Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-28T17:29:46Z No. of bitstreams: 1 Maria Augusta da Silveira Mitre.pdf: 2814995 bytes, checksum: a60da22a0e4a060dfc5cbd4ee2b71b65 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-28T17:29:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Augusta da Silveira Mitre.pdf: 2814995 bytes, checksum: a60da22a0e4a060dfc5cbd4ee2b71b65 (MD5) Previous issue date: 2016-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study focuses on the fashion transformations in contemporary times, and more specifically on the fashion cycles. In particular, it assess the hypothesis that the cycles are shortened to the extreme and are no longer closing, establishing a coexistence of styles. Based on the thought of Gilles Lipovetsky, this study also shows that the classical concept of fashion no longer covers all the settings that comprise the modern phenomenon. The choice of this author is due to the greater complexity of his ideas compared to previous theories, and in particular, because of his vision of fashion. This study also draws from the classic reflections of Walter Benjamin on the relationship between fashion and cultural industry in modernity, which is also based on the idea of transience. The concepts of "urban tribes" and “supermarket of style " by Ted Polhemus are also employed. The corpus of this work is embodied in seven panels composed by a selection of Vogue America covers along six decades, from 1950 to 2000. The magazine was chosen because it is a widely distributed vehicle both in the country of origin, the United States, center of contemporary fashion, as in the rest of the world, with regionalized versions, which are available on the Vogue Archive since its first edition in the year of 1892. The documentation provided by Vogue America enables the empirical identification of the main features of contemporary fashion and of its cycles. The methodology is bibliographical and documentary research / O presente estudo debruça-se sobre as transformações da moda na contemporaneidade, detendo-se sobre a questão específica de seus ciclos. Em particular, busca-se verificar a hipótese de que os ciclos se encurtaram ao extremo e já não mais se fecham, estabelecendo uma convivência de estilos. Nesse sentido, e trabalhando principalmente à luz do pensamento de Gilles Lipovetsky, pretende-se mostrar ainda que o conceito clássico de moda já não abarca todas as definições que o fenômeno moderno compreende. A escolha deste autor liga-se à maior complexidade de suas teses em relação àquelas de teóricos anteriores e, notadamente, a sua visão do “efêmero”, tanto mais que é suscetível de ser referida às clássicas reflexões de Walter Benjamin sobre as relações entre moda e indústria cultural na modernidade, também centradas na ideia de efemeridade. Por oportuno, invocamos ainda os conceitos de “tribos urbanas” e de “supermercado de estilos” de Ted Polhemus. O corpus do trabalho materializa-se em sete painéis compostos por uma seleção de capas de Vogue America que recobrem seis décadas, num lapso de tempo que vai de 1950 a 2000. A revista foi escolhida por ser um veículo de ampla distribuição tanto no país de origem, Estados Unidos, o centro nervoso da moda contemporânea, quanto no restante do mundo, com versões regionalizadas, além de oferecer, através do Vogue Archive, todas as edições da revista digitalizadas desde seu lançamento em 1892. A documentação oferecida pela Vogue America possibilita a identificação das características que a moda contemporânea apresenta e sua relação com os ciclos, oferecendo resultados empíricos para a aferição dos mesmos. A metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica e documental