Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-15T13:33:24Z No. of bitstreams: 1 André Vinícius Seleghini Franzin.pdf: 1557469 bytes, checksum: e477e83ba22bbec7731c88e610492af7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-15T13:33:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 André Vinícius Seleghini Franzin.pdf: 1557469 bytes, checksum: e477e83ba22bbec7731c88e610492af7 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / The aim of this work is to present common sense as a fundamental category of knowledge and as an epistemological criterion of legal thinking. We start by presenting some of the key meanings that the expression "common sense" has assumed in the history of philosophy, and then delineates the fundamental notes of a concept that recognizes the alethic value of common sense, in accordance with the investigation of the Italian philosopher Antonio Livi. We analyse, then, from the same philosophical context, the structure of legal knowledge, seeking to discern its formal object and its own purpose. Finally, we examine how – and to what extent – the common sense thus conceived can offer an adequate epistemic foundation to legal knowledge / O objetivo deste trabalho é apresentar o senso comum como categoria fundamental do saber e como critério epistemológico do conhecimento jurídico. Partiremos da apresentação de alguns dos principais sentidos que a expressão “senso comum” assumiu na história da filosofia, delineando, em seguida, as notas fundamentais de um conceito que reconheça o valor alético do senso comum, inserindo-o em um contexto metafísico e gnosiológico realista, com esteio nas investigações do filósofo italiano Antonio Livi. Analisaremos, em seguida, a partir desse mesmo contexto filosófico, a estrutura do conhecimento jurídico, buscando discernir o seu objeto formal e a sua finalidade própria. Finalmente, ponderaremos de que maneira – e em que extensão – o senso comum assim concebido pode oferecer uma adequada fundação epistêmica ao conhecimento jurídico.