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"Utilização do acamprosato no tratamento de dependentes de álcool" / Use of acamprosate in the treatment of alcohol-dependent outpatientsBaltieri, Danilo Antonio 25 November 2002 (has links)
A eficácia e a segurança do acamprosato foram avaliadas no tratamento ambulatorial de setenta e cinco pacientes do sexo masculino, com idade entre 18 e 59 anos, com diagnóstico de dependência de álcool pelo CID-10. O estudo foi controlado duplo-cego, com duração de 24 semanas. Transtornos clínicos e/ou psiquiátricos que necessitassem de internação, uso de medicação psiquiátrica, quadros psicóticos prévios independentes do consumo de álcool e hipersensibilidade ao acamprosato foram critérios de exclusão. Após um período de desintoxicação de uma semana, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o primeiro grupo recebeu acamprosato (6 comprimidos de 333 mg por dia durante 12 semanas), e o segundo recebeu placebo (6 comprimidos por dia durante 12 semanas). Após as primeiras 12 semanas, os pacientes continuaram o tratamento por mais 12 semanas sem uso de medicação. Os grupos foram comparados quanto a sintomas depressivos, uso de álcool, efeitos colaterais das medicações, exames laboratoriais e tempo de abstinência contínuo. 25% dos pacientes que estavam recebendo acamprosato e 20% dos pacientes que estavam recebendo placebo foram excluídos do seguimento. Os pacientes que receberam acamprosato mostraram maior taxa de abstinência contínua no final das 24 semanas de tratamento quando comparados aos que receberam placebo (57% versus 25%, p = 0,014), e tiveram uma duração média de abstinência contínua de 18,8 semanas enquanto o grupo placebo teve uma duração média de abstinência contínua de 12 semanas (p = 0,003). Efeitos colaterais foram registrados. O acamprosato mostrou-se ser seguro e eficaz no tratamento de pacientes dependentes de álcool e na manutenção da abstinência durante 24 semanas. / The efficacy and security of acamprosate were evaluated in the treatment of 75 men, between 18 and 59 years of age, with diagnosis of alcohol dependence by ICD-10. It was a double-blind, placebo controlled study, 24 weeks long. Patients with disorders that should be treated in an inpatient setting, using psychiatric medications, relating previous psychoses without alcohol use and with hipersensibility to acamprosate were excluded. After a one-week detoxification period, the patients were randomily divided in two groups: the first group received acamprosate (6 tablets of 333 mg a day during 12 weeks) and the second group received placebo (6 tablets during 12 weeks). After the first 12 weeks, the patients continued the follow-up for 12 weeks more without medication. The groups were compared in terms of depressive symptoms, use of alcohol, side effects of medications and laboratory tests. 25% of patients who were receiving acamprosate dropped out, whereas 20% of the placebo-treated patients dropped out of the study. Patients who were receiving acamprosate showed significantly higher continuous abstinence rate within the 24 weeks of treatment compared with patients who were assigned to placebo treatment (57% versus 25%, p = 0,014), and they had significantly longer mean abstinence duration of 18,8 weeks versus 12 weeks abstinent (p = 0,003). Few side effects were related. Acamprosate proved to be safe and an effective aid in the treatment of alcohol dependent patients and in maintaining the abstinence of patients during 24 weeks.
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"Utilização do acamprosato no tratamento de dependentes de álcool" / Use of acamprosate in the treatment of alcohol-dependent outpatientsDanilo Antonio Baltieri 25 November 2002 (has links)
A eficácia e a segurança do acamprosato foram avaliadas no tratamento ambulatorial de setenta e cinco pacientes do sexo masculino, com idade entre 18 e 59 anos, com diagnóstico de dependência de álcool pelo CID-10. O estudo foi controlado duplo-cego, com duração de 24 semanas. Transtornos clínicos e/ou psiquiátricos que necessitassem de internação, uso de medicação psiquiátrica, quadros psicóticos prévios independentes do consumo de álcool e hipersensibilidade ao acamprosato foram critérios de exclusão. Após um período de desintoxicação de uma semana, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o primeiro grupo recebeu acamprosato (6 comprimidos de 333 mg por dia durante 12 semanas), e o segundo recebeu placebo (6 comprimidos por dia durante 12 semanas). Após as primeiras 12 semanas, os pacientes continuaram o tratamento por mais 12 semanas sem uso de medicação. Os grupos foram comparados quanto a sintomas depressivos, uso de álcool, efeitos colaterais das medicações, exames laboratoriais e tempo de abstinência contínuo. 25% dos pacientes que estavam recebendo acamprosato e 20% dos pacientes que estavam recebendo placebo foram excluídos do seguimento. Os pacientes que receberam acamprosato mostraram maior taxa de abstinência contínua no final das 24 semanas de tratamento quando comparados aos que receberam placebo (57% versus 25%, p = 0,014), e tiveram uma duração média de abstinência contínua de 18,8 semanas enquanto o grupo placebo teve uma duração média de abstinência contínua de 12 semanas (p = 0,003). Efeitos colaterais foram registrados. O acamprosato mostrou-se ser seguro e eficaz no tratamento de pacientes dependentes de álcool e na manutenção da abstinência durante 24 semanas. / The efficacy and security of acamprosate were evaluated in the treatment of 75 men, between 18 and 59 years of age, with diagnosis of alcohol dependence by ICD-10. It was a double-blind, placebo controlled study, 24 weeks long. Patients with disorders that should be treated in an inpatient setting, using psychiatric medications, relating previous psychoses without alcohol use and with hipersensibility to acamprosate were excluded. After a one-week detoxification period, the patients were randomily divided in two groups: the first group received acamprosate (6 tablets of 333 mg a day during 12 weeks) and the second group received placebo (6 tablets during 12 weeks). After the first 12 weeks, the patients continued the follow-up for 12 weeks more without medication. The groups were compared in terms of depressive symptoms, use of alcohol, side effects of medications and laboratory tests. 25% of patients who were receiving acamprosate dropped out, whereas 20% of the placebo-treated patients dropped out of the study. Patients who were receiving acamprosate showed significantly higher continuous abstinence rate within the 24 weeks of treatment compared with patients who were assigned to placebo treatment (57% versus 25%, p = 0,014), and they had significantly longer mean abstinence duration of 18,8 weeks versus 12 weeks abstinent (p = 0,003). Few side effects were related. Acamprosate proved to be safe and an effective aid in the treatment of alcohol dependent patients and in maintaining the abstinence of patients during 24 weeks.
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