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Efeitos da suplementação de creatina sobre a função renal de praticantes de treinamento de força: um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo / Effects of creatine supplementation on renal function of practitioners of strength training: a randomized, double-blind, placebo controlled study

Santos Netto, Rebeca Lugaresi Anadon Refusta dos 08 August 2013 (has links)
Os efeitos da suplementação de creatina sobre a função renal são debatidos intensamente na literatura científica. Os poucos trabalhos sobre o tema envolvendo humanos têm sido severamente criticados por apresentarem ausência de randomização, dosagens não uniformes de creatina, baixo poder estatístico e, sobretudo, ausência de marcadores padrão-ouro de função renal. Além disso, embora tenhamos mostrado recentemente que a suplementação de creatina não prejudica a função renal em sujeitos submetidos a treinamento aeróbio, a natureza desse tipo de atividade, bem como o habitual consumo de proteína dessa amostra, não permite que generalizemos nossos achados à população que mais utiliza creatina: praticantes de treinamento de força sob dietas ricas em proteína. Desta forma, foi conduzido um ensaio randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com o objetivo de investigar os efeitos da suplementação de creatina e sua possível interação com o alto consumo de proteínas sobre a função renal, em praticantes de treinamento de força. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: a) suplementação de creatina (20g/dia durante cinco dias e 5g/dia até o término do estudo) e b) placebo (dextrose). No período basal e após 12 e 24 semanas, os sujeitos tiveram acompanhamento do consumo alimentar, e foram analisados o clearance de 51Cr-EDTA, creatinina sérica, sódio e potássio séricos e urinários e microalbuminúria. Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis analisadas após 12 e 24 semanas. Demonstrando assim, a ausência de alteração da função renal decorrente da suplementação de creatina, em praticantes de treinamento de força recreacionais com consumo proteico >=1,2g/kg peso/dia / The effects of creatine supplementation on renal function are discussed extensively in the literature. Few studies on the topic involving humans have been severely criticized because of the absence of randomization, non-uniform doses of creatine, low statistical power and, above all, the absence of a gold standard markers of renal function. Furthermore, although we have recently shown that creatine supplementation does not impair renal function in subjects undergoing aerobic training, the nature of this type of activity, as well as the usual protein intake in this sample does not allow generalization of our findings to the population who consume creatine: practitioners of strength training with a high protein intake. Thus, we conducted a randomized, double-blind, placebo-controlled study, in order to investigate the effects of creatine supplementation and its possible interaction with high protein intake on renal function in practicioners of strength training. The subjects were randomly assigned to 2 groups: a) creatine supplementation (20g/day during five days and 5g/day until the end of the study) and b) placebo (dextrose). At baseline and after 12 and 24 weeks, food intake, 51Cr-EDTA clearance, serum creatinine, sodium and potassium serum and urinary microalbuminuria was assessed. No significant differences were observed throughout the trial. Demonstrating that creatine supplementation on practitioners of strength training with high protein intake does not harm renal function
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Efeitos da suplementação de creatina sobre a função renal de praticantes de treinamento de força: um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo / Effects of creatine supplementation on renal function of practitioners of strength training: a randomized, double-blind, placebo controlled study

Rebeca Lugaresi Anadon Refusta dos Santos Netto 08 August 2013 (has links)
Os efeitos da suplementação de creatina sobre a função renal são debatidos intensamente na literatura científica. Os poucos trabalhos sobre o tema envolvendo humanos têm sido severamente criticados por apresentarem ausência de randomização, dosagens não uniformes de creatina, baixo poder estatístico e, sobretudo, ausência de marcadores padrão-ouro de função renal. Além disso, embora tenhamos mostrado recentemente que a suplementação de creatina não prejudica a função renal em sujeitos submetidos a treinamento aeróbio, a natureza desse tipo de atividade, bem como o habitual consumo de proteína dessa amostra, não permite que generalizemos nossos achados à população que mais utiliza creatina: praticantes de treinamento de força sob dietas ricas em proteína. Desta forma, foi conduzido um ensaio randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com o objetivo de investigar os efeitos da suplementação de creatina e sua possível interação com o alto consumo de proteínas sobre a função renal, em praticantes de treinamento de força. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: a) suplementação de creatina (20g/dia durante cinco dias e 5g/dia até o término do estudo) e b) placebo (dextrose). No período basal e após 12 e 24 semanas, os sujeitos tiveram acompanhamento do consumo alimentar, e foram analisados o clearance de 51Cr-EDTA, creatinina sérica, sódio e potássio séricos e urinários e microalbuminúria. Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis analisadas após 12 e 24 semanas. Demonstrando assim, a ausência de alteração da função renal decorrente da suplementação de creatina, em praticantes de treinamento de força recreacionais com consumo proteico >=1,2g/kg peso/dia / The effects of creatine supplementation on renal function are discussed extensively in the literature. Few studies on the topic involving humans have been severely criticized because of the absence of randomization, non-uniform doses of creatine, low statistical power and, above all, the absence of a gold standard markers of renal function. Furthermore, although we have recently shown that creatine supplementation does not impair renal function in subjects undergoing aerobic training, the nature of this type of activity, as well as the usual protein intake in this sample does not allow generalization of our findings to the population who consume creatine: practitioners of strength training with a high protein intake. Thus, we conducted a randomized, double-blind, placebo-controlled study, in order to investigate the effects of creatine supplementation and its possible interaction with high protein intake on renal function in practicioners of strength training. The subjects were randomly assigned to 2 groups: a) creatine supplementation (20g/day during five days and 5g/day until the end of the study) and b) placebo (dextrose). At baseline and after 12 and 24 weeks, food intake, 51Cr-EDTA clearance, serum creatinine, sodium and potassium serum and urinary microalbuminuria was assessed. No significant differences were observed throughout the trial. Demonstrating that creatine supplementation on practitioners of strength training with high protein intake does not harm renal function

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