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Movimentos e tensões: experiências de liberdade de afrodescendentes em São Paulo (1880-1900) / Mobility and tensions: freedom experiences of afrodecendents in São Paulo (1880-1900)

Rego, Yarace Morena Boregas e 24 August 2018 (has links)
A mobilidade e as experiências de liberdade de pessoas negras pobres e remediadas no período imediatamente anterior e posterior à abolição (1880-1900) em São Paulo foram comumente interpretadas como desordem, distúrbio e vadiagem por autoridades policiais mais comprometidas com os interesses das elites políticas e econômicas locais, tanto do final do Império quanto do início da República. Aproximando-se das tensões sociais do contexto abolicionista e seus anos seguintes, identificamos um contexto geral de violência e vulnerabilidade social para afrodescendentes em geral, especialmente os que buscavam desprender-se da escravidão. No entanto, a partir de um olhar interessado pelos sentidos internos de suas experiências, podemos interpretar na leitura das fontes pesquisadas inúmeras estratégias de mobilização e táticas de sobrevivência produzidas por mulheres e homens negros oriundos de diferentes regiões. A documentação policial (ofícios e partes policiais) e os relatórios de fiscalização urbana nos informaram sobre práticas de resistência e afirmação dessa população, que através de lutas multifacetadas e da negociação de direitos esforçou-se em construir sua cidadania com mais autonomia a partir de padrões culturais próprios e específicos. Isto incluiu deslocamentos constantes, além da busca por relações de trabalho reguladas por noções costumeiras de reciprocidade, mas sem extrapolar suas necessidades de subsistência, ampliando assim suas possibilidades de autonomia. Estas manifestações podem ser traduzidas como rechaço às tentativas de controle social cujo objetivo era restringir a experiência de afrodescendentes somente a oferta e/ou venda precária de sua mão-de-obra. Indo além das relações de trabalho, as acusações de vagabundagem e/ou vadiagem, embriaguez, ou a perseguição a determinados padrões de sociabilidade e aos ajuntamentos motivados por jogos prohibidos, dansas e/ou batuques, práticas festivas e/ou religiosas são rubricas que testemunham negociações que se fizeram necessárias aos projetos de implantação de uma modernidade orientada pelo racismo e sanitarismo hegemônicos no panteão científico da época. Por fim, situamos nosso objeto em relação às premissas da agência histórica e, mais especificamente, aos debates historiográficos sobre continuidades nas experiências de liberdade de escravizados e ex-escravizados como orientadoras na construção de uma cidadania possível. Nos referenciamos também nas teorias acerca das implicações estruturais da presença centro-africana na formação social e cultural afro-americana em geral, e do sudeste brasileiro em particular. / Freedom experiences and mobility of destitute and semi poor Afro-descendants in São Paulo (1880-1900: period immediately preceding the abolition through the initial postabolition period) were often viewed as acts of \"disorder\", \"disturbance\" and \"vagrancy\" by police authorities. These repressive forces were committed to the interests of local political and economic elites, both at the end of the Empire and at the beginning of the Republic of Brazil. While diving into the social tensions of the abolitionist period, we identified a context of social vulnerability and generalized violence towards Afro-descendants, specially to those individuals that sought to liberate themselves from slavery. However, while brushing history against the grain, we access a specific gaze interested in the internal meanings of these experiences. Actually, we verify black women and men of diverse regions bringing forth numerous mobilization strategies as well as survival tactics. The analyzed sources (police memorandums and urban surveillance reports) informs us about acts of resistance and affirmation of this population. Through multifaceted struggles and fierce negotiations for their rights they strained to build their citizenship autonomously, based on their own specific cultural standards. This included constant displacements, as well as the search for labor relations regulated by customary notions of reciprocity. Often, they did not work more than necessary for their subsistence either. Thus, this also expanded their possibilities of autonomy. These manifestations can be translated as a rejection of social control attempts that had the objective of restricting the experience of Afro-descendants, while seeking to turn them into merely passive individuals fit only to become cheap labor supply. Clearly, projects that sought to implement a notion of modernity oriented by racism and hygienist doctrines (hegemonic concepts in the scientific pantheon of that epoch) were forced to negotiate with supposed defiances such as \"vagrancy\" and / or \"loitering\" \"drunkenness\". The persecution of certain patterns of sociability and \"gatherings\" motivated by \"forbidden games,\" \"dances\" and/or \"batuques festive and/or religious practices are rubrics that testify to such dispute. Finally, we place our object in relation to the premises of the historical agency. More specifically, this study unfolds in the light of the historiographic debates about continuities in freedom experiences as a building block in the construction of a possible citizenship of the enslaved/ex-enslaved. We also refer to the theories about the structural implications that the presence of Central Africans imprinted on the Afro-American social and cultural formation in general, and the Brazilian southeast in particular.
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Movimentos e tensões: experiências de liberdade de afrodescendentes em São Paulo (1880-1900) / Mobility and tensions: freedom experiences of afrodecendents in São Paulo (1880-1900)

Yarace Morena Boregas e Rego 24 August 2018 (has links)
A mobilidade e as experiências de liberdade de pessoas negras pobres e remediadas no período imediatamente anterior e posterior à abolição (1880-1900) em São Paulo foram comumente interpretadas como desordem, distúrbio e vadiagem por autoridades policiais mais comprometidas com os interesses das elites políticas e econômicas locais, tanto do final do Império quanto do início da República. Aproximando-se das tensões sociais do contexto abolicionista e seus anos seguintes, identificamos um contexto geral de violência e vulnerabilidade social para afrodescendentes em geral, especialmente os que buscavam desprender-se da escravidão. No entanto, a partir de um olhar interessado pelos sentidos internos de suas experiências, podemos interpretar na leitura das fontes pesquisadas inúmeras estratégias de mobilização e táticas de sobrevivência produzidas por mulheres e homens negros oriundos de diferentes regiões. A documentação policial (ofícios e partes policiais) e os relatórios de fiscalização urbana nos informaram sobre práticas de resistência e afirmação dessa população, que através de lutas multifacetadas e da negociação de direitos esforçou-se em construir sua cidadania com mais autonomia a partir de padrões culturais próprios e específicos. Isto incluiu deslocamentos constantes, além da busca por relações de trabalho reguladas por noções costumeiras de reciprocidade, mas sem extrapolar suas necessidades de subsistência, ampliando assim suas possibilidades de autonomia. Estas manifestações podem ser traduzidas como rechaço às tentativas de controle social cujo objetivo era restringir a experiência de afrodescendentes somente a oferta e/ou venda precária de sua mão-de-obra. Indo além das relações de trabalho, as acusações de vagabundagem e/ou vadiagem, embriaguez, ou a perseguição a determinados padrões de sociabilidade e aos ajuntamentos motivados por jogos prohibidos, dansas e/ou batuques, práticas festivas e/ou religiosas são rubricas que testemunham negociações que se fizeram necessárias aos projetos de implantação de uma modernidade orientada pelo racismo e sanitarismo hegemônicos no panteão científico da época. Por fim, situamos nosso objeto em relação às premissas da agência histórica e, mais especificamente, aos debates historiográficos sobre continuidades nas experiências de liberdade de escravizados e ex-escravizados como orientadoras na construção de uma cidadania possível. Nos referenciamos também nas teorias acerca das implicações estruturais da presença centro-africana na formação social e cultural afro-americana em geral, e do sudeste brasileiro em particular. / Freedom experiences and mobility of destitute and semi poor Afro-descendants in São Paulo (1880-1900: period immediately preceding the abolition through the initial postabolition period) were often viewed as acts of \"disorder\", \"disturbance\" and \"vagrancy\" by police authorities. These repressive forces were committed to the interests of local political and economic elites, both at the end of the Empire and at the beginning of the Republic of Brazil. While diving into the social tensions of the abolitionist period, we identified a context of social vulnerability and generalized violence towards Afro-descendants, specially to those individuals that sought to liberate themselves from slavery. However, while brushing history against the grain, we access a specific gaze interested in the internal meanings of these experiences. Actually, we verify black women and men of diverse regions bringing forth numerous mobilization strategies as well as survival tactics. The analyzed sources (police memorandums and urban surveillance reports) informs us about acts of resistance and affirmation of this population. Through multifaceted struggles and fierce negotiations for their rights they strained to build their citizenship autonomously, based on their own specific cultural standards. This included constant displacements, as well as the search for labor relations regulated by customary notions of reciprocity. Often, they did not work more than necessary for their subsistence either. Thus, this also expanded their possibilities of autonomy. These manifestations can be translated as a rejection of social control attempts that had the objective of restricting the experience of Afro-descendants, while seeking to turn them into merely passive individuals fit only to become cheap labor supply. Clearly, projects that sought to implement a notion of modernity oriented by racism and hygienist doctrines (hegemonic concepts in the scientific pantheon of that epoch) were forced to negotiate with supposed defiances such as \"vagrancy\" and / or \"loitering\" \"drunkenness\". The persecution of certain patterns of sociability and \"gatherings\" motivated by \"forbidden games,\" \"dances\" and/or \"batuques festive and/or religious practices are rubrics that testify to such dispute. Finally, we place our object in relation to the premises of the historical agency. More specifically, this study unfolds in the light of the historiographic debates about continuities in freedom experiences as a building block in the construction of a possible citizenship of the enslaved/ex-enslaved. We also refer to the theories about the structural implications that the presence of Central Africans imprinted on the Afro-American social and cultural formation in general, and the Brazilian southeast in particular.

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