• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Vozes infantis: a caracterização do contraste de vozeamento das consoantes plosivas no português brasileiro na fala de crianças de 3 a 12 anos

Bonatto, Maria Teresa Rosangela Lofredo 13 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Teresa Rosangela Lofredo Bonatto.pdf: 2333969 bytes, checksum: 5ca789ba06460e596a8e60420ff59a97 (MD5) Previous issue date: 2007-09-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plosive sounds are produced early in childhood, yet it is not uncommon cases in speech therapy clinics of children who have difficulty pronouncing them, particularly as regards the distinction between voiced and voiceless plosives. Existing literature in Phonetics states that the production of plosives involves the constriction of the vocal folds which can in turn increase the degree of supra-laryngeal obstruction in par with that of sublaryngeal obstruction and, as a result, make voicing difficult. In order to produce voiced obstruent sounds similarly to adults, the child has to learn to synchronize glottal and oral gestures. Procedures for the acoustic investigation of such plosives abound in the literature, among which we can mention Voice Onset Time (VOT), the total duration of the plosive segment and the duration of the vowel sound which either precedes or follows it. The aim of the present study is to characterize, by means of acoustic phonetics investigation, the production of plosive consonants in Brazilian Portuguese (BP), in the speech of three and twelve year-old children. In order to undertake such investigation, we used a corpus comprised of six plosives of BP, extracted from the production of two-syllable words inserted in carrier phrase. The children were selected after detailed analysis and the acoustic sign inspection was carried out in the sound wave shape using the broadband spectrogram. Extractions were made of VOT as well as of each of the vowel and consonant segments from the /a/ sound of diga , besides the key-words, of the word baixinho and the full sentence, starting from the first vowel (ex: D/i/g/a/p/a/p/a/baixinho ). The corpus composed of 3-year-old children was used in the perceptive study with the participation of 120 judges. The results showed that the judges identified the plosives /b/, /d/ e /g/ as voiced when accompanied by at least 53% of sound spectra. As regards /p/, /t/ e /k/, plosives, the appearance of breathy vowel caused these consonants to identified as voiced, while aspiration had no effect whatsoever in the perception of judges in the case of voiceless plosives. As to production results, variability in the mean scores and high standard deviation for voiceless, tonic and post-tonic plosives were observed by and large in all the age brackets. Overall, VOT proved to be a satisfactory parameter for voicing differentiation in infant talk, observed in the speech of children over 3 years of age. However, VOT measures were not consistent enough to differentiate plosives, bilabials and alveolar sounds. This study adopted theoretical notions as proposed by Source - Filter Theory (Fant, 1960), Articulatory Phonology (FAR - Browman and Goldstein, 1986; 1990. 1992) and Articulatory Acoustic (FAAR - Albano, 2001), Direct Realism Theory (Fowler, 1986), and the theory of the phonological system acquisition termed by Albano (1990) as O Toque de Ouvido . Based on this theoretical background, we can affirm that voicing contrast was present in the speech of all the children. We can also affirm that in the production of 3-year-olds there have been greater latency between the coordination of glottal and articulatory gestures, which was observed by the great availability in the productions in the measures of VOT. Velar sounds showed less variability. It was inferred , based on the analysis of spectrographic characteristics along with theoretical foundations of gestural phonology (FAR and FAAR), that small children have difficulty interrupting a gesture and starting another one, probably due to difficulties arisen from overlapping gestures , which are better articulated the older one gets / Os sons obstruintes plosivos são produzidos logo cedo pelas crianças, mas apesar disso é comum encontrarmos na clínica fonoaudiológica aquelas que apresentam dificuldades para pronunciá-los, principalmente em relação a estabelecer a distinção entre os vozeados e os não-vozeados. Para a produção dos sons vozeados a literatura fonética explica que o grau de constrição das pregas vocais pode aumentar o nível de obstrução supra-laríngea igualando-o ao da sub-larínge e como conseqüência dificultar o vozeamento. Para produzir os sons obstruintes vozeados semelhantes aos do adulto, a criança tem que aprender a sincronizar o gesto glotal e oral. Para a investigação acústica da produção dessas plosivas a literatura aponta várias medidas, dentre elas o Voice Onset Time (VOT), a duração total do segmento correspondente à plosiva e a duração da vogal que a precede ou a sucede. O objetivo do presente estudo é caracterizar, por meio de uma investigação fonéticoacústica, a produção das consoantes plosivas no Português Brasileiro (PB), na fala de crianças de 3 a 12 anos. Para realizar tal investigação, utilizamos um corpus contendo as seis plosivas do PB, a partir da produção de palavras dissílabas, inseridas em frases-veículo. As crianças foram selecionadas após análise criteriosa e a inspeção do sinal acústico foi realizada na forma de onda e no espectrograma de banda larga. Foram realizadas a extração do VOT e de cada um dos segmentos vocálicos e consonantais a partir do /a/ de diga , além das palavras-chave, da palavra baixinho e da frase completa, começando com a primeira vogal (Ex: D/i/g/a/p/a/p/a/baixinho ). O corpus das crianças de 3 anos foi utilizado para a realização do estudo perceptivo com a participação 120 juizes. Quanto aos resultados obtidos, os juízes identificaram as plosivas /b/, /d/ e /g/ como vozeadas quando apresentavam, pelo menos, 53% de barra de sonoridade. No caso das plosivas /p/, /t/ e /k/, a presença da breathy vowel favoreceu a identificação dessas consoantes como vozeadas e a presença da aspiração não interferiu no julgamento dos juizes para as plosivas não-vozeadas. Quanto aos resultados da produção, pudemos observar para as plosivas não-vozeadas, tônicas e pós-tônicas, variabilidade nos valores das médias e desvios-padrão elevados para todas as faixas etárias. De forma geral, verificamos que o VOT foi um parâmetro satisfatório para a diferenciação do vozeamento na fala infantil, e esta foi encontrada a partir dos 3 anos. O VOT não foi específico para diferenciar entre o ponto articulatório das plosivas bilabiais e alveolares. Os pressupostos teóricos que adotamos, como a Teoria da Fonte e do Filtro (Fant, 1960), a Fonologia Articulatória (FAR - Browman e Goldstein, 1986; 1990; 1992) e a Acústica Articulatória (FAAR - Albano, 2001), a Teoria do Realismo Direto (Fowler, 1986) e a proposta de aquisição do sistema fonológico que Albano (1990) denominou O Toque de Ouvido , nos permitem afirmar que o contraste de vozeamento esteve presente na produção de fala de todas as crianças. Podemos afirmar, também, que principalmente na produção das crianças de 3 anos, ocorreu maior latência entre a coordenação dos gestos glotal e articulatório, que foi observada pela grande variabilidade em suas produções em termos de VOT, sendo que as velares revelaram menor variabilidade. Inferimos com base na análise das características espectrográficas e com apoio nos fundamentos teóricos da fonologia gestual (FAR e FAAR) que as crianças pequenas têm dificuldades em interromper um gesto e iniciar outro, provavelmente em função de dificuldades em relação à sobreposição de gestos e com o aumento da idade essa sobreposição passa a ser melhor realizada

Page generated in 0.0686 seconds