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Orientalismo e Anticlericalismo nos contos de Voltaire: Zadig e Lettres D’amabed

Leclercq, André Claúdio René January 2018 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-09-27T14:44:28Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ANDRÉ LECLERCQ.pdf: 870122 bytes, checksum: 75451349cd190259c67bb0b370d6dd62 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-09-28T19:07:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ANDRÉ LECLERCQ.pdf: 870122 bytes, checksum: 75451349cd190259c67bb0b370d6dd62 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-28T19:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ANDRÉ LECLERCQ.pdf: 870122 bytes, checksum: 75451349cd190259c67bb0b370d6dd62 (MD5) / Escritor prolixo e multifacetado, Voltaire deve muito de sua fama a seu ferrenho anticlericalismo, estampado, em maior ou menor grau, em toda sua imensa obra. Num século em que os alicerces político-religiosos da organização social ainda mantêm-se firmes, o autor encontra no acúmulo de informações provindas de um Oriente em que a Europa se faz cada vez mais presente, material que alimenta seus impulsos polêmicos. Esse trabalho busca, através de pesquisa bibliográfica, investigar a relação que se estabelece entre esse anticlericalismo e esse orientalismo no ambiente discursivo do conto filosófico, a partir das possíveis convergências e divergências entre duas posturas autorais de Voltaire: a do historiador e a do romancista. Na medida em que essas duas posturas correspondem a duas modalidades enunciativas distintas, buscamos caracterizá-las levando em consideração o contexto nas quais se inscrevem no século XVIII, particularmente no que diz respeito ao orientalismo e ao domínio religioso. A postura do historiador, no Essai sur les Moeurs nomeadamente, demonstra fazer um uso das fontes disponíveis – obra dos orientalistas acadêmicos, relatos de viajantes e sobretudo observações dos jesuítas no extremo-Oriente – em total desarmonia com as orientações ideológicas do regime: os esforços concentram-se na tentativa de solapar o quadro interpretativo fornecido pela tradição judaico-cristã, numa reflexão centrada nas origens das civilizações e das religiões. Transplantados para o universo ficcional dos contos, os dados coletados pelo historiador desvinculam-se facilmente de pretensões documentais, fenômeno favorecido pelo teor geral que assumem na época as ficções em prosa, ou romances, produções esteticamente desvalorizadas, evoluindo na clandestinidade e num anonimato calculado, onde o exotismo tende a investir-se num jogo alegórico transfigurador. Assim, em Zadig ou la destinée, conto emblemático desta perspectiva, objeto de nossa primeira análise, o anticlericalismo de Voltaire encontra sua significância numa leitura vertical, onde a eficiência dos elementos textuais orientais parece inversamente proporcional à sua exatidão referencial. História e romance, de modo geral, divergem em suas orientações, salvo em uma das últimas ficções romanescas orientais do autor, Les Lettres d’Amabed, objeto de nossa segunda análise. A ambientação torna-se muito mais factual e o conjunto repercute descobertas recentes por parte do philosophe a respeito da civilização indiana. Aqui, anticolonialismo e anticlericalismo unem forças, participando de uma visão crítica do devir histórico e sustentando formas particularmente corrosivas de crítica. / Écrivain prolixe et multiforme, Voltaire doit beaucoup de sa renommée à son anticléricalisme acharné, visible, à des degrés divers, dans toute son immense oeuvre. En un siècle où les fondements politico-religieux de l’organisation sociale sont encore solides, l’auteur trouve dans l’accumulation d’informations en provenance d’un Orient où l’Europe se fait chaque fois plus présente, une matière qui alimente ses élans polémiques. Ce travail vise explorer la relation qui s’établit, entre cet anticléricalisme et cet orientalisme dans le milieu discursif du conte philosophique, à partir des possibles convergences et divergences entre deux postures d’auteur chez Voltaire : celle de l’historien et celle du romancier. Étant donné que ces deux postures correspondent à deux modalités énonciatives distinctes, nous avons cherché à les caractériser en tenant compte du contexte dans lequel elles s’inscrivent au XVIIIe siècle, particulièrement en ce qui concerne l’orientalisme et le domaine religieux. La posture de l’historien, nommément dans l’Essai sur les Moeurs, montre une utilisation des sources – oeuvre des orientalistes académiques, relations de voyage, et surtout les observations des missionnaires jésuites en Extrême-Orient – en totale disharmonie avec les orientations idéologiques du régime : les efforts se concentrent dans la tentative d’ébranler le cadre interprétatif fourni par la tradition judéo-chrétienne, dans une réflexion centrée sur les origines des civilisations et des religions. Greffées dans l’univers fictionnel des contes, les données collectées par l’historien se détachent facilement des prétentions documentaires, phénomène favorisé par la teneur générale qu’assument à l’époque les fictions en prose, ou romans, productions esthétiquement dévalorisées, évoluant dans une clandestinité et dans un anonymat calculé, où l’exotisme tend à être investi dans un jeu allégorique transfigurateur. Ainsi, dans Zadig ou la destinée, conte emblématique de cette perspective et objet de notre première analyse, l’anticléricalisme de Voltaire trouve son sens dans une lecture verticale, où l’efficacité des éléments textuels orientaux paraît inversement proportionnelle à leur exactitude référentielle. De manière générale, histoire et roman divergent dans leurs orientaltions, sauf dans l’une des dernières fictions romanesques de l’auteur, Les Lettres d’Amabed, objet de notre seconde analyse. L’environnement devient beaucoup plus factuel et l’ensemble répercute des découvertes récentes du philosophe au sujet de la religion indienne. Ici, anticolonialisme et anticléricalisme s’unissent et participent d’une vision critique du devenir historique tout en soutenant des formes particulièrement corrosives de critique.
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O vôo fênix no canto do cisne : reflexões sobre a vida e a morte no conto "Viver!", de Machado de Assis / The Fly of the Fênix in the sing of the swan: reflexions about the life and the death in the story "Viver !", of Machado de Assis

Sara Alice Costa Cavalcanti 20 March 2007 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A partir do conto intitulado Viver!, de Machado de Assis, publicado na Gazeta de Notícias em 1886 e, posteriormente, como parte da coletânea denominada Várias histórias, reunida em livro em 1896, são tecidas considerações literárias e filosóficas sobre o sentimento de tedium vitae num instante imaginário em que o tempo e, conseqüentemente, a vida findará. No conto que dá tema a esta dissertação, o autor coloca em diálogo a lenda do judeu errante e o titã Prometeu, e sugere reflexões sobre a história da civilização vista teleologicamente e o enfaro do homem que assiste à seqüência de ruínas e projetos sonhadores que se antagonizam. A peculiaridade da narrativa fez com que os prefaciadores da edição crítica de Várias histórias, da qual são extraídas as citações a que faremos alusão no presente trabalho, afirmassem que dentre as dezesseis estórias do [nosso] livro, quatro são nitidamente contos filosóficos; [...] Um apólogo, a disquisição gnóstica de Adão e Eva, a comovida crítica das quimeras quiliásticas de Viver! e, finalmente, O Cônego ou metafísica do estilo (ASSIS: 1975). A insólida circunstância a que o autor nos conduz, numa situação de extremo espaço-temporal, permitiu-nos, aventurar considerações de ordem retórica e filosófica e fazer (quem sabe?) herdar questões a respeito do encontro de várias tradições culturais, reinscritas e interagentes na composição da trama literária. A excepcionalidade dessas poucas linhas, escondidas e quase esquecidas dentro do universo machadiano, organizadas na forma de um diálogo grego, evocando terminologias e linhas de pensamento que o leitor costumeiro do célebre contista facilmente reconhecerá, talvez explique o motivo desta dissertação. Eis o que Machado nos oferece - uma trama repleta de relações intra e extratextuais com poder de atrair qualquer um que se detenha diante da obra do autor de Quincas Borba não apenas para passar o tempo. Para melhor conduzir o exame do conto em foco neste trabalho, foram privilegiados três veios de pensamento, a saber: a reinserção mitológica, a retórica e a filosofia. Os referidos temas estão devidamente distribuídos em capítulos que compõem a estrutura desta dissertação segundo esclareceremos a seguir. No primeiro capítulo, Delírios de fogo e de vida, o recurso da reinserção temática é tratado, uma vez que os devaneios in extremis do personagem principal do conto são permitidos graças aos empréstimos que o autor faz à lenda do judeu errante, ao mito de Prometeu, às narrativas que cercam a antiga cidade egípcia de Tebas, provocando um nomadismo mitológico que transporta, utiliza a bagagem que cada citação evoca e inscreve tais narrativas num novo universo textual. A pragmática do convencimento na retórica de que se utiliza o titã constitui o tema do segundo capítulo, intitulado Da campa ao berço, um devaneio in extremis. Trata dos devaneios ocorridos no espaço entre a meditação e o sonho, na expectativa da túnica incorruptível que conceda ao homem um futuro glorioso. Segundo teremos a ocasião de demonstrar, a mensagem, que se diz divina porque científica e vice-versa, é construída retoricamente com o objetivo de acender no homem enfarado por seu árduo caminho o fogo dos deuses. O Diálogo de titãs ocorrido em algum lugar entre vilarejo de Röeken e o Morro do Livramento, expressão que intitula o terceiro capítulo, define a expectativa de abordar as aproximações existentes entre os dizeres de Nietzsche e do escritor brasileiro diante do superlativo humano que viram ser construído, num mundo onde a propaganda cientificista se apresenta como letras douradas num epitáfio e onde, talvez, se deva considerar a possibilidade de viver a partir de uma filosofia que subsista, mesmo que a golpes de martelo. Forjando ao calor da mímesis um diálogo entre mitos, dialogando com sua época, dialogando com o leitor, Machado de Assis também dialoga, tensamente, com a voz que tenta obrigar ao caminho o homem que, primeiramente, se esquiva, para depois se deixar encantar, quase tocando e quase abraçando, as possibilidades sempre adiadas, vivenciadas apenas na dimensão do sonho, como uma condição dada e nunca experimentada de voar / From the entitled story Viver, of Machado de Assis, published in Gazeta de Noticias, in 1886 and utterly as part of the so named collection Várias histórias, gathered as a book in 1896, philosophical and literary considerations are weaved on the tedium vitae feeling in a imaginary instant in which both time and, consequently, life will finally get to an end. In the story which gives the subject to this dissertation, the author writes as a dialogue the legend of the errant Jew and the titan Prometeu and suggests the reflection on the History of Civilization seen teleologically and the exhaustiveness of man who observes the sequence of ruins and dreaming projects opposed to each other. The peculiarity of the narration made the introductory commentators to the critical edition to Várias histórias, from which are extracted the quotes to which we will be mentioning on the present work, to affirm that amongst the sixteen stories from(our) book, four are clearly philosophical ones; [[ Um apólogo, a Gnostic disquisition of Adão e Eva, the touching criticism of the chiliastic chimeras in Viver and, finally, O Cônego ou metafisica do estilo.(ASSIS:1975). The unique circumstance to which the author leads us, in a situation of extreme temporal-space, allow us to adventure considerations of philosophical and rhetorical order and (who knows?) to make inherit questions concerning the gathering of the various cultural traditions, reinscribed and interacting in the composition of the literary plot. A exceptionality of these few lines, hidden and almost forgotten inside the universe of Machado, organized in the format of a Greek dialogue, evoking terminologies and a line of thinking that the usual reader of the famous story teller will easily recognize, perhaps explain the reason of this dissertation. Here is what Machado offers usa plot full of intra and extra-textual relations with the power to attract anyone who stops out before the work of the author of Quincas Borba not only for entertainment. To better conduct the exam of the story focused in this work, three main vein of thinking were privileged: the mythological reinsert, the rhetoric and the philosophy. The referred subjects are duly distributed in chapters which make up the structure of this dissertation as above explained. In the first chapter, Delírios de fogo e de vida!, the resource of the thematic reinsert is dealt, once the in extremis daydreams of the main personage are allowed due to what the author brings to the legend of the errant Jew, to the myth of Prometeus, to the narrations that surround the ancient city of Tebas, evoking a mythological nomad condition that carries, uses the luggage that each quote evokes and inscribes such narrative in a new literal universe. The praxis of persuasion in the rhetoric used by the titan is the subject of the second chapter whose title is : Da cama ao berço, um devaneio in extremis. It deals with daydreams occurred in the gap between meditation and the dream, in the expectation that the incorruptible cloak would concede to the man a glorious future. As we will have occasion to demonstrate, the message, which calls itself divine because scientific and vice-versa, is constructed rhetorically with the aim to light in the man, exhausted by his arduous path, the fire of gods. O Diálogo dos Titãs- that took place in some place between the little village of Roeken and Morro do Livramento, expression that gives titleto the third chapter, defines the expectation to the existing approach between the sayings of Nietzche and ones of the Brazilian writer before the human superlative that they saw been built in a world where the scientifiticist propaganda is painted in gold in an epitaph and where, perhaps, one might
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O vôo fênix no canto do cisne : reflexões sobre a vida e a morte no conto "Viver!", de Machado de Assis / The Fly of the Fênix in the sing of the swan: reflexions about the life and the death in the story "Viver !", of Machado de Assis

Sara Alice Costa Cavalcanti 20 March 2007 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A partir do conto intitulado Viver!, de Machado de Assis, publicado na Gazeta de Notícias em 1886 e, posteriormente, como parte da coletânea denominada Várias histórias, reunida em livro em 1896, são tecidas considerações literárias e filosóficas sobre o sentimento de tedium vitae num instante imaginário em que o tempo e, conseqüentemente, a vida findará. No conto que dá tema a esta dissertação, o autor coloca em diálogo a lenda do judeu errante e o titã Prometeu, e sugere reflexões sobre a história da civilização vista teleologicamente e o enfaro do homem que assiste à seqüência de ruínas e projetos sonhadores que se antagonizam. A peculiaridade da narrativa fez com que os prefaciadores da edição crítica de Várias histórias, da qual são extraídas as citações a que faremos alusão no presente trabalho, afirmassem que dentre as dezesseis estórias do [nosso] livro, quatro são nitidamente contos filosóficos; [...] Um apólogo, a disquisição gnóstica de Adão e Eva, a comovida crítica das quimeras quiliásticas de Viver! e, finalmente, O Cônego ou metafísica do estilo (ASSIS: 1975). A insólida circunstância a que o autor nos conduz, numa situação de extremo espaço-temporal, permitiu-nos, aventurar considerações de ordem retórica e filosófica e fazer (quem sabe?) herdar questões a respeito do encontro de várias tradições culturais, reinscritas e interagentes na composição da trama literária. A excepcionalidade dessas poucas linhas, escondidas e quase esquecidas dentro do universo machadiano, organizadas na forma de um diálogo grego, evocando terminologias e linhas de pensamento que o leitor costumeiro do célebre contista facilmente reconhecerá, talvez explique o motivo desta dissertação. Eis o que Machado nos oferece - uma trama repleta de relações intra e extratextuais com poder de atrair qualquer um que se detenha diante da obra do autor de Quincas Borba não apenas para passar o tempo. Para melhor conduzir o exame do conto em foco neste trabalho, foram privilegiados três veios de pensamento, a saber: a reinserção mitológica, a retórica e a filosofia. Os referidos temas estão devidamente distribuídos em capítulos que compõem a estrutura desta dissertação segundo esclareceremos a seguir. No primeiro capítulo, Delírios de fogo e de vida, o recurso da reinserção temática é tratado, uma vez que os devaneios in extremis do personagem principal do conto são permitidos graças aos empréstimos que o autor faz à lenda do judeu errante, ao mito de Prometeu, às narrativas que cercam a antiga cidade egípcia de Tebas, provocando um nomadismo mitológico que transporta, utiliza a bagagem que cada citação evoca e inscreve tais narrativas num novo universo textual. A pragmática do convencimento na retórica de que se utiliza o titã constitui o tema do segundo capítulo, intitulado Da campa ao berço, um devaneio in extremis. Trata dos devaneios ocorridos no espaço entre a meditação e o sonho, na expectativa da túnica incorruptível que conceda ao homem um futuro glorioso. Segundo teremos a ocasião de demonstrar, a mensagem, que se diz divina porque científica e vice-versa, é construída retoricamente com o objetivo de acender no homem enfarado por seu árduo caminho o fogo dos deuses. O Diálogo de titãs ocorrido em algum lugar entre vilarejo de Röeken e o Morro do Livramento, expressão que intitula o terceiro capítulo, define a expectativa de abordar as aproximações existentes entre os dizeres de Nietzsche e do escritor brasileiro diante do superlativo humano que viram ser construído, num mundo onde a propaganda cientificista se apresenta como letras douradas num epitáfio e onde, talvez, se deva considerar a possibilidade de viver a partir de uma filosofia que subsista, mesmo que a golpes de martelo. Forjando ao calor da mímesis um diálogo entre mitos, dialogando com sua época, dialogando com o leitor, Machado de Assis também dialoga, tensamente, com a voz que tenta obrigar ao caminho o homem que, primeiramente, se esquiva, para depois se deixar encantar, quase tocando e quase abraçando, as possibilidades sempre adiadas, vivenciadas apenas na dimensão do sonho, como uma condição dada e nunca experimentada de voar / From the entitled story Viver, of Machado de Assis, published in Gazeta de Noticias, in 1886 and utterly as part of the so named collection Várias histórias, gathered as a book in 1896, philosophical and literary considerations are weaved on the tedium vitae feeling in a imaginary instant in which both time and, consequently, life will finally get to an end. In the story which gives the subject to this dissertation, the author writes as a dialogue the legend of the errant Jew and the titan Prometeu and suggests the reflection on the History of Civilization seen teleologically and the exhaustiveness of man who observes the sequence of ruins and dreaming projects opposed to each other. The peculiarity of the narration made the introductory commentators to the critical edition to Várias histórias, from which are extracted the quotes to which we will be mentioning on the present work, to affirm that amongst the sixteen stories from(our) book, four are clearly philosophical ones; [[ Um apólogo, a Gnostic disquisition of Adão e Eva, the touching criticism of the chiliastic chimeras in Viver and, finally, O Cônego ou metafisica do estilo.(ASSIS:1975). The unique circumstance to which the author leads us, in a situation of extreme temporal-space, allow us to adventure considerations of philosophical and rhetorical order and (who knows?) to make inherit questions concerning the gathering of the various cultural traditions, reinscribed and interacting in the composition of the literary plot. A exceptionality of these few lines, hidden and almost forgotten inside the universe of Machado, organized in the format of a Greek dialogue, evoking terminologies and a line of thinking that the usual reader of the famous story teller will easily recognize, perhaps explain the reason of this dissertation. Here is what Machado offers usa plot full of intra and extra-textual relations with the power to attract anyone who stops out before the work of the author of Quincas Borba not only for entertainment. To better conduct the exam of the story focused in this work, three main vein of thinking were privileged: the mythological reinsert, the rhetoric and the philosophy. The referred subjects are duly distributed in chapters which make up the structure of this dissertation as above explained. In the first chapter, Delírios de fogo e de vida!, the resource of the thematic reinsert is dealt, once the in extremis daydreams of the main personage are allowed due to what the author brings to the legend of the errant Jew, to the myth of Prometeus, to the narrations that surround the ancient city of Tebas, evoking a mythological nomad condition that carries, uses the luggage that each quote evokes and inscribes such narrative in a new literal universe. The praxis of persuasion in the rhetoric used by the titan is the subject of the second chapter whose title is : Da cama ao berço, um devaneio in extremis. It deals with daydreams occurred in the gap between meditation and the dream, in the expectation that the incorruptible cloak would concede to the man a glorious future. As we will have occasion to demonstrate, the message, which calls itself divine because scientific and vice-versa, is constructed rhetorically with the aim to light in the man, exhausted by his arduous path, the fire of gods. O Diálogo dos Titãs- that took place in some place between the little village of Roeken and Morro do Livramento, expression that gives titleto the third chapter, defines the expectation to the existing approach between the sayings of Nietzche and ones of the Brazilian writer before the human superlative that they saw been built in a world where the scientifiticist propaganda is painted in gold in an epitaph and where, perhaps, one might

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