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Inovação em redes interorganizacionais: um estudo sobre os impactos das práticas de consultoria no APL de Confecções do Agreste Pernambucano

Ferreira Silva, Fabiana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:08:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo263_1.pdf: 3733298 bytes, checksum: 70bf71f08bd8b36b29efee2c92ef42a1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação teve como objetivo investigar como as práticas de consultoria organizacional contribuem, de forma inovadora, para o desenvolvimento das redes interorganizacionais. Para tanto, foi realizada uma análise do problema proposto no APL de Confecções do Agreste Pernambucano, especialmente, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe/PE. A perspectiva teórica utilizada para fundamentar o tema abordou estudos sobre redes interorganizacionais, inovação e consultoria organizacional. Quanto à metodologia, a pesquisa utilizou-se de métodos quantitativos para fazer a caracterização das indústrias de confecções por meio da aplicação de um questionário em 51 empresas, bem como contemplou métodos qualitativos, através da realização de entrevistas semi-estruturadas a 07 consultores e 06 empresários, que contribuíram para um entendimento mais aprofundado deste estudo de caso. Visto que neste trabalho, a análise da inovação foi considerada um fator essencial ao desenvolvimento das redes interorganizacionais, tendo o consultor como mediador principal desse processo, foi possível concluir com base nos dados coletados: que as práticas de consultoria não estão contribuindo para o desenvolvimento de toda a rede, pois os benefícios da consultoria restringem-se às empresas, não transcendendo para a sociedade; e, apesar de os testes estatísticos revelarem forte relação entre os indicadores de inovação e as práticas de consultoria no APL, as inovações implementadas nas empresas tiveram como objetivo tornálas mais competitivas, reproduzindo a lógica instrumental e econômica do mercado, que não desenvolve, sustentavelmente, a rede. Diante do exposto, esta pesquisa apresenta, como contribuição final, sugestões para que a prática de consultoria possa auxiliar o desenvolvimento sustentável das redes interorganizacionais
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O gerenciamento de projetos na esfera pública: o caso do Governo do Estado de Pernambuco

Silva Júnior, Antonio de Souza 07 March 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-12T18:52:31Z No. of bitstreams: 2 TESE Antonio de Souza Júnior.pdf: 3937803 bytes, checksum: bc26deda683b7a3b09ea967b8d31b096 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T18:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Antonio de Souza Júnior.pdf: 3937803 bytes, checksum: bc26deda683b7a3b09ea967b8d31b096 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-03-07 / O gerenciamento de projetos é considerado um importante meio que as organizações possuem para atingir seus objetivos de maneira eficaz. Sua metodologia pode ser aplicada em diferentes organizações e serve para reestruturação dos processos organizacionais com o propósito de obter melhor controle das ações e uso dos recursos existentes. A crescente pressão popular para modernização da gestão pública, abre espaço para a utilização das práticas de gerenciamento de projetos em instituições públicas brasileiras. Alguns estudos foram publicados com foco na implantação do escritório de gerenciamento de projetos. Este tese se propõe a ir mais além, ao focalizar os elementos que contribuem para o sucesso dos projetos, tanto quanto investigar a formação e implementação das práticas de gerenciamento, a partir da percepção dos envolvidos. Para tanto, foi estudado o caso do Governo do Estado de Pernambuco. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: o primeiro, através da aplicação de um questionário, com 68 envolvidos nos projetos prioritários do Estado, cuja análise se deu através de análise de aglomerado e regressão linear múltipla; a segunda, através da realização de entrevistas semi-estruturada, com 26 indivíduos de três equipes de projetos de três secretarias distintas, cuja análise ocorreu através da análise pragmática da linguagem. Os resultados da etapa quantitativa sugeriram que seis indicadores explicam 60% dos benefícios das práticas de gestão de projetos: de maneira positiva, o comprometimento, o tratamento dos fatores inesperados e o papel do EGP na manutenção da propriedade intelectual relacionada ao gerenciamento de projetos; de maneira negativa, a variabilidade na frequência da discussão sobre o método, o papel do EGP no gerenciamento dos recursos financeiros do projeto e o papel do EGP nas recomendações para as falhas dos projetos. A partir da etapa qualitativa, conclui-se que o uso das ferramentas de gestão de projetos, de fato geram sucesso no tocante à diminuição do prazo médio de execução, em relação aos demais projetos que não são gerenciados através deste método, todavia ainda apresentam limitações quanto a flexibilidade do método implantado, ao foco do monitoramento nos prazos, a interferência do tempo político neste, ao não treinamento e integração de todos os envolvidos durante a etapa do planejamento e ao limitado papel exercido pelo gerente de projetos e o analista de orçamento, planejamento de gestão.
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O método de investigação apreciativa : fatores críticos à sua implementação no ambiente organizacional

Marianna Pinto de Oliveira, Andrezza 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo237_1.pdf: 3961189 bytes, checksum: 5c612e5b7a84f76caab0739b21eed8f9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Os avanços tecnológicos, as expectativas dos consumidores e as realidades globais estão, paulatinamente, transformando a maneira com que as organizações se relacionam interna e externamente. Por conseguinte, os modelos de gestão, ultrapassados devido à sua rigidez, estão sendo cada vez mais questionados e revistos (LOURES, 2008). Em contraponto à maioria das abordagens de desenvolvimento organizacional centradas em problemas, identificando-os e propondo soluções plausíveis para solucioná-los, a Investigação Apreciativa, ao invés de procurar por problemas que devam ser solucionados, busca identificar as qualidades únicas e as forças especiais desta organização, que servirão de ponto de partida para a melhoria do desempenho das pessoas. Assim, o presente estudo realizar-se-á na área de Desenvolvimento Organizacional tendo como propósito compreender quais os fatores críticos à implementação da metodologia de Investigação Apreciativa (IA) no caso das organizações em estudo. Para tanto, foram discutidos no arcabouço teórico: as origens da metodologia da IA, seus pressupostos conceituais, princípios para a revolução positiva e as principais condições para o sucesso da metodologia (CAMERSON, DUTTON, QUINN, 2003), (VALENÇA, 2007, 2009), (COOPERRIDER; WHITNEY, 2000, 2005, 2006), (WHITNEY; TROSTEN-BLOOM, 2003), (COOPERRIDER; WHITNEY; STAVROS, 2009). Foi realizado um estudo qualitativo básico com pesquisa bibliográfica, documental e de campo, aplicação de entrevistas semi-estruturadas e observação não-participante, tendo análise por clientes e consultores pesquisados. Os resultados indicaram que aspectos críticos à implementação do método no ambiente organizacional: a) patrocínio e engajamento da liderança; b) preparação e amadurecimento do consultor; c) a existência de uma cultura favorável à participação democrática; d) familiaridade com os conceitos propostos pelo método; e) o engajamento, abertura e disposição das pessoas para a aprendizagem; f) o reconhecimento e legitimação do grupo; g) a aceitação e apreciação também dos aspectos negativos emergentes durante o processo; h) utilização de mídias alternativas; dentre outros
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Consultoria organizacional : que fatores são responsáveis para que a aprendizagem, na prestação deste serviço, aconteça mais e melhor?

de Souza Silva Júnior, Antônio 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1032_1.pdf: 2223856 bytes, checksum: a09936992afcc957bce32c7c7a29d81a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo tem como objetivo identificar e analisar na prática profissional da consultoria, os fatores críticos de aprendizagem para o sucesso na prestação deste serviço. Foi utilizado como base conceitual para tratar da aprendizagem os estudos de teóricos que consideram este fenômeno como um processo de construção social e de re-significação das experiências passadas. Além da pesquisa bibliográfica foram realizados estudos qualitativos com consultores e clientes que atuam na região metropolitana de Recife-PE, sendo a coleta de dados realizada no período de fevereiro a novembro de 2008 e dividida em duas etapas: entrevistas exploratórias e entrevistas em profundidade. Posteriormente, os dados foram analisados utilizando-se como método principal a análise pragmática da linguagem. Quanto aos resultados pode-se destacar que foram identificados alguns aspectos que interferem na aprendizagem do consultor e do cliente durante a prestação do serviço de consultoria: o consultor precisa ter sensibilidade para entender as regras culturais, a fim de tornar suas ações compatíveis com as expectativas dos indivíduos; é importante que haja um sistema de recompensas que apoie as práticas de aprendizagem; a alta-administração precisa exercer um papel de criação de um clima investigativo, de reflexão sobre as causas dos erros, participar das atividades propostas pelo consultor e criar meios para que o conhecimento gerado seja disseminado; o cliente precisa participar ativamente do processo, e refletir sobre as suas experiências vivenciadas neste; e, também, o consultor deve fazer uma avaliação do serviço prestado, individual ou conjuntamente com o cliente, a fim de perceber os seus erros e aprender com eles
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Aprendizagem em Consultoria Organizacional realizada em ONGs : uma investigação sobre os aprendizados obtidos pelos consultores que atuam neste campo peculiar e multifacetado

dos Santos Vieira, Naldeir 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1122_1.pdf: 1371067 bytes, checksum: 5d139748de164935127dacd646bade6e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Universidade Federal de Pernambuco / O presente estudo tem como objetivo identificar e analisar os aprendizados dos consultores obtidos por meio de suas intervenções em Organizações Não Governamentais (ONGs), assim como analisar como estes aprendizados foram construídos. Foi utilizado como base conceitual para tratar da aprendizagem os estudos de teóricos que consideram este fenômeno como um processo de construção social e de re-significação das experiências passadas. Além da pesquisa bibliográfica foram realizados estudos qualitativos com consultores de ONGs que atuam na região metropolitana de Recife-PE, sendo a coleta de dados realizada no período de fevereiro a dezembro de 2007 e dividida em três etapas: entrevistas exploratórias, entrevistas em profundidade, e entrevistas de acompanhamento. Posteriormente, os dados foram analisados utilizando-se como método principal a análise da pragmática da linguagem. Quanto aos resultados, podemos destacar que no trabalho de consultoria com ONGs os consultores construíram conhecimentos relacionados à área social e à economia solidária; sobre novos arranjos produtivos; relacionados à metodologia de intervenção; e, sobre a dinâmica das ONGs; construíram e/ou aperfeiçoaram habilidades políticas e de relacionamento interpessoal, habilidades para a elaboração de planejamentos, e, para trabalhar com o outro compreendendo suas limitações; e, passaram a adotar posturas caracterizadas pela abertura, pró-atividade, sensibilidade, e facilitação de processos. Em relação à aprendizagem, foi percebido que neste processo não é clara a distinção e delimitação de suas fases ou etapas. No entanto, existe uma conexão e interdependência entre a experiência que torna possível a reflexão e a reflexão, sobretudo quando a experiência acontece num contexto social que favorece e incentiva feedbacks
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Consultoria organizacional em reforma administrativa do Estado: o caso do Programa de Desestatização do Estado de Pernambuco (1999 2000)

Eliza Gonçalves de Siqueira, Maria January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1307_1.pdf: 4003711 bytes, checksum: 32f27506f1f98a1e84eb72d0673d6341 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Nas últimas décadas, as reformas do Estado tornaram-se tema central de debates políticos, sobretudo em países envolvidos com elevado déficit público e reduzida capacidade de atendimento das demandas sociais. A expansão dessa política pública constituiu-se intenso movimento reformista, onde o Estado brasileiro se inseriu pela implantação da Reforma Administrativa de 1995, que propunha, em essência, transformar a lógica de funcionamento da burocracia pública em novo modelo baseado em resultados. Inspirado nas idéias de reestruturação do Estado brasileiro, o Estado de Pernambuco também aderiu à tendência implementando o Programa de Reforma Administrativa do primeiro Governo Jarbas Vasconcelos (1999 2002). Entre as principais ações estava o Programa de Desestatização cujo objetivo era alterar a forma de presença de organizações estatais em atividades econômicas e poupar recursos para o ajuste fiscal. Para auxiliar na implementação desse Programa, os reformadores pernambucanos contrataram os serviços da consultoria organizacional da FGV-SP (GVconsult), instituição de origem dos mentores da Reforma Federal. O objetivo desta dissertação é entender qual foi o papel e a atuação da consultoria organizacional no Programa de Desestatização, especialmente nas unidades CEASA e CECON, no período de 1999 2000. A história deste caso mostrou que a equipe do Governo inspirou-se diretamente na Reforma Federal, e não nos consultores organizacionais da FGV-SP. As equipes de consultores exerceram um papel relativamente discreto no Programa de Reforma Administrativa, limitando-se a uma função técnica auxiliar na implementação das deliberações governamentais. Pesquisas futuras sobre o tema devem considerar a peculiaridade do setor público, onde a consultoria organizacional está cercada de diversas forças políticas e da complexa estrutura do Estado
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A Dinâmica das relações consultor-cliente na contratação da consultoria organizacional

HONÓRIO, José Bezerra 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1010_1.pdf: 936867 bytes, checksum: a91f70053019f0ef14d9315dfba04bfa (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta dissertação tem por objeto o processo de contratação de pequenas empresas de consultoria organizacional e consultores autônomos no ambiente econômico do Nordeste brasileiro. Amparada em fontes teóricas e empíricas, buscou descrever a contratação na perspectiva dos fatores característicos da relação entre consultores e clientes em tal situação. Constatou-se haver um conjunto de elementos subjetivos e relacionais relevante à contratação, capaz de determinar configuração própria. A pesquisa empírica teve fase preliminar com 5 entrevistas exploratórias com consultores da região, seguida da fase principal, de 16 entrevistas semi-estruturadas com consultores e clientes envolvidos num caso concreto e recente de contratação. Os casos selecionados adequaram-se a perfis pré-definidos segundo critérios originais que homogeneizavam a contratação, e outros complementares de heterogeneidade. Os resultados demonstraram haver na contratação de consultoria elos (indicação por pessoas próximas, capacidade de realização e desempenho do consultor e afinidade e empatia) que relacionam e associam consultores e seus clientes. À base deles, vínculos são construídos, que tendem a se tornarem relacionamentos sociais ordinários. A vinculação influencia a dinâmica interativa da contratação, afastando a negociação ali existente do padrão ordinário, que mantém as partes à distância, e aproximando-a de outro, com foco nos resultados do projeto, respeito aos limites das partes e promoção do entendimento. Conclui-se que a formação e qualidade dos vínculos construídos na contratação são determinantes para a escolha do consultor, e formam a base de apoio do acordo realizado. Na perspectiva desse processo de vinculação, a contratação é um episódio e se ordena para o prosseguimento das relações em outros contratos
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Aprendizagem de integrantes de organizações não governamentais na relação com consultores organizacionais

CORREIA, Fernanda Bruto da Costa 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1111_1.pdf: 927858 bytes, checksum: 3e0512241bd72309af312092cc194c03 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O objetivo desta dissertação é compreender como ocorre a aprendizagem dos integrantes de organizações não-governamentais (ONGs) e o que aprendem, na relação com consultores organizacionais. Para isso, foram pesquisados integrantes de ONGs de Recife/PE. A estratégia metodológica utilizada foi pautada numa perspectiva qualitativa. O principal instrumento para coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada, conduzida com os profissionais pesquisados. A partir disso, foram descritos e interpretados os significados através da análise pragmática de conversação. Os resultados da pesquisa revelaram que para que a aprendizagem ocorra de forma ampla é importante que o consultor adote uma postura de abertura e transparência e crie confiança na relação com os integrantes das ONGs, propiciando um ambiente favorável ao diálogo e à reflexão, e também que ele seja flexível em relação aos seus métodos, adaptandoos às diferentes realidades das organizações; sistemático e investigativo durante o processo e; propicie uma maior participação dos membros das organizações. O consultor ao adotar essas posturas e trazer uma visão externa, imparcial e crítica, para relação de consultoria, propicia que os integrantes das ONGs adotem uma prática reflexiva aberta à mudança de pensamento e posturas. As reflexões realizadas a partir da experiência da relação com consultores possibilitaram que os integrantes das ONGs aprendessem aspectos relacionados à prática de contratação de consultoria e ao próprio processo. Foi possível, ainda, perceber mudanças nas organizações a partir do trabalho de consultoria
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Compreendendo o aprendizado do consultor na relação consultor-cliente : a aprendizagem como processo de reflexão e construção

Lúcia Teixeira Hirschle, Ana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1376_1.pdf: 546286 bytes, checksum: 0dfdaf22fa948a73d8bd9d5645327b50 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Esta dissertação tem como objetivo estudar a relação consultor-cliente, entendida como uma relação de aprendizagem mútua, na qual ambos refletem e aprendem ainda que insuficientemente sendo a própria prática profissional dos consultores grande fonte de aprendizagem. Desta forma, pretende-se investigar como acontece tal aprendizagem, na perspectiva do consultor, e em que condições ela poderia acontecer mais e melhor, utilizando como base as teorias de aprendizagem pela experiência e reflexão e a aprendizagem construída socialmente, consideradas relevantes e mais compatíveis com o objeto do estudo. O conceito de aprendizagem aqui adotado tem como referência os pressupostos da abordagem construtivista que postula ser o processo de aprendizagem uma construção de significados a partir das experiências, ações e interações. A pesquisa de campo foi realizada através de entrevistas de acompanhamento com quatro consultores organizacionais, pertencentes a diferentes empresas de consultoria, que observaram suas próprias aprendizagens durante a realização de um serviço de consultoria, relatando-as posteriormente. Os resultados mostraram que a própria prática de consultoria revela-se fonte de aprendizagem riquíssima para o consultor na medida em que ele refletir sistematicamente sobre as experiências vivenciadas, as descobertas e aprendizados provenientes da sua atuação, compartilhando-os com seus pares, parceiros e comunidades de prática. Com isso, todos poderiam aprender muito mais, possibilitando uma ação também mais efetiva e consciente. O papel do consultor é crucial nesse processo, pois pode ser um facilitador da sua própria aprendizagem e também do cliente, nos diferentes contextos organizacionais
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Relações de conhecimento consultor organizacionalcliente à luz da Biologia do Conhecer: uma reinterpretação para desfazer mal-entendidos correntes

Lima Moura, Guilherme January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1488_1.pdf: 636061 bytes, checksum: b14b7be5c4532467959c7c1c8f87656e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Universidade Federal de Pernambuco / Esta dissertação de mestrado tem como fenômeno de estudo a relação consultor organizacional-cliente, entendida como uma relação de conhecimento. O problema de pesquisa são os mal-entendidos na compreensão desta relação pelos seus participantes, em particular no que tange às expectativas do cliente por receber um tipo específico de conhecimento que, para ele, deveria proceder do consultor coisa em que este também acredita. A perspectiva teórica é a Biologia do Conhecer, teoria desenvolvida por Humberto Maturana e Francisco Varela, a partir de pesquisas científicas no campo da neurofisiologia e da citologia, nas décadas 60 a 80 do século passado, e que tem sido objeto de grande interesse para as ciências biológicas em geral e para a filosofia do conhecimento. De suas pesquisas se originaram conclusões muito particulares sobre o sistema nervoso dos seres vivos e, conseqüentemente, novas idéias sobre percepção, cognição, ambiente, interação, aprendizagem e conhecimento, com grandes implicações para os Estudos Organizacionais. O trabalho de campo ouve o que têm a dizer consultores e clientes sobre a consultoria organizacional como uma relação de conhecimento. Propõe-se uma reinterpretação do problema, elaborada basicamente como uma resposta à pergunta: o que a Biologia do Conhecer teria a dizer a consultores e clientes, sobre mal-entendidos em suas relações de conhecimento? . Obteve-se da teoria, como resposta, a negação do instrucionismo, considerado por ela uma impossibilidade biológica, e a ênfase à condição autopoiética do conhecimento que também entre consultores e clientes implica, fundamentalmente, assunção do processo de aprendizagem por parte de quem conhece, já que conhecimento extraído do interlocutor é situação irreal

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