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Interferência dos artefatos de imagem causados por acessórios ortodônticos metálicos em sobreposições de imagens de TCFC / Influence of streaking artifacts due to metallic orthodontic accessories in CBCT 3D model superimpositionSilva, Fernando Penteado Lopes da 06 July 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma quantitativa e qualitativa, se artefatos de imagem causados por acessórios ortodônticos metálicos interferem em sobreposições tridimensionais (3D) de imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Dez crânios secos humanos foram submetidos a três aquisições tomográficas: sem acessórios ortodônticos (T1), com braquetes e tubos ortodônticos de aço inoxidável colados às superfícies vestibulares dos dentes superiores e inferiores (T2), e com fios ortodônticos de aço inoxidável inseridos nas canaletas dos referidos acessórios (T3). Os arquivos DICOM originais foram convertidos em arquivos de imagem Analyze, por meio do software Medsquare. O passo seguinte constituiu-se no registro rígido entre os pares de imagens T2-T1 e T3-T1, por meio do software Bioimage. Após o registro, foram então realizadas as sobreposições 3D entre os referidos pares de imagens, utilizando-se o software MeshValmet. Este software realiza uma codificação por mapas de cores, a partir das distâncias obtidas durante o processo de sobreposição. Distâncias positivas são codificadas com tonalidades de vermelho, enquanto que as negativas recebem tonalidades de azul. A ausência de deslocamento entre estruturas sobrepostas recebem o valor 0,0mmm sendo codificadas com a cor verde. As imagens referentes a T2 e T3 foram sobrepostas em relação à T1 no mesmo plano de espaço, para cada crânio da amostra. A partir das referidas sobreposições, foram calculadas as seguintes medidas: Distâncias Máxima, Mínima e Média, Distância Mean Square (MSD), Distância Root Mean Square (RMS) e Mediana. Estas quatro últimas caracterizaram-se como medidas de tendência central, e representaram a faixa de valores de maior concentração de dados. Os acessórios metálicos causaram artefatos de imagem principalmente nas imagens T2 e T3, porém os mesmos não comprometeram o processo de sobreposição das mesmas em relação à T1. As Distâncias Máximas foram comparadas à medida Diagonal (D), calculada a partir das dimensões dos acessórios ortodônticos e representativa dos mesmos (D=7,5mm). Nesta comparação, o teste t de Student não mostrou diferença significativa (p 0,05) indicando, de forma numérica, que os artefatos não se mostraram estatisticamente importantes em relação às dimensões dos corpos metálicos que os causaram. As medidas de tendência central foram então comparadas ao valor 0,0mm, o qual representa ausência total de deslocamento entre as imagens sobrepostas. Neste caso, o teste t também não evidenciou diferença significativa (p 0,05), indicando que a maior concentração de distâncias entre pontos em T2-T1 e T3-T1 localizou-se próxima ao referido valor. Somado a isso, a avaliação qualitativa propiciada pelas imagens corroborou tal constatação. Na comparação entre as medidas em T2-T1 e T3-T1, os coeficientes de Pearson mostraram alta correlação em relação às medidas de tendência central, como Distância Média (r=0.86), MSD (r=0.87), RMS (r=0.97) e Mediana (r=0.74). Mediante a avaliação quantitativa, complementada pela interpretação qualitativa dos dados, concluiu-se que os artefatos de imagem não comprometeram o procedimento de sobreposição de modelos 3D no presente estudo. / The aim of this study was to determine whether the artifacts caused by orthodontic metallic accessories interfere with the accuracy of three-dimensional (3D) Cone Beam Computed Tomography (CBCT) model superimposition. Ten dry human skulls were subjected to 3 CBCT scans: without orthodontic brackets (T1), with stainless steel brackets bonded (T2) and with orthodontic arch wires inserted into the bracket slots (T3). Individual 3D surface models were generated for the T1, T2 and T3 images, and the within-surface distances between T2-T1 and T3-T1 were computed. Superimposition error was calculated assuming CBCT image registration of T2 and T3 with respect to T1 using plain superimposition. The following measures were evaluated: Maximum, Mean and Mean Square Distance (MSD), Root MSD (RMS) and Median. The metallic accessories caused image artifacts primarily in T2 and T3 images which, however, did not compromise the 3D model superimposition. The maximum distances of artifacts image points were compared to the representative measure of orthodontic accessories (7.5mm), and Student t test showed no significant differences (p0.05) between both measures. When measures of T2-T1 and T3-T1 were compared, the Pearson coefficients showed a high correlation regarding the central tendency measures, as follows: Mean Distance (r=0.86), MSD (r=0.87), RMS (0.97) and Median (r=0.74). The statistical findings, which were complemented by qualitative image data obtained from this study, depicted that streaking artifacts did not affect the accuracy of CBCT 3D model superimposition of dry human skulls.
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Foraminas acessórias mandibulares em tomografia computadorizada de feixe cônico / Accessory mandibular foramina in cone-beam computed tomographyIkuta, Carla Renata Sanomiya 29 May 2014 (has links)
Com o surgimento da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) foi possível observar estruturas anatômicas que antes não eram visualizadas em radiografias convencionais, como a foramina lingual lateral (FLL). A FLL é um orifício localizado na região posterior lingual da mandíbula que se comunica com o canal mandibular (CM). O objetivo do estudo foi avaliar a presença da FLL em 100 exames de TCFC obtidas pelo aparelho i-CAT Classic®. A presença da FLL foi comparada entre gênero e idade. As FLL foram localizadas em pacientes dentados através de 5 áreas: primeiro pré-molar inferior (A), segundo pré-molar inferior (B), primeiro molar inferior (C), segundo molar inferior (D) e terceiro molar inferior (E). Foram realizadas as medidas de diâmetro axial (DA), diâmetro coronal (DC) e a distância de FLL ao forame mentual (FLL-FM), e FLL à borda inferior da mandíbula (FLL-BI). A FLL estava presente em 39% (39/100) dos exames e foram encontradas 52 FLL (26 exames unilaterais e 13, bilaterais). O lado direito apresentou 29 FLL, enquanto o lado esquerdo 23. A região onde mais foi encontrada FLL foi a região B. 21 foraminas foram encontradas na posição lingual ao FM. O valor médio do DA foi de 1,26±0,57 mm e do DC de 1,82±1,12 mm. Os valores médios da distância de FLLFM e FLL-BI foram 12,74±7,7 e 5,82±2,78 mm, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante da presença da FLL entre a idade ou o sexo. A medida FLL-FM foi maior em homens tanto do lado direito como do lado esquerdo, mostrando uma diferença estatisticamente significante (p=0,032). / Cone-beam Computed Tomography (CBCT) allowed viewing some anatomical structures that were not noted in bi-dimensional images, such as lateral lingual foramina (LLF). LLF is an aperture located in posterior lingual mandible area, linked with mandibular canal (MC). The present study evaluated the LLF presence through 100 CBCT images, obtained by i-CAT Classic®. Presence or absence of LLF was compared between sex and age. The LLF was located in dentate patients through 5 areas: first lower pre-molar (A), second lower pre-molar (B), first lower molar (C), second lower molar (D) and third lower molar (E). Was measured axial diameter (AD) and coronal diameter (DC), and, the distance from LLF to mentual foramen (LLF-MF) and from LLF to lower mandible border (LLF-LMB). These measures were also compared between gender. LLF was observed in 39% of the exams (39/100). Fiftytwo LLF were found (26 unilateral and 26 bilateral). Right and left sides presented 29 LLF and 23 LLF respectively. The most prevalent area of LLF occurrence was B area. 21 LLF was located in lingual position of MF. The mean average of AD was 1,26±0,57 mm, and CD was 1,82±1,12 mm. The mean average values of LLF-MF and LLF-BI distances were 12,74±7,7 and 5.82±2,78 mm, respectively. There was no statistical difference of gender or age correlated with LLF presence. Men have LLFMF distance greater than woman, showing no statistically significant difference (p=0,032).
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Ultrassom de alta frequência para avaliação da tábua óssea vestibular de implantes dentais / High frequency ultrasound for evaluation of buccal bone surrounding dental implantsBohner, Lauren Oliveira Lima 25 July 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar a exatidão do ultrassom de alta frequência na mensuração das dimensões lineares tanto da tábua óssea vestibular como de defeitos periimplantares circundando implantes dentais. Materiais e Métodos: Em uma primeira etapa, implantes dentais (n=10) foram instalados na maxila de 3 crânios secos e escaneados com ultrassom de alta frequência (UAF) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). As seguintes medidas lineares foram determinadas para avaliação: A) espessura óssea; B) nível ósseo. As medições foram comparadas com valores de referência determinados pela microscopia óptica. A segunda etapa do experimento envolveu amostras de osso porcino contendo defeitos ósseos ao redor dos implantes dentais (n=10), as quais foram escaneadas com ultrassom de alta frequência e tomografia computadorizada de feixe cônico. As seguintes medidas foram realizadas nos defeitos periimplantares: A) componente supra-alveolar, B) componente intra-ósseo e C) espessura do defeito. Os valores de referência foram determinado pela microtomografia computadorizada e o erro de medição (diferença entre grupo teste e controle) foi determinado. Os dados foram analisados estatisticamente considerando um nível de significância de p<=0.05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para as medições da espessura óssea e nível ósseo (p>0.05). Em relação à espessura óssea, a discrepância foi de 0.17mm para o UAF e 0.02mm para a TCFC. Para o nível ósseo, a discrepância foi de 0.55mm para o UAF e 0.12mm para a TCFC. Ao considerar o erro de medição dos equipamentos na mensuração de defeitos periimplantares, não houve diferença estatisticamente significante entre o UAF e TCFC (UAF= 0.54±0.69mm; TCFC= 0.62±0.55mm). Conclusão: O ultrassom de alta frequência apresentou exatidão para a mensuração das dimensões lineares da tábua óssea vestibular e de defeitos periimplantares circundando implantes dentais. / Purpose: To evaluate the accuracy of a high frequency ultrasound scanner (HFU) to the measurement of buccal bone and periimplant defects surrounding dental implants. Materials and Methods: The first phase of this study comprised the installation of dental implants (n=10) in the maxillary of 3 dry skulls. The dental implants were scanned with a high frequency ultrasound scanner and a cone-beam computed tomography (CBCT). The following measurements were determined for evaluation: A) bone thickness, and B) bone level. The measurements were compared with reference values determined by an optical microscopy. The second phase comprised the installation of dental implants (n=10) in porcine bone samples containing bone defects surrounding dental implants. The bone samples were scanned with a high frequency ultrasound and cone-beam computed tomography and the following measurements were performed: A) supra-alveolar component, B) intra-bony component and C) thickness. The reference values were determined by a micro-computed tomography and the measurement error (difference between experimental and control group) was determined for each group. All measurements were statistically analyzed with a significance level of p<=0.05. Results: There was no statistically significant difference between ultrasound and cone-beam computed tomography for the measurement of buccal bone (p>0.05). With regard to the bone thickness, the discrepancy to the reference values was 0.17mm for HFU and 0.02mm for CBCT. For bone level, the discrepancy was 0.55mm for HFU and 0.12mm for CBCT. The measurement error from both the devices not differed statistically (HFU= 0.54±0.69mm; CBCT= 0.62±0.55mm). Conclusion: The high frequency ultrasound presented accuracy for the measurement of buccal bone and periimplant defects surrounding dental implants.
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Estudo dos canais alveolares superiores e do canal infra-orbital por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico / Study of the superior alveolar canals and infraorbital canal using cone beam computed tomographyNicolielo, Laura Ferreira Pinheiro 23 August 2013 (has links)
Para oferecer mais informações aos cirurgiões no planejamento de intervenções cirúrgicas maxilofaciais, o presente estudo teve como objetivo avaliar a presença, localização e tamanho dos canais alveolares superiores (CAS), anterior (CASA) e posterior (CASP), canal infra-orbital (CI) e forame infra-orbital (FI) em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de 100 pacientes adultos (≥ 20 anos), obtidas pelo aparelho i-CAT Classic®. Um examinador calibrado observou a presença dos CAS, CI e FI bilateralmente. Quando presentes, eram medidos comprimento (parte descendente, parte do assoalho da órbita e total), largura e altura do CI; altura, largura e distância ao rebordo inferior da órbita (RIO) do FI; distância da borda inferior dos CAS a crista do rebordo alveolar em 5 regiões: canino (CAN), primeiro pré-molar (1PM), segundo pré-molar (2PM), primeiro molar (1M) e segundo molar (2M); e os diâmetros dos CAS. Foram também observados a localização dos CAS em relação ao seio maxilar e a presença de reparos anatômicos como canal duplo/múltiplo, anastomose intra-óssea e extensão do CASA para a abertura piriforme. Associações entre homens e mulheres, lados direito e esquerdo e regiões foram investigadas para todas as medidas e visibilidade, utilizando separadamente os métodos estatísticos. A presença do CI e FI foi de 100%. A visibilidade do CASA/CASP foi de: 99%/0% (CAN), 99%/21% (1PM), 89%/41% (2PM), 46%/44% (1M) e 7%/61% (2M). As médias dos comprimentos da parte descendente, da parte do assoalho da órbita e total do CI foram de 8,82mm, 19,44mm e 28,35mm, respectivamente. Altura e largura médias do CI foram, respectivamente, 2,08mm e 3,91mm. As médias da altura, largura e distância ao RIO do FI foram: 4,43mm, 5,18mm e 7,52mm, respectivamente. As distâncias médias do CASA ao rebordo alveolar foram: 18,54mm (CAN), 25,47mm (1PM), 28,43mm (2PM), 30,78mm (1M) e 33,21mm (2M); e do CASP: 22,3mm (1PM), 17,65mm (2PM), 15,34mm (1M) e 16,87mm (2M). As médias dos diâmetros do CASA e do CASP foram 0,90mm e 0,83mm, respectivamente, sendo que 77,5% dos CASA e 82% dos CASP eram ≤ 1mm e 22,5% dos CASA e 18% dos CASP eram entre 1-2 mm. Em relação ao seio maxilar, 53% e 44% dos CASA foram encontrados no terço superior e médio, respectivamente, e 64% e 36% dos CASP foram encontrados no terço inferior e médio, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre homens e mulheres para o comprimento, altura e largura do CI; para a altura, largura e distância ao RIO do FI; e para as distâncias dos CAS ao rebordo alveolar. CASA duplo, anastomose intra-óssea e extensão do CASA para a abertura piriforme foram detectados em 24,5%, 38,5% e 84% dos casos, respectivamente. A localização da anastomose foi teve maior ocorrência entre o CAN e 1PM (43%). Os resultados sugerem que a TCFC seja uma ferramenta adequada para examinar os CAS, CI e FI no planejamento de procedimentos cirúrgicos do terço médio da face, a fim de evitar danos a estruturas neurovasculares importantes. / To provide more information to clinicians in planning maxillofacial surgical interventions, the present study evaluated the presence, location and size of the superior alveolar canals (SAC), anterior (ASAC) and posterior (PSAC), infraorbital canal (IC) and infra-orbital foramen (IF) in cone beam computed tomography (CBCT) of 100 adult patients (≥ 20 years old), obtained by i-CAT Classic®. One calibrated examiner observed SAC, IC and IF presence, bilaterally. When present, were measured: length (descending part, orbital floor part and total), width and height of the IC, height, width and distance from the IF to the inferior orbital rim (IOR), distance from the lower border of SAC to the alveolar crest in 5 regions: canine (CAN), first premolar (1PM), second premolar (2PM), first molar (1M) and second molar (2M); and the diameters of SAC. It was also observed the location of SAC in relation to the maxillary sinus floor and the presence of anatomical landmarks such as doble/multiple canal, intraosseous anastomosis and ASAC extension to the piriform aperture. Associations between men and women, right and left sides and regions were investigated for all measurements and presence using statistical methods separately. The presence of the IC and IF was 100%. The presence of ASAC/PSAC was: 99%/0% (CAN), 99%/21% (1PM), 89%/41% (2PM), 46%/44% (1M) e 7%/61% (2M). The mean lengths of the IC descending part, IC orbital floor part and total lenght of the IC were 8.82mm, 19.44mm and 28.35mm, respectively. The mean height and width of the IC were, respectively, 2.08mm and 3.91mm. The mean height, width and distance to the IOR of IF were: 4.43mm, 5.18mm and 7.52mm, respectively. The mean distances of ASAC to the alveolar crest were: 18.54mm (CAN), 25.47mm (1PM), 28.43mm (2PM), 30.78mm (1M) and 33.21mm (2M); and of PSAC: 22.3mm (1PM), 17.65mm (2PM) 15.34mm (1M) and 16.87mm (2M). The mean diameters of ASAC and PSAC were 0.90mm and 0.83mm, respectively, and that, 77.5% of ASAC and 82% of PSAC were ≤ 1mm and 22.5% of ASAC and 18% of PSAC were between 1-2 mm. In relation to the maxillary sinus, 53% e 44% of the ASAC were found in the upper and middle third of maxillary sinuses, respectively, and 64% and 36% of the PSAC were found in lower and middle third, respectively. There was a statistically significant difference (p<0.05) between men and women for the length, height and width of the IC, for the height, width and distance to the IOR of IF, and for distances of SAC to the alveolar crest. Double ASAC, intraosseous anastomosis and ASAC extension to the piriform aperture were present in: 24.5%, 38.5% and 84% of the cases, respectively. The location of the anastomosis had more incidence between the CAN and 1PM (43%). The results suggest that CBCT is a suitable tool to evaluate the SAC, IC and IF, assisting surgeons in planning surgical procedures of the midface, in order to avoid damage to important neurovascular structures.
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Avaliação dos efeitos do Sistema Damon nas inclinações dentárias, dimensões dos arcos e suporte ósseo alveolar por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico / Changes in arch dimensions, buccolingual inclinations and alveolar bony support during alignment using Damon MX: a CBCT studyJuliana Fernandes de Morais 28 November 2012 (has links)
Avaliação dos efeitos do Sistema Damon nas inclinações dentárias, dimensões dos arcos e suporte ósseo por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico Este estudo objetivou analisar as alterações nas inclinações vestibulolinguais dos dentes, nas dimensões dos arcos e nas espessuras das tábuas ósseas vestibulares durante o alinhamento com Sistema Damon, como também identificar fatores pré-tratamento (espessura óssea inicial, larguras dos arcos, apinhamento) e alterações do tratamento (expansão dos arcos, vestibularização dos dentes) possivelmente associados. Vinte e dois adolescentes com dentadura permanente completa até primeiros molares, tratados sem extrações e apinhamento inicial mínimo de 4mm superior: -6,71mm (DP 2,99), inferior: -5,12mm (DP 2,03) foram escaneados por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) antes (T0) e após (T1) o alinhamento com o Sistema Damon. As dimensões dos arcos e as inclinações vestibulolinguais dos dentes foram avaliadas a partir das TCFC (T0 e T1) em modelos 3D e cortes multiplanares, enquanto o apinhamento foi mensurado nos modelos de estudo (T0). A spessura das tábuas ósseas vestibulares nos ¾ coronais e ¼ apical da raiz dentária foram mensuradas por meio de imagens de tomográficas parassagitais (0,3mm de espessura) das duas fases T0 e T1, nas áreas de incisivos centrais superiores e de segundos pré-molares e primeiros molares superiores e inferiores. As variáveis foram submetidas ao teste de de Shapiro-Wilk para testar sua distribuição. As alterações de todas as variáveis de T0 para T1 foram comparadas por meio dos testes t pareado ou de Wilcoxon. A correlação entre as alterações das espessuras ósseas com os possíveis fatores associados foi verificada pelo coeficiente de correlação de Pearson ou teste de correlação de Spearman. O alinhamento com o Sistema Damon produziu expansões dos arcos associados à proclinação dos dentes e à redução na espessura óssea vestibular. As tábuas ósseas vestibulares tornaram-se não mensuráveis com o alinhamento em 25% das raízes mesiovestibulares dos primeiros molares superiores. A redução nas espessuras ósseas vestibulares mensuráveis, recobrindo os ¾ coronais da raiz, foi significante nas áreas de incisivo central superior (-13,22%), raiz mesiovestibular do primeiro molar superior (-20,54%) e raízes mesial e distal do primeiro molar inferior (-15,58% e -11,38%, respectivamente). Houve tendência ao aumento da espessura óssea vestibular da raiz distovestibular do primeiro molar superior (p= 0,051), provavelmente devido à rotação do molar com o alinhamento. A redução na espessura óssea vestibular durante o alinhamento dentário mostrou correlação positiva com a espessura óssea e apinhamento iniciais no arco superior, bem como com a distância inter-segundos-prémolares pré-tratamento no arco inferior. Os arcos mais expandidos durante a fase de alinhamento tenderam a sofrer maior redução nas espessuras ósseas vestibulares. Conclui-se que o Sistema Damon produz expansões dos arcos associados à redução óssea vestibular durante a fase de alinhamento. Dentes com ossos mais finos e apinhamentos mais severos antes do tratamento apresentam maior risco para redução na tábua óssea vestibular e a quantidade de expansão durante o tratamento pode potencializar esse efeito. / This study aimed first to assess the changes in teeth buccolingual inclinations, arch dimensions, and buccal bony plate thicknesses occurred during the alignment phase using a self-ligating brackets system (Damon MX). Secondly, to identify pre-treatment (initial bone thickness, initial arch widths, initial crowding) or treatment parameters (amount of expansion, amount of buccal tipping) that could act as risk predictors for buccal bone reduction during orthodontic treatment. Twenty-two adolescents with complete permanent dentition until first molars, minimum initial crowding of 4mm - maxillary: -6.71 mm (SD 2.99), mandibular: - 5.12 mm (SD 2.03) - treated without extractions were scanned by cone beam computed tomography (CBCT) before (T0) and after (T1) alignment using Damon System. Arch dimensions and teeth buccolingual inclinations were evaluated by means of digital models and multiplanar reconstructed images both obtained from CBCT (T0 and T1), crowding was measured on study casts (T0). Alveolar buccal bone thickness overlying the ¾ coronal and the ¼ apical of the root were measured in the areas of maxillary central incisors, as well as maxillary and mandibular premolars and first molars by means of cross-sectional images reconstructed with 0.3 mm thickness at T0 and T1, Distribution of the variables was verified by Shapiro-Wilks test. Changes in all variables from T0 to T1 were compared using paired t test or Wilcoxon test. The correlation between changes in bone thickness with its possible associated factors was assessed by Pearson correlation coefficient or Spearman correlation test. Alignment using Damon System produced substantial arch expansion associated with proclination of teeth and reduction in buccal bone thickness. The buccal bone plates overlying 25% of the mesiobuccal roots of the maxillary first molars became unmeasurable during the alignment phase. The reduction in the measurable buccal bone thickness, overlying the ¾ coronal root length, was significant in the areas of maxillary central incisor (-13.2%), mesiobuccal root of maxillary first molar (-20.5%), mesial and distal roots of mandibular first molar (-15.6% and -11.4%, respectively). There was a tendency for increasing buccal bone thickness root overlying the distobuccal root of maxillary first molar (p = 0.051), probably due to molar rotation during the alignment phase. The reduction in buccal bone thickness during alignment with Damon System showed a positive correlation with initial bone thickness and initial crowding in the maxillary arch, and the pre-treatment inter-secondpremolar width in the mandibular arch. The more expanded the arch during the alignment phase, the greater reduction in buccal thickness bone. It is concluded that the Damon system produces arch expansion associated with decrease in buccal bone thickness during the alignment phase. Thinner buccal bony plates and more severe crowding before treatment increase the risk for buccal bone reduction and the amount of expansion during treatment may further enhance this effect.
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Relação entre o movimento ortodôntico vestibular dos incisivos inferiores e características do osso alveolar vestibular e lingual: avaliação por meio da tomografia computadorizada cone-beam / Labial movement of the mandibular incisors and tomographic characteristics of the labial and lingual alveolar boneCarolina Carmo de Menezes 14 November 2014 (has links)
Introdução: O objetivo principal desta pesquisa foi avaliar as características do osso alveolar vestibular e lingual, na região ântero-inferior, em pacientes que realizaram tratamento ortodôntico corretivo não cirúrgico da má oclusão de Classe II. Material e Métodos: A amostra foi constituída de 32 pacientes divididos de acordo com a inclinação vestibular dos incisivos inferiores em dois grupos: Grupo Experimental que protruíram ou inclinaram os incisivos para vestibular em 1,5 mm e/ou 10o ou mais e Grupo Controle que protruíram ou inclinaram os incisivos para vestibular menos de 1,5 mm e/ou 10o. Estes grupos foram compatibilizados de acordo com a idade, sexo e padrão facial. O nível da crista óssea alveolar vestibular e lingual, a espessura da tábua óssea vestibular e lingual na metade e no ápice radicular, assim como a presença ou ausência de deiscências e fenestrações foram avaliados nos cortes parassagitais em imagens de tomografia computadorizada cone-beam, realizadas após um ano da remoção do aparelho fixo, na região dos seis dentes anteriores inferiores. A comparação intergrupos foi realizada por meio do teste t e o teste de Mann-Whitney para as avaliações quantitativas e pelo teste Exato de Fisher para as avaliações qualitativas (p<0,05). Verificou-se a correlação entre as medidas quantitativas e a quantidade de protrusão/inclinação vestibular dos incisivos inferiores por meio dos testes de Pearson e de Spearman. Resultados: O grupo experimental demonstrou espessura da tábua óssea vestibular no nível apical maior para os incisivos centrais, e espessura da tábua óssea lingual no nível apical menor para os incisivos centrais, laterais e caninos, em relação ao grupo controle. Maior número de deiscências na lingual dos incisivos centrais e fenestrações na vestibular dos incisivos laterais foi encontrado para o grupo experimental em comparação ao grupo controle. No nível apical dos incisivos centrais e caninos, quanto maior a quantidade de inclinação vestibular e protrusão dos incisivos inferiores durante o tratamento, menor espessura da tábua óssea lingual e maior espessura da tábua óssea vestibular. Conclusões: O grau de protrusão dos incisivos inferiores apresentou influência sobre a espessura da tábua óssea ao nível do ápice radicular dos dentes anteriores. Somente deiscências linguais e fenestrações ósseas vestibulares foram observadas com mais frequência no grupo tratado com significante protrusão dos incisivos. / The aim of this study was to assess the morphology of the mandibular incisors labial and lingual alveolar bone in patients who underwent Class II nonsurgical orthodontic treatment. The sample comprised 32 patients who were divided into two groups according to the amount of labial protrusion of the mandibular incisors: the experimental group (EG) - which protruded or labially tipped the incisors 1.5 mm and/or 10o or more; and the control group (CG) - which protruded or labially tipped the incisors less than 1.5 mm and/or 10o. These groups were matched according to age, sex and facial pattern. Measurements of the vertical alveolar bone level and alveolar bone thickness of the labial and lingual plate, as well as the presence and absence of dehiscences and fenestrations were evaluated in cone-beam computed tomography cross-sectional images of the six mandibular anterior teeth, taken one year after appliance removal. Intergroup comparisons were performed using Mann-Whitney and t tests for quantitative assessments and Fisher Exact Test for qualitative assessments. Correlation between quantitative measures and the amount of protrusion/labial inclination of the mandibular incisors was evaluated with Pearson and Spearman tests. The experimental group showed significant greater thickness of the apical buccal bone plate of the central incisors and smaller thickness of the apical lingual bone plate of the central incisors, lateral incisors and canines. Greater number of lingual dehiscences in the central incisors and labial fenestrations in the lateral incisors was found for the experimental group. At the apical level of the central incisors and canines, the greater the amount of labial inclination and protrusion of the mandibular incisors during treatment, the smaller was the lingual bone plate thickness and greater was the thickness of the labial bone plate. The protrusion degree of the mandibular incisors influenced the apical bone plate thickness of the anterior teeth. Only lingual dehiscences and labial bone fenestrations were more frequently observed in the group treated with significant protrusion of the incisors.
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Avaliação da prevalência de variações anatômicas do complexo ostiomeatal e de afecções inflamatórias dos seios maxilares por meio da tomografia computadorizada de feixe cônicoNogueira, Alexandre Simões 25 April 2013 (has links)
Introdução. O estudo da anatomia da região naso-sinusal e de suas variações é de grande importância diagnóstica e para a definição de condutas de tratamento nas áreas da Odontologia e da otorrinolaringologia, principalmente em relação aos seios maxilares, regiões anatômicas diretamente relacionadas com os dentes superiores. Objetivos. Avaliar por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a prevalência das seguintes variações anatômicas do complexo ostiomeatal: concha bolhosa, células de Haller, desvios de septo nasal e aerações do processo uncinado e, ainda, avaliar a prevalência das afecções inflamatórias dos seios maxilares. A presença das variações anatômicas supramencionadas e de alterações apicais de dentes posteriores superiores serão correlacionadas com a presença das afecções inflamatórias dos seios maxilares. Material e Métodos. Foram avaliados 100 exames de TCFC de pacientes odontológicos escolhidos de forma aleatória de acordo com protocolos de aquisição que abrangiam as regiões anatômicas de interesse ao estudo. Todas as tomografias do estudo foram adquiridas através do tomógrafo i-Cat, modelo Classic e as imagens em formato DICOM foram visualizadas e analisadas através do software i-Cat Vision. Resultados. Os exames tomográficos avaliados eram de 100 pacientes, 43 do gênero masculino (média de idade de 23,7anos) e 57 do gênero feminino (média de idade de 25,8 anos). Todas as variações anatômicas em estudo foram visualizadas nos exames analisados. Oitenta e cinco indivíduos apresentaram uma ou mais de uma variação concomitantemente, enquanto 15 indivíduos não apresentaram qualquer tipo de variação anatômica. A maior prevalência foi de indivíduos que apresentaram duas variações anatômicas (38%). Desvio de septo nasal ocorreu em 67% dos pacientes. Considerando-se a possibilidade de ocorrência bilateral em cada paciente, concha média bolhosa, células de Haller e aeração do processo uncinado apresentaram, respectivamente, as seguintes prevalências: 31,5%; 20%; e 9%. As afecções inflamatórias dos seios maxilares apresentaram as seguintes distribuições e taxas de prevalências considerando-se análises bilaterais: em 74 seios maxilares não foram visualizadas afecções inflamatórias (37%); espessamento da mucosa sinusal foi visualizado em 97 seios maxilares (48,5%); e cistos de retenção / pseudocistos estavam presentes em 29 seios maxilares (14,5%). O grau de espessamento da mucosa dos seios maxilares foi estabelecido através de medidas milimétricas e, considerando-se análises bilaterais sem incluir cistos de retenção/pseudocistos, as seguintes distribuições e taxas de prevalência foram encontradas: classe I (mucosa sem alterações) foi vista em 74 seios maxilares (43,27%); espessamento tipo classe II (até 2mm) foi visualizado em 30 seios maxilares (17,54%); classe III (entre 2mm e 4mm) em 13 seios maxilares (7,60%); classe IV (entre 4mm e 10mm) em 30 seios maxilares (17,54%); e classe V (maior que 10mm) em 24 seios maxilares (14,03%). Na análise bilateral das condições dentárias / ósseas na região posterior da maxila encontrou-se que em 162 situações (81%) todos os dentes apresentavamse hígidos, enquanto em 11 situações (5,5%) havia a presença de hipodensidades ósseas compatíveis com lesões apicais. Aplicando-se o teste estatístico exato de Fisher (p<0,05) avaliou-se a correlação entre as hipodensidades ósseas apicais e a presença de afecções inflamatórias dos seios maxilares e os resultados mostraram que os achados foram casuais, sem significância estatística. Aplicando-se o mesmo teste estatístico para avaliar a correlação entre as variações anatômicas objetos da presente pesquisa e as afecções inflamatórias dos seios maxilares, os resultados foram estatisticamente significativos. Conclusão. A TCFC permitiu identificar todas as variações anatômicas do complexo ostiomeatal objetos do estudo e os diferentes tipos de afecções inflamatórias dos seios maxilares, assim como determinar as suas taxas de prevalência. As variações anatômicas apresentaram prevalência de 85% e o desvio de septo nasal foi a mais comum (67%). As afecções inflamatórias dos seios maxilares apresentaram taxa de prevalência de 65% e espessamento da mucosa sinusal foi a mais comum (47,5%). Enquanto as variações anatômicas do complexo ostiomeatal foram correlacionadas com as afecções inflamatórias dos seios maxilares, o mesmo não ocorreu em relação às hipodensidades apicais. / Introduction. The study of anatomy nasal-sinus and its variations is of great importance for the diagnosis and definition of behavior treatment in the areas of dentistry and otolaryngology, particularly in relation to the maxillary sinuses, anatomical regions directly related to the upper teeth. Objectives. Evaluate by beam computed tomography (CBCT) the prevalence of the following complex anatomical variations ostiomeatal: concha bullosa, Haller cells, nasal septum deviation and airings of the uncinate process, and also to assess the prevalence of inflammatory diseases of the sinuses jaws. The presence of anatomical variations above and apical changes of maxillary posterior teeth will be correlated with the presence of inflammatory diseases of the maxillary sinuses. Materials and Methods. We evaluated 100 CBCT examinations of dental patients chosen at random according to acquisition protocols covering the anatomical regions of interest to the study. All scans were acquired through the study of the tomograph i-Cat, Classic model and the images in DICOM format were viewed and analyzed using the software i-Cat Vision. Results. CT scans were evaluated for 100 patients, 43 males (mean age 23.7 years) and 57 females (mean age 25.8 years). All anatomical variations in the study were displayed in the images analyzed. Eightyfive subjects had one or more concomitant variation, while 15 subjects did not show any anatomical variation. The highest prevalence was individuals who had two anatomical variations (38%). Septal deviation occurred in 67% of patients. Considering the possibility of bilateral occurrence in each patient, concha bullosa, Haller cells and aeration of the uncinate process showed, respectively, the following rates: 31.5%, 20% and 9%. The inflammatory diseases of the maxillary sinuses showed the following distributions and prevalence rates considering bilateral analysis: in 74 maxillary sinuses were not visualized inflammatory disorders (37%), thickening of the Sinus mucosa was seen in 97 maxillary sinuses (48.5%) , retention cysts and / pseudocysts were present in the maxillary sinus 29 (14.5%). The degree of mucosal thickening of the maxillary sinuses was established through measures millimeter and considering bilateral analyzes excluding retention cysts / pseudocysts, the following distributions and prevalence rates were found: class I (unchanged mucosa) was seen in 74 maxillary sinuses (43.27%), thickened class II (up to 2mm) was seen in 30 maxillary sinuses (17.54%), Class III (2mm to 4mm) in 13 maxillary sinuses (7.60%); Class IV (between 4mm and 10mm) in 30 maxillary sinuses (17.54%) and Class V (greater than 10 mm) at 24 maxillary sinuses (14.03%). In the analysis of bilateral dental conditions / bone in the posterior maxilla was found that in 162 cases (81%) had all teeth are healthy, while in 11 cases (5.5%) had the presence of bone hipodensidades compatible apical lesions. Applying the Fisher exact test statistic (p <0.05) assessed the correlation between hipodensidades apical bone and the presence of inflammatory diseases of the maxillary sinuses and the results showed that the findings were casual, without statistical significance. Applying the same statistical test to evaluate the correlation between anatomical variations objects of this research and inflammatory diseases of the maxillary sinuses, the results were statistically significant. Conclusion. The CBCT identified all variations osteomeatal complex anatomical objects of study and the different types of inflammatory diseases of the maxillary sinuses, as well as determine their prevalence rates. Anatomical variations showed a prevalence of 85% and a deviated nasal septum was the most common (67%). The inflammatory diseases of the maxillary sinuses showed a prevalence rate of 65% and thickening of the sinus mucosa was the most common (47.5%). While the complex anatomical variations ostiomeatal were correlated with inflammatory diseases of the maxillary sinuses, this did not occur in relation to apical hipodensidades.
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Relação entre o movimento ortodôntico vestibular dos incisivos inferiores e características do osso alveolar vestibular e lingual: avaliação por meio da tomografia computadorizada cone-beam / Labial movement of the mandibular incisors and tomographic characteristics of the labial and lingual alveolar boneMenezes, Carolina Carmo de 14 November 2014 (has links)
Introdução: O objetivo principal desta pesquisa foi avaliar as características do osso alveolar vestibular e lingual, na região ântero-inferior, em pacientes que realizaram tratamento ortodôntico corretivo não cirúrgico da má oclusão de Classe II. Material e Métodos: A amostra foi constituída de 32 pacientes divididos de acordo com a inclinação vestibular dos incisivos inferiores em dois grupos: Grupo Experimental que protruíram ou inclinaram os incisivos para vestibular em 1,5 mm e/ou 10o ou mais e Grupo Controle que protruíram ou inclinaram os incisivos para vestibular menos de 1,5 mm e/ou 10o. Estes grupos foram compatibilizados de acordo com a idade, sexo e padrão facial. O nível da crista óssea alveolar vestibular e lingual, a espessura da tábua óssea vestibular e lingual na metade e no ápice radicular, assim como a presença ou ausência de deiscências e fenestrações foram avaliados nos cortes parassagitais em imagens de tomografia computadorizada cone-beam, realizadas após um ano da remoção do aparelho fixo, na região dos seis dentes anteriores inferiores. A comparação intergrupos foi realizada por meio do teste t e o teste de Mann-Whitney para as avaliações quantitativas e pelo teste Exato de Fisher para as avaliações qualitativas (p<0,05). Verificou-se a correlação entre as medidas quantitativas e a quantidade de protrusão/inclinação vestibular dos incisivos inferiores por meio dos testes de Pearson e de Spearman. Resultados: O grupo experimental demonstrou espessura da tábua óssea vestibular no nível apical maior para os incisivos centrais, e espessura da tábua óssea lingual no nível apical menor para os incisivos centrais, laterais e caninos, em relação ao grupo controle. Maior número de deiscências na lingual dos incisivos centrais e fenestrações na vestibular dos incisivos laterais foi encontrado para o grupo experimental em comparação ao grupo controle. No nível apical dos incisivos centrais e caninos, quanto maior a quantidade de inclinação vestibular e protrusão dos incisivos inferiores durante o tratamento, menor espessura da tábua óssea lingual e maior espessura da tábua óssea vestibular. Conclusões: O grau de protrusão dos incisivos inferiores apresentou influência sobre a espessura da tábua óssea ao nível do ápice radicular dos dentes anteriores. Somente deiscências linguais e fenestrações ósseas vestibulares foram observadas com mais frequência no grupo tratado com significante protrusão dos incisivos. / The aim of this study was to assess the morphology of the mandibular incisors labial and lingual alveolar bone in patients who underwent Class II nonsurgical orthodontic treatment. The sample comprised 32 patients who were divided into two groups according to the amount of labial protrusion of the mandibular incisors: the experimental group (EG) - which protruded or labially tipped the incisors 1.5 mm and/or 10o or more; and the control group (CG) - which protruded or labially tipped the incisors less than 1.5 mm and/or 10o. These groups were matched according to age, sex and facial pattern. Measurements of the vertical alveolar bone level and alveolar bone thickness of the labial and lingual plate, as well as the presence and absence of dehiscences and fenestrations were evaluated in cone-beam computed tomography cross-sectional images of the six mandibular anterior teeth, taken one year after appliance removal. Intergroup comparisons were performed using Mann-Whitney and t tests for quantitative assessments and Fisher Exact Test for qualitative assessments. Correlation between quantitative measures and the amount of protrusion/labial inclination of the mandibular incisors was evaluated with Pearson and Spearman tests. The experimental group showed significant greater thickness of the apical buccal bone plate of the central incisors and smaller thickness of the apical lingual bone plate of the central incisors, lateral incisors and canines. Greater number of lingual dehiscences in the central incisors and labial fenestrations in the lateral incisors was found for the experimental group. At the apical level of the central incisors and canines, the greater the amount of labial inclination and protrusion of the mandibular incisors during treatment, the smaller was the lingual bone plate thickness and greater was the thickness of the labial bone plate. The protrusion degree of the mandibular incisors influenced the apical bone plate thickness of the anterior teeth. Only lingual dehiscences and labial bone fenestrations were more frequently observed in the group treated with significant protrusion of the incisors.
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Planejamento do tamanho do implante dentário utilizando imagens de radiografia panorâmica digital e tomografia computadorizada de feixe cônicoCorrea, Leticia Ruhland January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar o tamanho do implante dentário (largura e comprimento) planejado utilizando-se radiografias panorâmicas digitais (D-pan), reconstruções panorâmicas geradas a partir de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC-pan), e imagens transversais de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC-transversais), em quatro sistemas de implantes. Para tal, foram avaliados 103 sítios de implantes unitários nas regiões de pré-molares superiores e molares inferiores em 71 pacientes. Em cada paciente foram realizadas uma radiografia panorâmica digital (D-pan) e uma Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Para a realização da D-pan, foi colocada uma esfera de metal de 5 mm de diâmetro na região edêntula para que fosse realizada a calibração linear da imagem. Os dados adquiridos nas TCFC foram reconstruídos em imagens panorâmicas de 10 mm de espessura (TCFC-pan) e em imagens transversais de 1 mm de espessura (TCFC-transversais). Foram realizadas medidas em todas as imagens. Todas as modalidades de imagem foram exibidas no mesmo monitor e avaliadas por três observadores que utilizando o programa PorDios, identificaram quatro pontos de referência no espaço disponível e delimitaram o sítio de implante. Os tamanhos (largura e comprimento) dos implantes foram comparados entre as três modalidades de imagem e as diferenças foram analisadas. Utilizando o software SPSS, foi selecionado o tamanho do implante mais próximo (igual ou menor) que serviria no espaço disponível, baseado nos tamanhos existentes nos quatro sistemas utilizados (Nobel Biocare, Straumann, 3i e Neodent). O tamanho do implante selecionado nas imagens TCFC transversais foi comparado com o tamanho do implante selecionado nas outras duas modalidades (D-pan e TCFC-pan), para cada um dos sistemas separadamente. Como resultado, na maioria das vezes, o tamanho do implante foi menor nas TCFC-transversais, do que quando comparado com D-pan e TCFC-pan. Houve diferença significativa na largura do implante nas regiões de pré-molares entre D-pan e TCFC-pan. O implante foi significantemente mais curto na TCFC-transversal do que na D-pan, nas regiões de molares. A maioria das mudanças ocorreu para um tamanho mais fino e mais curto, que resultou em um tamanho de implante significantemente menor nas TCFC-transversais. Os resultados permitem concluir que quando o implante é planejado utilizandose imagens transversais de TCFC este é selecionado em um tamanho mais fino e mais curto do que quando idealizados em radiografias panorâmicas digitais. / The objective of this study was to compare the implant size (width and length) planned with digital panoramic radiographs, CBCT-generated panoramic views, or CBCT cross-sectional images, in four implant systems. Seventy-one patients with a total of 103 single-unit implants in the upper premolar and/or lower molar regions were examined with digital panoramic radiography (D-PAN) and cone beam computed tomography (CBCT). A 5-mm in diameter metal ball was placed in the edentulous area for the D-PAN. CBCT data sets were reformatted to a 10-mm thick CBCT panoramic view (CBCT-pan) and 1-mm cross-sections (CBCT-cross). Measurements were performed in the images using dedicated software. All images were displayed on a monitor and assessed by three observers who outlined a dental implant by placing four reference points in the site of the implant-to-be. Differences in width and length of the implant-to-be from the three modalities were analyzed. An automated program selected the implant size, which was the closest (smaller or equal) size implant that would fit the measured size, based on the sizes available in four worldwide-used implant systems (Nobel Biocare, Straumann, 3i and Neodent). The implant size selected in the CBCT-cross images was then compared to that selected in the other two modalities (D-PAN and CBCT-pan) for each of the implant systems separately. The implant-to-be (average measurements among observers) was narrower when measured in CBCT-cross compared with both D-PAN and CBCT-Pan. For premolar sites, width also differed significantly between D-PAN and CBCT-pan modalities. The implant-to-be was also significantly shorter when recorded in CBCT-cross than in D-PAN. In premolar sites there were no significant differences in implant length among the three image modalities. It mattered very little for the change in implant step sizes whether CBCT-cross was compared to D-PAN or CBCT-pan images. Our results show that the selected implant size differs when planned on panoramic or cross-section CBCT images. In most cases implant size measured in crosssection images was narrower and shorter than implant size measured in a panoramic image or CBCT-based panoramic view.
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Reabsorções radiculares internas simuladas : desenvolvimento de nova metodologia com desmineralização ácida e análise volumétrica com diferentes protocolos de aquisição tomográfica / Development of a new in vitro methodology to simulate internal root resorption and influence of different tomographic protocols in the measurement volumeSilveira, Priscila Fernanda da January 2013 (has links)
Introdução: As reabsorções radiculares internas (RRI) são lesões de difícil prognóstico e o diagnóstico é baseado em exames clínicos e de imagem. Estudos que avaliam a acurácia dos exames por imagem para a detecção de RRI, utilizam simulações realizadas por brocas, criando cavidades com forma e limites definidos diferentes da realidade clínica. Além disso, sabe-se que tão importante quanto a detecção da lesão de RRI é a capacidade de visualização do envolvimento da estrutura dentinária adjacente. Assim, este trabalho objetivou desenvolver uma nova metodologia para simulação de RRI com base na desmineralização ácida e, após, testar a influência de diferentes protocolos de aquisição de imagens tomográficas na medição do volume dessas lesões. Materiais e métodos: Foi testada uma metodologia de simulação de RRI, com ação progressiva de ácido nítrico 5% e hipoclorito de sódio 8%, em onze dentes monorradiculares. As cavidades geradas foram avaliadas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e as medidas de diâmetro e profundidade foram correlacionadas com os tempos de ação do ácido. Imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) foram adquiridas de todos os dentes da amostra em dois aparelhos, de FOV amplo e restrito, com três protocolos de tamanho de voxel cada: I-Cat Next Generation (voxel 0,200; 0,250; 0,300 mm) e Kodak 9000 3D (voxel 0,076; 0,100; 0,200 mm). As simulações de RRI foram mensuradas com uma ferramenta de cálculo de volume do software Dolphin 3D. Os valores médios de volume das cavidades foram comparados com Análise de Variância (ANOVA) e Teste Tukey ( =0,05). A validação das mensurações de volume obtidas pelo software foi realizada por meio de moldagem das cavidades com silicona de adição. Resultados: As simulações de RRI reproduziram lesões de diferentes tamanhos e com profundidades de 0.22 mm a 1.59 mm. Em relação às medidas volumétricas, não houve diferença estatística significante (P<0,05) entre os volumes de RRI mensurados a partir dos dois menores tamanhos de voxel em cada aparelho de TCFC, mas ambos foram diferentes estatisticamente (P>0,05) do volume calculado com os maiores tamanhos de voxel. Ainda, as médias de volume a partir das impressões em silicona foram menores que as mensuradas pelo voxel 0,200 mm. Conclusão: A metodologia de simulação de RRI proposta gerou cavidades com limites irregulares e com razão de diâmetro:profundidade mais semelhante ao processo de RRI in vivo. Diferentes protocolos de TCFC influenciam nas medidas de volume de RRI simuladas, ressaltando a importância da padronização na aquisição das imagens para acompanhamento dessas lesões. / Introduction: The internal root resorption (IRR) injuries are difficult to predict and the diagnosis is based on clinical and radiographic examination. Studies that evaluated the accuracy of imaging tests for the detection of IRR using simulations produced by burs, created cavities with different forms and limits of clinical reality. Furthermore, it is known that as important as the IRR detection is the ability to preview the involvement of adjacent dentinal structure. Thus, this study aimed to develop a new methodology for IRR simulation-based with acid demineralization and after investigate the influence of different tomographic protocols in the measurement of the IRR lesions volume. Materials and methods: A methodology was desenvolved for simulation of IRR with progressive action of 5% nitric acid and 8% sodium hypochlorite in eleven teeth single-rooted. IRR cavities produced were evaluated by scanning electron microscopy (SEM), measured in diameter and depth and after correlated with the acid times. Cone Beam Computed Tomography (CBCT) images were acquired of all teeth in two tomography devices, with large and restrict field of view (FOV) using three voxel sizes protocols: I-Cat Next Generation (voxel 0.200, 0.250, 0.300 mm) and Kodak 9000 3D (voxel 0.076, 0.100, and 0.200 mm). IRR simulations were measured with a tool for calculating volume of the Dolphin 3D software. Volume means of the IRR cavities were compared using Analysis of Variance (ANOVA) and Tukey test ( = 0.05). A validation of the tomographic measurements was performed with addition silicone impression. Results: The simulations reproduced IRR lesions with different sizes and depths (0.22mm to 1.59mm). Regarding volumetric measurements, there was no statistically significant (P<0,05) difference between the IRR volumes measured from the two smaller voxel sizes in each CBCT device, but both were statistically different (P>0,05) from the calculated volume with larger voxel sizes. Still, the volume means from silicone impressions were lower than those measured at 0.200 mm voxel. Conclusion: The IRR simulation methodology generated cavities with irregular borders and diameter:depth ratio more similar to in vivo process of IRR. Different protocols of CBCT influences the volume measures of IRR simulated, emphasizing the importance of standardization in the acquisition of CBCT images for monitoring these lesions.
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