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The love and the war in Aristophanes by a reader the Play Frogs / O amor e a guerra em AristÃfanes a partir de uma leitura da PeÃa RÃs

MÃrcio Henrique Vieira Amaro 28 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A partir da leitura da peÃa RÃs, de 405 a.C., de AristÃfanes, depreende-se uma forte utilizaÃÃo de material mitolÃgico utilizado pelo comediÃgrafo na construÃÃo do texto. Dessa forma, uma leitura dessa comÃdia, a partir das modernas abordagens cientÃficas do mito, permite a determinaÃÃo de um nÃcleo mÃtico capaz de oferecer uma importante chave de leitura para a obra de AristÃfanes, bem como para a produÃÃo dramÃtica do final do perÃodo clÃssico grego. No agÃn entre Ãsquilo e EurÃpedes, sÃo os prÃprios trÃgicos, que, insultando-se, revelam como fonte de sua produÃÃo, respectivamente, a influÃncia dos mitos de Ares e Afrodite. Sendo os dois tragediÃgrafos integrantes da trÃade eleita pelos atenienses como os melhores representantes do gÃnero trÃgico, e, sendo a poesia uma das fontes constituintes da educaÃÃo do cidadÃo grego, a pesquisa verificarÃ, atà que ponto os mitos de Ares e Afrodite estÃo presentes na obra dos dois tragediÃgrafos, e como ambos os utilizam como contribuiÃÃo para o fundamento da formaÃÃo do espÃrito do homem grego. Tendo como base uma dialÃtica entre o amor e a guerra, a pesquisa irà verificar as ocorrÃncias dessas tradiÃÃes na obra do comediÃgrafo AristÃfanes, a partir da leitura da peÃa RÃs. AristÃfanes, ao escolher o reino dos mortos como espaÃo de discussÃo entre essas duas tradiÃÃes mitolÃgicas, estabelece um tribunal paradigmÃtico, apto para apreciar e valorar os diferentes elementos e tipos de discurso trÃgico, tratando-os, entretanto, sob a Ãtica cÃmica. Faz-se mister determinar atà que ponto o discurso cÃmico, a partir do paralelo entre estruturas do submundo e a contingÃncia da vida ateniense estariam sendo utilizados como uma tentativa de interpretar o mito. Por fim, verificaremos se comÃdia no ano de 405 a.C., com a apresentaÃÃo da peÃa RÃs, procurava apropriar-se do discurso mitolÃgico, modificando-o e plasmando-o de acordo com as novas exigÃncias da pÃlis, como antes fizeram os trÃgicos, e quais as implicaÃÃes desse novo discurso diante dos elementos do fazer teatral: texto, performance e audiÃncia / Based on a reading of the play The Frogs, 405 b.C., by Aristophanes, itâs inferred a strong use of mythological material used by the comediographist in the construction of the text. Therefore, a reading of that comedy under the modern scientific approaches to the myth allows the determination of a mythical nucleus able to offer an important key to reading the work of Aristophanes as well as the dramatic production of the late classical Greek period. In the agon between Aeschylus and Euripedes, the tragic themselves are the ones who, insulting each other, reveal the source of their production to be, respectively, the influence from the myths of Ares and Aphrodite. Both the tragedians being members of the triad elected by the Athenians as the best representatives of the tragic genre, and, the poetry being one of the constituent sources of the Greek citizenâs education, this research will verify to what extent the myths of Ares and Aphrodite are present in the work of the two tragedians, and how both use it as a contribution to the foundation for the shaping of the Greek manâs spirit. From a dialectic between love and war, the second part of the research will verify the occurrences of these traditions in the work of the comediographist Aristophanes, analyzing the play The Frogs. The author, when choosing the kingdom of the dead as a discussion space between these two mythological traditions, establishes a paradigmatic court, able to appreciate and value the diferent elements and types of tragic speech, treating them, however, under the comical perspective. It is necessary to determine to what extent the comic speech from the parallel between the underground structures and the contingency of Athenian life were being used as an attempt to interpret the myth. Finally, will verify with the presentation of the play Frogs, the comedy would be, in 405 b.C., seeking to appropriate the mythological speech, modifying it and shaping it according to the new requirements of the polis, as the tragic did before, and what are the implications of this new discourse on the elements related to theater: text, performance and audience

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