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"Invasões solertes": das relações entre a Faculdade de Filosofia e a sua vizinhançaCarade, Hildon Oliveira Santiago 16 March 2011 (has links)
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Dissertação de Hildon Oliveira Santiafo Carade.pdf: 1944830 bytes, checksum: 287a6d166f785cc10a821be5f62d006d (MD5) / FAPESB / A presente dissertação pretende discutir as relações entre uma instituição pública de ensino superior – a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, e um extrato da sociedade – os bairros que compõem a sua vizinhança. Para tanto, partirei da análise da presença de jovens beneficiários de um programa social – o Programa Agente Jovem (PAJ) – nas dependências da citada instituição. Tal presença foi interpretada como sendo uma “invasão solerte”. Porém, com este termo podemos entender tanto os padrões de urbanização da cidade de Salvador, quanto a emergência das classes mais baixas nos espaços universitários. Veremos também que, de um estado de invisibilidade, o grupo de jovens constituído pelo PAJ foi progressivamente emergindo para uma “visibilidade perversa”, por conta de episódios de violência urbana que eclodiram nas áreas interna e externa do campus universitário, no decorrer do ano de 2008. Estas ocorrências estimularam um debate no âmbito da UFBA acerca das relações entre a universidade e as comunidades populares. Nestas discussões, a chamada “extensão comunitária” foi apontada como uma solução para a diminuição da violência que emanava desses locais, criando-se assim uma espécie de poder tutelar, isto é, uma forma de constituição da autoridade dos universitários frente aos moradores das áreas pobres da cidade. Porém, da perspectiva destes, eram os universitários que precisavam ser disciplinados de acordo à lógica cultural que lhes era específica.
This essay discusses the relationship between a public institution of higher education - the School of Philosophy and Humanities of the UFBA, and an extract of society - the neighborhoods that make up your neighborhood. For this, leave the analysis of the presence of young beneficiaries of a social program – the Programa Agente Jovem (PAJ) - the premises of that institution. This presence was interpreted as an “cunning invasion”. However, with this term we understand both the patterns of urbanization in the city of Salvador, as the emergence of lower classes in the universities spaces. We will also see that in a state of invisibility, the youth group formed by the PAJ was gradually emerging for a “perverse visibility”, due to episodes of urban violence that erupted in the areas inside and outside the university campus, during the year 2008. These events prompted a debate within the UFBA about relations between the university and popular communities. In these discussions, the "continuing education" was cited as a solution to reducing the violence that emanated from these locations, thus creating a sort of tutelary power, that is, a form of constitution the authority of the university facing the residents of the areas urban poor. However, from the perspective of these were college students who needed to be disciplined according to the cultural logic that they were specific.
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O empreendedorismo social na Associação dos Pescadores de Brasília Teimosa: um estudo acerca da ação empreendedora em empreendimento social na cidade do RecifeSousa, Roberto Bazílio de 05 September 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-06T12:00:31Z
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Previous issue date: 2013-09-05 / Este estudo objetiva descrever como empreendedores sociais têm se utilizado da ação empreendedora como mecanismo de mudanças socioeconômicas em uma comunidade popular, contribuído de forma efetiva no desenvolvimento socioeconômico. Buscou-se compreender como entidades sociais têm se constituído a partir da ação empreendedora como ferramenta de gestão ao enfrentamento das questões ligadas a problemáticas sociais em comunidades populares. Para isso, descrevemos os elementos presentes na vida dos sujeitos à constituição do empreendedorismo social nas relações entre Estado e sociedade civil, no estabelecimento de parcerias para fomento às ações da economia social como proposta de transformação local, assim, como a sistematização de ordem sócio-política que define as ações do Estado para o fortalecimento de uma economia social. Desenvolvemos neste estudo a analise de conteúdo temático a partir da literatura existente acerca do empreendedorismo social, ação empreendedora e economia social sob o prisma do desenvolvimento dos espaços sociais. Os resultados encontrados aliados ao quadro teórico de referência se apresentam como campo fértil para o empreendedorismo social, entretanto marcado por conflitos e debates. Desse modo, a institucionalização do empreendedorismo social contribui para o enfrentamento à questão da falta de trabalho, contribuindo para o aumento da renda, transformando espaços ociosos em comunidades populares produtoras. As categorias teóricas que balizaram nossa análise, como a ação empreendedora e a economia social, por exemplo, inferem sob a perspectiva de transformação local por intermédio de empresas sociais que contribuem para o fortalecimento de comunidades populares, possibilitando aos sujeitos a oportunidade de gerarem emprego e renda, promovendo a articulação entre envolvidos. Assim, o empreendedor social, ao se utilizar da ação empreendedora, contribui com o desenvolvimento da instituição social a qual pertence, bem como com o fortalecimento das comunidades. Dessa maneira, as atividades implementadas por esses atores são influenciadas pela Interação Social, Expertise e Imaginação Conceitual. Esses três elementos possibilitam aos empreendedores se desenvolverem no espaço social, nutrido pela articulação com vários sujeitos, a expertise evidenciada como componente central nas tomadas de decisões e a imaginação conceitual como elemento norteador que orientam as tomadas de decisões na instituição. Dessa forma, infere-se que apesar do reconhecimento quanto o potencial desses empreendimentos sociais em comunidades populares, chegamos à conclusão de que estes empreendimentos sociais conseguem contribuir de forma efetiva para as mudanças que estes espaços sociais necessitam; entretanto, para que as ações instituídas pelos empreendedores sociais tenham maior efetividade sobre as problemáticas evidenciadas nas comunidades, o Estado necessita assumir o papel de articulador e fomentador desses empreendimentos. Verificou-se, também, que o empreendedor social assume o papel de destaque como indivíduo e que a consolidação dos empreendimentos, bem como as transformações das comunidades populares em que atuam apesar do processo de precarização do trabalho e insuficiente qualificação da mão de obra, são influenciadas pelas ações desses sujeitos.
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