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Conflitos em conselhos de empresas familiares: investigação sobre os antecedentes e consequências no processo decisório estratégico / Conflicts in family business board of directors: investigation of the antecedents and consequences in the strategic decision-making processKaram, Pedro Braga Sotomaior 21 May 2019 (has links)
Conflitos são fenômenos sociais que ocorrem em qualquer organização; entretanto, apresentam-se mais contundentes (e menos compreendidos) na dinâmica da empresa familiar, em função de efeitos psicodinâmicos exclusivos da interação entre família, gestão e propriedade. Paralelamente, conflitos são também particularmente salientes no contexto ambíguo e complexo das decisões estratégicas, especialmente em ambientes colegiados como os conselhos de administração e consultivos - o alto escalão diretivo das organizações, também considerados a \"caixa-preta\" da governança corporativa. Interseccionando as áreas, este estudo mensura o impacto de potenciais antecedentes das facetas cognitiva e afetiva dos conflitos intragrupais, assim como suas consequências em métricas do processo decisório estratégico (qualidade e adoção da decisão), no contexto particular de conselhos (administração ou consultivo) de empresas familiares brasileiras. Investigando 81 processos decisórios estratégicos em conselhos de 81 empresas familiares distintas, mediante estratégia metodológica survey, verifica-se que: i) o percentual de conselheiros independentes não influi na intensidade das discordâncias cognitivas; ii) enquanto que conselhos caracterizados por elevada \"confiança baseada em competência\" tendem a reduzir conflitos afetivos (pessoais), o percentual de familiares apresenta efeito contrário, elevando-os; iii) a qualidade das decisões estratégicas não é influenciada pelos conflitos cognitivos, mas sim pela faceta afetiva, cuja relação (estatisticamente significativa) apresenta sentido negativo. Implicações teóricas e práticas, assim como sugestões de pesquisa, são discutidas na conclusão. / Conflicts are social phenomena liable to occur in any organizational type; however, they´re more intense (and less understood) in the dynamics of family businesses, due to the unique psychodynamic effects of the interaction between family, management and property. At the same time, conflicts can also be particularly salient in the ambiguous and complex context of boards (the \"black box\" of corporate governance), by the intimate connection with strategic decisions. Intersecting the areas, this study identifies and measures the impact of antecedents and consequences of the cognitive and affective dimensions of intragroup conflicts in the strategic decision-making process (regarding the quality and adoption of strategic decisions), in the particular and favorable context of Brazilian family firms´ boards of directors. Investigating 81 decision-making processes in boards of 81 different family businesses, through survey, it is verified that: i) the percentage of independent directors does not influence the intensity of cognitive disagreements; ii) while boards characterized by high \"trust based on competence\" tend to reduce affective (personal) conflicts, the percentage of family members has an opposite effect, raising them; iii) the quality of strategic decisions is not influenced by the cognitive conflicts, but by the affective facet, presenting negative and significant relation. Theoretical and practical implications, as well as research suggestions, are discussed at the conclusion
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IMPACTO DO CONFLITO INTRAGRUPAL, DO SUPORTE SOCIAL NO TRABALHO E DO AUTOCONCEITO PROFISSIONAL SOBRE A RESILIÊNCIA: UM ESTUDO COM POLICIAIS MILITARES.Emilio, Eduarla Resende Videira 23 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-23 / Resilience is a construct that refers to the ability of human beings to successfully face the adversities of life, overcome them and even be strengthened or changed by them. Fields of
psychology research, such as Health Psychology, Positive Psychology and Positive Organizational Behavior, have considered the resilience as an important way to understand the positive and healthy aspects of human beings. This work aims to expand knowledge about the resilience and their relations with other constructs in the organizational context. For this, the objective of this research was to verify the predictive capacity of intragroup conflict (relationship
and task), of social support at work (emotional, informational and instrumental) and of professional self-concept (health, realization, self-confidence and competence) on resilience
(positive adaptation or acceptance of change, spirituality, resignation towards life, personal competence and persistence in the face of difficulty) of military police. The study included 133 military police officers of a battalion in the state of Sao Paulo, prevailing male subjects (97.7%), mean age 30 years (SD = 5.7). The following scales were used to measure the variables:Resilience Rating Scale reduced, Intragroup Conflict Scale, the Scale of Perceived Social Support at Work and Self-Concept Scale. The data were submitted to descriptive calculations and at analyses of multiple lineal regression standard. The results indicated that the model that grouped
the antecedent variables (intragroup conflict, social support at work and professional selfconcept) significantly explained the variance of the dimensions of resilience: 30% of persistence in the face of difficulties, 29% of positive adaptation or acceptance of change, 28% of personal
competence and 11% of spirituality. Variables that were statistically significant impact on persistence in the face of difficulties were emotional support at work, whose direction of the prediction was opposite, and confidence, whose direction of prediction was direct. Positive adaptation or acceptance of change was as inverse predictor the health and as direct predictor the self-confidence. The personal competence had a significant impact on the variable selfconfidence,
wich was a direct predictor. Spirituality, in turn, had a single significant predictor, the variable realization, whose direction of prediction was direct. The results suggest that among the
independent variables, the professional self-concept demonstrated greater explanatory power of the variance in resilience. In light of the theory of the area were discussed these findings. Finally,limitations and the suggestion a research agenda that confirm and expand the results of this
research were presented. / A resiliência é um construto que remete à habilidade do ser humano de ter êxito frente às adversidades da vida, superá-las e inclusive, ser fortalecido ou transformado por elas. Campos de investigações da psicologia, como Psicologia da Saúde, Psicologia Positiva e Comportamento Organizacional Positivo, têm considerado a resiliência como uma importante via para a compreensão dos aspectos positivos e saudáveis dos indivíduos. Este trabalho pretendeu ampliar o conhecimento acerca da resiliência e suas relações com outros construtos no contexto organizacional. Para isto, definiu-se como objetivo geral deste estudo verificar a capacidade preditiva do conflito intragrupal (tarefa e relacionamento), do suporte social no trabalho (emocional, informacional e instrumental) e do autoconceito profissional (saúde, realização, autoconfiança e competência) sobre a resiliência (adaptação ou aceitação positiva de mudanças,
espiritualidade, resignação diante da vida, competência pessoal e persistência diante das dificuldades) de policiais militares. Participaram do estudo 133 policiais militares de um batalhão do interior do estado de São Paulo, prevalecendo indivíduos do sexo masculino (97,7%), com idade média de 30 anos (DP= 5,7). Para a medida das variáveis foram utilizadas as seguintes escalas validadas: Escala de Avaliação de Resiliência reduzida, Escala de Conflitos Intragrupais,
Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho e a Escala de Autoconceito Profissional. Os dados foram submetidos a cálculos descritivos e a análises de regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que o modelo que reunia as variáveis antecedentes (conflito intragrupal, suporte social no trabalho e autoconceito profissional) explicou significativamente a variância das dimensões da resiliência: 30% da persistência diante das dificuldades, 29% da adaptação ou aceitação positiva de mudanças, 28% da competência pessoal e 11% da espiritualidade. As
variáveis que tiveram impacto estatisticamente importante sobre a persistência diante das dificuldades foram o suporte emocional no trabalho, cuja direção da predição foi inversa, e
autoconfiança, cuja direção da predição foi direta. A adaptação ou aceitação positiva de mudanças teve como preditor inverso a variável saúde e como preditor direto a autoconfiança. A competência pessoal teve impacto significativo da variável autoconfiança, que se mostrou um
preditor direto. A espiritualidade, por sua vez, teve um único preditor significante, a variável realização, cuja direção da predição foi direta. Os resultados sugerem que dentre as variáveis antecedentes, o autoconceito profissional evidenciou maior poder de explicação da variância da
resiliência. À luz da literatura da área foram discutidos estes achados. Por fim, foram apresentadas as limitações e a proposta de uma agenda de pesquisa que contribua para
confirmação e ampliação dos resultados desta investigação.
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