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Avaliação de desfecho do tratamento para tuberculose em pacientes HIV/AIDS

OLIVEIRA, Magda Maruza Melo de Barros January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:32:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8088_1.pdf: 644291 bytes, checksum: 98244acf08f97259d67feb72e2bcfebe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Um estudo de coorte retrospectivo foi realizado com o objetivo de determinar a freqüência de desfecho desfavorável (óbito, abandono e falência) e de óbito separadamente, em pacientes com HIV/aids tratados para tuberculose sem confirmação bacteriológica do diagnóstico, e compará-la com a freqüência de desfecho desfavorável naqueles pacientes tratados com confirmação bacteriológica do diagnóstico, no período de Julho de 2002 a Junho de 2004, no Hospital Correia Picanço. As variáveis analisadas foram agrupadas em três blocos: variáveis biológicas e sócio-demográficas; variáveis relacionadas ao HIV/aids e variáveis relacionadas à tuberculose, dentre as quais foram estudadas as variáveis relacionadas aos sinais e sintomas de tuberculose, variáveis relacionadas à forma de apresentação e critério diagnóstico e variáveis relacionadas ao tratamento da tuberculose. Através de informações obtidas em prontuários médicos, foram estudados 262 pacientes, entre os quais 93 (35,5%) iniciaram tratamento para tuberculose com confirmação do diagnóstico e 169 pacientes (64, 5%) não tiveram confirmação. Do total de pacientes, 7 (2,7%) tiveram cura com confirmação laboratorial, 147 (56,1%) curaram sem confirmação laboratorial, 30 (11,5%) abandonaram o tratamento, 2 pacientes (0,8%) apresentaram falência por desenvolvimento de resistência e 76 (29%) evoluíram para o óbito. Foram estimados odds ratios brutos e ajustados, intervalos de confiança e valores de p da associação de desfecho desfavorável com as variáveis independentes de cada grupo. Em seguida, as variáveis selecionadas na análise multivariada em cada um deles foram controladas pelo efeito daquelas selecionadas nos demais. Permaneceram no modelo, ao final da análise multivariada, por apresentarem associação estatisticamente significante com desfecho desfavorável, após todos os ajustes, as seguintes variáveis: coexistência de outras doenças oportunistas, níveis de CD4 e carga viral, dispnéia, a forma disseminada de tuberculose e a mudança do tratamento da tuberculose por reação adversa ou intolerância. Quando o desfecho analisado foi o óbito, permaneceram no modelo ao final da análise multivariada: uso de tratamento antiretroviral, níveis de CD4 e carga viral, dispnéia e regime de acompanhamento do paciente quando o tratamento foi iniciado
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Teste tuberculínico e tratamento da tuberculose latente em uma coorte de pacientes com HIV/AIDS

Cristina Rocha Vilela Moura, Líbia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3056_1.pdf: 4979812 bytes, checksum: c6c39168220dfe05d4220488dd6da489 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A identificação de pessoas soropositivas com tuberculose latente (TBL), através do teste tuberculínico e o tratamento preventivo para tuberculose (TB), estão incluídas nas recomendações para a assistência aos pacientes com HIV/Aids em todo mundo. No Recife, entre julho de 2007 e fevereiro 2010, acompanhou-se uma coorte de pacientes HIV/Aids atendidos em dois serviços de referência - o Hospital Correia Picanço e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz, com os seguintes objetivos: descrever a freqüência de realização do TT e analisar os fatores associados a sua não realização, assim como os fatores associados à sua positividade em pacientes infectados pelo HIV; estimar a probabilidade dos pacientes não reatores ao primeiro teste não repetirem o TT, analisar os fatores associados ao tempo até sua repetição e analisar a efetividade do tratamento para TBL com isoniazida (INH) 300mg/dia, por seis meses, controlando os co-fatores potenciais de confusão. No primeiro estudo realizou-se um caso controle onde a variável dependente foi a realização do TT. No segundo estudo utilizou-se o método de Kaplan-Meier para estimar a probabilidade da não repetição do TT e o teste de Log Rank para verificar se houve diferenças entre as estimativas do Kaplan Meier para as categorias de cada variável do estudo. No terceiro estudo acompanhou-se uma coorte de pacientes com indicação de realizar o tratamento para TBL. Calculou-se densidade incidência para quem foi exposto a INH e para quem teve indicação e não foi exposto à INH e a razão entre as taxas (Hazard Ratio). Estimou-se a probabilidade de não ter TB pelo método de Kaplan Méier. Os principais resultados encontrados foram: 2.290 pacientes entraram na coorte, 1.087 (47,5%) realizaram o TT e 1203 (52,5%) não realizaram. Estiveram associados a não realização do TT: sexo masculino, idade menor de 39 anos, menos de nove anos de escolaridade, ganhar mais que um salário mínimo, ser usuário de crack e ser atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Entre os 1.087 pacientes que realizaram o TT, a prevalência de positividade foi de 21,6% entre os pacientes com CD4 &#8805; 200 e de 9,49% entre os pacientes com CD4 < 200 (p=0,002). Permaneceram associados ao TT &#8805; 5 mm, no extrato de contagem de CD4 &#8805; 200: uso de HAART, uso de Crack e ter menos de 10 anos de escolaridade. Dos 811 pacientes que tinham indicação de repetir o teste, 314 (38,7%) repetiram o TT. A probabilidade de não repetir o TT foi de 42%. Permaneceram associadas a não repetição do teste: idade, IMC, sexo e escola. 201 pacientes foram acompanhados para o estudo da efetividade do tratamento da TBL. Desses, 126 (62,7%) iniciaram o tratamento para TBL, e 75 pacientes (37,3%) não iniciaram. A taxa de incidência de tuberculose na coorte de indicação para TBL foi de 11,25/1.000 pessoa-ano. Considerando apenas os 75 pacientes que não iniciaram ou abandonaram o tratamento para TBL, a taxa de incidência de tuberculose foi de 29,67/1.000 pessoa-ano. A estimativa da probabilidade de desenvolver a tuberculose entre os pacientes com indicação de tratamento da TBL no final do estudo foi de 1,9%. Entre os que não o realizaram ou a fizeram de maneira irregular, a estimativa da probabilidade de desenvolver a tuberculose foi de 5,2%. Os resultados encontrados demonstraram que não houve uma adequada adesão nem para a realização do primeiro teste tuberculínico nem para a repetição do mesmo. É imprescindível que sejam revistas as recomendações com relação ao início do tratamento da TBL estar baseado na realização do teste tuberculínico

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