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Construções focalizadoras x que só no português brasileiro / Focusing constructions X que só in brazilian portugueseJustino, Agameton Ramsés 09 November 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-11-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / We conceive language as a conceptual network of constructions, related by inheritance of form and meaning, and grammar ruled by syntactic-semantic patterns that instantiate in the uses of cognitive representations shared by speakers. Linguistic change, in this sense, is inherent to the functioning of the language, occurring in a gradient and radial manner and inseparable from the contexts of communication use. In this thesis, we study the grammatical construction que só, which acts as an intensifier in the assessments that the speakers make during the interaction. This grammatical construction is a focusing construct instantiated in the uses from the chunking of a focus marker (que) and a focusing adverb (só). Their different uses crystallize in the language three subschemas with contexts of different shape and direction: the focal subschema, the focal-intensifying subschema and the intensifying subschema. Our general objective is to characterize these subschemas, also evidencing their linkages to the more abstract schemes of the focus and to the scheme of intensification in Brasilian Portuguese. To do this study, we seek theoretical support in Cognitive Linguistics, from authors such as LAKOFF, 1987; LAKOFF and JOHNSON, 1980; LANGACKER, 1987; TAYLOR, 1995; FILLMORE, 1982; FILLMORE, KAY and O'CONNOR, 1988; FAUCONNIER, 1994; 1997; among others. We also sought guidance in the Constructional Grammar, considering LANGACKER, 2009; GOLDBERG, 1995; 2006; CROFT, 2001; CROFT and CRUISE, 2004; BYBEE, 2010; 2015; among others. And we still seek theoretical methodological support in Usage Based Linguistics from the works of DIEWALD, 2002; TRAUGOTT and DASHER, 2005; TRAUGOTT, 2008; MARTELOTTA, 2011; TRAUGOTT and TROUSDALE, 2012; 2013; DIESSEL, 2015; OLIVEIRA and ROSÁRIO, 2015; JUNIOR and ALONSO, 2016; CASSEB-GALVÃO, 2017; among others. Through synchronic analysis of data from different corpora (Corpus de Português, data collection on the web, Que Só, from Liedo Maranhão), we understand that the focusing construct que só starts in the comparative focusing subschema with a reference and emphasis function, within the scheme of the focusing constructs in PB. Some uses in this subschema present semantic ambiguity, forming a prefabricated grammatical construct with adverbial intensifying value. In a more abstract level of the uses of the focalization appears the intensifying focus subschema, belonging to the PB intensification scheme. The focusing constructs que só function in PB as a trigger for cognitive representations of measures of magnitude, with gradients in the abstraction of the senses crystallized by contexts of use. / Concebemos a língua como uma rede conceptual de construções, relacionadas por heranças de forma e sentido, sendoe a gramática regida por padrões sintático-semânticos que instanciam nos usos representações cognitivas compartilhadas pelos falantes. A mudança linguística, neste sentido, é inerente ao funcionamento da língua, ocorrendo de forma gradiente e radial e indissociável dos contextos de uso da comunicação. Nesta tese, estudamos a construção gramatical que só, a qual funciona como um intensificador nas avaliações que os falantes fazem durante a interação. Esta construção gramatical é uma construção focalizadora instanciada nos usos a partir do chunking de um marcador de foco (que) e um advérbio focalizador (só). Seus diferentes usos cristalizam na língua três subesquemas com contextos de forma e sentido diferentes: o subesquema focalizador, o subesquema focalizador-intensificador e o subesquema intensificador. Nosso objetivo geral é caracterizar esses subesquemas, evidenciando também suas vinculações aos esquemas mais abstratos da focalização e ao esquema da intensificação no PB. Para fazer esse estudo, buscamos respaldo teórico na Linguística Cognitiva, a partir de autores como (LAKOFF, 1987; LAKOFF e JOHNSON, 1980; LANGACKER, 1987; ); TAYLOR, 1995;); FILLMORE, 1982;); FILLMORE, KAY e O’CONNOR, 1988;); FAUCONNIER, 1994; 1997; dentre outros). Também buscamos orientação na Gramática das Construções, considerando ( LANGACKER, 2009; ); GOLDBERG, 1995; 2006; ); CROFT, 2001; CROFT e CRUISE, 2004; BYBEE, 2010; 2015; dentre outros). E ainda buscamos suporte teórico metodológico na Linguística Funcional Centrada no Uso a partir dos trabalhos de DIEWALD, 2002; TRAUGOTT e DASHER, 2005; TRAUGOTT, 2008; MARTELOTTA, 2011; TRAUGOTT e TrausdaleTROUSDALE, 2012; 2013; DIESSEL, 2015; OLIVEIRA e ROSÁRIO, 2015; JUNIOR e ALONSO, 2016; CASSEB-GALVÃO, 2017; dentre outros). Por meio de análise sincrônica de dados de diferentes coórpora (Corpus de Português; coleta de dados na web; livro Que Só, de Liedo Maranhão), entendemos que a construção focalizadora que só se inicia no subesquema focalizador comparativo, com função referencial e de ênfase, dentro do esquema das construções focalizadoras no PB. Alguns usos nesse subesquema apresentam ambiguidade semântica, formando uma construção gramatical pré-fabricada com valor adverbial intensificador. Num nível mais abstrato dos usos da focalização surge o subesquema focalizador intensificador, pertencente ao esquema da intensificação do PB. As construções focalizadoras que só funcionam no PB como um gatilho para representações cognitivas de medidas de grandeza, com gradiência na abstratização dos sentidos cristalizados pelos contextos de uso.
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