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Estrutura e dinâmica da arborização de ruas de Curitiba, Paraná, no período 1984-2010

Bobrowski, Rogério 24 June 2013 (has links)
Resumo: A constante preocupação com a arborização de ruas tem levado a crescentes avaliações da mesma em diversas cidades brasileiras, visando principalmente a caracterização da composição de espécies e dos problemas decorrentes das opções de plantio feitas. Por outro lado, em cidades com arborização de ruas planejada e implantada a longo tempo a preocupação pode ir além disso. Neste sentido o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar e analisar as características da estrutura e a dinâmica da arborização de ruas da cidade de Curitiba-PR no período 1984-2010. O trabalho consistiu em remedir e comparar os dados obtidos em quinze unidades amostrais do inventário efetivado por Milano (1984) utilizando os mesmos procedimentos de coleta de dados e os croquis de localização das parcelas. As características estruturais analisadas foram: quantitativo de árvores, composição de espécies e proporção de táxons, índices de diversidade, padrão de plantio, cobertura por copas e condição das árvores. A dinâmica da arborização de ruas foi analisada em quatro tópicos: dinâmica da quantidade de árvores, distribuição e incremento do DAP, distribuição e incremento da altura e distribuição e incremento da área de copa. Os resultados obtidos demonstraram que para a quantidade total de árvores entre 1984 e 2010 a diferença positiva encontrada não foi significativa (p>0,05). Houve redução do número de árvores para a maioria das parcelas, com aumento de 235,45% para a parcela Bacacheri 03 e 821,43% para a parcela Boqueirão, porém com sinais de melhor distribuição do quantitativo entre as parcelas. A análise da composição de espécies revelou aumento de 29,79% no número de espécies observadas, com redução de 90,98% para 80,87% do total de árvores concentradas entre as quinze espécies mais freqüentes. A proporção dos táxons foi adequada, com exceção da elevada freqüência de Lagerstroemia indica (extremosa) e Ligustrum lucidum (alfeneiro). Os índices de diversidade de Shannon-Weaver, de riqueza de Odum, de equitabilidade de Pielou tiveram valores maiores em 2010 e foram estatisticamente diferentes (p<0,01) daqueles de 1984 para mais de 80% das parcelas. Os padrões de plantio foram mantidos para 13 parcelas, fato este associado com o índice de similaridade de espécies que foi significativo (p<0,01) para as mesmas 13 parcelas. A cobertura por copas teve aumento estatisticamente significativo (p<0,01) para 14 parcelas, com incrementos variando entre 0,89m²/árvore.ano a 3,28m²/árvore.ano. A condição das árvores se manteve próxima à condição satisfatória, porém foi estatisticamente diferente (p<0,01) para 11 parcelas. As distribuições dos dados em classes de DAP, de altura e de área de copa demonstraram que para o total há tendência da curva apresentar forma em “J invertido”, típico de povoamentos multiâneos, porém quando analisados os dados por parcelas e por espécie há tendência para uma curva de distribuição unimodal, com exceção da área de copas que manteve a forma decrescente. A dinâmica das distribuições demonstrou haver remoção dos dados das classes inferiores com recrutamento nas classes superiores, havendo maior simetria na distribuição. Em função das características da estrutura e da dinâmica analisada conclui-se que a arborização de ruas de Curitiba apresenta sinais de sustentabilidade e de amadurecimento, porém com algumas ressalvas que depreciam esta qualidade.
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Arquitetura vertical de Curitiba : anos 80 e 90 : uma análise pós-moderna

Carstens, Frederico R. S. B. January 2002 (has links)
Este trabalho, trata do contexto da arquitetura da cidade de Curitiba no Paraná, durante os anos oitenta e noventa e seu inter-relacionamento com os acontecimentos de abrangência nacional e mundial. A partir do estudo pormenorizado dos casos arquitetônicos dos edifícios desenvolvidos em altura, se faz uma reflexão crítica a respeito da assimilação do repertório pós-moderno como revisão do movimento moderno. Ainda aborda a apropriação da sua superfície imagística, como recurso comercial de tendência a uma “moda” arquitetônica. Analisa também a consolidação de grupos de arquitetura com características locais específicas.
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Alfred Agache em Curitiba e sua visão de urbanismo

Carollo, Bráulio January 2002 (has links)
Entre 1940 e 1943, na procura de uma imagem condizente com sua condição de Capital de Estado e tentando acompanhar as grandes transformações urbanas que ocorriam na época, Curitiba contrata o arquiteto e urbanista francês Donat-Alfred Agache (1875-1959), que recém executara o Plano do Rio de Janeiro (1927), para elaborar o Plano de Urbanização para Curitiba. Fato que acaba se tornando o primeiro grande impacto urbano-arquitetônico na sociedade paranaense do século XX. A presente dissertação contextualiza essa proposta urbanística, a partir da formação profissional de Agache na Europa, sua participação na Sociedade Francesa de Urbanistas, o modo didático de fazer urbanismo, sua experiência no Rio de Janeiro e demais trabalhos no Brasil. Além de um simples Plano de Urbanização para Curitiba, Agache demonstra técnica e habilidade em enfrentar problemas e hábitos sociais, características que impõem sua ampla visão de cidade. O processo desencadeado por Agache em 1943, comparado com a realidade urbana anterior, revoluciona a relação entre o homem e seu meio na forma de ver e fazer arquitetura urbana, acontecimento que deixa um legado cultural paradigmático, com inúmeros desdobramentos, fundamental para o urbanismo da Cidade de Curitiba.
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Alfred Agache em Curitiba e sua visão de urbanismo

Carollo, Bráulio January 2002 (has links)
Entre 1940 e 1943, na procura de uma imagem condizente com sua condição de Capital de Estado e tentando acompanhar as grandes transformações urbanas que ocorriam na época, Curitiba contrata o arquiteto e urbanista francês Donat-Alfred Agache (1875-1959), que recém executara o Plano do Rio de Janeiro (1927), para elaborar o Plano de Urbanização para Curitiba. Fato que acaba se tornando o primeiro grande impacto urbano-arquitetônico na sociedade paranaense do século XX. A presente dissertação contextualiza essa proposta urbanística, a partir da formação profissional de Agache na Europa, sua participação na Sociedade Francesa de Urbanistas, o modo didático de fazer urbanismo, sua experiência no Rio de Janeiro e demais trabalhos no Brasil. Além de um simples Plano de Urbanização para Curitiba, Agache demonstra técnica e habilidade em enfrentar problemas e hábitos sociais, características que impõem sua ampla visão de cidade. O processo desencadeado por Agache em 1943, comparado com a realidade urbana anterior, revoluciona a relação entre o homem e seu meio na forma de ver e fazer arquitetura urbana, acontecimento que deixa um legado cultural paradigmático, com inúmeros desdobramentos, fundamental para o urbanismo da Cidade de Curitiba.
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Arquitetura vertical de Curitiba : anos 80 e 90 : uma análise pós-moderna

Carstens, Frederico R. S. B. January 2002 (has links)
Este trabalho, trata do contexto da arquitetura da cidade de Curitiba no Paraná, durante os anos oitenta e noventa e seu inter-relacionamento com os acontecimentos de abrangência nacional e mundial. A partir do estudo pormenorizado dos casos arquitetônicos dos edifícios desenvolvidos em altura, se faz uma reflexão crítica a respeito da assimilação do repertório pós-moderno como revisão do movimento moderno. Ainda aborda a apropriação da sua superfície imagística, como recurso comercial de tendência a uma “moda” arquitetônica. Analisa também a consolidação de grupos de arquitetura com características locais específicas.
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Alfred Agache em Curitiba e sua visão de urbanismo

Carollo, Bráulio January 2002 (has links)
Entre 1940 e 1943, na procura de uma imagem condizente com sua condição de Capital de Estado e tentando acompanhar as grandes transformações urbanas que ocorriam na época, Curitiba contrata o arquiteto e urbanista francês Donat-Alfred Agache (1875-1959), que recém executara o Plano do Rio de Janeiro (1927), para elaborar o Plano de Urbanização para Curitiba. Fato que acaba se tornando o primeiro grande impacto urbano-arquitetônico na sociedade paranaense do século XX. A presente dissertação contextualiza essa proposta urbanística, a partir da formação profissional de Agache na Europa, sua participação na Sociedade Francesa de Urbanistas, o modo didático de fazer urbanismo, sua experiência no Rio de Janeiro e demais trabalhos no Brasil. Além de um simples Plano de Urbanização para Curitiba, Agache demonstra técnica e habilidade em enfrentar problemas e hábitos sociais, características que impõem sua ampla visão de cidade. O processo desencadeado por Agache em 1943, comparado com a realidade urbana anterior, revoluciona a relação entre o homem e seu meio na forma de ver e fazer arquitetura urbana, acontecimento que deixa um legado cultural paradigmático, com inúmeros desdobramentos, fundamental para o urbanismo da Cidade de Curitiba.
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Aplicação do Sistema de Informações Geográficas para o inventário da arborização de ruas de Curitiba, PR

Lima Neto, Everaldo Marques de 27 June 2013 (has links)
Resumo: A arborização de ruas é um patrimônio valioso para as cidades. Seus incalculáveis benefícios comprovam a importância das árvores para a qualidade de vida da população e qualidade ambiental nas cidades. No planejamento da arborização a avaliação quali-quantitativa é uma atividade de grande importância para o conhecimento desse patrimônio. Geralmente, para a realização de um inventário arbóreo convencional se utilizam inúmeras variáveis coletadas em campo que demandam altos custos aos cofres públicos, tanto pelo deslocamento nas ruas e formação de uma equipe de trabalho, como pelo tempo gasto para mensuração dessas variáveis. Muitas técnicas têm sido difundidas no Brasil a fim de monitorar a arborização, entre elas: o sensoriamento remoto e os sistemas de geoinformação. O uso desses sistemas ainda é escasso nas atividades da arborização viária e necessita de pesquisas que destaquem os benefícios de sua utilização no planejamento e execução dos inventários florestais urbanos. Esta pesquisa teve como objetivo aplicar o Sistema de Informações Geográficas (SIG) na mensuração de variáveis do inventário da arborização de ruas de Curitiba-PR, visando agilidade e redução nos custos deste serviço, para subsidiar o planejamento e monitoramento arbóreo urbano. Para a realização desta pesquisa foram selecionadas três unidades amostrais da arborização de ruas do município de Curitiba provenientes de um inventário arbóreo realizado em 1984. Os critérios de seleção dessas amostras foram: maior quantidade de árvores e maior diversidade de espécies. As unidades amostrais representaram os seguintes bairros: Água Verde, Bigorrilho e Jardim Social. As variáveis mensuradas foram: quantidade de árvores, área de copa e espaçamento entre copas. A mensuração dessas variáveis espaciais foi processada no programa ArCGIS 9.2 utilizando ortofotos das unidades amostrais. Estas variáveis foram comparadas estatisticamente com as mesmas variáveis obtidas através do inventário convencional (medido em campo). Foram calculados os seguintes índices espaciais da arborização viária: índice de cobertura arbórea (ICA), índice de densidade arbórea (IDA), índice de quilometro de calçada arborizada (IQCA) e índice de plena ocupação (IPO). Os resultados comprovaram que não houve diferença estatisticamente significativa entre o método convencional e método em ambiente SIG. As diferenças entre os valores obtidos nos métodos de coleta estão relacionadas com os seguintes fatores limitantes na detecção: a qualidade das bases cartográficas utilizadas; erros de observação e medição em inventários convencionais; o período e época de aquisição da imagem; a altura das edificações (sombras); o aspecto fenológico das espécies; os plantios de espécies que apresentam tamanhos diferentes. O ICA obtido das três amostras apresentou valor inferior ao da bibliografia consultada, indicando a necessidade de se realizar novos plantios nas áreas analisadas. Pela eficácia da coleta em ambiente SIG na aferição das variáveis, considera-se que esta técnica pode auxiliar e complementar o inventário convencional. Vale ressaltar que este método não substitui o método convencional, mas pode apoiar a execução do inventário, diminuindo as variáveis mensuradas em campo, que apresentam alto custo de aferição. Pelos resultados obtidos conclui-se que a obtenção de variáveis dendrométricas em ambiente SIG mostrou ser um método aplicável atualmente para as características da arborização de ruas de Curitiba, principalmente pela facilidade e disponibilidade de bases cartográficas municipais.
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Arquitetura vertical de Curitiba : anos 80 e 90 : uma análise pós-moderna

Carstens, Frederico R. S. B. January 2002 (has links)
Este trabalho, trata do contexto da arquitetura da cidade de Curitiba no Paraná, durante os anos oitenta e noventa e seu inter-relacionamento com os acontecimentos de abrangência nacional e mundial. A partir do estudo pormenorizado dos casos arquitetônicos dos edifícios desenvolvidos em altura, se faz uma reflexão crítica a respeito da assimilação do repertório pós-moderno como revisão do movimento moderno. Ainda aborda a apropriação da sua superfície imagística, como recurso comercial de tendência a uma “moda” arquitetônica. Analisa também a consolidação de grupos de arquitetura com características locais específicas.
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Subsidios ao planejamento de sistemas de areas verdes baseado em principios de ecologia urbana

Hardt, Leticia Peret Antunes 12 June 2013 (has links)
Com a finalidade de verificar a relação entre o ambiente urbano e as áreas verdes, a pesquisa, através da avaliação de Curitiba como estudo de caso, descreve a situação da cidade, desenvolve procedimentos a nível de métodos e técnicas e fornece subsídios a modelos teóricos para o processo de planejamento de sistemas de áreas verdes urbanas. Por amostragem, através de fotointerpretação, foram estimadas as áreas permeáveis e impermeáveis e algumas tipologias de áreas verdes (com e sem cobertura arbórea). Através de mapeamentos, foram quantificadas as áreas com cobertura arbórea superiores a 2.000 m², vias arborizadas e áreas verdes públicas. Os resultados, expressos em totais para Curitiba e por zonas urbanísticas e respectivos compartimentos relacionados às suas áreas e às suas populações, foram analisados em dois contextos: específico, onde são verificadas as correlações das áreas levantadas com a ocupação do solo e com a densidade demográfica; e de síntese, que estabelece as inter-relações entre estas mesmas áreas, com base em matrizes de correlação e quadros de valoração elaborados a partir de um juízo de valor. As regiões com maiores e menores pontuações foram interpretadas segundo os fatores urbanos, diagnosticando-se as interações mais relevantes. Os resultados obtidos revelam uma ocupação urbana que abrange 52,70% do território municipal, com as áreas impermeáveis ocupando 36,58% do Município, sendo 15,10% formado por áreas construídas, 20,48% por áreas pavimentadas e 1,00% por outras formas de impermeabilização do solo. As áreas permeáveis correspondem aos restantes 63,42%, quase todas (59,53% da área municipal) constituindo áreas verdes (195,99 m2/hab). As com vegetação, arbórea ou não, são encontradas em 45,80% (150,79 m²/hab) e 13,73% (45,20 m²/hab) do espaço municipal, respectivamente. As áreas com cobertura arbórea superiores a 2.000 m² equivalem a 13,07% do território curitibano (43,04 m²/hab). Várias dessas tipologias de áreas verdes constituem espaços públicos, os quais abrangem 3,11% da área municipal (10,23 m²/hab). As ruas arborizadas correspondem a 32,80% em relação ao total de vias e a 0,91% do espaço da cidade (cerca de 3,00 m²/hab). Da análise dos resultados, conclui-se que quanto mais elevadas são a ocupação do solo e a densidade demográfica, menores são as quantidades de áreas verdes. Em termos espaciais, verifica-se que a arborização de ruas tem suprido, ainda que parcialmente, a perda da vegetação pela ocupação. Verifica-se, também, um processo lógico de distribuição das áreas verdes públicas de acordo com a evolução da malha urbana; todavia, não existem indicativos do objetivo de torná-las disponíveis à população em regiões carentes de arborização. Considerando-se a quantidade de área verde por habitante, também as áreas verdes públicas apresentam deficiências, pois além de não estarem relacionadas ao adensamento populacional, não suprem as necessidades da população em termos de vegetação. A zona que apresenta melhor posicionamento final em termos de áreas verdes em relação às respectivas áreas e população é a residencial de baixa densidade. Os piores resultados são encontrados na área de uso misto da Cidade Industrial de Curitiba. O modelo metodológico proposto reforça a exigência de algumas etapas fundamentais ao processo, tais como: referenciação, desenvolvimento e implementação. Ressalte-se que os procedimentos adotados têm sentido prático e fácil aplicação, admitindo, inclusive, comparações com outros centros urbanos. Destaca-se, por fim, a importância dos inter-relacionamentos entre fatores urbanos, da proposição de alternativas e da compreensão da dinâmica inerente ao processo, subsidiando as retroalimentações necessárias.
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Caracterização do estado nutricional de Acer segundo L.E.Tabebuia chrysotricha (mart, ExDc.) Standl utilizadas na arborização urbana de Curitiba - PR.

Biondi, Daniela 24 May 2013 (has links)
Com duas das espécies mais plantadas nas mas da cidade de Curitiba-PR, Acer negundo L. e Tabeluia chrysotricha (M.ART ex DC.) STANDL (ipê), realizou-se esta pesquisa com os seguintes objetivos: caracterizar o estado nutricional das espécies, investigar a relação da composição química foliar com os fatores ambientais em termos de estresse nutricional, condições do solo e poluição atmosférica e caracterizar o solo urbano. Para compor os tratamentos, foram selecionados os seguintes locais: de tráfego intenso, considerados poluídos, de tráfego mediano, residenciais e de parques, arboretos pouco alterados pela urbanização e protegidos da poluição urbana. Foram selecionadas árvores de área pavimentada (árvores crescendo circundadas pela pavimentação), de canteiro gramado (árvores crescendo com área livre de pavimentação, com gramado na superfície do solo) e parque (árvores crescendo livremente, sem obstáculos físicos). Foram selecionadas visualmente árvores de padrão superior (com melhores condições fitossanitárias e estéticas) e inferior (com problema estético ou fitossanitário). Para a avaliação nutricional das árvores, utilizou-se análise visual com parâmetros de vigor qualitativos e quantitativos e análise química foliar para quantificar os elementos químicos. A análise do solo foi efetuada com relação a granulometria e a determinação dos elementos trocáveis, além do pH e C. Foi realizada a análise de pigmentos foliares. Foram coletadas também folhas de acer com amarelecimento precoce das árvores de diferentes padrões e condições de plantio. Constatou-se que a análise visual de parâmetros de vigor qualitativos não possibilitou diferenciar os padrões das árvores e as condições de plantio. Na análise visual de parâmetros de vigor quantitativos, o diâmetro de copa, peso de cem de folhas e área foliar de acer permitiram distinguir o padrão das árvores, condições de plantio e o estadio fenológico da árvore, enquanto o diâmetro de copa, perímetro a altura do peito e elongação dos ramos de ipê distinguiram o padrão superior do inferior e o perímetro a altura do peito distinguiu as condições de plantio. Os resultados obtidos da análise de solo revelaram que o pH do solo urbano é elevado, provavelmente devido a incorporação de materiais antrópicos. O pH mais alto do solo foi encontrado nas áreas pavimentadas. O processo de urbanização não alterou a classe textural do solo no meio urbano. Quimicamente, o solo urbano caracterizou-se como potencialmente fértil, Concluiu-se através da análise química foliar de acer que: não houve diferença significativa entre os teores de nutrientes das árvores superiores e inferiores, a frutificação alterou a concentração de K, Ca. Mg e Cu, e as árvores de área pavimentada e canteiro gramado foram diferenciadas pelos teores de P, Mn e Cu. Como o ipê os teores de P e Zn diferenciaram as árvores superiores das inferiores e os teores de Cu e Zn diferenciaram as árvores das três condições de plantio. A relação dos teores foliares de N:P:K de acer e ipê foram acima da relação ótima estabelecida por BINNS (1983). A análise das folhas senescentes de acer permitiu concluir que; o peso de cem folhas foi um bom parâmetro para caracterizar a senescência; os elementos N, P, K, apresentaram-se móveis e os elementos Ca, Mg, Mn, Cu, Zn e Al imóveis, o Zn nas folhas senescentes das árvores inferiores indicou que a mobilidade deste elemento depende de sua concentração nas folhas, e que está espécie é eficiente na reutilização dos nutrientes N, P e K no meio urbano. Nas duas espécies houve várias correlações significativas entre parâmetros de vigor, composição química foliar e caracteres físicos e químicos do solo. Através da análise de pigmentos concluiu-se que a concentração de pigmentos foliares de acer foi elevada em locais menos sujeitos e não foi alterada pelas condições de plantio enquanto para o ipê ocorreu o inverso

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