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Perfil da automedicação com antimicrobianos em farmácias de Fortaleza / The profile of self-medication with antimicrobials in pharmacies of FortalezaSousa, Francisco Fabio Oliveira de January 2006 (has links)
SOUSA, Francisco Fábio Oliveira de. Perfil da automedicação com antimicrobianos em farmácias de Fortaleza. 2006. 137 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-18T11:41:58Z
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Previous issue date: 2006 / A automedicação em farmácias é um fenômeno vivenciado no mundo inteiro. A venda livre de medicamentos ocasiona uma vasta gama de problemas. Os pacientes, em geral, são incapazes de julgar os riscos potenciais do uso inadequado dos medicamentos, particularmente os antimicrobianos. Diversos estudos abordando o uso de antibióticos comprados em farmácias foram realizados em muitos países, contudo poucos realizados no Brasil. O objetivo principal do trabalho foi descrever o perfil de utilização de antimicrobianos na população de Fortaleza, através da prática da automedicação em farmácias comunitárias. Foi realizado um estudo descritivo, observacional, por inquérito, no município de Fortaleza. Foram selecionadas 83 farmácias distribuídas nos diversos bairros, alocados através das seis secretarias executivas regionais. A população considerada para amostragem foi baseada no contingente de pessoas que buscaram a farmácia para comprar um medicamento antimicrobiano sem prescrição médica no momento da visita dos entrevistadores. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2005 a maio de 2006. Foram utilizados questionários com questões fechadas, pré-codificadas, e outras semi-abertas, que foram codificadas posteriormente. Os dados da pesquisa foram introduzidos em planilha do programa Excell (Microsoft®) e foram analisados no programa SPSS for Windows, versão 10.0. O projeto foi submetido ao parecer do Comitê de Ética em Pesquisa obtendo parecer favorável à realização da pesquisa. O número total de entrevistados foi 129. A maioria destes foi preenchida por pessoas que adquiriram medicamentos para o uso de terceiros, familiares tratando-se de crianças e adolescentes. As mulheres foram a maioria das compradoras dos antimicrobianos. Quanto ao nível de escolaridade dos entrevistados as maiores freqüências foram observadas nos níveis de escolaridade Ensino Médio completo n=38 (29,5%) e ensino Superior Completo/ Pós-graduação n=35 (27,1%). O perfil de renda familiar mensal da nossa amostra concentrou-se na faixa de R$ 2001,00 – 4000,00. Foi constatado que n = 72 ( 55,8 %) dos usuários possuíam plano ou convênio saúde. Sobre o estado de saúde atual, os usuários, em sua maioria, definiram seu estado de saúde como muito bom. Afirmaram ainda em maior freqüência não possuir doenças crônicas e não fazer uso crônico de medicamentos. Apenas 39% (n = 58) das pessoas entrevistadas definiram corretamente para que serve um antibiótico. Com relação ao motivo de uso do antimicrobiano, as doenças de pele foram apontadas como as mais freqüentes. Dentre os entrevistados, n=99 (77%) armazenam medicamentos em suas residências. A neomicina n= 25 (11,7%) foi o princípio ativo mais utilizado. Os entrevistados n= 47 (36,4%) responderam que utilizariam o medicamento por 5 a 7 dias. A receita médica anterior n=55 (42,6 %) foi a indicação mais pronunciada dentre os entrevistados. A compra sem receita médica foi motivada pelo fato das pessoas já terem sido curadas anteriormente pelo antimicrobiano n= 42 (25,9%). Apenas n= 25 (15,9%) dos entrevistados apontaram a resistência como conseqüência de não tomar um tratamento completo com antibióticos. A automedicação é uma prática em nosso meio, e continua contribuindo para o uso indevido de antimicrobianos. Contribuem para isso a falta de informação e a falta de observância da legislação sanitária vigente.
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Propaganda de medicamentos: das estratégias persuasivas ao embate discursivoAraújo, Carolina Pires January 2012 (has links)
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PPGICS CAROLINA ARAUJO.pdf: 2312817 bytes, checksum: 5b720c7776147c623b880e247003854f (MD5) / Segurança, eficácia, inovação e modernidade são alguns dos valores agregados ao medicamento no universo contemporâneo. Essa associação é decorrência de uma complexa gama de fatores. No entanto, pode-se dizer que um dos meios que valida tais atributos e impõe novas estratégias de significação é a publicidade. Afinal, é por meio dela que a indústria farmacêutica divulga seus produtos. Dessa maneira, fica praticamente impossível delimitar fronteiras entre a propaganda e o consumo de medicamentos. Não é difícil notar, assim, que a propaganda de medicamentos pode representar risco à saúde, caso não se comprometa com a divulgação de informação isenta, correta e segura. O problema é que, sem uma política efetiva no controle da promoção comercial de produtos farmacêuticos, as estratégias persuasivas encontram meios de driblar o que a legislação preconiza e as diferentes interpretações levam a controvérsias e dilemas, que passam a configurar o campo. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva compreender os embates discursivos entre a indústria farmacêutica e o órgão fiscalizador da Vigilância Sanitária – a ANVISA. / Safety, effectiveness, innovation and modernity are some of the drug aggregates values in contemporary universe. This association is arisen from a complex range of factors. However, we can say that one way that validates these attributes and imposes new strategies of signification is the advertising. After all, is through it that the drug industry publicizes its products. Thus, it is virtually impossible to define boundaries between advertising and consumption of drugs. We can easily notice that the advertising of drugs may represent a health risk, if no compromise with the dissemination of the free, correct and safe information. The problem is that without an effective political on the control of the pharmaceutical products commercial promotion, persuasive strategies finds ways to circumvent what the law calls for and the different interpretations lead to controversies and dilemmas that come to set the field. Accordingly, the present study aims to understand the discursive battles between the pharmaceutical industry and the supervisory body of Health Surveillance – ANVISA.
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