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Fatores envolvidos nos comportamentos de omissão circunstancial e de recusa do uso do preservativo em homens que fazem sexo com homensGarcia, Roberto 08 July 2016 (has links)
Submitted by Jailda Nascimento (jmnascimento@pucsp.br) on 2016-10-04T14:32:43Z
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Previous issue date: 2016-07-08 / This study aimed to identify and understand factors involved in conducts of circumstantial omission and refusal of condom use with casual and/or stable partners by MSM living with HIV+; and as a specific objective, to understand the behavior of intentional and deliberate refusal of condom use among MSM with HIV+. In this research of mixed methods, comparing reports between quantitative and qualitative components, 178 participants were selected for the quantitative stage (total sample = T), who filled out a sociodemographic form with condom usage habits, as well as two scales – Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) and Sexual Compulsivity Scale (SCS). From this universe, 81 participants were selected for the qualitative stage (Subsample = S-2), also answering to three fictional-projective stories and rating a 2014 National Campaign Poster on HIV. For the qualitative analysis we used the Discourse of the Collective Subject; and for the quantitative analysis we opted for the combination of Natural Language Processing and triangulation with qualitative results. Among the main findings we highlight that, in the quantitative stage, from the 73 subjects (41%) (T) that had declared the use of condom in all their sexual relations, only 14 (17.3%) (S-2) effectively admitted its use in the qualitative stage, indicating divergence between the two groups. Similarly, this contradiction was repeated as to the use of psychoactive substances – characterized in this study as the main triggering factor of condom use omission –, since only 28% (T) initially admitted having used them, in contrast to the total of 56% (S- 2) in the qualitative stage. Another difference that would mean a "clear proof" of failure and refusal of condom use occurred in their assertion of having contracted STIs after the HIV diagnosis, identified in 35.5% (T) and 52% (S-2), respectively. Another finding was the intentional and deliberate refusal of condom use associated with signs of compulsive sexual behavior and risk in pleasure, including the barebackers and those practiced in cruising areas. Given the significant divergences between the initial reports of the participants and what was later identified in the two stages of this research, we conclude that clinical guidelines and public policies should be cautious in research interpretation, with proper checkings associated with further investigations. The clinical features observed in this study, including the evidence of impulsive and compulsive sexual behaviors, may constitute determining benchmarks to be taking into account in future actions associated to the use of condoms by MSM with HIV+ / Cette étude a eu pour but principal d‟identifier et de comprendre les facteurs impliqués dans le comportement de l'omission circonstancielle et le refus de l'utilisation du préservatif avec des partenaires occasionnels et / ou stables des HSH VIH+; et comme objectif spécifique, comprendre le comportement de refus intentionnel et délibéré de l'utilisation du préservatif chez les HSH VIH+. Dans cette recherche utilisant des méthodes mixtes, qui a comparé les récits recueillis chez les composantes quantitatives et qualitatives, 178 participants ont été sélectionnés pour l‟étape quantitative (échantillon total = T), ceux-là ont rempli un formulaire socio-démographique portant également sur leurs habitudes d'utilisation du préservatif, et deux échelles - la Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) et l'Échelle de la Compulsion Sexuelle (ECS). Dans cet univers, 81 participants ont été alors choisis (sous-échantillon = S-2) pour l'étape qualitative, lesquels ont également répondu à trois histoires fictives-projectives et évalué une affiche de la Campagne nationale contre le VIH de 2014. Comme méthode d'analyse qualitative, nous avons utilisé le Discours du sujet collectif; et pour l'analyse quantitative, nous avons choisi la combinaison du Traitement de la langue naturelle et la triangulation avec des résultats qualitatifs. Parmi les principaux résultats, nous soulignons que, au cours de l‟étape quantitative, sur les 73 sujets (41%) (T) qui avaient déclaré initialement avoir utilisé des préservatifs lors de toutes les relations sexuelles, au cours de l‟étape qualitative seulement 14 (17,3%) (S-2) ont admis l‟utiliser effectivement, ce qui montre des divergences entre les deux groupes. Cette contradiction s‟est répétée en ce qui concerne l'utilisation de substances psychoactives - caractérisée dans cette étude comme le principal facteur déclencheur de l'omission de l‟utilisation du préservatif -, car seulement 28% (T) ont initialement admis les utiliser, en contraste avec le total de 56% (S- 2) lors de l‟étape qualitative. Une autre divergence, qui représenterait une «preuve définitive» de l'omission et du refus de l'utilisation du préservatif, a eu lieu lorsqu‟ils ont déclaré avoir contracté les MST après le diagnostic du VIH, identifiée dans 35,5% (T) et dans 52% (S-2) respectivement. Une autre constatation est le refus intentionnel et délibéré de l'utilisation du préservatif associé à des indices de comportement sexuel compulsif et le plaisir du risque, parmi lesquels ceux des barebackers et ceux pratiqués dans les cruising areas. Compte tenu des divergences importantes existant entre les récits initiaux des participants et ce qui a été identifié plus tard au cours des deux étapes de cette recherche, nous avons conclu que les orientations cliniques et celles des politiques publiques doivent être plus prudentes en ce qui concerne l'interprétation des enquêtes, en effectuant les vérifications nécessaires associées à une investigation plus approfondie. Les caractéristiques cliniques observées dans cette étude, parmi lesquelles les indices de comportement sexuel impulsif et compulsif, peuvent constituer des référentiels déterminants à prendre en considération lors des actions futures concernant l'utilisation des préservatifs chez les HSH VIH+ / Este estudo teve como objetivo principal identificar e compreender fatores envolvidos nos comportamentos de omissão circunstancial e recusa do uso do preservativo com parcerias eventuais e/ou estáveis de HSH HIV+; e, como objetivo específico, compreender o comportamento de recusa intencional e deliberada do uso do preservativo entre HSH HIV+. Nesta pesquisa de métodos mistos, que comparou os relatos entre os componentes quantitativos e qualitativos, foram selecionados 178 participantes para a etapa quantitativa (amostra total = T), que preencheram um formulário sociodemográfico e de hábitos do uso do preservativo, e duas escalas – a Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) e a Escala de Compulsividade Sexual (ECS). Desse universo, foram então selecionados 81 participantes (Subamostra = S-2) para a etapa qualitativa, que também responderam a três histórias fictício-projetivas e avaliaram um cartaz de Campanha Nacional do HIV de 2014. Como método de análise qualitativa, utilizamos o Discurso do Sujeito Coletivo; e para a análise quantitativa optamos pela combinação de Processamento de Língua Natural e triangulação com resultados qualitativos. Dentre os principais resultados encontrados destacamos que, na etapa quantitativa, dos 73 sujeitos (41%) (T) que declararam inicialmente ter usado preservativos durante todas as relações sexuais, na etapa qualitativa apenas 14 (17,3%) (S-2) admitiram efetivamente usá-lo, demonstrando divergências entre os dois grupos. Essa contradição se repetiu no uso de substâncias psicoativas – caracterizado neste estudo como o principal fator desencadeador da omissão do uso do preservativo –, pois somente 28% (T) inicialmente admitiram usá-las, em contraste com o total de 56% (S-2) na etapa qualitativa. Outra divergência, que representaria a “prova cabal” de omissão e recusa do uso do preservativo, ocorreu na declaração de terem contraído DSTs após o diagnóstico do HIV, identificada em 35,5% (T) e em 52% (S-2), respectivamente. Outra constatação foi a recusa intencional e deliberada do uso do preservativo associada a indícios de comportamento sexual compulsivo e prazer no risco, entre eles o dos barebackers, e aqueles praticados nas cruising areas. Considerando as significativas divergências entre os relatos iniciais dos participantes e o que foi identificado posteriormente nas duas etapas desta pesquisa, conclui-se que orientações clínicas e de políticas públicas devem ser cautelosas na interpretação de pesquisas, com as devidas checagens associadas a uma investigação mais aprofundada. As características clínicas observadas neste estudo, entre elas os indícios de comportamentos sexuais impulsivos e compulsivos, podem se constituir em referenciais determinantes a serem considerados em futuras ações quanto ao uso do preservativo em HSH HIV+
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COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO EM ADOLESCENTES ESCOLARES / RISK SEXUAL BEHAVIOR AMONG SCHOOL ADOLESCENTSBatista, Fernanda Altermann 31 March 2014 (has links)
The experience of sexuality during adolescence is considered a normative aspect of
adolescence marked by the influence of biological, familial and cultural aspects that will be
the pattern of sexual identity and sexual behavior of adolescents. However, many adolescents
do not have adequate knowledge and skills to implement safe sexual behavior may lead them
to engage in sexual behaviors that create risk to their health. These behaviors are considered
risky, and can lead adolescents to have an unwanted pregnancy or getting a sexually
transmitted disease. National and international studies identified factors that may influence
the development of these behaviors in sexual initiation and management of contraception. The
age and education can act as protective factors related to delay of first sexual intercourse.
Gender have a strong influence, especially in the management of contraception along with
parental support. These factors can influence the choice of contraceptive method used in
subsequent sex initiation. Observed few national studies with a focus on relationships
between parental support and sexual risk behaviors in adolescents. To address the proposed
objectives, this dissertation presents itself divided into two articles. In the first study, a
systematic review of literature on sexual risk behavior from national studies were conducted.
In the second study, we investigate possible relationships between parental support and sexual
risk behaviors and other factors that could be exerting influence these behaviors, in
adolescents in public schools. Participated in this study 508 students from elementary and
secondary education in public schools in a city in the central region of Rio Grande do Sul. We
used to collect data the Brazilian Questionare Phase II which investigating risk and protective
factors in adolescents. The adolescents have their first sexual intercourse at about fourteen
years old, with a steady partner. During the management of contraception it was found a
decrease in the consistent use of condoms during sexual intercourse, particularly by girls who
start using the pill as a contraceptive method. These data call attention to the fact that
adolescents are preventing themselves from pregnancy and not STDs. / A vivência da sexualidade durante a adolescência é considerada um aspecto normativo da
adolescência marcado pela influência de aspectos biológicos, familiares e culturais que vão
constituir a identidade sexual e o padrão de comportamento sexual do adolescente. Entretanto
muitos adolescentes podem não possuir conhecimentos adequados e habilidades para a
implementação de um comportamento sexual seguro podendo levá-los a engajar-se em
comportamentos sexuais que gerem risco à sua saúde. Esses comportamentos, considerados
de risco, podem levar o adolescente a ter uma gravidez indesejada ou a adquirir uma doença
sexualmente transmissível. Estudos nacionais e internacionais têm procurado identificar
fatores que podem influenciar desenvolvimento desses comportamentos na iniciação sexual e
na gestão da contracepção. A idade, a escolaridade e a religião podem atuar como fatores
protetivos relacionados ao adiamento da primeira relação sexual. Aspectos relacionados ao
gênero podem exercer forte influência, principalmente na gestão da contracepção nos
relacionamentos sexuais posteriores a iniciação sexual, juntamente com o apoio parental.
Observa-se poucos estudos nacionais com o foco nas relações entre o apoio parental e os
comportamentos sexuais de risco em adolescentes. Para contemplar os objetivos propostos, a
presente dissertação apresenta-se dividida em dois artigos. No primeiro estudo, foi realizada
uma revisão sistemática de literatura sobre comportamento sexual de risco a partir de estudos
nacionais. No segundo estudo, procurou-se investigar em adolescentes de escolas públicas,
possíveis relações entre o apoio parental e comportamentos sexual de risco e outros fatores
que pudesse estar exercendo influencia nesses comportamentos. Participaram dessa pesquisa
508 estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas de um município da região
centro do Rio Grande do Sul. Para a coleta dos dados utilizou-se o Questionário Juventude
Brasileira Versão Fase II que investiga fatores de risco e proteção em adolescentes. Os
adolescentes têm sua primeira relação sexual por volta dos quatorze anos de idade, com
parceiros fixos. Durante a gestão da contracepção constatou-se uma diminuição do uso do
preservativo nas relações sexuais, principalmente pelas meninas que passam a utilizar a pílula
anticoncepcional como método contraceptivo. Esses dados alertam para o fato de que os
adolescentes estão prevenindo-se de uma gravidez e não das doenças sexualmente
transmissíveis.
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Adolescência e vida sexual: um perfil epidemiológico em adolescentes escolares do município de Abaetetuba, ParáSilva, Aniel de Sarom Negrão 02 February 2011 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-07-30T16:00:19Z
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Previous issue date: 2011-02-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Adolescence is a phase of life between 10 and 19 years characterized by conflicts and
discoveries, At this stage the adolescents begin to live their first sexual experiences and may submit to sexual risk behaviors to STD infection and AIDS. In order to verify the occurrence of sexual risk behaviors among adolescent students in the city of Abaetetuba, we performed a cross sectional observational study in adolescents from 14 to 19 years old from four different Public Schools at High School in order to identify sexual risk behaviors and their possible associations. We performed statistical tests of odds ratio, chi-square test of independence, G test of independence and Correspondence Analysis for the treatment of data. The sample was 603 adolescents formed by 61.03% (368) women and 38.97% (235) men with a mean age of 17.14 years (SD = ± 1.14 years). Sexually active were 49.25% (297), 54.55% (162) men and 45.45% (135) women, 50.75% (306) did not have their first sexual intercourse, 76.14% (233) women and 23.86% (73) men. The average at first sexual intercourse was 15.23 years and sexual initiation was associated with male gender (OR = 2.43, 95% CI 1.51 – 3.91, p= 0.0003). The onset of sexual activity was associated with inconsistent practice of religion (OR = 8.33, 95% CI 3.15 – 22.05, p <0.0001). Condom use at first sexual intercourse was associated with gender, and women had more consistent use at this occasion (OR = 2.04, 95% CI 1.20 – 3.47, p = 0.011); 29.97 % (89) did not use condom at that occasion, 52.81% (47) women and 47.19% (42) men. Family income was associated with sexual initiation (p=0.0113). The multiple sexual partners in the past three months was associated with male gender (p=0.0001), and male gender was statistically significant compared with the categories of "two", "three" and "more than four" with 83%, 78% and 80% respectively. Friends were the main source of information about sex and sexuality; 91.71% (553) have never taken laboratory tests for detection of HIV. There are sexual risk behaviors among adolescents in this study in particular for the males, so it is necessary to implement policies aimed to adolescent sexual health to be promoted by families, schools, religious institutions and public authorities. / A adolescência é uma fase da vida compreendida entre 10 e 19 anos caracterizada pelos conflitos e descobertas. Nessa fase os adolescentes começam a viver suas primeiras experiências sexuais podendo apresentar comportamentos sexuais de risco à infecções por DST/AIDS. Visando identificar comportamentos sexuais de risco e suas possíveis variáveis associadas em adolescentes escolares do município de Abaetetuba, foi realizado um estudo observacional analítico transversal em adolescentes escolares de 14 a 19 anos matriculados no Ensino Médio de quatro escolas da Rede Pública Estadual. Realizaram-se testes estatísticos de “Odds Ratio”, Qui-quadrado de independência, teste G de independência e Análise de Correspondência para o tratamento dos dados. A amostra calculada foi de 603 adolescentes compostos por 61,03% (368) mulheres e 38,97% (235) homens com idade média de 17,14
anos (dp=± 1,14 anos). Já se iniciaram sexualmente 49,25% (297), sendo 54,55% (162) homens e 45,45% (135) mulheres; 50,75% (306) não se iniciaram, sendo 76,14% (233) mulheres e 23,86% (73) homens. A idade média da sexarca foi 15,23 anos e a iniciação sexual precoce esteve associada ao sexo masculino (OR=2,43; IC95%=1,51–3,91; p=0,0003). O início da vida sexual esteve associado à prática inconsistente da religião (OR=8,33; IC95%=3.15–22,05; p<0,0001). O uso do preservativo na primeira relação sexual esteve
associado gênero, sendo que mulheres tiveram uso mais consistente nessa ocasião (OR=2,04; IC95% 1,20–3,47; p=0,011); não usaram preservativo 29,97% (89) adolescentes, sendo 52,81% (47) mulheres e 47,19% (42) homens. A renda familiar esteve associada à iniciação sexual (p=0,0113). Os múltiplos parceiros sexuais nos últimos três meses estiveram associados ao sexo masculino (p=0,0001), sendo que este gênero apresentou significância estatística de relação com as categorias “duas”, “três” e “mais de quatro” com 83%, 78% e 80%, respectivamente. A principal fonte de informações sobre sexo e sexualidade foram os amigos e 91,71% (553) nunca fizeram exame de detecção do HIV. Verificam-se comportamentos sexuais de risco entre os adolescentes do estudo, em especial do sexo masculino; assim faz-se necessário a implementação de políticas voltadas à saúde sexual e reprodutiva dos mesmos a serem promovidas pelas famílias, escolas, instituições religiosas e poder público.
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Perfil epidemiológico do consumo de álcool e fatores relacionados em estudantes universitários das ciências da saúde de Maceió / Epidemiology of alcohol consumption and related factors in college students of health sciences of MaceióPedrosa, Adriano Antonio da Silva January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / O consumo de bebidas alcoólicas, o tabaco e o comportamento sexual de risco são alguns dos principais fatores relacionados com o estado de saúde dos indivíduos e das populações. Na atualidade, constituem um enorme problema de saúde pública na maioria dos países, pelos efeitos nocivos que produzem e suas conseqüências de ordem física, mental e social. O consumo de substâncias, sobretudo de álcool e cigarros, encontra-se presente, e é frequentemente estimulado, em anúncios comerciais, filmes, letras de música e outros meios de comunicação de massa. O objetivo deste estudo é descrever o perfil epidemiológico do consumo de álcool e fatores relacionados em estudantes universitários das Ciências da Saúde de Maceió/Alagoas. Participaram 608 estudantes de ambos os sexos, com idades entre 17 e 36 anos. Os dados foram obtidos mediante a aplicação de um questionário autopreenchido,adaptado a esta população. Os grupos que apresentaram maior consumo de álcool, especialmente o abuso de álcool, foram os estudantes universitários do sexo masculino (RP = 2,90), os de maior idade (RP = 3,24), os naturais de outras cidades (RP = 1,77), os fumantes (RP = 1,87) e aqueles que estavam expostos a publicidade do álcool (RP = 3,94). A prevalência de uso na vida de álcool foi de 90,4 por cento. O abuso de álcool teve uma prevalência de 18,3 por cento nos homens e 6,1 por cento nas mulheres. A média de consumo de álcool foi de 0,98 unidades/dia, com um consumo muito mais elevado no fim de semana (1,98 unidades/dia). A cerveja, os combinados e o vinho foram as bebidas mais consumidas. Por se tratar de um grupo de universitários, em especial por serem da área da saúde, é esperado um melhor entendimento das implicações do uso e abuso de álcool, do tabagismo e do comportamento sexual. Novas abordagens curriculares são necessárias, as quais deverão buscar estratégias mais contundentes e apropriadas para estes universitários, aumentando a chance de serem melhor assimiladas e, possivelmente, que práticas saudáveis sejam adotadas e recomendadas quando eles tornarem-se profissionais da saúde. / The consumption of alcoholic beverages, tobacco products and sexual activity are major factors related to the health of individuals and populations. At present, they constitute major public health problems in most countries, for their harmful effects on physical, mental and social spheres. The consumption of substances, particularly alcohol and cigarettes, is often encouraged, in advertisement, movies, music lyrics and other means of mass communication.
The aim of this study is to analyze the epidemiological profile of alcohol
consumption and related factors in college students of Health Sciences of Maceió / Alagoas. Study subjects comprised 608 students of both sexes, aged between 17 and 36 years. The data were obtained by applying a selfadministered
questionnaire, which targeted university students. The groups that had higher alcohol consumption, especially alcohol abuse, were the male college students (RP = 2.90), the older subjects (RP = 3.24), the natives of
other cities (RP = 1.77), the smokers (RP = 1.87) and those who were exposed to alcohol advertising (RP = 3.94). The prevalence of lifetime use of alcohol was 90.4%. The abuse of alcohol had a prevalence of 18.3% in men and 6.1% in
women. The average consumption of alcohol was 0.98 units / day, with a much higher consumption over the weekend (1.98 units / day). Beer, the combination of alcohol and soda, and wine were the most widely consumed beverages. As
students pursuing degrees in health care, it is fair to expect a better understanding of the implications of alcohol consumption, smoking and sexual behavior. New educational approaches are needed, with more emphasis on appropriate strategies to increase the knowledge and, possibly, the adoption of healthy practices and their dissemination when they become health
professionals.
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