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Introdução a uma clínica da simpatia

Zasso, Mariel Rosauro 05 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariel Rosauro Zasso.pdf: 735888 bytes, checksum: b4e98a2bb7429588cbba159468fa5130 (MD5) Previous issue date: 2010-03-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This essay talks about theoretical devices with which we can operate relations of sympathy in clinical encounters. We propose to highlight the complexity of the issue through a brief overview of what happened with the idea of sympathy throughout the history of Western thought. From the viewpoint of conceptual connections, we rely especially to David Hume, for whom, in the eighteenth century, the issue that influences the theme of sympathy is that of relations between humans. Because sympathy is a passion, and like all passion, in Hume, is characterized by its partiality, the difficulty to consider, in the social point of view, is the sympathy's intensity reduccion as it extends. A sympathy's clinic is thematized in resonance with this problem, discussed with help of Gilles Deleuze's book Empirisme et subjectivité (1953). This clinical practice should promote the intensification of sympathy without recreate the relational limitation that it suffers from restricted groups, like family, and be able to establish itself as a nomadic place of relations of sympathy's extent, in favor of an affirmation of differential life / Esta dissertação discorre acerca de dispositivos teóricos com os quais podemos operar relações de simpatia em encontros clínicos. Propomonos a evidenciar a complexidade do tema através de um breve apanhado daquilo que se passou com a idéia de simpatia ao longo da história do pensamento ocidental. Do ponto de vista das conexões conceituais, recorremos especialmente a David Hume, para quem, no séc XVIII, a problemática que influencia o tema da simpatia é o das relações entre os humanos. Como a simpatia é uma paixão, e como toda paixão, em Hume, se caracteriza por sua parcialidade, a dificuldade a ser levada em conta, do ponto de vista social, é a redução da intensidade da simpatia à medida que ela se estende. Uma clínica da simpatia é tematizada em ressonância com esse problema, discutido com ajuda do livro de Gilles Deleuze (19251995) Empirisme et subjectivité, de 1953. Tal clinicar deve possibilitar a intensificação da simpatia sem recriar a limitação relacional que ela sofre em grupos restritos, como a família; e ser capaz de constituirse como lugar nômade de uma extensão das relações de simpatia, em favor de uma afirmação diferencial da vida

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