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Efeitos do cloreto mercúrico sobre o tecido ósseo de ratosFerreira, José Aparecido 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / Universidade Federal de Sao Carlos / The mercury is used in the industry, medicine, agriculture and other fields. However, little is known about its involvement with the bone metabolism. The aim of this study was to evaluate the physical, biochemical and biomechanical bone parameters in adult rats contaminated with mercuric chloride during the development phase. The animals were separated as control group: 10 male rats treated with saline 0.9% (0,1 ml/100g BW) and contaminated group: 8 male rats treated with mercuric chloride (2.5 mg/Kg BW). The animals were treated during 60 days, 5 days/week, by stomacal gavage. The body weight, femoral length and diaphysis thickness were measured. The mechanical properties (maximum and failure forces, stiffness and yield) of femurs were evaluated by the three-point bending test using the universal machine Instron model 4444. The bone volume was estimated by the Archimedes Principle. The wet and ash weight were also determined. The body weight, length and minor diameter of
the femurs were not different between the groups; however the major diameter increased in contaminated group (p=0.0002). It was observed an increase (p=0.0044) of bone volume and a decrease of the bone mineral density (p=0.0009) and of the percentage of mineral material
(p=0.0001) of the femurs of the contaminated group. The bone response to biomechanical test was similar in both groups. The rat contamination with mercuric chloride in the dose of 2.5 mg/Kg BW caused small alteration in the development of bones, as observed by the biometrical and biophysical parameters analyzed. However these alterations were not enough to induce modification of the biomechanical and biochemical parameters. / O mercúrio é utilizado na indústria, medicina, agricultura e outros campos. Pouco se sabe sobre seu envolvimento com o metabolismo ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar possíveis alterações físicas, bioquímicas e biomecânicas ósseas em ratos adultos intoxicados com cloreto mercúrico durante seu desenvolvimento. Os animais foram divididos em grupo contaminado e controle, sendo 10 ratos machos tratados com salina 0,9% (0,1 ml/100g PC) e 8 ratos machos tratados com cloreto mercúrico (2,5 mg/Kg PC), durante 5 dias/semana, por 60 dias pelo método de gavagem gástrica. O peso corporal, comprimento femoral e espessura das diáfises femorais foram mensurados. As propriedades (força máxima e de ruptura, rigidez e resiliência) dos fêmures foram mensuradas através do teste de flexão à três pontos em uma
máquina universal modelo Instron 4444. Através do Princípio de Arquimedes, calculou-se o volume ósseo, e a partir deste parâmetro as densidades óssea e mineral foram determinadas
utilizando as propriedades físicas: peso seco, peso imerso, peso úmido e das cinzas. O peso corporal, comprimento e o diâmetro menor do fêmur não foram diferentes entre os grupos, porém o diâmetro maior aumentou no grupo contaminado (p=0,0002). Houve aumento do volume ósseo (p=0,0044) e diminuição da densidade mineral (p=0,0009) e percentual de material mineral (p=0,0001) dos fêmures do grupo contaminado, porém essas alterações não foram suficientes para provocar alteração dos parâmetros biomecânicos. A contaminação com cloreto mercúrico na dose de 2,5 mg/Kg PC causou pequena alteração do desenvolvimento ósseo dos ratos, como pode ser observado pela alteração dos parâmetros biométricos e biofísicos, mas não suficiente para alterar os parâmetros bioquímicos e biomecânicos do fêmur.
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