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The rite of passage from regular to connoisseur consumer: the role of the taste transformation ritual in the specialty coffee contextQuintão, Ronan Torres 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / Although the consumer culture field has addressed the role ritual plays in consumption, defining and describing this construct and explaining its dimensions, cultural meanings, elements, components, and practices, as well as revealing the differentiation in consumer practices, no research has yet identified how consumers, through ritual practices, establish and manipulate their own differentiation from other consumers during their rite of passage from one cultural category of person to another. Drawing on key concepts from ritual theory, my research addresses the role played by ritual in connoisseurship consumption. Conducting an ethnographic study on connoisseurship in specialty coffee consumption, I immersed myself in the field, visiting and observing consumers in high-end independent coffee shops in North America—Toronto, Montreal, Seattle, and New York—from August 2013 to July 2014. I also immersed myself in the Brazilian specialty coffee field, in Belo Horizonte and São Paulo, from August 2014 to January 2015, to compare and contrast the specialty coffee consumption cultures of Brazil, the United States, and Canada. I used long interviews, participant observation, netnography, introspection, and historical newspaper analysis to collect the data, which was then interepreted using a hermeneutic approach, comparing consumers’ stages in their connoisseurship rites of passage. To extend my understanding of connoisseurship consumption, I also collected data from the wine consumption context. In this dissertation, I introduce the idea of the taste transformation ritual, theorizing the process as a connoisseurship rite of passage, which converts regular consumers into connoisseur consumers. My research reveals that connoisseur consumers are amateurs in different stages of the connoisseurship rite of passage. They transform themselves by establishing and reinforcing the oppositions between mass and connoisseurship consumption. The taste transformation ritual involves the following elements: (1) variation in the choices of high-quality products, (2) the place to perform the tasting, (3) the moment of tasting, (4) the tasting act, (5) time and money investment, (6) increased subcultural and social capital, and (7) perseverance on the rite of passage. Connoisseur consumers participate in the connoisseurship consumption community. This heterogeneous community is composed of outstanding professionals, connoisseurs, and regular consumers. The forces that drive the community, as identified in this study, are the production of subcultural and social capital, emulation of professional and ritual consumption practices, enactment tensions between the community members, commercial friendship, and status games. I develop a broader theoretical account that builds on and extends a number of concepts regarding ritual consumption, taste, heterogeneous community, and connoisseur consumers. / Apesar de o campo da cultura de consumo ter abordado o papel do ritual no consumo, definindo e descrevendo este constructo e explicando suas dimensões, significados culturais, elementos, componentes e práticas, assim como revelando a diferenciação nas práticas dos consumidores, nenhuma pesquisa ainda identificou como os consumidores, por meio de práticas de ritual, estabelecem e manipulam suas próprias diferenciações em relação a outros consumidores durante o rito de passagem deles de uma categoria cultural de pessoa para outra. Tendo como base conceitos-chaves da teoria sobre ritual, minha pesquisa aborda o papel do ritual no consume de apreciação. Conduzindo um estudo etnográfico sobre consumo de apreciação de cafés especiais, eu realizei uma imersão no campo, visitando e observando consumidores em cafeterias independentes de destaque na América do Norte – Toronto, Montreal, Seattle e Nova York – de agosto de 2013 a julho de 2014. Eu também realizei uma imersão no contexto de cafés especiais no Brasil em Belo Horizonte e São Paulo, de agosto de 2014 a janeiro de 2015, para comparar e contrastar as culturas de consume de cafés especiais de Brasil, Estados Unidos e Canadá. Eu usei entrevistas longas, observação participante, netnografia, introspecção e análise histórica de artigos de jornais para coletar os dados, que foram interpretados utilizando a abordagem hermenêutica, comparando os consumidores em diferentes estágios durante o rito de passagem de apreciação. Para estender meu entendimento sobre o consumo de apreciação, eu também coletei dados sobre o contexto de consumo de vinho. Nesta tese, eu introduzo a ideia de ritual de transformação do gosto, teorizando sobre o processo do rito de passagem de apreciação, que converte consumidores regulares em consumidores apreciadores. Minha pesquisa revela que consumidores apreciadores são amadores em diferentes estágios do rito de passagem de apreciação. Eles se transformam pelo estabelecimento e reforço de oposições entre o consume de massa e de apreciação. O ritual de transformação do gosto envolve os seguintes elementos: (1) variação nas escolhas de produtos de alta qualidade, (2) o lugar para realizar a degustação, (3) o momento da degustação, (4) o ato de degustar, (5) investimento de tempo e dinheiro, (6) aumento do capital subcultural e social, (7) perseverança no rito de passagem. Os consumidores apreciadores participam da comunidade de consumo de apreciação. Essa comunidade heterogênea é composta por profissionais excelentes, apreciadores e consumidores regulares. As forças que direcionam a comunidade, de acordo com o que foi identificado no estudo, são a produção de capital social e subcultural, emulação do profissional e das práticas de ritual de consumo, tensões de performance entre os membros da comunidade, amizade comercial e jogo de status. Eu desenvolvo uma ampla consideração teórica que desenvolve e estende um número de conceitos em relação a ritual e consumo, gosto, comunidade heterogênea e consumidores apreciadores.
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