• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Origem e evolução dos halos de alteração clorítica no flanco leste do Granito Caçapava, RS

Reis, Rafael Souza dos January 2016 (has links)
Na região da ocorrência Cel. Linhares, localizado no flanco leste do Complexo Granítico de Caçapava do Sul, apófises desse corpo ígneo intrudem em rochas carbonáticas da Formação Passo Feio (Neoproterozóico) e produzem novas assembleias mineralógicas de alteração hidrotermal-metassomática. A interação entre as rochas carbonáticas e os fluídos magmáticos forma escarnitos magnesianos e outras rochas metassomáticas compostas majoritariamente por cloritas, os clorititos. Nos mármores da área estudada, a dolomita é preponderante entre os carbonatos e ocorre como grãos subédricos e anédricos de tamanho médio a fino formando textura granoblástica. Uma paragênese associada aos mármores e alteração clorítica ocorre ao longo dos contatos entre as apófises do corpo intrusivo e os mármores encaixantes. Nesta ocorrência, os minerais: calcita, talco, serpentina, clorita, tremolita e diopsídio estão associados majoritariamente aos sulfetos pirita, calcopirita e molibdenita conforme definido em trabalhos anteriores. Localmente, os sulfetos também estão associados com clorita em brechas. O forte metassomatismo magnesiano transforma progressivamente as apófises do biotita-granodiorito em rochas cloríticas ao longo do contato com os mármores dolomíticos (Remus et al., 2000a). As apófises do Granito Caçapava assimilam o magnésio dos mármores dolomiticos encaixantes e produzem uma alteração hidrotermal-metassomática composta dominantemente por clorita. O enxofre dos sulfetos pode ter origem nas soluções hidrotermais do granito ou das rochas encaixantes da unidade Passo Feio Na busca de uma melhor compreensão sobre o processo de interação metassomática, o trabalho apresenta a caracterização petrográfica dos diferentes litótipos e um estudo analítico geoquímico. Para tal, essa investigação considerou as apófises de biotita granítóides, como produto inicial, e as rochas cloríticas como produto final desse processo. A integração da análise petrográfica, estudo da mobilidade química por diagrama de isóconas e análise mineral por microssonda eletrônica, identificam os tipos de alteração hidrotermal-metassomática dominantes como cloritização e albitização através de processos de infiltração de fluidos. O balanço de massa pelo método da isócona indica que o processo de cloritização evoluiu através do enriquecimento de MgO e FeO e empobrecimento em SiO2, K2O e Na2O dos protólitos granitóides. Os padrões de abundância e fracionamento de ETR das rochas indica a correlação dos clorititos com duas fácies pertencentes ao Complexo Granítico de Caçapava do Sul e comparável a alteração propilítica em alguns depósitos de metais base. Métodos empíricos de geotermometria são aplicados utilizando composição da clorita obtida por meio de microssonda eletrônica. Através dessa metodologia, são obtidas temperaturas de formação das cloritas, em média, de 280º e 300º. / In the Cel. Linhares region, located in the eastern flank of the Southern Caçapava Granitic Complex, apophyses of this igneous body intrudes into carbonate rocks of the Passo Feio Formation (Neoproterozoic) and produce new mineralogical assemblages of hydrothermal-metasomatic alteration. The interaction between the carbonate rocks and the magmatic fluids generates magnesian skarns and other metasomatic rocks composed mainly of chlorites, the chloritites. In the marbles of the studied area, the dolomite is preponderant between the carbonates and occurs in medium- and fine-sized subhedral and anhedral grains forming a granoblastic texture. The paragenesis associated with marbles and chlorite alteration occurs along the contacts between the apophyses of the intrusive body and the wall rock marbles. In this occurrence, the minerals: calcite, talc, serpentine, chlorite, tremolite and diopside are mainly associated to the sulfides pyrite, chalcopyrite and molybdenite as defined in previous work. Locally, sulfides are also associated with chlorite in fractures. The strong magnesian metasomatism progressively transforms the biotite-granodiorite apophyses into chlorite rocks along the contact with the dolomitic marbles (Remus et al., 2000a). The apophyses of the Caçapava Granite assimilate the magnesium of the nearby dolomitic marbles and produce a hydrothermal-metasomatic alteration composed mainly by chlorite. The sulfur of the sulfides can be originated in the hydrothermal solutions of the granite or assimilated from the Passo Feio host rocks. In the search for a better understanding about the process of metasomatic interaction, this work presents the petrographic characterization of the different lithotipes and a geochemical analytical study. To this aim, this investigation considered the apophyses of biotite-granitoid as the initial product, and the chlorite rocks as the final product of this process The integration of petrographic analysis, study of chemical mobility by isocon diagram and mineral analysis by electron microprobe, identifies the dominant hydrothermal-metasomatic types alteration such as chloritization and albitization through fluid infiltration processes. The mass balance by the isocon method indicates that the chloritization process evolved through the enrichment of MgO and FeO and depletion in SiO2, K2O and Na2O of the granitoid protoliths. The abundance and REE fractionation patterns of altered rocks indicate a correlation of the chloritites with two facies belonging to the Caçapava Granitic Complex and comparable to propylitic alteration that occurs in some base metal deposits. Empirical methods of geothermometry are applied by using the chlorite composition data obtained by electron microprobe. Through this methodology, we obtain the average chlorite formation temperatures between 280° and 300°.
2

A Cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã/RS-Brasil

Troian, Guilherme Casarotto January 2009 (has links)
A região das Minas do Camaquã é parte constituinte da Bacia do Camaquã, a qual possui direção NE-NW e é preenchida por sedimentos siliciclásticos intercalados com rochas vulcânicas. A clorita é o argilomineral mais abundante na área, ocorrendo em grande quantidade nos halos de alteração hidrotermal presentes nas rochas encaixantes das mineralizações. O presente trabalho consiste na caracterização petrológica, química e estrutural das cloritas, que fornecem importantes informações sobre diferentes processos e condições de formação do ambiente hidrotermal. Para isso se realizou petrografia óptica, difratometria de raios X, modelamento dos difratogramas através do programa Reynolds Newmod©, e microscopia eletrônica de varredura em amostras representativas de diferentes zonas de alteração hidrotermal identificadas. As cloritas se apresentam com três diferentes tendências: A Clorita I ocorre com aspecto pervasivo sobre a matriz das rochas localizadas próximo aos filões mineralizados. É classificada como Fe-clinocloro, apresenta na fração <1μm predominância do polítipo IIb e um enriquecimento em Mg2+ e na fração <10μm predominância do politipo Ib (900) e enriquecimento em Fe2+; a Clorita II ocorre como veios preenchendo pequenas fraturas. É classificada como Chamosita e apresenta polítipo estrutural IIb; e a Clorita III ocorre alterando minerais detríticos sendo classificada como Mg-chamosita. A variação na quantidade de ferro das cloritas geradas por processos hidrotermais (Clorita I <10 μm e clorita II) fornecem indícios da ocorrência de pelo menos dois pulsos no processo de alteração hidrotermal: um responsável pela intensa alteração da matriz e dos clastos das rochas e outro responsável pela geração dos veios tardios. A variação na quantidade de Fe2+ dos dois diferentes fluidos responsáveis pela cristalização das cloritas fica evidenciada pela associação de co-geneticidade da Clorita II com a hematita, mostrando que o fluido final foi muito mais enriquecido em ferro que o fluido precoce que cristalizou a Clorita I <10 μm. / The region of the Camaquã Mines is a constitutional part of the Camaquã Basin and is accomplished by silliciclastics sediments intercalated with volcanic rocks. Chlorite is the most abundant clay mineral, occurring in great amounts on the hydrothermal alteration halos present in the host rocks of mineralizations. This work consists on the petrologic, chemical and structural characterization of chlorites, which provide important information about different processes and formation conditions of the hydrothermal environment. It was made optical petrography, X ray diffraction, difractograms modeling, and scanning electron microscopy in representative samples of the different hydrothermal alteration zones identified. The chlorites are presented in three different trends: The Chlorite I occurs with pervasive aspect in the hydrothermal alteration halos. It is classified as Fe-clinoclore, and presents in the fraction <1μm the predominance of polytype IIb and an enrichment in Mg2+ and in the fraction <10μm the predominance of the polytype Ib (900) and enrichment in Fe2+; The Chlorite II occurs as veins filling small fractures. It is classified as Chamosite and presents structural polytype IIb; and the Chlorite III occurs altering detritic minerals is classified as Mg-chamosite. The variation on the amount of Fe2+ of the chlorites generated by hydrothermal processes (Chlorite I < 10 μm and Chlorite II) provides indications of the occurrence of at least two pulses on the hydrothermal alteration process: one responsible for the intense alteration of the matrix and clasts of the rocks and the other responsible for the generation of the late veins. This variation on the amount of Fe2+ is evidenced by the co-geneticity association of the Chlorite II with the hematite, showing that the final fluid was much more enriched in iron than the early fluid that crystallized the Chlorite I < 10 μm.
3

Origem e evolução dos halos de alteração clorítica no flanco leste do Granito Caçapava, RS

Reis, Rafael Souza dos January 2016 (has links)
Na região da ocorrência Cel. Linhares, localizado no flanco leste do Complexo Granítico de Caçapava do Sul, apófises desse corpo ígneo intrudem em rochas carbonáticas da Formação Passo Feio (Neoproterozóico) e produzem novas assembleias mineralógicas de alteração hidrotermal-metassomática. A interação entre as rochas carbonáticas e os fluídos magmáticos forma escarnitos magnesianos e outras rochas metassomáticas compostas majoritariamente por cloritas, os clorititos. Nos mármores da área estudada, a dolomita é preponderante entre os carbonatos e ocorre como grãos subédricos e anédricos de tamanho médio a fino formando textura granoblástica. Uma paragênese associada aos mármores e alteração clorítica ocorre ao longo dos contatos entre as apófises do corpo intrusivo e os mármores encaixantes. Nesta ocorrência, os minerais: calcita, talco, serpentina, clorita, tremolita e diopsídio estão associados majoritariamente aos sulfetos pirita, calcopirita e molibdenita conforme definido em trabalhos anteriores. Localmente, os sulfetos também estão associados com clorita em brechas. O forte metassomatismo magnesiano transforma progressivamente as apófises do biotita-granodiorito em rochas cloríticas ao longo do contato com os mármores dolomíticos (Remus et al., 2000a). As apófises do Granito Caçapava assimilam o magnésio dos mármores dolomiticos encaixantes e produzem uma alteração hidrotermal-metassomática composta dominantemente por clorita. O enxofre dos sulfetos pode ter origem nas soluções hidrotermais do granito ou das rochas encaixantes da unidade Passo Feio Na busca de uma melhor compreensão sobre o processo de interação metassomática, o trabalho apresenta a caracterização petrográfica dos diferentes litótipos e um estudo analítico geoquímico. Para tal, essa investigação considerou as apófises de biotita granítóides, como produto inicial, e as rochas cloríticas como produto final desse processo. A integração da análise petrográfica, estudo da mobilidade química por diagrama de isóconas e análise mineral por microssonda eletrônica, identificam os tipos de alteração hidrotermal-metassomática dominantes como cloritização e albitização através de processos de infiltração de fluidos. O balanço de massa pelo método da isócona indica que o processo de cloritização evoluiu através do enriquecimento de MgO e FeO e empobrecimento em SiO2, K2O e Na2O dos protólitos granitóides. Os padrões de abundância e fracionamento de ETR das rochas indica a correlação dos clorititos com duas fácies pertencentes ao Complexo Granítico de Caçapava do Sul e comparável a alteração propilítica em alguns depósitos de metais base. Métodos empíricos de geotermometria são aplicados utilizando composição da clorita obtida por meio de microssonda eletrônica. Através dessa metodologia, são obtidas temperaturas de formação das cloritas, em média, de 280º e 300º. / In the Cel. Linhares region, located in the eastern flank of the Southern Caçapava Granitic Complex, apophyses of this igneous body intrudes into carbonate rocks of the Passo Feio Formation (Neoproterozoic) and produce new mineralogical assemblages of hydrothermal-metasomatic alteration. The interaction between the carbonate rocks and the magmatic fluids generates magnesian skarns and other metasomatic rocks composed mainly of chlorites, the chloritites. In the marbles of the studied area, the dolomite is preponderant between the carbonates and occurs in medium- and fine-sized subhedral and anhedral grains forming a granoblastic texture. The paragenesis associated with marbles and chlorite alteration occurs along the contacts between the apophyses of the intrusive body and the wall rock marbles. In this occurrence, the minerals: calcite, talc, serpentine, chlorite, tremolite and diopside are mainly associated to the sulfides pyrite, chalcopyrite and molybdenite as defined in previous work. Locally, sulfides are also associated with chlorite in fractures. The strong magnesian metasomatism progressively transforms the biotite-granodiorite apophyses into chlorite rocks along the contact with the dolomitic marbles (Remus et al., 2000a). The apophyses of the Caçapava Granite assimilate the magnesium of the nearby dolomitic marbles and produce a hydrothermal-metasomatic alteration composed mainly by chlorite. The sulfur of the sulfides can be originated in the hydrothermal solutions of the granite or assimilated from the Passo Feio host rocks. In the search for a better understanding about the process of metasomatic interaction, this work presents the petrographic characterization of the different lithotipes and a geochemical analytical study. To this aim, this investigation considered the apophyses of biotite-granitoid as the initial product, and the chlorite rocks as the final product of this process The integration of petrographic analysis, study of chemical mobility by isocon diagram and mineral analysis by electron microprobe, identifies the dominant hydrothermal-metasomatic types alteration such as chloritization and albitization through fluid infiltration processes. The mass balance by the isocon method indicates that the chloritization process evolved through the enrichment of MgO and FeO and depletion in SiO2, K2O and Na2O of the granitoid protoliths. The abundance and REE fractionation patterns of altered rocks indicate a correlation of the chloritites with two facies belonging to the Caçapava Granitic Complex and comparable to propylitic alteration that occurs in some base metal deposits. Empirical methods of geothermometry are applied by using the chlorite composition data obtained by electron microprobe. Through this methodology, we obtain the average chlorite formation temperatures between 280° and 300°.
4

A Cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã/RS-Brasil

Troian, Guilherme Casarotto January 2009 (has links)
A região das Minas do Camaquã é parte constituinte da Bacia do Camaquã, a qual possui direção NE-NW e é preenchida por sedimentos siliciclásticos intercalados com rochas vulcânicas. A clorita é o argilomineral mais abundante na área, ocorrendo em grande quantidade nos halos de alteração hidrotermal presentes nas rochas encaixantes das mineralizações. O presente trabalho consiste na caracterização petrológica, química e estrutural das cloritas, que fornecem importantes informações sobre diferentes processos e condições de formação do ambiente hidrotermal. Para isso se realizou petrografia óptica, difratometria de raios X, modelamento dos difratogramas através do programa Reynolds Newmod©, e microscopia eletrônica de varredura em amostras representativas de diferentes zonas de alteração hidrotermal identificadas. As cloritas se apresentam com três diferentes tendências: A Clorita I ocorre com aspecto pervasivo sobre a matriz das rochas localizadas próximo aos filões mineralizados. É classificada como Fe-clinocloro, apresenta na fração <1μm predominância do polítipo IIb e um enriquecimento em Mg2+ e na fração <10μm predominância do politipo Ib (900) e enriquecimento em Fe2+; a Clorita II ocorre como veios preenchendo pequenas fraturas. É classificada como Chamosita e apresenta polítipo estrutural IIb; e a Clorita III ocorre alterando minerais detríticos sendo classificada como Mg-chamosita. A variação na quantidade de ferro das cloritas geradas por processos hidrotermais (Clorita I <10 μm e clorita II) fornecem indícios da ocorrência de pelo menos dois pulsos no processo de alteração hidrotermal: um responsável pela intensa alteração da matriz e dos clastos das rochas e outro responsável pela geração dos veios tardios. A variação na quantidade de Fe2+ dos dois diferentes fluidos responsáveis pela cristalização das cloritas fica evidenciada pela associação de co-geneticidade da Clorita II com a hematita, mostrando que o fluido final foi muito mais enriquecido em ferro que o fluido precoce que cristalizou a Clorita I <10 μm. / The region of the Camaquã Mines is a constitutional part of the Camaquã Basin and is accomplished by silliciclastics sediments intercalated with volcanic rocks. Chlorite is the most abundant clay mineral, occurring in great amounts on the hydrothermal alteration halos present in the host rocks of mineralizations. This work consists on the petrologic, chemical and structural characterization of chlorites, which provide important information about different processes and formation conditions of the hydrothermal environment. It was made optical petrography, X ray diffraction, difractograms modeling, and scanning electron microscopy in representative samples of the different hydrothermal alteration zones identified. The chlorites are presented in three different trends: The Chlorite I occurs with pervasive aspect in the hydrothermal alteration halos. It is classified as Fe-clinoclore, and presents in the fraction <1μm the predominance of polytype IIb and an enrichment in Mg2+ and in the fraction <10μm the predominance of the polytype Ib (900) and enrichment in Fe2+; The Chlorite II occurs as veins filling small fractures. It is classified as Chamosite and presents structural polytype IIb; and the Chlorite III occurs altering detritic minerals is classified as Mg-chamosite. The variation on the amount of Fe2+ of the chlorites generated by hydrothermal processes (Chlorite I < 10 μm and Chlorite II) provides indications of the occurrence of at least two pulses on the hydrothermal alteration process: one responsible for the intense alteration of the matrix and clasts of the rocks and the other responsible for the generation of the late veins. This variation on the amount of Fe2+ is evidenced by the co-geneticity association of the Chlorite II with the hematite, showing that the final fluid was much more enriched in iron than the early fluid that crystallized the Chlorite I < 10 μm.
5

Origem e evolução dos halos de alteração clorítica no flanco leste do Granito Caçapava, RS

Reis, Rafael Souza dos January 2016 (has links)
Na região da ocorrência Cel. Linhares, localizado no flanco leste do Complexo Granítico de Caçapava do Sul, apófises desse corpo ígneo intrudem em rochas carbonáticas da Formação Passo Feio (Neoproterozóico) e produzem novas assembleias mineralógicas de alteração hidrotermal-metassomática. A interação entre as rochas carbonáticas e os fluídos magmáticos forma escarnitos magnesianos e outras rochas metassomáticas compostas majoritariamente por cloritas, os clorititos. Nos mármores da área estudada, a dolomita é preponderante entre os carbonatos e ocorre como grãos subédricos e anédricos de tamanho médio a fino formando textura granoblástica. Uma paragênese associada aos mármores e alteração clorítica ocorre ao longo dos contatos entre as apófises do corpo intrusivo e os mármores encaixantes. Nesta ocorrência, os minerais: calcita, talco, serpentina, clorita, tremolita e diopsídio estão associados majoritariamente aos sulfetos pirita, calcopirita e molibdenita conforme definido em trabalhos anteriores. Localmente, os sulfetos também estão associados com clorita em brechas. O forte metassomatismo magnesiano transforma progressivamente as apófises do biotita-granodiorito em rochas cloríticas ao longo do contato com os mármores dolomíticos (Remus et al., 2000a). As apófises do Granito Caçapava assimilam o magnésio dos mármores dolomiticos encaixantes e produzem uma alteração hidrotermal-metassomática composta dominantemente por clorita. O enxofre dos sulfetos pode ter origem nas soluções hidrotermais do granito ou das rochas encaixantes da unidade Passo Feio Na busca de uma melhor compreensão sobre o processo de interação metassomática, o trabalho apresenta a caracterização petrográfica dos diferentes litótipos e um estudo analítico geoquímico. Para tal, essa investigação considerou as apófises de biotita granítóides, como produto inicial, e as rochas cloríticas como produto final desse processo. A integração da análise petrográfica, estudo da mobilidade química por diagrama de isóconas e análise mineral por microssonda eletrônica, identificam os tipos de alteração hidrotermal-metassomática dominantes como cloritização e albitização através de processos de infiltração de fluidos. O balanço de massa pelo método da isócona indica que o processo de cloritização evoluiu através do enriquecimento de MgO e FeO e empobrecimento em SiO2, K2O e Na2O dos protólitos granitóides. Os padrões de abundância e fracionamento de ETR das rochas indica a correlação dos clorititos com duas fácies pertencentes ao Complexo Granítico de Caçapava do Sul e comparável a alteração propilítica em alguns depósitos de metais base. Métodos empíricos de geotermometria são aplicados utilizando composição da clorita obtida por meio de microssonda eletrônica. Através dessa metodologia, são obtidas temperaturas de formação das cloritas, em média, de 280º e 300º. / In the Cel. Linhares region, located in the eastern flank of the Southern Caçapava Granitic Complex, apophyses of this igneous body intrudes into carbonate rocks of the Passo Feio Formation (Neoproterozoic) and produce new mineralogical assemblages of hydrothermal-metasomatic alteration. The interaction between the carbonate rocks and the magmatic fluids generates magnesian skarns and other metasomatic rocks composed mainly of chlorites, the chloritites. In the marbles of the studied area, the dolomite is preponderant between the carbonates and occurs in medium- and fine-sized subhedral and anhedral grains forming a granoblastic texture. The paragenesis associated with marbles and chlorite alteration occurs along the contacts between the apophyses of the intrusive body and the wall rock marbles. In this occurrence, the minerals: calcite, talc, serpentine, chlorite, tremolite and diopside are mainly associated to the sulfides pyrite, chalcopyrite and molybdenite as defined in previous work. Locally, sulfides are also associated with chlorite in fractures. The strong magnesian metasomatism progressively transforms the biotite-granodiorite apophyses into chlorite rocks along the contact with the dolomitic marbles (Remus et al., 2000a). The apophyses of the Caçapava Granite assimilate the magnesium of the nearby dolomitic marbles and produce a hydrothermal-metasomatic alteration composed mainly by chlorite. The sulfur of the sulfides can be originated in the hydrothermal solutions of the granite or assimilated from the Passo Feio host rocks. In the search for a better understanding about the process of metasomatic interaction, this work presents the petrographic characterization of the different lithotipes and a geochemical analytical study. To this aim, this investigation considered the apophyses of biotite-granitoid as the initial product, and the chlorite rocks as the final product of this process The integration of petrographic analysis, study of chemical mobility by isocon diagram and mineral analysis by electron microprobe, identifies the dominant hydrothermal-metasomatic types alteration such as chloritization and albitization through fluid infiltration processes. The mass balance by the isocon method indicates that the chloritization process evolved through the enrichment of MgO and FeO and depletion in SiO2, K2O and Na2O of the granitoid protoliths. The abundance and REE fractionation patterns of altered rocks indicate a correlation of the chloritites with two facies belonging to the Caçapava Granitic Complex and comparable to propylitic alteration that occurs in some base metal deposits. Empirical methods of geothermometry are applied by using the chlorite composition data obtained by electron microprobe. Through this methodology, we obtain the average chlorite formation temperatures between 280° and 300°.
6

A Cloritização na Mina Uruguai, Minas do Camaquã/RS-Brasil

Troian, Guilherme Casarotto January 2009 (has links)
A região das Minas do Camaquã é parte constituinte da Bacia do Camaquã, a qual possui direção NE-NW e é preenchida por sedimentos siliciclásticos intercalados com rochas vulcânicas. A clorita é o argilomineral mais abundante na área, ocorrendo em grande quantidade nos halos de alteração hidrotermal presentes nas rochas encaixantes das mineralizações. O presente trabalho consiste na caracterização petrológica, química e estrutural das cloritas, que fornecem importantes informações sobre diferentes processos e condições de formação do ambiente hidrotermal. Para isso se realizou petrografia óptica, difratometria de raios X, modelamento dos difratogramas através do programa Reynolds Newmod©, e microscopia eletrônica de varredura em amostras representativas de diferentes zonas de alteração hidrotermal identificadas. As cloritas se apresentam com três diferentes tendências: A Clorita I ocorre com aspecto pervasivo sobre a matriz das rochas localizadas próximo aos filões mineralizados. É classificada como Fe-clinocloro, apresenta na fração <1μm predominância do polítipo IIb e um enriquecimento em Mg2+ e na fração <10μm predominância do politipo Ib (900) e enriquecimento em Fe2+; a Clorita II ocorre como veios preenchendo pequenas fraturas. É classificada como Chamosita e apresenta polítipo estrutural IIb; e a Clorita III ocorre alterando minerais detríticos sendo classificada como Mg-chamosita. A variação na quantidade de ferro das cloritas geradas por processos hidrotermais (Clorita I <10 μm e clorita II) fornecem indícios da ocorrência de pelo menos dois pulsos no processo de alteração hidrotermal: um responsável pela intensa alteração da matriz e dos clastos das rochas e outro responsável pela geração dos veios tardios. A variação na quantidade de Fe2+ dos dois diferentes fluidos responsáveis pela cristalização das cloritas fica evidenciada pela associação de co-geneticidade da Clorita II com a hematita, mostrando que o fluido final foi muito mais enriquecido em ferro que o fluido precoce que cristalizou a Clorita I <10 μm. / The region of the Camaquã Mines is a constitutional part of the Camaquã Basin and is accomplished by silliciclastics sediments intercalated with volcanic rocks. Chlorite is the most abundant clay mineral, occurring in great amounts on the hydrothermal alteration halos present in the host rocks of mineralizations. This work consists on the petrologic, chemical and structural characterization of chlorites, which provide important information about different processes and formation conditions of the hydrothermal environment. It was made optical petrography, X ray diffraction, difractograms modeling, and scanning electron microscopy in representative samples of the different hydrothermal alteration zones identified. The chlorites are presented in three different trends: The Chlorite I occurs with pervasive aspect in the hydrothermal alteration halos. It is classified as Fe-clinoclore, and presents in the fraction <1μm the predominance of polytype IIb and an enrichment in Mg2+ and in the fraction <10μm the predominance of the polytype Ib (900) and enrichment in Fe2+; The Chlorite II occurs as veins filling small fractures. It is classified as Chamosite and presents structural polytype IIb; and the Chlorite III occurs altering detritic minerals is classified as Mg-chamosite. The variation on the amount of Fe2+ of the chlorites generated by hydrothermal processes (Chlorite I < 10 μm and Chlorite II) provides indications of the occurrence of at least two pulses on the hydrothermal alteration process: one responsible for the intense alteration of the matrix and clasts of the rocks and the other responsible for the generation of the late veins. This variation on the amount of Fe2+ is evidenced by the co-geneticity association of the Chlorite II with the hematite, showing that the final fluid was much more enriched in iron than the early fluid that crystallized the Chlorite I < 10 μm.

Page generated in 0.0993 seconds