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Silvicultura de eucalipto: agentes da produção territorial na zona da mata mineiraBernardino, Judson Lima 03 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-03 / Ao longo de cinco anos de pesquisa conjuntamente a comunidades de remanescentes quilombolas um fato que sempre me chamou muito a atenção é a relação que essas têm com o território, que deixa de ser somente espaço físico, mas passa a ser também alimento, bens naturais, água, terra e também é cultura e identidade. Para Porto-Gonçalves (2006) é assim território; Natureza + Cultura e isso construindo uma forma de territorialidade.
Entretanto, com o passar dos anos de convivência e pesquisas nessas comunidades foi sendo percebido que os territórios e territorialidades estavam sendo modificados, perdendo suas características culturais locais. Esse fato tem início e é observado quando os territórios quilombolas começam a ser apropriados de forma direta ou indireta por uma produção agroindustrial – silvicultura do eucalipto – , assim, havendo uma sobreposição de territorialidades gerando tensões e conflitos territoriais entre os agentes produtores/transformadores do espaço. As mudanças na paisagem, nos usos da terra e no ambiente vão acentuando ao longo do tempo, bem como a desestruturação dos modos de vida desse povo.
Diante disso surgiu a motivação de se pesquisar a dinâmica socioeconômica da Zona da Mata mineira com enfoque principal na produção de eucalipto, sendo que essa tenha envolvimento com território de remanescentes quilombolas.
Para isso, parte-se da premissa que o território é um palco de disputas onde existirá uma correlação de forças dialéticas eternas entre seus agentes produtores/transformadores. Portanto, essa pesquisa objetiva sistematizar o processo espaço temporal da expansão da silvicultura do eucalipto na mesorregião mineira destacando e apresentando a atuação desses agentes.
Concomitante a essa construção geo-histórica serão apresentados os interesses, percepções e relações dos agentes sobre o território com a pretensão de diferenciá-las, para isso trabalharemos com dois agentes distintos, os hegemônicos e contra-hegemônicos. / Más de cinco años de investigación en comunidades restantes quilombo un hecho que siempre me llamó la atención es la relación que tienen con el territorio, que ya no es sólo el espacio físico, pero ahora también alimentaria, los recursos naturales, agua, tierra y también la cultura y la identidad. Porto-Gonçalves (2006) es, pues, el territorio; Naturaleza + cultura y este edificio una forma de territorialidad.
Sin embargo, durante los años de convivencia y la investigación en estas comunidades se está percibiendo que los territorios y territorialidad se están modificando, perdiendo sus características culturales locales. Este hecho comienza y se observa cuando los territorios Maroons comienzan a ser apropiado directa o indirectamente por un agronegocio - forestal de eucalipto -, así, con una superposición de territorialidades creando tensiones y disputas territoriales entre los agentes productores / procesadores Espacio . El paisaje cambia en el uso del suelo y el medio ambiente va acentuando con el tiempo, así como la interrupción de los medios de vida de estas personas.
Frente a este problema surgió la motivación de la investigación de la dinámica socio-económicos de la minería de la zona de bosque con foco principal en la producción de eucalipto, y esto tiene implicación con el territorio de los remanentes de quilombos.
Para ello, partimos de la premisa de que el territorio es una tierra de controversias donde habrá una correlación fuerzas dialécticas eternas entre sus productores / agentes procesadores. Por lo tanto, este objetivo es sistematizar la investigación proceso de línea de tiempo de expansión forestal de eucalipto en el resaltado de mesorregión minera y con el trabajo de estos agentes.
Concomitante a esta construcción geo-histórica se presentará los intereses, percepciones y agentes de las relaciones sobre el territorio afirmando clarividenciar sus diferencias, para que funcione con dos agentes diferentes, el hegemónico y contra-hegemónico.
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