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O romance tragicômico de Lourenço MutarelliVilela, André Ricardo Freitas Bezerra 11 May 2017 (has links)
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Nas narrativas e dramaturgias contemporâneas não se encontra mais tanto espaço para tragédias ou comédias como gêneros apartados. Se demonstra assim em nosso contexto, e como veremos na literatura de Mutarelli, o fim da grande segregação entre o nobre trágico e baixo cômico.
Para sustentar nossa argumentação, comprovaremos que, ao contrário do que fala George Steiner sobre a morte da tragédia, é possível encontramos uma visão trágica em nossos dias, no entanto, reatualizada ao nosso contexto histórico-social. O caráter sério próprio da tragédia, não se sustenta mais em nosso mundo, onde não há mais nada que possa sobreviver a muita seriedade. Além disso nosso tempo, não temos mais os nobres heróis de outrora, mas é cada vez mais a figura do homem comum, do homem quotidiano, que vai sustentar o trágico. Um “homem sem importância” que não pode ser chamado de “herói”, a não ser impropriamente, pois estariam mais para os anti-heróis / It analyzes O cheiro do ralo and O natimorto of Lourenço Mutarelli from the perspective of the tragicomic novel that combines the playful and tragic as constitutive of the narrative, so that the reader does not know, often, if it laughs or pities. In the other words, antagonistic feelings are caused, which end up in complementing themselves in the course of Lourenço Mutarelli's writing.
In the contemporary narratives and dramaturgies it can not be found so much room for tragedies or comedies as separated genres. It Is shown in this manner in our context, and as we shall see in Mutarelli's literature, the end of the great division between the high tragic and the low comic.
To support our argument, we will prove that, contrary to what George Steiner speaks about the death of tragedy, you can find a tragic vision on our day, however, updated to our historical and social context. The serious aspect proper of the tragedy, no longer holds in our world, where there is nothing more that can survive much seriousness. Also, in our time, we do not have the noble heroes of yore, but it is increasingly the figure of the common man, the everyday man, who will sustain the tragic. A "man of no importance" that can not be called "hero", unless improperly, because they would be more the antiheroes
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