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A Ciranda Infantil e as crianças Sem Terrinha : educação e vida em movimento /

Barcellos, Luís Henrique dos Santos January 2020 (has links)
Orientador: Julio Cesar Torres / Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo a Educação Infantil do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Seu objetivo é a investigação de como se configura a pedagogia de Educação Infantil do MST. O MST é o principal Movimento brasileiro de luta e resistência pela terra e contra o avanço do capitalismo, que para defender suas bandeiras, elege como um dos fatores principais o desenvolvimento de uma educação emancipadora, que congregue trabalho e educação geridos por meio de relações e ações democráticas. Utilizamos como metodologia a pesquisa de natureza bibliográfica e análise documental, quando se levantaram produções de teses e dissertações sobre o assunto pesquisado, bem como os documentos oficiais do MST com a temática de educação, criança e infância. Investigou-se, portanto, a proposta educacional do MST para a infância no contexto da Ciranda Infantil, buscando-se a compreensão de criança e de infância para o Movimento. Para tanto, foi feita uma apresentação do histórico do Movimento e sua atuação, evidenciando-se o processo de constituição do sujeito Sem Terra, da criança Sem Terrinha e suas lutas, e por fim, discutiu-se a proposta educacional da Ciranda Infantil. O MST busca evidenciar a desigualdade social, o descaso e negligência com as reais necessidades da população camponesa, e luta por uma sociedade mais justa, com um projeto humanista e socialista. A criança nesse processo é inserida como sujeito participativo, desde o seu nascimento, nas lutas travada... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work has as objective of study the Early Childhood Education of MST (Landless Workers Movement), investigating how the pedagogy of MST is configured. The Landless Workers Movement is the main Brazilian movement of struggle for land and resistance against the advance of capitalism. To defend their ideas the MST elects as one of the main factors the development of an emancipatory education, which congregates work and education through democratic relations and acts. Bibliographic research and documental analysis were used as methodology, in which thesis and dissertations about the researched subject were raised, as well as official documents of MST concerning the themes of education, child and childhood. Therefore, the educational proposal of MST for childhood in the context of CirandaInfantil (childcare centers) was investigated, seeking to understand the concepts of „child‟ and „childhood‟ for the movement. To achieve the research objectives, it was presented the history of MST and its performances, highlighting the constitution process of the Sem Terrinha (Landless Children) subject and its struggles. Finally, the education proposal of CirandaInfantil was discussed. The MST seeks to highlight social inequality and the neglect of the real necessity of the peasant population, fighting for a more just society with a humanistic and socialist project. The child is inserted as an active subject in this process of struggle, since his birth. In addition to be a subject of rights... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A trajetória da educação infantil no MST : de ciranda em ciranda aprendendo a cirandar

Bihain, Neiva Marisa January 2001 (has links)
Esta dissertação aborda a trajetória da Educação Infantil no MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enfocando a Ciranda Infantil como espaço próprio da criança de zero a seis anos. O texto parte de uma contextualização sobre o movimento social em questão, após enfocamos a história da Educação Infantil no MST, no que se refere ao processo desencadeado para a realização da escolha do nome Ciranda Infantil, bem como, sua organização nas diferentes instâncias do Movimento, enquanto as grandes atividades/ações desenvolvidas e a sua organização nas áreas de acampamentos e assentamentos. Considerando essas diversas realidades/necessidades do Movimento, destacamos as diferentes formas de organização das Cirandas Infantis, como: - Ciranda Infantil Itinerante, para as crianças que acompanham as ações do MST, tanto à nível nacional, como estaduais; - Ciranda Infantil Permanente, quando está organizada para atender um público mais fixo e com encontros freqüentes ; Ciranda Infantil Eventual, quando organizada para atender um público mais fixo, porém que a busca esporadicamente. A pesquisa de campo aconteceu em dois momentos. A primeira pesquisa sobre as crianças de zero a seis anos, aconteceu em um acampamento com um grupo de vinte e seis crianças, entre um mês a seis anos. Este trabalho consistiu em inúmeras entrevistas com as mães e com as crianças, em muitas visitas nos barracos para acompanhar as suas atividades de rotina na cidade de lonas pretas. Nesse acampamento, não havia nenhum processo constituído no campo da Ciranda Infantil, mas havia enorme necessidade de atendimento às crianças dessa faixa etária, como também, necessitava um acompanhamento especial para as mães grávidas e com bebês recém nascidos. O segundo trabalho foi um estudo de caso de uma Ciranda Infantil da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita. O mesmo realizou-se em diversas visitas à cooperativa e aos seus dirigentes, às famílias das treze crianças pesquisadas e que freqüentavam a Ciranda Infantil e também em muitas visitas para registrar a rotina das crianças na Ciranda Infantil. A conquista da Ciranda Infantil, enquanto espaço dentro da cooperativa, é inquestionável. Todos afirmam a sua importância para deixar as crianças, seja para os pais trabalharem ou, em outras ocasiões, quando a família necessita. É um espaço de educação, onde se aprende a cuidar e a organizar os ambientes, a ter contato com diferentes materiais, como tesoura, cola, canetas, livros, folhas, interagindo com diferentes pessoas de diferentes faixas etárias, crianças e adultos.
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A trajetória da educação infantil no MST : de ciranda em ciranda aprendendo a cirandar

Bihain, Neiva Marisa January 2001 (has links)
Esta dissertação aborda a trajetória da Educação Infantil no MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enfocando a Ciranda Infantil como espaço próprio da criança de zero a seis anos. O texto parte de uma contextualização sobre o movimento social em questão, após enfocamos a história da Educação Infantil no MST, no que se refere ao processo desencadeado para a realização da escolha do nome Ciranda Infantil, bem como, sua organização nas diferentes instâncias do Movimento, enquanto as grandes atividades/ações desenvolvidas e a sua organização nas áreas de acampamentos e assentamentos. Considerando essas diversas realidades/necessidades do Movimento, destacamos as diferentes formas de organização das Cirandas Infantis, como: - Ciranda Infantil Itinerante, para as crianças que acompanham as ações do MST, tanto à nível nacional, como estaduais; - Ciranda Infantil Permanente, quando está organizada para atender um público mais fixo e com encontros freqüentes ; Ciranda Infantil Eventual, quando organizada para atender um público mais fixo, porém que a busca esporadicamente. A pesquisa de campo aconteceu em dois momentos. A primeira pesquisa sobre as crianças de zero a seis anos, aconteceu em um acampamento com um grupo de vinte e seis crianças, entre um mês a seis anos. Este trabalho consistiu em inúmeras entrevistas com as mães e com as crianças, em muitas visitas nos barracos para acompanhar as suas atividades de rotina na cidade de lonas pretas. Nesse acampamento, não havia nenhum processo constituído no campo da Ciranda Infantil, mas havia enorme necessidade de atendimento às crianças dessa faixa etária, como também, necessitava um acompanhamento especial para as mães grávidas e com bebês recém nascidos. O segundo trabalho foi um estudo de caso de uma Ciranda Infantil da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita. O mesmo realizou-se em diversas visitas à cooperativa e aos seus dirigentes, às famílias das treze crianças pesquisadas e que freqüentavam a Ciranda Infantil e também em muitas visitas para registrar a rotina das crianças na Ciranda Infantil. A conquista da Ciranda Infantil, enquanto espaço dentro da cooperativa, é inquestionável. Todos afirmam a sua importância para deixar as crianças, seja para os pais trabalharem ou, em outras ocasiões, quando a família necessita. É um espaço de educação, onde se aprende a cuidar e a organizar os ambientes, a ter contato com diferentes materiais, como tesoura, cola, canetas, livros, folhas, interagindo com diferentes pessoas de diferentes faixas etárias, crianças e adultos.
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A trajetória da educação infantil no MST : de ciranda em ciranda aprendendo a cirandar

Bihain, Neiva Marisa January 2001 (has links)
Esta dissertação aborda a trajetória da Educação Infantil no MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enfocando a Ciranda Infantil como espaço próprio da criança de zero a seis anos. O texto parte de uma contextualização sobre o movimento social em questão, após enfocamos a história da Educação Infantil no MST, no que se refere ao processo desencadeado para a realização da escolha do nome Ciranda Infantil, bem como, sua organização nas diferentes instâncias do Movimento, enquanto as grandes atividades/ações desenvolvidas e a sua organização nas áreas de acampamentos e assentamentos. Considerando essas diversas realidades/necessidades do Movimento, destacamos as diferentes formas de organização das Cirandas Infantis, como: - Ciranda Infantil Itinerante, para as crianças que acompanham as ações do MST, tanto à nível nacional, como estaduais; - Ciranda Infantil Permanente, quando está organizada para atender um público mais fixo e com encontros freqüentes ; Ciranda Infantil Eventual, quando organizada para atender um público mais fixo, porém que a busca esporadicamente. A pesquisa de campo aconteceu em dois momentos. A primeira pesquisa sobre as crianças de zero a seis anos, aconteceu em um acampamento com um grupo de vinte e seis crianças, entre um mês a seis anos. Este trabalho consistiu em inúmeras entrevistas com as mães e com as crianças, em muitas visitas nos barracos para acompanhar as suas atividades de rotina na cidade de lonas pretas. Nesse acampamento, não havia nenhum processo constituído no campo da Ciranda Infantil, mas havia enorme necessidade de atendimento às crianças dessa faixa etária, como também, necessitava um acompanhamento especial para as mães grávidas e com bebês recém nascidos. O segundo trabalho foi um estudo de caso de uma Ciranda Infantil da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita. O mesmo realizou-se em diversas visitas à cooperativa e aos seus dirigentes, às famílias das treze crianças pesquisadas e que freqüentavam a Ciranda Infantil e também em muitas visitas para registrar a rotina das crianças na Ciranda Infantil. A conquista da Ciranda Infantil, enquanto espaço dentro da cooperativa, é inquestionável. Todos afirmam a sua importância para deixar as crianças, seja para os pais trabalharem ou, em outras ocasiões, quando a família necessita. É um espaço de educação, onde se aprende a cuidar e a organizar os ambientes, a ter contato com diferentes materiais, como tesoura, cola, canetas, livros, folhas, interagindo com diferentes pessoas de diferentes faixas etárias, crianças e adultos.
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Educação infantil do campo : a educação das crianças pequenas nas proposições do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Méliga, Laura Luvison January 2014 (has links)
A Educação Infantil do Campo vem se situando, como área de militância e pesquisa, na intersecção de outras duas áreas que construíram, até muito recentemente, trajetórias distintas: a Educação Infantil e a Educação do Campo. Ambas protagonizaram nas últimas décadas processos de lutas e conquistas no âmbito das políticas públicas de educação. Ainda assim, o compromisso do Estado brasileiro com as crianças pequenas de 0 a 6 anos, bem como com as populações camponesas, traduz-se em uma série de lacunas. Nesse sentido, a atenção institucionalizada às crianças pequenas do campo se constitui em uma das principais dimensões desta ausência de políticas e o cenário atual aponta para a consolidação do debate, político e acadêmico, em torno de uma Educação Infantil no campo e do Campo. Considerando a relevância da experiência dos movimentos sociais na construção das trajetórias que agora se encontram, os objetivos deste estudo se voltam à compreensão das concepções e práticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que diz respeito à organização da educação das crianças pequenas, tomando-a como a constituição de uma educação infantil própria dos sujeitos do campo. A metodologia utilizada na pesquisa sustenta- se principalmente na análise documental, tomando como referência três grupos de publicações do MST referentes à educação: os Boletins da Educação; os Cadernos de Educação; e a Coleção Fazendo Escola; como fontes complementares foram realizadas visitas a algumas Cirandas Infantis. A sistematização das análises está organizada em duas partes principais. Inicialmente, busca-se caracterizar as concepções de educação e infância no MST; em um segundo momento, a análise retoma a trajetória de constituição da escola moderna no Brasil, sugerindo a constituição da Ciranda Infantil do MST como projeto educativo contra-hegemônico. Por fim, procura-se visualizar o quadro das políticas públicas atuais para a infância e o campo, problematizando a consolidação de uma Educação Infantil do Campo e lançando alguns questionamentos frente aos direcionamentos das políticas públicas e as relações da educação infantil no MST diante deste cenário. / The Countryside Early Childhood Education comes to stand as an area of research and militancy at the intersection of two other areas that built until very recently, distinct trajectories: Early Childhood Education and Countryside Education. Both staged, in recent decades, processes of struggles and achievements in the field of public education policies. Still, the commitment of the Brazilian state with small children of 0-6 years as well as with the peasant population, can be translated into a significant number of gaps. In this sense, the institutionalized attention to the small peasant children constitutes one of the main dimensions of this lack of policies and the current scenario points to the consolidation of the debate, political and academic, around an Early Childhood Education in the countryside and of the countryside. Considering the relevance of the experience of social movements in the construction of those trajectories that are now together, the objectives of this study turn to understanding the concepts and practices of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), with regard to the organization of small children education, taking it as the establishment of an early childhood education that is proper of the peasant population. The methodology used in the research is grounded mainly on documentary analysis, with reference to three groups of MST’s publications about education: Boletins da Educação; Cadernos de Educação; and Coleção Fazendo Escola; complementary sources as visits to some Cirandas Infantis were performed. The systematization of the analysis is organized into two main parts. Initially, we seek to characterize the conceptions of education and childhood in MST; in a second stage, the analysis takes the path of construction of modern school in Brazil, suggesting the establishment of the Ciranda Infantil of MST as an educational counter-hegemonic project. Finally, we try to visualize the table of current public policies for children and countryside, discussing the consolidation of the Countryside Early Childhood Education and throwing some questions facing the directions of public policies and the relationships of early childhood education in the MST on this scenario.
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Educação infantil do campo : a educação das crianças pequenas nas proposições do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Méliga, Laura Luvison January 2014 (has links)
A Educação Infantil do Campo vem se situando, como área de militância e pesquisa, na intersecção de outras duas áreas que construíram, até muito recentemente, trajetórias distintas: a Educação Infantil e a Educação do Campo. Ambas protagonizaram nas últimas décadas processos de lutas e conquistas no âmbito das políticas públicas de educação. Ainda assim, o compromisso do Estado brasileiro com as crianças pequenas de 0 a 6 anos, bem como com as populações camponesas, traduz-se em uma série de lacunas. Nesse sentido, a atenção institucionalizada às crianças pequenas do campo se constitui em uma das principais dimensões desta ausência de políticas e o cenário atual aponta para a consolidação do debate, político e acadêmico, em torno de uma Educação Infantil no campo e do Campo. Considerando a relevância da experiência dos movimentos sociais na construção das trajetórias que agora se encontram, os objetivos deste estudo se voltam à compreensão das concepções e práticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que diz respeito à organização da educação das crianças pequenas, tomando-a como a constituição de uma educação infantil própria dos sujeitos do campo. A metodologia utilizada na pesquisa sustenta- se principalmente na análise documental, tomando como referência três grupos de publicações do MST referentes à educação: os Boletins da Educação; os Cadernos de Educação; e a Coleção Fazendo Escola; como fontes complementares foram realizadas visitas a algumas Cirandas Infantis. A sistematização das análises está organizada em duas partes principais. Inicialmente, busca-se caracterizar as concepções de educação e infância no MST; em um segundo momento, a análise retoma a trajetória de constituição da escola moderna no Brasil, sugerindo a constituição da Ciranda Infantil do MST como projeto educativo contra-hegemônico. Por fim, procura-se visualizar o quadro das políticas públicas atuais para a infância e o campo, problematizando a consolidação de uma Educação Infantil do Campo e lançando alguns questionamentos frente aos direcionamentos das políticas públicas e as relações da educação infantil no MST diante deste cenário. / The Countryside Early Childhood Education comes to stand as an area of research and militancy at the intersection of two other areas that built until very recently, distinct trajectories: Early Childhood Education and Countryside Education. Both staged, in recent decades, processes of struggles and achievements in the field of public education policies. Still, the commitment of the Brazilian state with small children of 0-6 years as well as with the peasant population, can be translated into a significant number of gaps. In this sense, the institutionalized attention to the small peasant children constitutes one of the main dimensions of this lack of policies and the current scenario points to the consolidation of the debate, political and academic, around an Early Childhood Education in the countryside and of the countryside. Considering the relevance of the experience of social movements in the construction of those trajectories that are now together, the objectives of this study turn to understanding the concepts and practices of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), with regard to the organization of small children education, taking it as the establishment of an early childhood education that is proper of the peasant population. The methodology used in the research is grounded mainly on documentary analysis, with reference to three groups of MST’s publications about education: Boletins da Educação; Cadernos de Educação; and Coleção Fazendo Escola; complementary sources as visits to some Cirandas Infantis were performed. The systematization of the analysis is organized into two main parts. Initially, we seek to characterize the conceptions of education and childhood in MST; in a second stage, the analysis takes the path of construction of modern school in Brazil, suggesting the establishment of the Ciranda Infantil of MST as an educational counter-hegemonic project. Finally, we try to visualize the table of current public policies for children and countryside, discussing the consolidation of the Countryside Early Childhood Education and throwing some questions facing the directions of public policies and the relationships of early childhood education in the MST on this scenario.
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Educação infantil do campo : a educação das crianças pequenas nas proposições do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Méliga, Laura Luvison January 2014 (has links)
A Educação Infantil do Campo vem se situando, como área de militância e pesquisa, na intersecção de outras duas áreas que construíram, até muito recentemente, trajetórias distintas: a Educação Infantil e a Educação do Campo. Ambas protagonizaram nas últimas décadas processos de lutas e conquistas no âmbito das políticas públicas de educação. Ainda assim, o compromisso do Estado brasileiro com as crianças pequenas de 0 a 6 anos, bem como com as populações camponesas, traduz-se em uma série de lacunas. Nesse sentido, a atenção institucionalizada às crianças pequenas do campo se constitui em uma das principais dimensões desta ausência de políticas e o cenário atual aponta para a consolidação do debate, político e acadêmico, em torno de uma Educação Infantil no campo e do Campo. Considerando a relevância da experiência dos movimentos sociais na construção das trajetórias que agora se encontram, os objetivos deste estudo se voltam à compreensão das concepções e práticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que diz respeito à organização da educação das crianças pequenas, tomando-a como a constituição de uma educação infantil própria dos sujeitos do campo. A metodologia utilizada na pesquisa sustenta- se principalmente na análise documental, tomando como referência três grupos de publicações do MST referentes à educação: os Boletins da Educação; os Cadernos de Educação; e a Coleção Fazendo Escola; como fontes complementares foram realizadas visitas a algumas Cirandas Infantis. A sistematização das análises está organizada em duas partes principais. Inicialmente, busca-se caracterizar as concepções de educação e infância no MST; em um segundo momento, a análise retoma a trajetória de constituição da escola moderna no Brasil, sugerindo a constituição da Ciranda Infantil do MST como projeto educativo contra-hegemônico. Por fim, procura-se visualizar o quadro das políticas públicas atuais para a infância e o campo, problematizando a consolidação de uma Educação Infantil do Campo e lançando alguns questionamentos frente aos direcionamentos das políticas públicas e as relações da educação infantil no MST diante deste cenário. / The Countryside Early Childhood Education comes to stand as an area of research and militancy at the intersection of two other areas that built until very recently, distinct trajectories: Early Childhood Education and Countryside Education. Both staged, in recent decades, processes of struggles and achievements in the field of public education policies. Still, the commitment of the Brazilian state with small children of 0-6 years as well as with the peasant population, can be translated into a significant number of gaps. In this sense, the institutionalized attention to the small peasant children constitutes one of the main dimensions of this lack of policies and the current scenario points to the consolidation of the debate, political and academic, around an Early Childhood Education in the countryside and of the countryside. Considering the relevance of the experience of social movements in the construction of those trajectories that are now together, the objectives of this study turn to understanding the concepts and practices of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), with regard to the organization of small children education, taking it as the establishment of an early childhood education that is proper of the peasant population. The methodology used in the research is grounded mainly on documentary analysis, with reference to three groups of MST’s publications about education: Boletins da Educação; Cadernos de Educação; and Coleção Fazendo Escola; complementary sources as visits to some Cirandas Infantis were performed. The systematization of the analysis is organized into two main parts. Initially, we seek to characterize the conceptions of education and childhood in MST; in a second stage, the analysis takes the path of construction of modern school in Brazil, suggesting the establishment of the Ciranda Infantil of MST as an educational counter-hegemonic project. Finally, we try to visualize the table of current public policies for children and countryside, discussing the consolidation of the Countryside Early Childhood Education and throwing some questions facing the directions of public policies and the relationships of early childhood education in the MST on this scenario.

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