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Associação entre o uso de antimicrobianos, estadio anátomo-patológico e infecção de sítio cirúrgico após apendicectomiaAmaral, Luana Mesquita 09 February 2012 (has links)
Most intra-abdominal infections such as acute appendicitis require surgical
intervention. The use of antimicrobials, however, is essential in the treatment
complementation and reduction of surgical site infection (SSI). The present study aims to
make a critical analysis of the use of antimicrobials use, anatomopathological stage and
surgical site infection after appendectomy. It were analyzed the demographic
data, antimicrobial scheme chosen, the beginning of antimicrobial, usage time and evolution
as the SSI associated with the anatomopathological stage of resected appendices. 233 patients
were evaluated between 14 years and 78 years with male predominance (135 / 57.94%) and in
the third decade of life (72 / 30.90%). In 139 patients (59.65%) surgical time was up to two
hours with a predominance of Phlegmonous Acute Appendicitis (91 / 39.05%) and
Necrotizing Acute Appendicitis (88 / 37.76%). The antimicrobial scheme most used was a
combination of Ampicillin/Sulbactam totalizing 127 (54.50%) patients. Most patients had the
start of the antimicrobial scheme in anesthetic induction (212 /90.94%). Regarding the usage
time of antimicrobials, the prevalence was of less than 24 hours of use (122 / 52.36%)
and 16 (6.87%) presented SSI. Based on the anatomopathological classification on nonnecrotic
appendices, 145 (62.23%) patients should have used a single antimicrobial dose or at
maximum for 24 hours. Of patients with non-necrotic appendix, only 60 (41.37%) used one
dose; 15 (10.34%) used 2 to 4 doses and 70 (48.29%) used more than four doses of
antimicrobial. In 16 (6.87%) patients considered with normal appendix were used more
than four doses of antimicrobials. In the analysis of the SIRI SSI in perspective, no patient
presented with SIRI 0 SSI (4 / 5.79%) patients presented with an SIRI SSI (9 / 5.88%)
patients had 2 SIRI SSI and (1 / 12.5) 3 SIRI SSI presented. Based on anatomopathological
association (necrotic and non-necrotic) of resected appendices for clinical suspicion of acute
appendicitis and the use of antimicrobials, we can conclude: there was unnecessary use of
more than one dose of antimicrobials in patients with uncomplicated appendicitis. / A maioria das infecções intra-abdominais, como apendicite aguda, necessita de
intervenção cirúrgica. O uso de antimicrobianos, entretanto, é fundamental na
complementação do tratamento e redução de infecção do sítio cirúrgico (ISC). O presente
estudo tem como objetivo fazer uma análise crítica entre o uso de antimicrobianos, o estádio
anátomo-patológico e infecção do sítio cirúrgico após apendicectomia. Foram analisados os
dados demográficos, esquema de antimicrobiano escolhido, início do antimicrobiano, tempo
de uso e evolução quanto a ISC associada com o estádio anátomo-patológico dos apêndices
ressecados. Foram avaliados 233 pacientes entre 14 anos e 78 anos, com predominância do
sexo masculino (135 / 57,94%) e na terceira década de vida (72 / 30,90%). Em 139 pacientes
(59,63%) o tempo cirúrgico foi de uma a duas horas, com predominância da Apendicite
Aguda Flegmonosa (91 / 39,05%) e Apendicite Aguda Necrosante, (88 / 37,76%). O esquema
antimicrobiano mais utilizado foi a associação de Ampicilina /Sulbactam, totalizando 127
(54,50%) pacientes. A maioria dos pacientes teve o início do esquema antimicrobiano à
indução anestésica, (212 / 90,94%). Em relação ao tempo de uso do antimicrobiano, a
prevalência foi de menos de 24 horas de uso, (122 / 52,36%) e 14 (6,01%) apresentaram ISC.
Baseado na classificação anátomo-patológica em apêndices não-necrosados, 145
(62,24%) pacientes deveriam ter usado antimicrobiano em dose única ou no máximo por 24
horas. Dos pacientes com apêndice não-necrosados apenas 60 (41,37%) usaram uma dose; 15
(10,34%) usaram de 2 a 4 doses e 70 (48,29%) usaram mais de 4 doses de antimicrobianos.
Em 16 (6,87%) pacientes considerados com o apêndice normal foram usadas mais de 4 doses
de antimicrobianos. Na análise das ISC sob perspectiva do Índice de Risco de Infecção
Cirúrgica (IRIC), nenhum paciente com IRIC 0 apresentou ISC; (4 /5,79%) dos pacientes com
IRIC 1 apresentaram ISC;( 9 / 5,88%) dos pacientes IRIC 2 apresentaram ISC e (1/ 12,5%)
IRIC 3 apresentaram ISC. Baseado na associação entre o anátomo-patológico (necrosados e
não necrosados) dos apêndices ressecados por suspeita clínica de apendicite aguda e o uso de
antimicrobianos, podemos concluir que: houve uso desnecessário de mais de uma dose de
antimicrobianos nos pacientes com apendicite não complicada. / Mestre em Ciências da Saúde
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