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Determinantes e efeitos da continuidade na atenção à saúde: estudo de base populacional em Pelotas, RS. / Factors associated with interpersonal continuity of care: population-based study.Rosa Filho, Luiz Artur 07 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-07 / Aims: To study the prevalence of Interpersonal Continuity of Care (CIAS) and its socioeconomic and demographic determinants, as well as, those related to the health
care and the persons health needs. Methods: It was developed a population-based cross-sectional study involving 3133 individuals of the urban area of Pelotas, RS. The studied sample included adults with 20 years or more and were selected in multiple steps. The multivariate analysis was performed trough Poisson regression. In the first level were the socioeconomic and demographic variables and in the proximal level were the health care and persons health needs. Results: The prevalence of CIAS was of 43,7% IC95% (42,0-45,5). Females, individuals with higher age, higher incomes, those who had consulted in the last year, those with chronic disease and the ones who had not consulted in the public health system had presented higher prevalence of CIAS. When analyzing those who had consulted in the Public Primary Health Care Services (UBS), females, older individuals and Family Health Program had higher prevalence of CIAS. Conclusion: The CIAS is more prevalent in the elderly and those with chronic illness. However, other vulnerable groups, as those with low income and users of the public health system, had low prevalence of CIAS, showing important iniquity in health. The Family Health Program seem to have positive impact in CIAS. / Objetivo: Estudar a prevalência de Continuidade Interpessoal na Atenção à Saúde (CIAS) e seus determinantes socioeconômicos, demográficos, assistenciais e relacionados às necessidades de saúde dos indivíduos. Metodologia:
Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 3133 indivíduos, moradores da zona urbana de Pelotas, RS. A amostra incluiu adultos com 20 anos ou mais e, foi selecionada em múltiplos estágios. A análise multivariável foi realizada através de regressão de Poisson, tendo no primeiro nível variáveis socioeconômicas e demográficas e no nível proximal, variáveis assistenciais e de necessidades em saúde.
Resultados: A prevalência de CIAS foi de 43,7% IC95%(42,0-45,5). Indivíduos do sexo feminino, mais velhos, com maior renda, que consultaram no último ano, com relato de doença
crônica e que não consultaram no sistema público de saúde apresentaram maior CIAS. Entre os que consultam em Unidades Básicas de Saúde(UBS), sexo feminino, aumento
da idade e o Programa de Saúde da Família(PSF) estiveram associadas com CIAS. Discussão: A CIAS é mais prevalente em idosos e aqueles com doenças crônicas. Entretanto, outros
grupos vulneráveis, como aqueles de baixa renda e usuários do sistema público de saúde, apresentaram menores prevalências de CIAS, o que mostra importante iniqüidade
em saúde. O PSF parece ter um impacto positivo na CIAS.
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