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Análise de condrocrânio de Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) da costa nordeste do Brasil

LUCENA, Leandro Ricardo Rodrigues de 06 September 2012 (has links)
Submitted by (ana.araujo@ufrpe.br) on 2016-08-01T18:51:08Z No. of bitstreams: 1 Leandro Ricardo Rodrigues de Lucena.pdf: 3149827 bytes, checksum: 027bfb5db60c84de41a58b9281c7c64a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-01T18:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro Ricardo Rodrigues de Lucena.pdf: 3149827 bytes, checksum: 027bfb5db60c84de41a58b9281c7c64a (MD5) Previous issue date: 2012-09-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The genus Rhizoprionodon (Whitley, 1929) comprises seven species occurring in the Atlantic, Pacific and Indian Oceans; the species are small and medium-sized animals attaining about 150 cm, inhabiting coastal waters, estuaries and brackish waters and feeding mainly on mollusks, crustaceans and small fish. In Brazil the two species are found Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) and lalandi (Valenciennes, 1839). The use of morphometric approaches has limitations for this group due to lack of anatomical landmarks, since they have a continuous form without angles. This study will analyze the chondrocranium a structure that is considered species-specific, located at the base of the skull holding and protecting the brain, displaying a shape that exhibits numerous angles. The study aims to verify the hypothesis suggested in the literature of two populations of the species R. porosus off northeastern Brazil (Lessa et al. 2011; Lessa et al. 2008). One corresponds to the northern coast of the Northeast (RN) and the other to the eastern coast of this region (PE). For that we performed a comparative morphometric study of the chondrocranium of R. porosus between the indicated areas using multivariate analyses. Thus, there were differences both for adult and juvenile phases by regions of capture. The discriminant analysis and k-means yielded a hit rate of 100, 0%. In conclusion, there is indeed a difference between chondrocrania from Pernambuco and Rio Grande do Norte as showed by approaches used. These results are in accordance with the hypotheses recently suggested in the literature that indicates two populations on the coast of northeastern Brazil. / O gênero Rhizoprionodon (Whitley, 1929) compreende sete espécies distribuídas pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. No Brasil ocorrem duas espécies, o Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) e o lalandi (Valenciennes, 1839). O uso de técnicas morfométricas distintas da abordagem que utiliza proporções corporais, geralmente utilizadas em taxonomia, encontra limitações para esse grupo devido à falta nos elasmobrânquios de marcos anatômicos, propriamente ditos. Assim, no presente estudo será analisado o condrocrânio que é uma estrutura considerada espécie-especifica que apresenta forma angulosa, localizado na base do crânio que sustenta o encéfalo e serve para sua proteção. O estudo tem por objetivo verificar a hipótese sugerida na literatura de duas populações da espécie R. porosus na costa do Brasil (Lessa et al. 2011; Lessa, 2003). Uma delas corresponderia à costa setentrional do Nordeste (RN) e a outra à costa oriental desta região (PE). Para tanto, se realizou um estudo morfométrico comparativo do condrocrânio de R. porosus entre as regiões mencionadas utilizando-se para isso os métodos de análise multivariada. Em todas as análises verificou-se diferenças tanto para a fase adulta quanto para a fase juvenil em relação às regiões de captura. Na análise de discriminantes e no k-means obteve-se uma taxa de acerto de 100,0% na classificação dos condrocrânios. Não existe diferença do condrocrânio em relação ao sexo independente da região de captura. As variáveis que caracterizaram as diferenças entre as populações foram: a distância entre as fenestras rostral e baserostral, a distância entre a fenestra rostral e as cartilagens lateral rostral esquerda e direita e a distância entre a fossa pariental e a fontanela anterior, sendo que exemplares de R. porosus do RN apresentaram distâncias maiores. Verificou-se de fato diferença entre os condrocrânios de PE e RN nas fases adulta e juvenil. Esses resultados estão em conformidade com o padrão recentemente sugerido na literatura que indica duas populações na costa nordeste do Brasil.

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