Spelling suggestions: "subject:"circulatory power"" "subject:"circulator power""
1 |
Avaliação da limitação ventilatória e dos índices da potência circulatória e ventilatória de pacientes com doença arterial coronarianaSimões, Viviane Castello 11 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
6556.pdf: 2232464 bytes, checksum: d84f3d538456b42ad0ec52f81c1f7771 (MD5)
Previous issue date: 2015-02-11 / Financiadora de Estudos e Projetos / This thesis consisted of two studies described below. The Study 1 aimed to investigate if expiratory flow limitation (EFL) present at moderate intensity exercise in subjects following myocardial infarction (MI) (as shown in a previous study conducted in our laboratory) already manifests in those with stable coronary artery disease (CAD). Forty-one men aged 40-65 years were allocated into four different groups: 1) stable coronary artery disease (SCADG) (n=9), 2) recent myocardial infarction (RMIG) (n=8), 3) late myocardial infarction group (LMIG) (n=12), and 4) health control group (CG) (n=12). Two cardiopulmonary exercise testing (CPX) at constant workload (moderate and high intensity) were applied and EFL was evaluated by exercise flow-volume loops. We observed that during moderate intensity exercise the RMIG and LMIG presented with a significantly higher number of subjects with EFL compared to the CG, while no significant difference was observed among groups at high intensity exercise. Regarding the degree of expiratory flow limitation, the RMIG and LMIG showed significantly higher values at moderate intensity exercise when compared to the CG. At high intensity exercise, significantly higher values for the degree of expiratory flow limitation were observed only in the LMIG compared to the CG. We concluded that an EFL was only present in MI groups (recent and late) during moderate intensity exercise; whereas at high intensity exercise all groups presented EFL. Thus, EFL observed at moderate intensity exercise in both MI groups may be linked to the consequences of event and not to CAD. Following, the Study II aimed to investigate the indexes of circulatory (CP) and ventilatory power (VP) in CAD patients. Eighty-seven men were studied aged 40-65 years, being 42 subjects in the CAD group and 45 in the CG. CPX was performed on a treadmill and the following measures were obtained: 1) peak oxygen consumption (VO2), 2) peak heart rate (HR), 3) peak blood pressure (BP), 4) peak rate-pressure product (peak systolic BP x peak HR), 5) peak oxygen pulse = (peak VO2/peak HR), 6) the oxygen uptake efficiency (OUES), 7) the carbon dioxide production efficiency (VE/VCO2 slope), 8) CP (peak VO2 x peak systolic BP) and 9) VP (peak systolic BP/VE/VCO2 slope). The CAD group had significantly lower values for peak VO2, peak HR, peak systolic BP, peak rate-pressure product, peak oxygen pulse, the OUES, CP and VP and significantly higher values for peak diastolic BP and the VE/VCO2 slope compared to the CG. Furthermore, a stepwise regression analysis showed that CP was influenced by the group and VP was influenced both by group and by number of vessels with stenosis after treatment. Given the findings, we concluded that the indices of CP and VP were lower in men with CAD compared to CG. Thus, both studies brought important findings related to the responses of the cardiovascular, pulmonary and musculoskeletal systems of patients with CAD during physical exercise, bringing many contributions to clinical practice and assisting in the prescription of exercise training. / Esta tese constou de 2 estudos descritos a seguir. O Estudo I teve como objetivo verificar se a limitação ao fluxo expiratório (LFE) presente na moderada intensidade do exercício em sujeitos com infarto do miocárdio (IM) (conforme mostrado em estudo prévio realizado em nosso laboratório) já está presente naqueles com doença arterial coronariana (DAC) estável. Quarenta e um homens com idade entre 40 e 65 anos foram alocados em quatro diferentes grupos: 1) DAC estável (GDAC) (n=9), 2) IM recente (GIMR) (n=8), 3) IM tardio (GIMT) (n=12) e, 4) grupo controle saudável (GC) (n=12). Dois testes de exercício cardiopulmonar (TECP) em carga constante (moderada e alta intensidade) foram aplicados e a LFE foi avaliada por meio da alça fluxo-volume corrente durante o exercício. Nós observamos que durante a moderada intensidade do exercício somente os GIMR e GIMT apresentaram número significativamente maior de sujeitos com LFE comparados ao GC, enquanto nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos na alta intensidade do exercício. Em relação ao grau de LFE, tanto o GIMR como o GIMT apresentaram significativamente maiores valores de LFE na moderada intensidade do exercício comparado ao GC, e na alta intensidade do exercício foi observado maior grau de LFE somente para o GIMT em relação ao GC. Concluímos que a LFE esteve presente somente nos grupos com IM (recente e tardio) durante a moderada intensidade do exercício; já na alta intensidade do exercício todos os grupos apresentaram LFE. Diante do exposto, a LFE observada na moderada intensidade do exercício em ambos os grupos com IM pode estar relacionada às consequências do evento e não à DAC. Na sequência, o Estudo II objetivou investigar os índices da potência circulatória (PC) e ventilatória (PV) em pacientes com DAC comparados a indivíduos saudáveis. Para isso foram estudados oitenta e sete homens com idade entre 45 a 65 anos, sendo 42 sujeitos no grupo DAC e 45 no GC. Um TECP foi realizado em esteira e as seguintes variáveis foram obtidas: 1) consumo de oxigênio (VO2) pico, 2) frequência cardíaca (FC) pico, pressão arterial (PA) pico, duplo produto pico (PA sistólica pico x FC pico), 5) pulso de oxigênio pico (VO2 pico dividido pela FC pico), 6) eficiência ventilatória para o consumo de oxigênio (OUES), 7) eficiência ventilatória para a produção de dióxido de carbono (VE/VCO2 slope), 8) PC (VO2 pico x PA sistólica pico) e 9) PV (PA sistólica pico dividido pelo VE/VCO2 slope). O grupo DAC apresentou significativamente menores valores no pico do exercício de VO2, FC, PA sistólica, duplo produto, pulso de oxigênio, OUES, PC e PV e, significativamente maiores valores de PA diastólica e VE/VCO2 slope em relação ao GC. Além disso, uma análise de regressão pelo método stepwise mostrou que a PC foi influenciada pelo grupo e a PV tanto pelo grupo quanto pelo número de vasos com estenose pós tratamento. Diante dos achados, nós concluímos que os índices da PC e PV foram menores em homens com DAC comparados ao GC. Desta forma, ambos os estudos trouxeram importantes achados relacionados às respostas dos sistemas cardiovascular, pulmonar e musculoesquelético de pacientes com DAC durante o exercício físico, trazendo contribuições para a prática clínica e auxiliando na prescrição do treinamento físico.
|
Page generated in 0.0422 seconds