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Comparação de enxerto ósseo cortical autógeno e implante ósseo cortical alógeno liofilizado, congelado a -70ºC ou conservado no mel na substituição de segmento diafisário do fêmur de gatos domésticos.Ferreira, Márcio Poletto January 2008 (has links)
Os felinos domésticos há muito tempo são utilizados como animais de companhia, tornando freqüentes os atendimentos veterinários a esta espécie. As afecções ortopédicas em gatos ocupam papel de destaque na rotina do traumatologista veterinário, que pode deparar-se com fraturas cominutivas de ossos longos, neoplasias ósseas, não-uniões ou uniões-viciosas de fraturas. Uma das opções para o tratamento dessas afecções é a utilização de enxerto ou implante ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel, congelados a -70°C ou liofilizados na substituição de segmento diafisário do fêmur de felinos domésticos. Foi confeccionada uma falha óssea de três centímetros na região diáfisária do fêmur de 24 felinos adultos. Em seis felinos (grupo controle), a falha foi preenchida com o próprio osso removido após a retirada do periósteo, endósteo e medula óssea, e em outros 18 animais, foi preenchida com implantes ósseos corticais alógenos conservados em mel (seis animais), congelado (seis animais) e liofilizado (seis animais). Os animais foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente até completarem 180 dias de pós-operatório. A porcentagem de incorporação foi de 91,6% no grupo controle, com tempo médio necessário para consolidação de 83,1 dias; no grupo mel foi de 75%, com tempo médio de 105 dias; no grupo congelado foi de 83,3% com tempo médio de 78 dias e no grupo liofilizado foi de 25%, com tempo médio de 120 dias. Foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as porcentagens de consolidação do grupo liofilizado em relação aos grupos congelado e controle. Não houve diferença estatística entre os grupos com relação ao tempo de consolidação. Foi identificada a bactéria Brevibacterium spp. em um dos implantes conservados no mel. Foi possível concluir que os implantes ósseos autógenos e os conservados no mel e a -70°C foram eficazes no preenchimento de defeito cortical em fêmur de felinos adultos, enquanto que os implantes liofilizados necessitam de maior avaliação da resistência e imunogenicidade para tornarem-se uma opção viável em felinos. / Cats with orthopedic conditions are a prominent part of the clinical work of veterinary traumatologists. Conditions such as comminuted fractures of the long bones, bone cancers and non-unions or unions that repeatedly fracture are often difficult to repair surgically and may require the use of bone grafts or implants for successful treatment. This study evaluated cortical bone allografts preserved in honey, frozen at -70°C or lyophilized for correcting 3 cm long bone defects created in the diaphysis of the right femur of adult domestic cats (n=24). In the control group (n=6), the defect was repaired using the autologous bone following removal of the periosteum, endosteum and bone marrow. In the remaining animals (n=6/group), the defect was repaired with cortical bone allografts preserved in honey, frozen or lyophilized. Success of implant incorporation and length of time for consolidation were assessed through clinical, radiographic and histological evaluations performed up to 180 days after surgery. In the control, frozen, honey and lyophylized groups, respectively, success of implant incorporation was 91.6%, 83.3%, 75%, and 25%, with corresponding mean length of time for consolidation of 83.1, 78, 105 and 120 days. Consolidation percentage in the lyophilized group was significantly lower than in the frozen and control groups. Length of time for consolidation was not different between the groups. Brevibacterium spp. was isolated from one of the implants preserved in honey. In conclusion, bone grafts preserved in honey or frozen at -70°C were effective for repairing cortical defects in the femurs of adult cats as compared to autologous bone. Lyophilized implants require more evaluation of resistance and immunogenicity before they can be considered a viable option for bone repair in cats.
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Ovário-histerectomia minilaparoscópica em gatas hígidasLawall, Thaíse January 2015 (has links)
A ovário-histerectomia (OVH) é um procedimento cirúrgico realizado de maneira rotineira na clínica de pequenos animais, com objetivo terapêutico ou de promover a esterilização reprodutiva nas fêmeas. Muitas abordagens pela técnica convencional aberta já foram descritas e com viabilidade comprovada. No segmento da cirurgia de invasão mínima dentro da Medicina Veterinária, diversos métodos vêm sendo propostos variando entre si em relação ao posicionamento, quantidade e tamanho dos trocartes e método de hemostasia. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi avaliar e descrever a viabilidade de realização da OVH em felinas com até 5 kg de peso corporal através de abordagem minilaparoscópica com uso de eltrocoagulação bipolar como método hemostático. A minilaparoscopia (MINI) não é uma modalidade recente na cirurgia laparoscópica humana. Considerada a evolução mais sofisticada da cirurgia laparoscopia, a MINI apresenta muitos outros benefícios além do estético; visto que a lesão relacionada ao dano cirúrgico não se resume as somas das incisões realizadas. A técnica reina pela delicadeza e precisão dos movimentos, sem perda da triangulação, essencial ao padrão laparoscópico. Foram avaliados os procedimentos de 15 felinas quanto à viabilidade e dificuldades do acesso minilaparoscópico, uso do cautério bipolar, o tamanho das incisões e a necessidade de ampliá-las, complicações trans e pós-operatórias assim como a dor demonstrada por esses pacientes. A avaliação da dor foi feita através de tabela específica para espécie felina com diretrizes estabelecidas e confiabilidade comprovada, auxiliada a outras duas tabelas de avaliação da dor. A conversão de minilaparoscopia à cirurgia aberta foi necessária em um dos quinze pacientes operados nesse estudo. Conclui-se que a realização da técnica de OVH por abordagem minilaparoscópica em gatas é factível. / Ovariohysterectomy (OHE) is a surgical procedure routinely performed in small animals practice, with therapeutic purpose or to promote reproductive sterilization in females. Numerous approaches have been described using conventional open technique and had their viability proven. In the segment of minimally invasive surgery in the Veterinary Medicine, several methods have been proposed, differing from each other in position, number and size of trocars and hemostasis method used. Thus, the goal of this study was to evaluate and describe the practicability of performing OHE in cats with up to 5 kg of body weight through minilaparoscopic approach, using bipolar eltrocoagulation as hemostatic method. The minilaparoscopy (MINI) is not a new modality in human laparoscopic surgery. Considered the most sophisticated evolution of laparoscopic surgery, the MINI has many other benefits beyond the aesthetic; since the injury caused by the damage of surgery is not just the sum of the incisions. The technique stands out for the delicacy and accuracy of the movement without loss of triangulation, essential for the laparoscopic model. The procedures of 15 female cats were evaluated for the viability and difficulties of minilaparoscopic approach, use of bipolar cautery, incision size and the need to enlarge it, trans and postoperative complications and pain demonstrated in these patients. Pain assessment was done through specific table for feline species with established guidelines and proven reliability, helped by other two pain assessment tables. The conversion from minilaparoscopy to open surgery was required in one of the fifteen patients operated on in this study. Therefore, the implementation minilaparoscopic approach for OHE technique is feasible in cats.
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