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Avaliação preliminar do tratamento de pacientes portadoras de câncer de ovário avançado com nanopartícula lipídica associada ao quimioterápico paclitaxel / Preliminary evaluation of treatment of patients with advanced ovarian cancer with lipid nanoparticle associated with chemotherapy paclitaxelVital, Carolina Graziani 17 January 2017 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é frequentemente diagnosticado em estágios avançados e é pouco responsivo aos tratamentos empregados atualmente. O tratamento de primeira linha consiste em esquemas incluindo cirurgia citorredutora seguido de quimioterapia adjuvante por derivados de platina e taxano. Os esquemas de segunda linha são baseados em gemcitabina e doxorrubicina lipossomal. Em seguida, a doença tende a progredir rapidamente e a quimioterapia não é indicada pela ausência de resposta e pela alta toxicidade desses medicamentos. Anteriormente, mostramos que nanopartículas lipídicas semelhantes à composição química da LDL, porém sem proteína, e associadas à agentes antineoplásicos são captadas por células neoplásicas. Objetivos: Testamos a hipótese se o paclitaxel associado à nanopartícula poderia beneficiar com segurança pacientes com câncer de ovário avançado e refratário ao tratamento, e portanto, não mais elegíveis para quimioterapia convencional. Métodos: Quatorze mulheres com câncer de ovário avançado de 61 ± 10 anos, com estadiamento clínico IV e TqNqM1 (FIGO e TNM Scale, respectivamente) que não eram responsivas à quimioterapia em terceira linha foram incluídas no estudo. O tratamento consistiu com o paclitaxel associado à nanopartícula na dose 175 mg/m2 de superfície corporal, a cada 3 semanas. As pacientes foram submetidas a exames clínicos antes de cada ciclo de quimioterapia. Determinações bioquímicas séricas e exames de imagem foram realizados para acompanhamento de novas lesões ou progressão da doença. Resultados: Foi realizado o total de 74 ciclos, e não foram observadas toxicidades laboratoriais e clínicas. Em quatro pacientes a doença permaneceu estável. Conclusões: A notável ausência de toxicidade, não registrada na literatura até hoje nos vários sistemas de veiculação descritos abre uma nova perspectiva de tratamento da doença. Evita-se o desconforto e os riscos da quimioterapia convencional, podem ser incluídos pacientes muito idosos ou com outras fragilidades que contraindiquem a quimioterapia e não há limite para a continuação do tratamento. / Introduction: Ovarian cancer is often diagnosed at advanced stages and is poorly responsive to standard treatment. First-line treatment consists in schemes including citorreductive surgery followed by adjuvant chemotherapy schemes with platinum and taxane derivatives. Second-line regimens are based in gemcitabine and liposomal doxorubicin. Thereafter, the disease progresses rapidly and chemotherapy is no longer indicated for lack of response rate together with high toxicity of antineoplastic agents. Previously, we showed that non-protein lipid nanoparticles resembling chemical structure of LDL, however without protein and associated with antineoplastic agents are uptaken by neoplastic cells. Aims: We tested the hypothesis whether paclitaxel associated to the nanoparticle could safely benefit patients with advanced ovarian cancer refractory to previous treatment, thus not eligible for further conventional chemotherapy. Methodology: Fourteen women with advanced ovarian cancer aged 61 ± 10 years were included, with clinical stage IV and TqNqM1 (FIGO and TNM Scale, respectively) that were unresponsive for third line chemotherapy treatments. Treatment consisted with paclitaxel associated to the nanoparticle at 175 mg/m2 body surface dose, every 3 weeks. Patients were submitted to clinical examinations before each chemotherapy cycle. Serum biochemistry determinations and imaging exams were performed to monitoring new lesions or disease progression. Results: Total of 74 cycles of chemotherapy was performed, clinical and laboratorial toxicities were not observed. Four patients stayed with stable disease. Conclusions: The notable absence of toxicity, not recorded in the oncology literature to date described in various drug delivery systems, opens a new perspective on the treatment of cancer. Avoiding the discomfort and risks of conventional chemotherapy, can be included very aged patients or with other weaknesses, that chemotherapy is contraindicated, and there is no limit for continued treatment.
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Avaliação preliminar do tratamento de pacientes portadoras de câncer de ovário avançado com nanopartícula lipídica associada ao quimioterápico paclitaxel / Preliminary evaluation of treatment of patients with advanced ovarian cancer with lipid nanoparticle associated with chemotherapy paclitaxelCarolina Graziani Vital 17 January 2017 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é frequentemente diagnosticado em estágios avançados e é pouco responsivo aos tratamentos empregados atualmente. O tratamento de primeira linha consiste em esquemas incluindo cirurgia citorredutora seguido de quimioterapia adjuvante por derivados de platina e taxano. Os esquemas de segunda linha são baseados em gemcitabina e doxorrubicina lipossomal. Em seguida, a doença tende a progredir rapidamente e a quimioterapia não é indicada pela ausência de resposta e pela alta toxicidade desses medicamentos. Anteriormente, mostramos que nanopartículas lipídicas semelhantes à composição química da LDL, porém sem proteína, e associadas à agentes antineoplásicos são captadas por células neoplásicas. Objetivos: Testamos a hipótese se o paclitaxel associado à nanopartícula poderia beneficiar com segurança pacientes com câncer de ovário avançado e refratário ao tratamento, e portanto, não mais elegíveis para quimioterapia convencional. Métodos: Quatorze mulheres com câncer de ovário avançado de 61 ± 10 anos, com estadiamento clínico IV e TqNqM1 (FIGO e TNM Scale, respectivamente) que não eram responsivas à quimioterapia em terceira linha foram incluídas no estudo. O tratamento consistiu com o paclitaxel associado à nanopartícula na dose 175 mg/m2 de superfície corporal, a cada 3 semanas. As pacientes foram submetidas a exames clínicos antes de cada ciclo de quimioterapia. Determinações bioquímicas séricas e exames de imagem foram realizados para acompanhamento de novas lesões ou progressão da doença. Resultados: Foi realizado o total de 74 ciclos, e não foram observadas toxicidades laboratoriais e clínicas. Em quatro pacientes a doença permaneceu estável. Conclusões: A notável ausência de toxicidade, não registrada na literatura até hoje nos vários sistemas de veiculação descritos abre uma nova perspectiva de tratamento da doença. Evita-se o desconforto e os riscos da quimioterapia convencional, podem ser incluídos pacientes muito idosos ou com outras fragilidades que contraindiquem a quimioterapia e não há limite para a continuação do tratamento. / Introduction: Ovarian cancer is often diagnosed at advanced stages and is poorly responsive to standard treatment. First-line treatment consists in schemes including citorreductive surgery followed by adjuvant chemotherapy schemes with platinum and taxane derivatives. Second-line regimens are based in gemcitabine and liposomal doxorubicin. Thereafter, the disease progresses rapidly and chemotherapy is no longer indicated for lack of response rate together with high toxicity of antineoplastic agents. Previously, we showed that non-protein lipid nanoparticles resembling chemical structure of LDL, however without protein and associated with antineoplastic agents are uptaken by neoplastic cells. Aims: We tested the hypothesis whether paclitaxel associated to the nanoparticle could safely benefit patients with advanced ovarian cancer refractory to previous treatment, thus not eligible for further conventional chemotherapy. Methodology: Fourteen women with advanced ovarian cancer aged 61 ± 10 years were included, with clinical stage IV and TqNqM1 (FIGO and TNM Scale, respectively) that were unresponsive for third line chemotherapy treatments. Treatment consisted with paclitaxel associated to the nanoparticle at 175 mg/m2 body surface dose, every 3 weeks. Patients were submitted to clinical examinations before each chemotherapy cycle. Serum biochemistry determinations and imaging exams were performed to monitoring new lesions or disease progression. Results: Total of 74 cycles of chemotherapy was performed, clinical and laboratorial toxicities were not observed. Four patients stayed with stable disease. Conclusions: The notable absence of toxicity, not recorded in the oncology literature to date described in various drug delivery systems, opens a new perspective on the treatment of cancer. Avoiding the discomfort and risks of conventional chemotherapy, can be included very aged patients or with other weaknesses, that chemotherapy is contraindicated, and there is no limit for continued treatment.
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