de exceção ao Direito, bem como efetuadas comparações da
utilização desse conceito com os preceitos de um Estado de Direito. Com respeito à
dogmática penal, desenvolveu-se um estudo a partir da teoria do Direito Penal do
inimigo, visando ao desvelamento das principais conseqüências dogmáticas da
consideração do inimigo. A partir da criminologia, foram estudadas as implicações de
um controle penal excludente, bem como de tendências científicas que consideram
determinados delinqüentes como essencialmente diferentes, e por isso, verdadeiros
inimigos. Finalmente, com relação à Política Criminal, foram analisadas as
características de tendências políticas autoritárias, bem como algumas situações
concretas nas quais o paradigma do inimigo norteou as políticas criminais escolhidas. A
conclusão a que se chega é que o conceito do inimigo é incompatível com os
fundamentos de um Estado de Direito, motivo pelo qual não pode ser considerado pelo
sistema punitivo
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