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Consumo de nutrientes, comportamento ingestivo, características de carcaça e de componetes não-carcaça de ovinos Santa Ines alimentados com diferentes níveis energéticos / Nutrient intake, ingestive behavior, carcass characteristics and components non- carcass of Fed lamb with different energy levels

Fontenele, Rildson Melo January 2010 (has links)
FONTENELE, Rildson Melo. Consumo de nutrientes, comportamento ingestivo, características de carcaça e de componetes não-carcaça de ovinos Santa Ines alimentados com diferentes níveis energéticos. 2010. 60 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-08-10T15:02:59Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_rmfontenele.pdf: 636186 bytes, checksum: 293d6e6e52f47b8b48a1bbdd38782bb0 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-10T15:20:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_rmfontenele.pdf: 636186 bytes, checksum: 293d6e6e52f47b8b48a1bbdd38782bb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-10T15:20:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_rmfontenele.pdf: 636186 bytes, checksum: 293d6e6e52f47b8b48a1bbdd38782bb0 (MD5) Previous issue date: 2010 / The objective of this study to evaluate nutrient intake, feeding behavior, daily weight gain (DWG), feed conversion (FC), feed efficiency (FE), carcass characteristics, commercial cuts categories of retail cuts, weight internal organs, and compartments gastrointestinal contents, weight and yield of the edible offal and panful of lamb on the growing, fed different levels of metabolizable energy (ME). We used 20 animals lamb, non-castrated, with average weight of 13 ± 0.56 kg and average age of 50 days, which were distributed in four treatments with different energy levels (2.08, 2.28; 2.47 and 2.69 Mcal/kg DM) in a randomized block design with five replications. The Tifton 85 hay was used as roughage. When animals of each treatment reached the average weight of 28 kg, were slaughtered and weights of carcass characteristics and retail cuts as well as the organs and viscera were registered compared with the same parameters of control animals (fed with 2,08 Mcal/kg DM - lower energy level). Regression equations were adjusted to determine the effect of the level of ME treatments on the weights of each organ and viscera. Was detected linear effect of increasing levels of energy (P<0.05) on dry matter intake, organic matter, crude protein, fat, carbohydrates, no fiber and total digestible nutrients, expressed as g/day. NDF intake (%BW g/w 0,75 ) decreased linearly (P<0.05) with increasing energy levels in diets due to the reduction in NDF content in total dry matter of rations. The times of feeding and chewing total, expressed in h/day, decreased (P<0.05) with the energy levels of experimental diets, but the idle time increased linearly (P<0.05), while the time rumination was not affected (P>0.05). The variables: number of ruminal bolus, chewing number, number of chews per bolus rumen and chewing time per bolus rumen were not affected (P>0.05) by levels of energy in the rations. Effect was observed linear increase (P<0.05) in nutritional plan for DWG, with values of 86.60, 120.14, 142.19 and 161.76 g/day for the levels of 2.08, 2.28, 2.47 and 2.69 Mcal/kg DM, respectively. Reported a significant effect of diet on the FC and FE. The loss in fast, true yield, hot carcass and cold, as well as loss in cooling, expressed in kg and percentage, were not affected (P>0.05) by energy rations. As for hot carcass xii weight and cold and the empty body weight in kg, there was increased linearly (P<0.05) as it increased the levels of metabolizable energy in experimental diets. Influence the energy levels for the rib and shoulder (P<0.05). For the cuts of the first category, expressed in kilograms and percentage, and third category, expressed in percentage only is found through regression analysis, the energy levels in diets did not influence (P>0.05) the weight of these cuts. But the cut of second category, expressed in kg and percentage was influenced (P<0.05) by levels of energy in the rations. There was no effect (P>0.05) of metabolizable energy levels on the weights of the heart and lungs, expressed in kilograms and percentage, as well as the weight of the contents of the gastrointestinal tract (P>0.05), expressed in kg and percentage. Linearly increased (P<0.05) for weights in kilograms and percentage of liver. Was detected, linear and quadratic increases (P<0.05) for weights in kg and percentage, kidneys and spleen. However, there was no influence (P>0.05) of the energy levels of experimental diets on weight in kg of rumen-reticulum and omasum as well as to the abomasum, kg and percentage, and the small intestine, expressed percentage. As for the weight of rumenreticulum and omasum, in percentage, we observed a linear decrease (P<0.05) with increasing levels of ME. The weight of the small intestine in kg, was positively influenced (P<0.05) as a function of levels of the experimental diets. As for the weights in kilograms and percentage of the large intestine, there was a linear increase and quadratic (P<0.05), respectively, as they increased the levels of ME in experimental diets. In this study, no significant effect (P<0.05) for weights in kg and percentage fats, perirenal, mesenteric and heart. Increased levels of energy significantly (P<0.05) weight of the edible offal, which increased with increased levels of concentrate. However, there was a quadratic effect (P<0.05) on yield and its derivation is set to a point of maximum level of 2.69 Mcal/kg DM, which remained the best return. The energy levels had significant effects, also (P<0.05) over the panful weight and yield expressed in kg and percent, respectively. The increase in the levels of metabolizable energy of diets influences the nutrient intake and ingestive behavior, improves feed conversion, feed efficiency and maximize weight gain, weight cuts the second category, in percentage and kilograms, and the third category, kg, as well as internal organ weight and the weight and yield of the edible offal and panful of lamb growth / Objetivou-se com o presente estudo avaliar o consumo de nutrientes, comportamento ingestivo, ganho médio diário de peso (GMD), conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA), características de carcaça, cortes comerciais, categorias de cortes comerciais, peso dos órgãos internos, conteúdo e compartimentos gastrintestinais, peso e rendimento da buchada e panelada de ovinos Santa Inês em crescimento, alimentados com diferentes níveis de energia metabolizável (EM). Utilizaram-se 20 animais ovinos Santa Inês, não-castrados, com peso vivo médio de 13 ± 0,56 kg e idade média de 50 dias, que foram distribuídos em quatro tratamentos com diferentes níveis energéticos (2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal de EM/kg de MS), em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. O feno de Tifton 85 foi utilizado como volumoso. Quando os animais de cada tratamento atingiram o peso médio de 28 kg, foram abatidos e os pesos das características de carcaça e dos cortes comercias, assim como dos órgãos e das vísceras registrados foram comparados com as mesmas variáveis dos animais controle (alimentados com 2,08 Mcal de EM/kg de MS – menor nível energético). Foram ajustadas equações de regressão para verificar o efeito do nível de EM na dieta sobre os pesos de cada órgão e vísceras. Foi detectado efeito linear crescente dos níveis de energia metabolizável (P<0,05) sobre consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos não-fibrosos e nutrientes digestíveis totais, expressos em g/dia. O consumo de FDN (%PV e g/kg0,75) decresceu linearmente (P<0,05) com o aumento dos níveis de energia nas rações, devido à redução no teor de FDN na matéria seca total das rações. Os tempos de alimentação e mastigação total, expressos em h/dia, diminuíram linearmente (P<0,05) com os níveis energéticos das rações experimentais, no entanto o tempo de ócio aumentou linearmente (P<0,05), enquanto o tempo de ruminação não foi influenciado (P>0,05). As variáveis: número de bolos ruminais, número de mastigações merícicas, número de mastigações merícicas por bolo ruminal e tempo de mastigações merícicas por bolo ruminal, não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de energia metabolizável nas rações. Foi verificado efeito linear crescente (P<0,05) do plano nutricional sobre o GMD, com valores de 86,60; 120,14; 142,19 e 161,76 g/dia para os níveis de 2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal de EM/kg de MS, respectivamente. Registrou-se efeito significativo das rações sobre a CA e EA. A perda ao jejum, rendimento verdadeiro, rendimentos de carcaça quente e fria, assim como perda por resfriamento, expressas em kg e porcentagem, não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis energéticos das rações. Quanto aos pesos de carcaça quente e fria, bem como o peso do corpo vazio, expressos em kg, observou-se efeito linear crescente (P<0,05) à medida que aumentaram os níveis de energia metabolizável nas rações experimentais. Os níveis energéticos influenciaram o rendimento de costela e paleta (P<0,05). Para os cortes de primeira categoria, expressos em kg e porcentagem, e de terceira categoria, expressos apenas em porcentagem, constataram-se por intermédio de análise de regressão, que os níveis energéticos nas rações não influenciaram (P>0,05) o peso desses cortes. Já o corte de segunda categoria, expresso em kg e percentual, foi influenciado (P<0,05) pelos níveis de energia metabolizável nas rações. Não foi observada influência (P>0,05) dos níveis de energia metabolizável sobre os pesos do coração e pulmões, expressos em kg e porcentagem, assim como o peso do conteúdo do trato gastrointestinal (P>0,05), expresso em kg e porcentagem. Houve aumento linear (P<0,05) para os pesos, em kg e porcentagem, do fígado. Detectou-se, aumento quadrático e linear (P<0,05) para os pesos, em kg e porcentagem, dos rins e baço. Entretanto, não foi observado influência (P>0,05) dos níveis energéticos das rações experimentais sobre os pesos, em kg, do rúmen-retículo e omaso bem como para o abomaso, em kg e porcentagem, e para o intestino delgado, expresso em porcentagem. Já para o peso do rúmen-retículo e omaso, expressos em porcentagem, observou-se um decréscimo linear (P<0,05), com o aumento dos níveis de EM. O peso do intestino delgado, em kg, foi influenciado positivamente (P<0,05) em função dos níveis de EM das rações experimentais. Já para os pesos, em kg e porcentagem, do intestino grosso, foi observado um aumento linear e quadrático (P<0,05), respectivamente, à medida que se aumentava os níveis de EM nas rações experimentais. Neste estudo, foi observado efeito significativo (P<0,05) para os pesos, em kg e porcentagem, das gorduras perirenal, mesentérica e do coração. O aumento dos níveis de energia metabolizável influenciou significativamente (P<0,05) o peso da buchada, que aumentou conforme elevaram os níveis de concentrado. No entanto, houve efeito quadrático (P<0,05) no rendimento e sua derivação ajustou-se a um ponto de máxima no nível de 2,69 Mcal de EM/kg de MS, no qual manteve o melhor rendimento. Os níveis energéticos tiveram efeito significativo, também (P<0,05) sobre o peso e rendimento da panelada, expresso em kg e porcentagem, respectivamente. O aumento dos níveis de energia metabolizável das rações influencia o consumo de nutrientes e comportamento ingestivo, melhora a conversão alimentar, eficiência alimentar e maximiza o ganho de peso, peso dos cortes de segunda categoria, em porcentagem e quilogramas, e de terceira categoria, em quilogramas, assim como o peso dos órgãos internos e o peso e rendimento da buchada e panelada de ovinos Santa Inês em crescimento.

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